Lançar um aplicativo no mercado pode impactar consideravelmente nos resultados do seu negócio.
Muitas funcionalidades e possibilidades podem ser exploradas para atrair clientes e motivá-los a comprar. Por isso, várias marcas já possuem o seu, e a tendência é de crescimento, com mais e mais empresas aderindo ao aplicativo, um software que é desenvolvido para dispositivos móveis, como celulares e tablets. Com o barateamento de tecnologias e o aumento na acessibilidade de diversas ferramentas, contar com esse tipo de inovação é, nestes tempos digitais, fundamental para que um negócio se mantenha competitivo.
Mas, esta pode ser uma árdua jornada. Existem vários desafios que podem surgir durante o processo de criação de um app; um deles é a questão financeira. Quanto mais funcionalidades terá o aplicativo, mais caro pode ser para desenvolvê-lo. Veja a seguir dicas importantes para você levar em conta quando pensar em criar um app:
- Identificar as necessidades do público-alvo e o que ele espera de seu aplicativo. Realizar pesquisas de mercado e entrevistas com potenciais usuários podem ajudar a identificar essas necessidades;
- Investir na aparência e na usabilidade do app é fundamental para a experiência do usuário. Criar um design que seja intuitivo, fácil de usar e agradável é um desafio que pode exigir a contratação de um designer de interface de usuário (UI designer);
- Selecionar bem a tecnologia e plataforma. É importante escolher as ferramentas certas para desenvolver o aplicativo, considerando fatores como custo, tempo de desenvolvimento e escalabilidade;
- Garantir a segurança do app é uma preocupação cada vez maior. É importante que ele esteja protegido contra ataques maliciosos e que os dados do usuário estejam seguros;
- Realizar testes para assegurar que o app funciona corretamente e atende às expectativas do usuário;
- Criar estratégia de marketing eficaz para lançar o app no mercado. É importante que o aplicativo seja visto pelo público certo;
- Fazer manutenção e atualizações regulares no app depois de lançado. Isso pode exigir a contratação de desenvolvedores e alocação de recursos para manter o aplicativo atualizado e funcionando corretamente.
Como lançar um aplicativo no mercado?
Para criar o aplicativo de sua empresa, saiba de antemão que é necessário ter noções de programação. No entanto, não é obrigatório saber programar. Existem muitas ferramentas disponíveis hoje em dia que permitem criar aplicativos sem a necessidade de conhecimentos profundos de programação; e, também, plataformas de desenvolvimento de aplicativos que utilizam uma interface visual para criar apps sem a necessidade de escrever código.
O surgimento de plataformas No Code e Low Code levou à democratização da tecnologia. Graças a elas, qualquer pessoa agora pode criar um app, mesmo sem habilidades de programação. É que com a crescente busca por maneiras rápidas e fáceis, surgiram plataformas de desenvolvimento sem código (No Code) e com pouco código (Low Code). Isso acontece por meio de uma interface intuitiva e representações visuais que garantem um desenvolvimento de baixo risco e alto retorno.
Embora as duas plataformas (No Code e Low Code) sejam semelhantes, existem algumas diferenças que devem ser destacadas. As principais delas são que, enquanto as Low Code priorizam a velocidade de desenvolvimento, as plataformas No Code priorizam a facilidade de uso. As Low Code são também ferramentas multifuncionais capazes de criar aplicativos complexos e facilitar o intercâmbio entre plataformas. Já as No Code são plataformas com propósitos mais específicos, em que a pessoa pode criar aplicativos com modelos pré-definidos.
Quanto custa criar um aplicativo?
Os gastos para o desenvolvimento de um aplicativo podem variar bastante. Depende de vários fatores, como a complexidade do app, a plataforma escolhida, o número de recursos e funcionalidades, o design, o tempo de desenvolvimento, a equipe envolvida, entre outros. Algumas das principais despesas listadas na criação de um aplicativo incluem:
- Design e desenvolvimento: A criação do aplicativo em si pode ser uma das maiores despesas, pois envolve design de interface do usuário, programação e testes;
- Integrações e APIs: Se o aplicativo precisar se integrar com outras plataformas ou sistemas, pode haver custos adicionais para adquirir ou usar APIs;
- Servidores e armazenamento: Se o app tiver uma grande quantidade de dados ou funcionalidades, pode ser necessário investir em armazenamento e servidores para suportá-lo.
Assim, o processo de criação do aplicativo pode custar R$ 20 mil, R$ 50 mil, R$ 150 mil, R$ 300 mil, R$ 500 mil. Em um projeto complexo, o cliente pode chegar a desembolsar mais de R$ 1,5 milhão. Se você está procurando criar um app, é recomendável que solicite um orçamento a desenvolvedores ou empresas especializadas. Eles poderão avaliar o seu projeto e fornecer uma estimativa mais precisa do custo envolvido.
