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Empreendedorismo | COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR
José Renato Hopf, da GetNet: planejamento e gestão são fundamentais

O empreendedor percebeu que precisava fazer o futuro acontecer e teve a ideia de transformar o banco em um banco eletrônico, algo inovador à época.

· Atualizado em 09/06/2017
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“Ninguém faz nada sozinho.”

José Renato entrou em cena enfatizando que engajar as pessoas em um sonho é o maior desafio do empreendedor e que nada se faz sozinho. É preciso muita gente atuando para que o resultado esperado seja alcançado.

Curioso, ele percebeu que a tecnologia iria mudar o mundo. Após estudar e passar pela Força Aérea, Hopp percebeu que naquele momento da sua vida precisava conseguir um emprego. Como um golpe de sorte, foi parar no Banisul, um banco público que tinha uma área de informática diferenciada.

Autodefinindo-se como “esponja”, aprendeu com todos aqueles que cruzaram seu caminho, pois acredita que todos têm algo para ensinar.

Aprendeu a nunca olhar para baixo; que a vida cria muitos "Day1"; e que o futuro só nós mesmos podemos fazer. Para ilustrar sua crença na importância de prestar atenção nas pessoas, Hopp assistiu certa vez a uma palestra em Nova York em que um homem vestido com jeans rasgado falou aonde a tecnologia iria chegar, apontou tendências e percebeu como a tecnologia impactaria o mundo.

O empreendedor José Renato percebeu precisava que fazer o futuro acontecer e teve a ideia de transformar o banco em um banco eletrônico, algo inovador à época. Ao longo de sua caminhada e cheio de ideias, deparou-se, no entanto, com um nível de estresse altíssimo e, depois de parar no hospital, foi buscar o equilíbrio de que precisava.

Era chegada a hora de superar o obstáculo de preservar a vida acima de tudo. Ele então concentrou-se no projeto do banco eletrônico e aguardou o momento certo para buscar seu sonho.

Fez o pitch com Ernesto Correia e vendeu a ideia do GetNet a partir do zero. Nesse processo aprendeu que o tripé das startups é composto por três fatores:

  • Planejamento e gestão são fundamentais.
  • Ter um investidor engajado no sonho é necessário.
  • Formar um grupo de empreendedores comprometidos é fator-chave.

Sentindo que algo fenomenal estava prestes a acontecer, ele deu um grande salto com o projeto de cartões de recarga de telefonia, mas a crise de 2008 obrigou-o a dar um passo para trás. Foi ali que aprendeu que é preciso ter um plano A, B, C etc. e estar preparado para todas as situações.

Após ter encontrado no Banco Santander uma grande aliança (a parceria que deu certo), o aprendizado continuou. Entre tantos, ele destacou, durante sua palestra, que é preciso cuidar das pessoas-chave da empresa, em especial aquelas que resolvem problemas, pois são elas que fazem a diferença.

Atualmente ele ajuda as empresas a se tornarem digitais, engaja pessoas em suas ideias, mas, acima de tudo, defende a importância de se ter uma agenda positiva, ser menos omisso, para tornar o Brasil uma “ilha diferente”.


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