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Diamantina, a cerca de 300 Km de Belo Horizonte (MG), oferece ao visitante um misto irresistível de cultura, história, arquitetura, música e gastronomia. O Arraial do Tijuco, como era conhecida anteriormente a região, foi um dos principais centros mundiais de extração de diamantes – pelo braço de pessoas escravavizadas de origem africana –, no século XVIII, e deu a Brasil um presidente da República, Juscelino Kubitscheck. 

As atrações começam na belíssima Estrada Real, o caminho tradicional que liga Belo Horizonte a Diamantina, pelo Vale do Jequitinhonha. Chegando à cidade, com suas ruas e ladeiras de pedra, o turista se encontra com dezenas de casarões bem preservados, que comprovam a força do ciclo diamantífero. Com a extinção das reservas, Diamantina viveu um importante ciclo de desenvolvimento com a indústria têxtil, hoje também concluído, mas que deixou ao turismo a bela Vila do Biriri. 

Confira outras atrações turísticas interessantes na região. 

Vesperata – É uma serenata noturna que acontece aos finais de semana, em dias programados. O principal atrativo é que os músicos tocam nos balcões dos casarões, para centenas de turistas. 

Casa de Chica da Silva – Ex-escrava alforriada, Chica da Silva encantou o contratador de diamantes João Fernandes, uma espécie de encarregado do negócio pela Coroa portuguesa. Ele lhe deu o casarão, onde Chica da Silva viveu entre 1763 e 1771, dando origem a muitas lendas e a um filme de sucesso, Chica da Silva, de Cacá Diegues (1976). O casarão, hoje, aloja o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e apresenta uma coleção de quadros retratando Chica da Silva. 

Falando em museu, a visita a Diamantina não pode terminar sem uma passada no Museu do Diamante. 

Casa de Juscelino Kubitschek (1902-1976) – Construção de pau a pique, técnica típica no século XVIII, na Rua São Francisco, onde JK passou a infância e a adolescência. Governador e presidente da República entre 1956 e 1961, um dos momentos de ouro do Brasil no século XX, JK adorava as serestas. A antiga casa, transformada em museu, traz alguns violões que ele utilizava para tocar com outros músicos. 

Juscelino também deu um toque contemporâneo à cidade, adequado ao slogan de seu governo, “50 anos em cinco”, encomendando ao arquiteto Oscar Niemeyer o projeto do Hotel Tijuco, de estilo modernista. 

As igrejas – Como todas as cidades mineiras que floresceram com a exploração de ouro e pedras preciosas, Diamantina apresenta vários exemplos da influência da Igreja Católica. Entre eles, as igrejas das Mercês, do Amparo, do Carmo, do Rosário, de São Francisco de Assis e do Senhor do Bonfim. 

No Mercado Velho, o turista pode apreciar a culinária mineira, incluindo os pratos favoritos de JK. O ex-presidente e Chica da Silva também são os protagonistas de boa parte dos suvenires oferecidos nas lojas de artesanato distribuídas por Diamantina. 

E para quem não abre mão do contato com a natureza, uma ótima pedida é o Parque Estadual do Biriri, a apenas 20 minutos do centro de Diamantina. Destaque para as cachoeiras Sentinela e dos Cristais. 

O melhor período de visitação é o das chuvas, que começa em outubro e termina em março, quando as cachoeiras apresentam maior volume de água. Mas, para o restante da cidade, o período mais adequado é o da seca, que vai de abril a setembro. 

Veja um roteiro completo do turismo em Diamantina (e também em Minas Gerais) neste guia do Sebrae.  

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Estes materiais talvez deem a você algumas pistas sobre oportunidades de negócio. Boa leitura! 

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