Ferramentas usadas na criação de aplicativos
Existem várias ferramentas para este fim. Selecionamos cinco: AppMachine, Builder, Shoutem, Bubble e Fábrica de Aplicativos. São plataformas que permitem, inclusive, criar aplicativos sem a necessidade de conhecimento em programação. Utilizam a tecnologia de arrastar e soltar e oferecem grande variedade de recursos e funcionalidades, que podem ser personalizados para atender às necessidades específicas do cliente. Alguns exemplos de recursos que podem ser adicionados incluem: galeria de fotos, formulários de contato, integração com redes sociais, envio de notificações push, mapas, entre outros.
Os preços do AppMachine, por exemplo, variam de acordo com o plano escolhido e conforme as funcionalidades desejadas. Custam de US$ 15,00 a US$ 159,00 por mês. Atualmente, o AppMachine não tem plano gratuito, mas oferece uma versão de avaliação gratuita por 14 dias.
Os preços do App Builder também variam de acordo com o plano escolhido – a partir de US$ 49,00 por mês. Alguns App Builders disponibilizam uma versão gratuita com poucos recursos. Por exemplo, o Appy Pie, um popular App Builder, oferece um plano gratuito que permite criar um aplicativo básico com recursos limitados, incluindo anúncios da Appy Pie exibidos no aplicativo. Outros App Builders, como o Glide e o Thunkable, também têm planos gratuitos com recursos limitados.
Na Shoutem, são oferecidos também diferentes planos, a partir de US$ 19,00 por mês, dependendo das necessidades do usuário. O mais básico permite criar aplicativos para uma única plataforma (iOS ou Android). Os planos mais avançados incluem recursos adicionais, como integração com redes sociais, notificações push ilimitadas, suporte para várias plataformas, entre outros recursos. A Shoutem também oferece avaliação gratuita de 14 dias, que permite aos usuários experimentarem a plataforma antes de decidirem se desejam comprar um dos planos pagos.
Bubble, uma das plataformas sem código mais poderosa para criar produtos digitais, é outra que tem diferentes planos, que variam de US$ 29,00 a US$ 475,00 por mês. Oferecem uma variedade de recursos adicionais, como hospedagem personalizada, acesso a APIs externas e integrações com ferramentas de terceiros. Os planos levam em conta fatores como o número de usuários ativos e o volume de dados. O Bubble tem também um plano gratuito, que permite criar um app funcional, mas com recursos limitados.
Por fim, a Fábrica de Aplicativos é a primeira empresa brasileira no ramo de construção de aplicativos "faça você mesmo" e está entre as melhores da América Latina. A plataforma permite criar aplicativos Android por meio de um editor que arrasta e solta, templates, modelos prontos e recursos para organizar o conteúdo. Seus planos variam de R$ 69,00 a R$ 599,00 por mês. Tem uma opção grátis e, ainda, com o Fabaap Prime, seus especialistas constroem o app para você. É importante pesquisar e comparar as diferentes opções para encontrar a plataforma que melhor atenda às necessidades e o orçamento de seu negócio.
Já são muitas as empresas especializadas na criação de aplicativos para clientes, que ofertam serviços de desenvolvimento de apps com soluções personalizadas para as necessidades específicas do negócio. Elas, normalmente, contam com equipes multidisciplinares de desenvolvedores, designers e especialistas em UX/UI (experiência do usuário e interface do usuário) que trabalham juntos na criação de soluções de software personalizadas. Essas empresas geralmente têm uma ampla experiência no desenvolvimento de apps para diferentes plataformas, como iOS, Android, Windows e Web. Por meio delas, os clientes podem ter a garantia de que seus aplicativos serão criados com alta qualidade e em conformidade com as melhores práticas do setor, com prazos de entrega definidos e orçamentos claros.
E para o lançamento do aplicativo ser um sucesso, invista em marketing digital, o que aumenta a visibilidade de sua marca e o engajamento on-line. Mas, atenção! Junto com a ideia do aplicativo e do investimento em marketing digital, é preciso definir bem os detalhes do negócio que pretende lançar no mercado ou, se já lançado, que pretende impulsionar. Para isso, você pode utilizar o plano de negócios Canvas, uma ferramenta de planejamento estratégico fundamental para quem deseja lançar um novo produto ou serviço. Ele ajuda o empreendedor a entender e planejar bem o seu negócio, identificar oportunidades e riscos, além de facilitar a comunicação da ideia para outras pessoas, como investidores e parceiros.
