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Mon Feb 13 01:47:59 BRT 2023
Inovação | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA
Tendências e perspectivas da transformação digital na educação

Entenda as oportunidades na transformação digital na educação corporativa, com impacto de novas tecnologias e um público formado por jovens profissionais.

· Atualizado em 13/02/2023
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As mudanças ocorrem porque as pessoas mudam o comportamento, a sociedade muda e as tecnologias evoluem.

Com os millennials dominando o mercado de trabalho (a chamada geração Y, os nascidos entre 1980 e 1994), e a próxima geração de trabalhadores, os centennials  começando a ocupar o seu espaço, podemos perceber que, sem dúvida, haverá ainda mais mudanças na forma de aprender e de trabalhar.

Os centennials são os jovens nascidos entre 1995 e 2010, cujas principais características são seus hábitos de consumo, seu comportamento social e digital e suas filosofias e comportamento.

Essa geração de trabalhadores cresceu, e muitos nasceram com a presença de dispositivos tecnológicos. Como resultado, a forma com que as gerações mais novas têm para aprender também está mudando.

Também conhecida como geração Z, os centennials devem representar cerca de 20% da força do trabalho nos dias de hoje. Quem nasceu a partir de 1997, é guiado por um propósito na vida profissional. São jovens que gostam de feedback, são muito autênticos, curiosos e totalmente digitais, pois nasceram depois da internet.

Novo profissional

De que forma esse novo perfil de profissionais tem impactado as empresas?

Uma pesquisa do LinkedIn, em 2019, mostrou que 58% dos trabalhadores preferem aprender em seu próprio tempo, o que revela uma maior busca por autonomia do colaborador em seu caminho de aprendizado.

Outra pesquisa apontou que quanto mais jovem o trabalhador, mais ele deseja controlar a sua forma de aprender.

E ficam as perguntas: de que forma a empresa pode tornar o colaborador mais interessado em aprender? E como esse aprendizado pode ser adaptado ao perfil de cada colaborador?

Os trabalhadores desejam autonomia para trilhar o seu próprio caminho de aprendizagem, mas ainda gostam de receber recomendações de seus líderes.

Já temos ferramentas de aprendizado que conseguem conciliar essas duas demandas.

Os LMS dominaram o mercado em anos anteriores. LMS vem do inglês learning management system, que significa sistema de gerenciamento de aprendizagem, sistema on-line onde os alunos aprendem de forma paga ou gratuita, dependendo do curso ou da instituição.

Agora, as plataformas de experiências de aprendizagem, ou simplesmente LXP, aparecem como a próxima tendência.

A forma de aprender está mudando

O objetivo de uma LXP é permitir o aprendizado autodirigido, onde o usuário decide que cursos realizar e que trilha seguir.

A plataforma oferece playlists de conteúdos possíveis, com recomendações e aprendizado personalizados para cada usuário, levando em conta históricos de treinamento e perfil de interesse do colaborador.

Recomenda ainda quais habilidades o colaborador pode aprender e quais caminhos tomar para desenvolver sua carreira. Claro que essas recomendações só são possíveis por meio de outras tecnologias.

Big Data refere-se ao grande volume de dados gerados diariamente e que podem ser analisados para se obter informações estratégicas para as empresas no treinamento Corporativo. Esses dados podem ser utilizados, por exemplo, para conhecer o comportamento de compra e preferência dos consumidores e, então, treinar os vendedores para melhorar o atendimento.

People Analytics é a análise de dados para uma abordagem de aprendizado personalizado e estudo de comportamento do colaborador.

Utilizando os dados e análise é possível personalizar a experiência de aprendizagem, descobrir os caminhos mais apropriados para cada perfil de aluno e ainda realizar ajustes para correção de problemas do treinamento, tornando o processo mais envolvente valioso para o aprendiz, o chamado adaptive learning.

Se você acha que ter um assistente de voz engraçadinho no celular já é o futuro, pode se surpreender com o quanto essa tecnologia ainda vai impactar o mercado de trabalho e educação.

Sistemas de treinamento que fazem uso de inteligência artificial conseguem ser mais eficientes e personalizados, além de otimizar atividades administrativas.

A partir de dados coletados em ferramentas de aprendizagem, a inteligência artificial consegue traçar rotas de treinamento mais efetivas para cada aluno por meio dos padrões observados.

O aprendizado também pode ser personalizado a partir de necessidades particulares de cada colaborador, ainda que a ferramenta seja acessada por muitas pessoas.

Os chatbots podem dar suporte a treinadores e professores, tirar dúvidas e atuar como tutores para orientar na inscrição de eventos, dar feedbacks e outras atividades.

Tendências

Além de tudo isso, temos algumas fortes tendências. Elas já não são novidade, mas, ainda estão em pleno desenvolvimento e trazem muito mais potencial para os próximos anos:

  • Immersive learning, com realidade aumentada, realidade virtual e realidade mista.
  • Aprendizagem flexível, com micro learning, que são pílulas de conhecimento distribuídas em smartphones.
  • Mobile learning, que consegue tornar este e outros tipos de treinamento mais acessíveis e possibilitando ao colaborador acessar o curso no trabalho, em casa, no trânsito ou em qualquer outro lugar, no momento que tiver disponível.
  • Gamificação, que adota a psicologia comportamental para direcionar atitudes dos usuários por meio de recompensas. A gamificação vai ser integrada a outras tendências, como mobile, mídias sociais, tecnologias imersivas, inteligência artificial e muito mais.

Por último, mas não menos importante, temos os vídeos. O alto interesse por vídeos deve se manter nos próximos anos, devido sobretudo ao crescimento de investimentos para dispositivos móveis, com diversas plataformas de vídeos on demand se adaptando ao uso em smartphone.

As tendências de forma geral apontam para quatro perspectivas da educação corporativa:

  • Autoaprendizagem.
  • Aprendizado adaptativo.
  • Automação.
  • Aceleração.

Educação e Tecnologia nunca estiveram tão juntas.

Texto extraído de vídeo com Luiz Alberto Ferla, CEO do DOT Digital Group, feito para o Sebrae em Santa Catarina.

 

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