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A energia elétrica é essencial para as atividades diárias de uma empresa, e a interrupção de tarefas em razão de uma queda de energia pode causar grande desconforto, quando não danos irreparáveis à empresa. 

Além das ameaças de racionamento de energia, o aumento das tarifas na conta de luz tem levado muitos empresários a alugar um gerador de energia elétrica para o seu negócio.  

Quando ocorre interrupção no fornecimento de energia elétrica, o grupo gerador inicia imediatamente o fornecimento de energia, permitindo a continuidade da produção. Esse tipo de aparelho tornou-se uma ótima alternativa para driblar a crise energética, pois ele pode ser usado como fonte de energia de qualquer ambiente. 

Investir em um gerador, portanto, tem se tornado imperativo para empresas de vários segmentos, sejam de grande ou médio porte. Um gerador pode complementar tanto a energia das máquinas em uso quanto a transmissão da rede local, otimizando dessa maneira a capacidade energética das máquinas que não podem operar com eficiência máxima.  

Isso posto, é natural que surjam dúvidas sobre quais são os principais pontos que devem ser levados em conta quando o empreendedor pensar em adquirir um gerador para a sua empresa. 

No mercado, há vários modelos de gerador de energia disponíveis para locação; então, a primeira dúvida que surge é como descobrir qual é o modelo ideal para a minha necessidade. 

Ao considerar a possibilidade de adquirir um grupo gerador, além de medir a potência energética necessária dos equipamentos que serão ligados ao gerador, a empresa também deve avaliar a finalidade de seu uso e seu ciclo. 

Vantagens de se ter um gerador 

O principal benefício de se adquirir um gerador é a garantia de autonomia energética contínua, sem período de uso pré-determinado. A compra de geradores é indicada, em primeiro lugar, para estabelecimentos como hospitais, supermercados e indústrias, que têm alta demanda de fornecimento de energia elétrica e não podem interromper suas atividades.   

Uma dica é olhar com atenção o fornecedor do gerador que você pretende comprar. Equipamentos de marcas confiáveis têm excelente relação custo x benefício na hora de fazer a manutenção. Outra vantagem importante a se considerar é que o gerador elimina a possibilidade de que os equipamentos sejam danificados durante uma queda abrupta de energia.  

O que deve ser levado em consideração antes de comprar um gerador? 

1. Potência – Faça uma lista detalhada de todos os aparelhos que precisam ser conectados ao gerador. Em seguida, especifique a potência de cada um (em watts). Dessa forma, você terá uma ideia básica da potência necessária para alimentar aquele aparelho em campo.
2. Nível sonoro – sons altos podem ter efeitos negativos na mente e no corpo das pessoas, como pressão alta, dores de cabeça, irritabilidade e perda auditiva. Por isso, o ideal é sempre optar por um gerador menos ruidoso em relação aos outros modelos. Ou, então, usar isolantes acústicos, que podem ser utilizados como revestimento para os dutos de ar e para revestir paredes e telhados. Direcionar o ruído contra uma parede revestida com material isolante acústico é uma saída eficaz.
3. Tipos de combustível – Há vários modelos, como geradores a gasóleo, gasolina e gás natural (Ge9). Escolha sempre aquele que melhor se adapta às suas necessidades. Por ser mais caro, comprar um motor à gasolina só é recomendado se você planeja usar o aparelho ocasionalmente para evitar apagões. O diesel é mais barato, mais eficiente e costuma ser o mais recomendado, principalmente, se o equipamento for muito utilizado.
4. Manutenção e cuidados – Fique atento ao tipo de carga que o gerador de energia suprirá no local, pois o ideal é que o equipamento nunca funcione em capacidade máxima. Para evitar acidentes, o gerador de energia não deve ultrapassar 20° de inclinação. O equipamento deve estar em perfeitas condições de segurança: tanque de combustível isolado, lâmpadas indicativas em funcionamento etc.

O Sebrae se preocupa com a sustentabilidade. Ao adquirir um grupo gerador para sua empresa, pense em outras estratégias para contribuir com a descarbonização, como por exemplo investir em energias renováveis para compensar o CO2 na sua empresa. 

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