Saiba mais sobre a criação de aplicativos e a construção de um plano de negócios nestas publicações do Sebrae:
Monte um plano de negócio fácil e simples
Saiba como precificar um serviço de assinatura
Aprenda a fazer um plano de negócio
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Micro e pequenas empresas (MPE), microempreendedores individuais (MEI) e startups de base tecnológica têm agora uma nova forma de apoio tecnológico e financeiro para avançar seus projetos de inovação com aplicação industrial ou em TIC. O contrato entre o Sebrae e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) é uma grande oportunidade para aumentar a competitividade e se diferenciar no mercado. O que é a iniciativa? O contrato entre o Sebrae e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) tem o objetivo de dar aos pequenos negócios acesso à infraestrutura e a conhecimentos científicos e tecnológicos das unidades da Embrapii. Assim, a iniciativa amplia o limite de recursos não reembolsáveis para o desenvolvimento de projetos de inovação industrial. Além da Embrapii, o Sebrae também aporta recursos financeiros, ainda que sejam considerados como parte da contrapartida da empresa, diminuindo o valor do investimento de que ela precisaria dispor. Com apoio do Sebrae, os custos das empresas no projeto podem diminuir em até 70%, e esse aporte de recurso não está vinculado a quaisquer exigências quanto à sua participação na Propriedade Intelectual (PI) dos projetos. Além disso, o valor aportado pelo Sebrae deve contar a favor das MPE envolvidas no projeto nas discussões de PI com os demais partícipes do projeto apoiado. Vantagens: Conjunto de instituições e equipes de profissionais de excelência à disposição em todas as etapas do projeto. Modelo de cooperação para desenvolvimento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), de maneira ágil e flexível. Fluxo contínuo de recursos para o desenvolvimento de projetos (não é preciso esperar abertura de edital). Possibilidade de continuidade do projeto, com aumento da complexidade. Redução dos custos e riscos envolvidos no desenvolvimento de projetos de inovação. Possibilidade de grupos de empresas executarem um projeto de inovação de interesse comum, reduzindo os custos individuais para cada partícipe no projeto.
Wed Jan 08 12:20:08 BRT 2025
Acelere suas vendas pela internet com o Up Digital
Quer começar ou aumentar suas vendas pela internet? O Up Digital é para você, dono de um pequeno negócio, microempreendedor individual, produtor rural e artesão, que ainda não vende on-line ou que deseja acelerar seus resultados. Trata-se de um programa 100% on-line e gratuito no qual você vai aprender como aplicar as estratégias de marketing digital na sua empresa. Pequenos empresários – donos de padarias, confeitarias, restaurantes, minimercados, pet shops, lojas de roupa, clínicas etc – já participaram e relatam que conseguiram aumentar sua visibilidade e presença digital, o alcance das suas publicações nas redes sociais, além de estabelecer uma rede de networking com os outros participantes. Seja visto na internet e acelere o seu negócio. Por que participar do Up Digital Sebrae? Para a sua empresa ter mais presença digital e vender mais. É uma jornada ágil de 15 dias. Conteúdos exclusivos para impulsionar suas redes sociais e suas vendas. Acesso a um ambiente digital exclusivo e 100% gratuito. Mentoria com especialistas em marketing digital, com foco no seu negócio. Encontros virtuais ao vivo com especialistas e empreendedores. Oportunidade de trocar experiências com outros empresários e fazer networking. O que é o Up Digital Sebrae? O Up Digital Sebrae é uma jornada on-line ágil, de 15 dias, com três encontros virtuais, de duas horas, e mais duas sessões de mentoria, de 45 minutos. São grupos fechados de até 15 empresários em um ambiente de compartilhamento de práticas, acompanhados por especialistas. Participe. Impulsione o seu negócio no mundo digital!
Sat Dec 14 00:04:03 BRT 2024
Vantagens de contratar influenciadores digitais para pequenos negócios
Não há mais dúvidas sobre o poder de impulsionar que os influenciadores digitais exercem nas vendas dos pequenos negócios no país. A contratação desses profissionais proporciona vantagens que vão muito além dos números.
Fri Dec 06 09:19:36 BRT 2024
Entenda o que são as práticas de ESG
ESG é a sigla, em inglês, para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança). De modo geral, o ESG mostra o quanto um negócio está buscando maneiras de minimizar os seus impactos no meio ambiente, de construir um mundo mais justo e responsável e de manter os melhores processos de administração. O termo ESG surgiu pela primeira vez em um relatório de 2004, da Organização das Nações Unidas (ONU), chamado Who Cares Wins (Ganha quem se importa). A sigla ESG une três preocupações que as empresas devem ter: Environmental ou Ambiental Refere-se a práticas e princípios adotados na empresa para a conservação do meio ambiente. Entre as práticas ambientais, podemos citar: Busca por alternativas sustentáveis para a redução do impacto no meio ambiente; Redução na emissão de poluentes; Boas práticas com embalagens, geração, cuidado e descarte de plásticos e outros materiais; Gerenciamento correto do descarte de lixo. Social Diz respeito à relação que a empresa tem com as pessoas do seu entorno. Podemos destacar algumas práticas sociais: Aderência aos direitos trabalhistas; Valorização da saúde e segurança no ambiente de trabalho; Apoio à diversidade e inclusão; Posicionamento da empresa em causas e projetos sociais; Atuação com a comunidade. Governance ou Governança É a forma como a empresa realiza a gestão dos seus processos, com foco na transparência. Abaixo, algumas práticas de governança: Adoção de políticas para o controle dos processos; Comportamento e política institucional relacionados às práticas anticorrupção, lavagem de dinheiro e trabalho escravo, por exemplo; Transparência na política de remuneração dos diretores; Valores, postura moral e ética nos negócios; Valorização da prestação de contas e da responsabilidade corporativa; Veracidade das informações de produtos e processos da empresa.
