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Inovação | INICIATIVA SUSTENTÁVEL
Biotecnologia: campo aberto para crescer no Brasil

Biodiversidade do país ajuda e já há pesquisas importantes. Mas faltam políticas públicas de apoio à biotecnologia.

· Atualizado em 19/04/2023
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A biotecnologia é “qualquer aplicação tecnológica que use sistemas biológicos, organismos vivos ou derivados destes, para fabricar ou modificar produtos ou processos”, na definição da Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas.

Hoje, a biotecnologia integra conhecimentos das áreas de biologia, química e engenharia, envolvendo a utilização, alteração controlada e a otimização de organismos vivos, células e moléculas, para a geração de produtos, processos e serviços. 

Trata-se de uma das principais fronteiras da ciência, já responsável por grande parte dos novos tratamentos e produtos em saúde, agroindústria e defesa do meio ambiente.

Calcula-se que os biofármacos representem cerca de 25% de todos os lançamentos feitos a cada ano no mercado mundial de medicamentos. E essa fatia tende a crescer, já que a biomedicina tem liderado os esforços para a produção de vacinas e medicamentos contra epidemias e pandemias, como a Covid-19. 

A biodiversidade brasileira 

No Brasil, a biotecnologia pode se consolidar como um dos grandes vetores do desenvolvimento científico e econômico. Principalmente por conta da biodiversidade do país, que inclui biomas como a Amazônia, o cerrado e o pantanal.  

O Brasil já registra avanços, principalmente na produção biotecnológica de medicamentos. Ocorre que os principais investimentos mundiais em biotecnologias vêm sendo feito por grandes corporações multinacionais, com sedes nos países desenvolvidos.

Dada a falta de capitais, o avanço no setor, no Brasil, depende ainda de políticas públicas claras de incentivo. E para que essas políticas sejam sólidas e internacionalmente aceitas, devem envolver o uso sustentável – e não predatório – da biodiversidade existente no país.  

Os investimentos em biotecnologia, ainda que altos, apresentam grande retorno. Confira algumas inovações que a biotecnologia já proporcionou para a indústria farmacêutica, por exemplo. 

Biossensores - Os biossensores baseados em biotecnologia sinalizam ou quantificam a presença de uma determinada substância. No Brasil, já há pesquisas para o desenvolvimento de biossensores destinados à detecção de doenças infecciosas (como dengue e zika vírus) e também de tumores. 

Estes dispositivos podem dar origem a aparelhos portáteis, semelhantes aos utilizados para medir taxas de glicose no sangue. Calcula-se que o mercado mundial de biossensores seja superior a US$ 27 bilhões ao ano.   

Biofármacos – São medicamentos produzidos por meio de técnicas que utilizam células geneticamente modificadas para a elaboração de proteínas terapêuticas. O exemplo mais conhecido é a produção de insulina recombinante para pacientes diabéticos.

Mas há outros, como os anticorpos para o tratamento de câncer: Trastuzumabe (nome comercial, Herceptin, utilizado no tratamento de câncer de mama) e Rituximab (nome comercial, Rituxan ou Mabthera, empregado no tratamento de linfomas e leucemias). 

O mercado global de biofármacos é estimado em US$ 160 bilhões ao ano. 

Antibióticos – A biomedicina está no princípio dos antibióticos, já que eles são compostos pelo metabolismo de micro-organismos, geralmente produzidos durante o crescimento de bactérias e fungos.

O surgimento de superbactérias resistentes aos antibióticos disponíveis funciona como estímulo para o desenvolvimento de novas variedades. Pesquisadores do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), em Campinas (SP), por exemplo, estão trabalhando em um antibiótico para combater bactérias do tipo bacilo. 

Impressão de órgãos – As listas de espera para transplantes de órgãos são muito longas e existem sempre problemas relacionados à imunossupressão (provocada para evitar problemas de incompatibilidade entre o doador e o transplantado).

Nas próximas décadas, com a bioimpressão, órgãos poderão ser desenvolvidos a partir de células do próprio paciente, evitando o problema de rejeição e encurtando o tempo de espera para um transplante.

No Brasil, essa pesquisa vem sendo desenvolvida pela Divisão de Tecnologias Tridimensionais (DT3D) do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), também de Campinas. 

Terapia gênica - Utilizando técnicas de biotecnologia, pesquisadores buscam “consertar” genes que possuam defeitos e provoquem doenças.

É a chamada terapia gênica. Já foram aprovadas, por exemplo, terapias utilizando células imunes geneticamente modificadas coletadas do próprio paciente para crianças e adultos com leucemia avançada, do laboratório Novartis; e axicabtagene ciloleucel (Yescarta) — para pacientes com linfoma difuso de grandes células B, da Kite Pharma.

Uma vacina contra câncer, chamada mRNA-4157 entrou na fase I de testes clínicos em 2017. 

Se você se interessou pela biomedicina, fica aqui um convite para conhecer mais sobre o tema nesses materiais que o Sebrae coloca à sua disposição.  

 

 

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