Sat Nov 23 00:02:18 BRT 2024
Como potencializar suas vendas durante a Cyber Monday?
Este ano, a Cyber Monday marca a primeira segunda-feira de dezembro (2/12) dos calendários brasileiros com ofertas em produtos eletrônicos e de forma on-line, priorizando sempre os e-commerces do ramo. Descubra como se preparar para a Cyber Monday: Antes de tudo, faça seu planejamento Determine quais mercadorias receberão as promoções, quais irão permanecer com os mesmos preços e qual estratégia de marketing será utilizada para a divulgação dessas ofertas. Lembre-se de planejar com antecedência para divulgar com antecedência também, pois a divulgação das ofertas apenas no dia do evento poderia impactar negativamente nos resultados do seu negócio. Disponibilize descontos interessantes Assim como na Black Friday, a concorrência é acirrada no momento de oferecer descontos. Portanto, analise de perto a sua quantidade de caixa disponível para tal e disponibilize também kits, combos e/ou brindes. Pense na entrega dos produtos Após a compra on-line ser concluída, outro fator muito importante entra em questão: a entrega daquele produto até o seu cliente final em perfeitas condições. Com a entrega é importante, também, pensar na embalagem do seu negócio. Personalizar uma embalagem é como dar um rosto à sua marca, porém, caso não seja possível personalizar nesse momento, foque em sua embalagem ser segura o suficiente para não danificar a compra do seu cliente. Portanto, de acordo com as dicas acima é possível concluir que a Cyber Monday gera oportunidades para quem trabalha com eletrônicos, uma vez que a data é considerada a segunda chance de venda para aqueles produtos que permaneceram no estoque mesmo após a Black Friday (isso explica também o motivo de as duas datas serem tão próximas uma da outra). E como chegar em bons descontos para atrair clientes durante a Cyber Monday? Conhecer o mercado de eletrônicos; Checar as categorias mais vendidas; Comparar tabelas de precificação; Se cadastrar em plataformas de descontos; Observar os preços praticados pela concorrência. Essa é uma data em ascensão no comércio on-line brasileiro. É tarefa do empreendedor se manter atualizado para acompanhar as mudanças de mercado e consumidores. Continue lendo: Como usar marketplaces para alavancar receita Dicas para diminuir o risco de fraudes no comércio eletrônico
Fri Oct 25 11:35:45 BRT 2024
8 Passos para criar um site de vendas
Mesmo quando as vendas não são feitas on-line, com um site de vendas, o cliente tem acesso a informações importantes, como formas de contato, endereço, produtos, antes mesmo de realizar a compra. O site pode apresentar as soluções e informações, como um cartão de visitas para a marca. Trata-se de um ambiente seguro para a empresa, que proporciona total domínio das informações inseridas naquele local. Além disso, o site possibilita a coleta de dados relevantes, como quantidade de acessos, páginas mais acessadas, frequência de compra, produtos mais vendidos, ticket médio, entre outros. O site de vendas é um canal de relacionamento com o cliente. É por meio desse portal que o consumidor pesquisa informações sobre sua empresa, produtos e serviços. Por isso, o ambiente deve transmitir confiança e ter todas as informações que o público julga como necessárias. Para criar um site de vendas, você precisa seguir os seguintes passos: 1. Defina os objetivos do seu site Você pode ter um site institucional, com o objetivo de apenas falar sobre a sua empresa, contar sua história, registrar seus feitos, apresentar os produtos ou serviços, informar os canais de contato. Se você for criar um e-commerce, precisará oferecer um ambiente seguro para compras, considerando que o cliente vai inserir as informações pessoais e financeiras. Além disso, um e-commerce necessita de um bom sistema de gestão, para organizar o estoque da loja on-line, gerenciar os pedidos, acompanhar as vendas e mais uma série de recursos fundamentais. 2. Registre um domínio O registro do domínio é o ponto inicial na construção de um site. O domínio é o nome do seu site. Em geral, as empresas utilizam o próprio nome, transmitindo maior confiança para o cliente que vai ter certeza que está no local correto. Porém, nem sempre é possível criar um domínio com o nome exato da empresa, principalmente se o nome é bastante comum. Nesse caso, você pode utilizar um nome aproximado ou uma abreviação. 3. Escolha a plataforma para o seu site A escolha da plataforma vai influenciar em diversos aspectos técnicos e funcionais do seu site, a começar pelo próprio domínio. Além de não transmitir profissionalismo, as plataformas gratuitas são limitadas, não garantem segurança ao ambiente, podem cair com o pico de acessos dos usuários, e apresentarem diversas outras restrições. 4. Invista em conteúdo de qualidade para seu site Seu site deve ter as principais informações sobre a sua empresa, contar a história da marca, apresentar produtos ou serviços e o seu contato. Além disso, você pode inserir mais conteúdo e imagens, sempre com o cuidado de não deixar o site muito carregado e com informações que podem confundir o público. 5. Crie descrições completas para os produtos No e-commerce, não há vendedores auxiliando o cliente, por isso a descrição dos produtos é um apoio às vendas. São os textos de descrição que vão informar as características do produto, salientar os pontos fortes e tirar as dúvidas do cliente. Na hora de criar essas descrições, faça pesquisas e testes para entender quais são as informações mais interessantes a serem destacadas. Descubra quais são os termos que os clientes utilizam quando pesquisam por um determinado produto e utilize nas descrições de forma equilibrada. Você também pode criar um blog e publicar avaliações sobre os produtos, como utilizá-los, quais as vantagens em adquirir, entre outros conteúdos que podem ser interessantes para o cliente. 6. Crie uma identidade visual A identidade visual envolve as cores da marca e o logotipo. São elementos que representam a marca e estimulam a identificação pelo cliente. Diversas plataformas, pagas ou gratuitas, oferecem modelos de layout pronto e você só adiciona as informações sobre a sua empresa. É uma opção vantajosa para quem não pode investir em um site personalizado, porém, há o risco de ter outros sites utilizando o mesmo layout. O profissional de design pode avaliar as informações e influenciar na usabilidade do seu site. Quando o site demora muito a carregar, pode fazer com que o usuário desista e vá procurar outra empresa. Por isso, a navegação deve ser rápida e simples. Fotos, música, textos e outros elementos podem tornar o carregamento das páginas mais lento. O layout deve ser simples, sem muitos efeitos ou imagens pesadas. Além disso, as informações devem estar bem distribuídas para que o usuário encontre o que precisa de forma rápida. 7. Seja mobile friendly Mobile friendly é o termo usado para denominar se um site é acessível em dispositivos móveis. Ou seja, foi desenvolvido para ser acessado em celulares ou tablets. Como o celular é uma das principais formas de acesso à internet no Brasil, ter um site mobile friendly se tornou uma necessidade. O cliente deseja acessar o site sem precisar ajustar o layout para encontrar as informações e sem encontrar dificuldades ao clicar nos links ou ver as imagens no celular. Para quem vende on-line, essa característica pode influenciar nas compras, pois a maior parte dos usuários utilizam o celular na hora das compras. 8. Invista em estratégias de marketing Depois de criar o seu site, você vai precisar investir em estratégias de marketing digital para divulgá-lo e atrair novos clientes. As redes sociais podem te ajudar nessa etapa. O envio de e-mail marketing, produção de marketing de conteúdo e investimentos em mídia paga também podem garantir as vendas. Planejar estratégias e utilizar ferramentas adequadas para promover seu site de vendas pode fazer toda a diferença para alavancar suas vendas. O contexto atual exige uma presença digital de qualidade para que micro e pequenos negócios continuem competitivos no mercado. Os consumidores buscam cada vez mais praticidade, agilidade e excelência no atendimento e na procura por produtos e serviços. Assim, as compras on-line têm se tornado grandes aliadas para o sucesso de muitos negócios. Artigo escrito a partir do texto do Sebrae-SC: Como criar um site de vendas para sua empresa. Aproveite os cursos do Sebrae:Marketing digital: planejar para vender pela Internet O que preciso saber sobre marketing e vendas?
Sat Sep 28 00:01:48 BRT 2024
Biodigestor em escala doméstica? Veja substituto do GLP
Uma solução ecologicamente sustentável e econômica: quem não quer? Com o biodigestor, restos de alimentos e/ou esterco animal vira gás de cozinha e promete produzir até oito horas de gás de cozinha diariamente! Ideal para restaurantes e negócios do ramo alimentício, como também para uso em residências e condomínios, pois aproveita todo lixo orgânico produzido. A equipe do projeto GEF Biogás Brasil, mostra nesse vídeo a montagem completa do sistema de geração de biogás, que não precisa de eletricidade ou água pressurizada para funcionar. Que tal considerar ter seu próprio gás? Veja o vídeo do biogestor portátil: Fonte : GEF BIOGAS.
Wed Aug 21 14:01:05 BRT 2024
Como aumentar o nível de acesso da conta GOV.BR?
Quais os meios para aumentar o nível da conta GOV.BR? Aumentar o nível de Bronze para Prata Para aumentar da conta nível Bronze para nível Prata, existem três possibilidades e cada uma exige certos recursos: 1. Validação Facial (CNH) Uma das possibilidades é fazer o reconhecimento facial pelo aplicativo gov.br para conferência da sua foto nas bases da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) a chamada carteira de motorista. Caso o empreendedor não possua CNH com validade vigente, essa opção não poderá ser utilizada para realizar este processo. 2. Validação de dados via Bancos credenciados Outra forma de aumentar seu nível de confiabilidade da conta o GOV.BR, é pela validação dos seus dados via internet banking de um banco credenciado. Para isto, o empreendedor precisa ter uma conta em um dos Bancos Credenciados, onde tenha autorização para realizar movimentação ou transferência de valores (Senha de Transferência/Assinatura Eletrônica), embora só seja nessário digitar na autorização a “Senha de Acesso à Internet Banking” da sua conta. Atualmente, os bancos credenciados para esta certificação são: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Banco de Brasília, Sicoob, Santander, Agibank, Itaú, Banese, Baneste e Sicredi. Atenção: Para que você possa utilizar esse recurso, é necessário que tenha habilitado em seu home banking o serviço de envio de mensagens do banco para seu celular. É necessário para que você receba o código que será enviado para confirmar o processo. Serão acessados apenas seu nome e CPF. Não ocorrerá acesso aos seus dados bancários. 3. Validação de dados de Servidor Público pelo SIGEPE Uma terceira opção para aumentar o nível de Bronze para Prata, é pela validação dos seus dados com usuário e senha do SIGEPE (Sistema de Gestão de Pessoas do Governo Federal). Esta opção só é disponibilizada para os servidores públicos federais. Aumentar o nível da Conta de Bronze ou Prata para Ouro Para aumentar o nível da sua conta GOV.BR para o nível ouro, o usuário tem duas opções: . Justiça Eleitoral - Validação Facial (TSE) A primeira é por meio da validação facial do GOV.BRjunto à Justiça Eleitoral. Esta opção só pode ser realizada se você possuir seu Título Eleitoral (TE) com os dados biométricos cadastrados no Tribunal Superior Eleitoral(TSE) e o aplicativo GOV.BR instalado em seu dispositivo móvel. Após a validação do QR Code, você validará informações do seu título de eleitor. Caso não tenha o Título de Eleitor com a identificação biométrica, esta opção não poderá ser utilizada. . Certificado Digital A segunda opção é utilizando certificado digital emitido por uma Autoridade Certificadora (AC), em conformidade com as regras estabelecidas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil. Caso você não possua Certificado Digital, não poderá usar essa opção para aumentar o nível. Quais os procedimentos/passos para aumentar o Nível da conta gov.br? Você pode aumentar o nível de confiabilidade de sua conta pelo aplicativo ou pelo site, ambos de forma rápida e segura! Para algumas das opções é necessário que você tenha o aplicativo GOV.BR instalado no seu celular. Para outras, você pode precisar utilizar, ao mesmo tempo, o aplicativo no celular e o acesso ao site por meio de um computador, tablet ou notebook. Antes de selecionar a opção para aumentar o nível da conta, você pode visualizar os requisitos e vantagens para a validação em cada nível. . Pelo aplicativo no celular: Abra o aplicativo GOV.BR do seu celular e clique em "Entrar com o gov.br". Em seguida, insira seu CPF e senha. Clique em "Aumentar nível”, escolha a opção mais adequada para você e siga as instruções. Antes de selecionar a opção para aumentar o nível da conta, você pode visualizar os requisitos e vantagens para a validação em cada nível. . Pelo site: Acesse o site gov.com, insira seu CPF e senha e clique em "Continuar". Você será direcionado para sua área de acesso, onde aparecerá o nível atual da sua conta. Em seguida, clique em "Aumentar nível". Você pode aumentar o nível da sua conta escolhendo a opção mais adequada para o seu caso. Clique em "Aumentar nível", de acordo com a sua escolha. Escolha a opção mais adequada para você e siga as instruções para aumentar o nível. Para saber mais: Acesse o site do Governo Federal: O que é a conta gov.br Acesse o Portal do Sebrae: Mudanças nos acessos aos portais do Governo
Sat Aug 10 00:05:32 BRT 2024
O que significa compliance para micro e pequenas empresas
Os aspectos do compliance, um termo relativamente novo no meio corporativo, podem ser importantes ferramentas de gestão e de transparência nos negócios. O termo compliance sugere um conjunto de medidas e ações realizadas pela administração da empresa para que todas as normas internas e externas possam ser cumpridas. Além disso, essas ações têm como objetivo evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade. Importância do compliance No Brasil, as micro e pequenas empresas (MPEs) representam 99% dos estabelecimentos e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais do país. Diante desse cenário, o compliance faz-se necessário e é fundamental para a sobrevivência desses negócios. Engana-se quem pensa que o compliance é assunto, apenas, para grandes organizações. As leis são direcionadas a todas as empresas e quem não atende está sujeito a multas e penalidades, colocando em risco a evolução do negócio. Compliance deriva do verbo em inglês “comply” e significa obedecer a uma regra ou lei. O compliance pode ser entendido como uma forma esperada de resposta a uma determinada situação, seja uma lei, ordem ou solicitação. A não conformidade com a legislação também pode gerar ações judiciais, impedimento em licitações, término de parcerias e perda de mercado consumidor. Nas ações de ESG e de sustentabilidade, o compliance e a governança estabelecem a coerência entre as ações socioambientais e a política da empresa. Não é possível falar em ESG em uma empresa que não garante os direitos trabalhistas de seus funcionários, por exemplo. Como aplicar o compliance na MPE A política de compliance em MPEs deve cuidar de áreas do negócio que garantem a responsabilidade, a ética e a conformidade perante a legislação e os consumidores. Assim, questões como a tributária, fiscal, trabalhista, ambiental são responsabilidade do compliance. Além disso, o compliance das empresas deve garantir um programa de integridade, visando ao combate às ações de corrupção dentro da empresa. Importante ressaltar que o compliance não é uma teoria. Trata-se de uma ação de gestão responsável e necessária a toda e qualquer empresa, pois implementa o princípio da transparência e da credibilidade. Nesse sentido, o comprometimento dos proprietários do empreendimento é fundamental. Sem ele, nenhuma ação de compliance será internalizada na cultura da pequena empresa. Um dos primeiros passos é definir um profissional ou um grupo responsável por cuidar do compliance. Como muitas MPEs têm dificuldades financeiras para contratação de um profissional específico, uma alternativa pode ser escolher algum colaborador em nível gerencial para cuidar especificamente desses processos. O mapeamento de riscos na empresa é a etapa seguinte. Com essa ferramenta, é possível identificar áreas críticas, em desacordo com leis ou órgãos reguladores. A próxima fase é implantar processos e rotinas que precisam ser transformados para garantir uma boa política de compliance. Confira algumas dicas para que uma pequena empresa tenha eficiência no compliance! Lembre-se que o comprometimento dos sócios e lideranças deve ser a motivação central para toda a empresa. O trabalho de compliance faz parte de uma mudança de cultura e deve ser contínuo. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores.
Wed Jun 12 11:25:31 BRT 2024
Empreendedorismo e inovação: como fazer uma gestão inovadora
Você é um microempreendedor ou pequeno empresário em busca de estratégias para impulsionar o crescimento do seu negócio? Neste artigo, vamos explorar a relação entre empreendedorismo, inovação e soft skills, apresentando dicas práticas para promover uma gestão inovadora em sua empresa. Vamos aprofundar o tema e descobrir como a cultura de inovação pode ser um diferencial competitivo. Empreendedorismo e Inovação: Qual a relação? O empreendedorismo, em sua essência, é a habilidade de enfrentar desafios, identificar oportunidades e conceber ideias que não apenas atendam às necessidades do público, mas também contribuam para a sociedade como um todo. Por outro lado, a inovação está intrinsecamente ligada à criação de soluções que se destacam do que já existe no mercado, gerando mudanças significativas na vida dos consumidores. Nesse contexto, a inovação se revela como um fator-chave para a sobrevivência e o sucesso de qualquer empreendimento, independentemente de seu tamanho. A capacidade de inovar não apenas mantém uma empresa relevante, mas também a coloca em uma posição de destaque no mercado. Ter sucesso como empreendedor não se resume apenas a ter um projeto bem estruturado; é igualmente essencial desenvolver soft skills, que são habilidades interpessoais que fortalecem a experiência empreendedora e impulsionam o triunfo nos negócios. Portanto, promover uma cultura de inovação é de extrema importância, pois cria um ambiente propício ao desenvolvimento dessas habilidades. Ao adotar uma cultura de inovação, sua empresa não apenas se torna mais competitiva, mas também cria um ambiente onde as soft skills florescem, preparando seus empreendedores e colaboradores para o sucesso a longo prazo. Investir em inovação não é uma opção; é uma necessidade para empresas que desejam se destacar em um mercado cada vez mais dinâmico. Portanto, ao unir empreendedorismo e gestão da inovação e ao promover uma cultura de inovação em sua empresa, você não apenas se prepara para enfrentar os desafios do mercado, mas também constrói as bases para um crescimento sólido e sustentável. Não subestime o poder da inovação; ela é a chave para o sucesso nos negócios modernos.
Wed Jun 12 11:25:29 BRT 2024
Jornada MEI: Precisa de crédito para inovar?
O Crédito Inovação Finep-Sebrae visa financiar com taxas de juros mais baixas e prazos de pagamento mais longas, pequenos negócios que desenvolvam atividades de inovação. Por meio desta iniciativa, serão disponibilizados R$ 1 bilhão da Finep para o financiamento das empresas. O Sebrae oferecerá consultoria gratuita para facilitar o acesso das linhas de crédito pelas empresas interessadas, orientação às empresas beneficiadas, além de poder conceder a garantia, via o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (FAMPE). Os financiamentos serão operacionalizados por uma rede de mais de 20 agentes financeiros parceiros, e que operam em todas as regiões do País. Quem pode solicitar: Micro Empresa e Empresa de Pequeno Porte – Faturamento até R$ 4,8 milhões ao ano. Micro Empreendedor Individual (MEI) não poderá solicitar. Confira as condições e limites: Produto Taxa (% a.A) TAXA EQUIVALENTE (% A.A) PRAZO EM MESES Desenvolvimento tecnológico & inovação Inovacred TR+4,2% 6.20% Até 96 Projetos de P,D&I Inovacred Expresso TR+4,2% 6,20% Até 48 Processos simplificados para atividades de inovação Inovacred Conecta TR+4,2% 6,20% Até 132 Projetos de P,D&I - Parceria com ICTs Inovacred 4.0 TR+4,2% 6,20% Até 96 Adoção de tecnologias 4.0 Inovacred Telecom TR + 4,5% 6,50% Até 96 Projetos de P,D&I - Telecom Obs.: Taxa final ao tomador, e sem a incidência de IOF. Detalhamento das linhas disponíveis Inovacred: apoio a projetos de desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços, bem como o aprimoramento dos já existentes. Inovacred Telecom: apoio a projetos de desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços, bem como o aprimoramento dos já existentes, relativos a conectividade, tais como os do setor de telecomunicações. Inovacred Conecta: apoio a projetos de desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços, bem como o aprimoramento dos já existentes, sendo que pelo menos 15% dos gastos devem ser realizados em parceria com instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICT) Finep Inovacred 4.0: Apoio para a adoção de tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0 de fornecedores previamente credenciados pela Finep. Inovacred Expresso: apoio com fluxo operacional simplificado para empresas com histórico de inovação. Como histórico de inovação, a empresa precisa atender pelo menos um dos seguintes requisitos: Ter recebido apoio de governo nos últimos 10 anos; Ter histórico de Propriedade Intelectual nos últimos 10 anos; Pertencer ou ter sido graduada em Incubadoras de Base Tecnológica nos últimos 10 anos; Estar instalada em Parques Tecnológicos. Instituições Parceiras: O financiamento será operacionalizado, em etapas, por agentes financeiros parceiros da Finep, que atuam na Cidade/Estado no qual a empresa realizará o investimento. Os consultores do Sebrae poderão mediar esta relação. Os agentes financeiros parceiros são os seguintes: Na primeira etapa do programa, o atendimento dos consultores Sebrae ocorrerá nas seguintes Unidades da Federação, e as operações de crédito por meio da iniciativa serão realizadas pelos seguintes agentes financeiros:
Wed Jun 12 11:14:41 BRT 2024
Jornada MEI: O que significa compliance para micro e pequenas empresas
Os aspectos do compliance, um termo relativamente novo no meio corporativo, podem ser importantes ferramentas de gestão e de transparência nos negócios. O termo compliance sugere um conjunto de medidas e ações realizadas pela administração da empresa para que todas as normas internas e externas possam ser cumpridas. Além disso, essas ações têm como objetivo evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade. Importância do compliance No Brasil, as micro e pequenas empresas (MPEs) representam 99% dos estabelecimentos e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais do país. Diante desse cenário, o compliance faz-se necessário e é fundamental para a sobrevivência desses negócios. Engana-se quem pensa que o compliance é assunto, apenas, para grandes organizações. As leis são direcionadas a todas as empresas e quem não atende está sujeito a multas e penalidades, colocando em risco a evolução do negócio. Compliance deriva do verbo em inglês “comply” e significa obedecer a uma regra ou lei. O compliance pode ser entendido como uma forma esperada de resposta a uma determinada situação, seja uma lei, ordem ou solicitação. A não conformidade com a legislação também pode gerar ações judiciais, impedimento em licitações, término de parcerias e perda de mercado consumidor. Nas ações de ESG e de sustentabilidade, o compliance e a governança estabelecem a coerência entre as ações socioambientais e a política da empresa. Não é possível falar em ESG em uma empresa que não garante os direitos trabalhistas de seus funcionários, por exemplo. Como aplicar o compliance na MPE A política de compliance em MPEs deve cuidar de áreas do negócio que garantem a responsabilidade, a ética e a conformidade perante a legislação e os consumidores. Assim, questões como a tributária, fiscal, trabalhista, ambiental são responsabilidade do compliance. Além disso, o compliance das empresas deve garantir um programa de integridade, visando ao combate às ações de corrupção dentro da empresa. Importante ressaltar que o compliance não é uma teoria. Trata-se de uma ação de gestão responsável e necessária a toda e qualquer empresa, pois implementa o princípio da transparência e da credibilidade. Nesse sentido, o comprometimento dos proprietários do empreendimento é fundamental. Sem ele, nenhuma ação de compliance será internalizada na cultura da pequena empresa. Um dos primeiros passos é definir um profissional ou um grupo responsável por cuidar do compliance. Como muitas MPEs têm dificuldades financeiras para contratação de um profissional específico, uma alternativa pode ser escolher algum colaborador em nível gerencial para cuidar especificamente desses processos. O mapeamento de riscos na empresa é a etapa seguinte. Com essa ferramenta, é possível identificar áreas críticas, em desacordo com leis ou órgãos reguladores. A próxima fase é implantar processos e rotinas que precisam ser transformados para garantir uma boa política de compliance. Confira algumas dicas para que uma pequena empresa tenha eficiência no compliance! Lembre-se que o comprometimento dos sócios e lideranças deve ser a motivação central para toda a empresa. O trabalho de compliance faz parte de uma mudança de cultura e deve ser contínuo. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores.