Conheça seus benefícios e obrigações previdenciárias.
Entenda a passo a passo para sua formalização.
Entenda as principais mudanças previstas, além de outras informações importantes.
MEI é a sigla para Microeemprendedor Individual. O MEI foi criado em 2009 para tirar da informalidade profissionais autônomos e pequenos empreendedores. É um tipo de empresa simples e que se ajusta muito bem às necessidades de quem atua de forma autônoma. Quando você se cadastra como MEI, você passa a ter CNPJ, ou seja, tem facilidades com a abertura de conta bancária, no pedido de empréstimos e na emissão de notas fiscais, direitos previdenciários, além de muitos outros benefícios. Quer saber mais sobre os benefícios e obrigações do Microempreendedor Individual? CLIQUE AQUI
Você sabe o que é um podcast? O nome pode até ser novidade para alguns, mas o formato é bem conhecido. Podcast é como um programa de rádio, mas a grande diferença é poder ouvir o conteúdo a qualquer hora, quantas vezes desejar. Como parte da programação 100% online e gratuita para os Microempreendedores Individuais (MEI), o Sebrae Minas apresenta uma série de podcasts. Cada podcast conta com dois especialistas, em um bate-papo aprofundado sobre questões que afligem o MEI. Os problemas foram previamente mapeadas pela nossa equipe, e na conversa são apresentados exemplos, casos reais e informações de suporte. 1ª SEMANA Podcast 01Para que sair da informalidade? O que eu ganho com isso? Podcast 2Primeiros passos para construir um relacionamento duradouro com seu cliente Podcast 3Como é possível inovar em um pequeno negócio? Podcast 4Sou MEI: Como entender o que o cliente deseja e vender mais? Podcast 5Sou MEI: como organizar meu tempo para cuidar das finanças e atender aos meus clientes? 2ª SEMANA Podcast 6Sou MEI: como antender melhor meu cliente? Podcast 7Sou MEI: Como lidar com os clientes com dificuldade de pagamento? Podcast 8Sou MEI: Como entrar nesse mundo do Marketing Digital? Podcast 9Quais vantagens e cuidados quem é MEI deve ter na hora de vender a prazo? Podcast 10Site, mídias sociais, WhatsApp: para entrar de vez no mundo digitaI, em qual o(a) MEI deve investir?
MEI - Como saber se minha ideia vai dar certo? Muitos empreendedores têm ideias geniais, mas acabam não colocando em prática, por medo de fracassar. São várias as dúvidas e incertezas que muitas vezes paralisam o empreendedor e o impedem de tirar a ideia do papel. Será que terei clientes? Será que meu produto terá aceitação? Vale a pena investir? O que se deve ter em mente é que, no universo do empreendedorismo, correr riscos calculados é característica fundamental. E o que isso quer dizer? Que todo empreendedor deve estar disposto a assumir desafios e responder por eles. Além disso, que o erro faz parte do processo, e que o fracasso pode ser o primeiro passo para você conquistar o sucesso que deseja. Se você tem uma ideia, e quer testá-la para saber se vai dar certo, confira as dicas que preparamos para você. Vamos lá! 1) Pesquise sobre o mercadoO primeiro passo é, sem dúvida, pesquisar sobre o mercado em que você irá atuar. É um mercado já conhecido, mais tradicional? Ou um mercado mais inovador? Busque dados sobre esse mercado e o segmento de negócio que irá atuar. Se já é um produto existente, avalie se o mercado está satisfeito e quais as empresas concorrem com você. E não desanime! Sempre é possível melhorar algo ou agregar valor de alguma forma e criar um diferencial. 2) Teste sua ideia Converse com pessoas confiáveis, que irão te dar um retorno sincero sobre o seu produto. Conte com o seu círculo de amizades, vizinhos e colegas de trabalho, por exemplo. Em algumas situações, pense fora da caixinha: se você quer fazer pães de mel, promova um encontro com os colegas dos seus filhos, ou sobrinhos, e distribua as guloseimas entre eles. Depois, pergunte o que eles acharam e o que poderia melhorar. Crianças são um poço de sinceridade e criatividade! Busque maneiras diferentes de fazer as pessoas experimentarem o seu produto e escute o que elas têm a dizer. 3) Valorize as críticas mais do que os elogios Quando você tem uma ideia para abrir um novo negócio, é comum receber mais elogios do que retornos negativos. Por isso, peça a opinião sincera das pessoas, e busque todos os pontos negativos e falhas que podem ser melhorados. A hora de errar é agora! Faça você também um exercício de avaliar com um olhar crítico o produto ou serviço que está oferecendo. Depois, reúna em um caderno todos os pontos de melhoria e trabalhe individualmente em cada um deles. Fique atento, somente, para pedir a opinião das pessoas certas: você precisa de ajuda, não de bajulação ou de inveja. 4) Busque se diferenciar da concorrência Pense em formas interessantes e criativas de chegar até ao seu cliente para oferecer seu produto. Pode ser que você esteja vendendo um produto comum, como um brigadeiro ou uma pipoca, mas por que não pensar em uma embalagem diferente, ou numa forma inusitada de abordar o cliente ou divulgar sua empresa? Sempre existem maneiras de inovar! Seja criativo e busque se diferenciar dos seus concorrentes e do que já existe no mercado. Avalie as reações das pessoas e se a estratégia teve resultados. 5) Faça uma autoavaliação Pare e pense em como você se sentiu ao fazer esse teste com seus amigos. Você ficou realizado, motivado, eufórico? Consegue se imaginar fazendo isso 24 horas por dia? Se a sua resposta for sim, então você está no caminho certo. Mas, se a sua resposta for não, será preciso repensar a sua ideia ou o ramo em que está entrando. Fique atento! 6) Se reinvente constantemente Saber se reinventar é uma característica de todo empreendedor. Fique sempre de olho no mercado e nas necessidades dos seus clientes naquele momento, para adequar o seu produto ou serviço, se for possível. Quer ver exemplos da vida real? Quantas confecções, neste momento de crise, passaram a fabricar máscaras? Quantas empresas mudaram o ramo do negócio, ou passaram a vender de forma diferente, para atender às demandas dos seus clientes, que agora estão em casa? Isso nos mostra que essas empresas estavam antenadas às necessidades do mercado e se adaptaram rapidamente para aproveitar as oportunidades de negócio. Então, se você tem uma ideia de negócio, olhe atentamente para o mercado e pense na melhor forma de oferecer seu produto ou serviço. Toda ideia é passível de mudanças! 7) Vá com calma e acredite na sua ideia Por fim, tenha sempre em mente que o importante é ir com calma. Vá devagar e dê um passo de cada vez. Se você acredita na sua ideia, não desista no primeiro obstáculo. Use as críticas para melhorar, busque alternativas quando perceber que não está no caminho certo, se reinvente quando for preciso. Persistência é o sobrenome de todo empreendedor. Lá na frente, você será recompensado por ter se dedicado à sua ideia com tanta determinação. E lembre-se, o Sebrae está aqui para te apoiar em todos os momentos!
Quais os primeiros passos para abrir um negócio? Como ser um MEI? Ser dono do próprio negócio é o desejo de milhares de brasileiros. No Brasil, já são mais de 10 milhões de microempreendedores individuais (MEI), sendo que, só em Minas Gerais, já são cerca de 1,1 milhão, o equivalente a quase 60% dos negócios do estado.No momento de abrir um negócio, no entanto, surgem diversas dúvidas: qual o primeiro passo? Por onde começar? Como me preparar para ingressar no mercado? Esses são questionamentos comuns e recorrentes, afinal, abrir um negócio é o sonho de muitas pessoas, mas, antes de tudo, é preciso se planejar.Se você tem o desejo de ter seu negócio, e, especialmente, se formalizar como MEI, confira as seis dicas que preparamos neste artigo.1) Avalie o que te motiva a abrir o negócioParece óbvio, mas, antes de tudo, você precisa avaliar o que te motiva a abrir uma empresa. Pois, estar à frente de um negócio irá exigir de você determinação e muita disciplina.Muitas vezes, a principal motivação dos empreendedores é a necessidade de gerar renda para o sustento da família, mas, mesmo assim, você irá precisar desenvolver características empreendedoras como persistência, comprometimento e disciplina. Caso contrário, o que era para ser uma fonte de renda, poderá se tornar uma grande dor de cabeça.Para saber se você está neste momento, se faça a seguinte pergunta: “Estou preparado para trabalhar e me dedicar muito?”. Empreender é enfrentar desafios diários, saber se adaptar às mudanças e persistir. Mas, também, é ter uma enorme satisfação em fazer a diferença para os seus clientes e para toda a sociedade.2) Entenda o seu clienteTodo negócio deve ser desenvolvido a partir da perspectiva do cliente. Entender as necessidades do cliente é o primeiro passo para saber qual será o propósito da sua empresa. Por isso, pare e reflita sobre algumas questões, como: Estou resolvendo um problema real das pessoas? O que faz o meu cliente adquirir o meu produto ou serviço? Como outras empresas estão resolvendo esse problema e de que forma posso fazer diferente e agregar mais valorA melhor maneira de responder a essas questões é conversar com o seu cliente, por isso a importância de fazer pesquisas de mercado.São elas que irão te fazer entender as reais necessidades do seu público-alvo, seus concorrentes, o seu mercado e até o seu próprio negócio. A partir dela, você irá se sentir muito mais seguro para tomar decisões e levar sua ideia adiante.3) Faça um modelo de negóciosQuando colocamos uma ideia no papel, ela começa a tomar forma. Por isso a importância de criar um modelo de negócios. Por meio dele, você irá entender como a sua empresa vai gerar e entregar valor para os seus clientes.O modelo de negócios é um documento visual em que o empreendedor deve citar e descrever todas as partes que compõem o negócio e suas relações umas com as outras. Isso fará com que você tenha uma visão clara de como o negócio vai funcionar, e quais os pontos fortes e os pontos fracos a melhorar.No quadro de modelo de negócios (Canvas), você deverá descrever nove elementos: as atividades principais da empresa, recursos, parcerias, proposta de valor, relacionamento com clientes, canais, segmento de clientes, estrutura de custos e fonte de receitas. Ao final, você terá uma percepção muito mais clara e estruturada do seu negócio.4) Formalize o seu negócioSe você tomou a decisão de abrir a empresa, se regularizar é um passo muito importante para profissionalizar o negócio e fazê-lo crescer. A formalização e o registro da empresa geram oportunidades e ganhos para o negócio. Seu empreendimento terá muito mais chances de fechar parcerias, acessar linhas de crédito, exportar e receber subsídios do governo.Entender quais os aspectos legais impactam diretamente o negócio é fundamental pois, dependendo das questões envolvidas, pode até mesmo inviabilizar a sua ideia.Se você quer se formalizar como microempreendedor individual (MEI), é necessário cumprir essas condições: Estar entre as ocupações permitidas ao MEI; Faturar até R$81 mil por ano, proporcional ao ano de abertura; Não participar como sócio, administrador, ou titular de outra empresa; Ter no máximo um funcionário contratado que receba o piso da categoria ou um salário mínimo. Lembre-se, também, de consultar a prefeitura do seu município a respeito da viabilidade de exercersua atividade no endereço em que deseja atuar, para evitar problemas futuros com a fiscalização. Para se formalizar, faça o seu cadastro na plataforma gov.br e, em seguida, inicie a sua inscrição como MEI no Portal do Empreendedor. O processo é gratuito e todo realizado pela internet. Vale destacar que o MEI é uma empresa como outra qualquer, e deve cumprir a legislação vigente para a sua ocupação. Por isso, fique atento a todas as normas e exigências antes de colocar a sua empresa para funcionar.5) Busque capacitaçãoUm dos maiores desafios dos empreendedores não é abrir a empresa, mas mantê-la no mercado. E, entre as maiores dificuldades, estão os aspectos relacionados à gestão do negócio. Pense comigo: Você está preparado para fazer o controle financeiro da sua empresa? Tem condições de saber se a sua empresa está dando lucros ou prejuízos? Sabe separar as despesas pessoais das despesas da empresa? São muitos os detalhes que o empreendedor precisa estar atento, como fluxo de caixa, controle de estoque, gestão de vendas, emissão de pedidos e notas, além de obrigações como impostos.Por isso, se capacitar é fundamental. Abrir uma empresa requer muito preparo e acompanhamento diário e constante de tudo o que acontece no negócio.6) Comece com o que você temO importante é começar com o que você tem ou com o que já construiu até o momento. Se você ficar esperando o momento ideal, sua ideia pode nunca sair do papel. Uma das principais características de todo empreendedor é colocar a mão na massa!Vá em frente, busque sempre se capacitar e conte com o Sebrae. Estamos aqui para apoiá-lo em todas as etapas de construção e desenvolvimento do seu negócio.
MEI: Como profissionalizar o meu negócio? Um dos grandes desafios encontrados pelos microempreendedores individuais (MEI) para permanecer no mercado é a dificuldade de concretizar vendas. Na maioria das vezes, por mais que o MEI ofereça um bom serviço ou produto, não consegue fechar negócios como gostaria. Isso, em grande parte, é reflexo da falta de profissionalização do negócio, e, consequentemente, de como o cliente vê a empresa. Muitos empreendedores se esquecem que, por mais que o produto ou serviço seja bom, é preciso saber comunicar isso ao cliente, e passar uma boa imagem do negócio. Quer saber como fazer isso? Então confira as dicas deste artigo!1) Cuide da sua imagem pessoal e do negócioÉ muito importante cuidar do local em que você trabalha. A organização do espaço, com iluminação adequada, limpeza em dia e ambiente agradável, irá impactar diretamente em seu atendimento. Quanto mais agradável for o ambiente, mais tempo os clientes vão ficar dentro da sua lojae, maiores as chances de concretizar vendas. Se você é prestador de serviço, você é seu próprio ponto de venda. Então, fique atento à sua aparência pessoal, cabelos, roupas, unhas, barba, etc. Adote uma postura profissional adequada ao tipo de serviço que você presta. Brincadeiras ou frases inadequadas podem passar uma imagem pouco profissional e fazer a pessoa desistir do negócio. Lembre-se! Sua conduta profissional é parte da imagem que os clientes têm da sua empresa e da qualidade de seus serviços. 2) Ofereça um bom atendimentoPode parecer batido,mas o primeiro passo para mostrar que a sua empresa é séria e profissional, é oferecer um atendimento de qualidade. Pode ser de maneira presencial, por telefone ou pela internet, mas, um bom atendimento é fundamental, e começa antes mesmo que o cliente adquira o produto ou serviço da sua empresa. Ao atender o telefone, diga o nome da empresa e cumprimente a pessoa que ligou. Mantenha as redes sociais e o site organizados, com a logomarca da empresa, telefone e outras informações necessárias para o cliente chegar até você. Seja ágil e prestativo no atendimento. O cliente é sempre prioridade. Se ele te ligou, ou chegou até a sua loja, você precisa dar total e completa atenção. Mesmo que você não tenha o produto ou serviço que ele esteja solicitando, ofereça a ele alternativas, produtos similares que possam atender à sua necessidade. Quando não for possível prestar um serviço, dê outras opções de data, horário, ou até mesmo indique outro profissional. No futuro, se ele precisar dos seus serviços, irá se lembrar de você. Os clientes são e sempre serão a razão de existir de uma empresa, e profissionalizar o seu negócio envolve pensar na forma que você conduz e constrói um relacionamento duradouro com eles.3) Escute o seu cliente Esse ponto está muitoligado ao anterior. Escutar o cliente é essencial para entender suas necessidades e descobrir as melhores maneiras de atendê-lo. Essa atitude faz parte de um bom atendimento. Peça sempre retornosobre como está sendo o seu atendimento, o que pode melhorar e/ou o que está sendo satisfatório. Outra estratégia é fazer pesquisas simples por telefone ou por questionário. Quer um exemplo? Por que não pensar uma campanha “Responda ao questionário e ganhe um brigadeiro”? Seja qual for a estratégia, busque sempre maneiras de descobrir se está entregando aquilo que o seu cliente realmente precisa e como pode melhorar. 4) Faça um cadastro dos clientesO relacionamento com o cliente não deve ser apenas antes ou durante as vendas, mas também depois. Por isso a importância de fazer um cadastro dos seus clientes. Tendo uma base de dados de e-mail e telefone (ou outras informações, como endereço e data de aniversário, se você precisar), você irá conseguir informar os clientes sobre as novidades da empresa, promoções, oferecer produtos ou serviços complementares, e até mesmo enviar pesquisas e solicitar suas impressões sobre o negócio.O cadastro de clientes é mais uma maneira de criar um bom relacionamento com o cliente e, assim, passar uma boa imagem da sua empresa. 5) Se coloque no lugar do clienteOutro ponto fundamental para passar credibilidade ao cliente é definir bem como você entrega os seus serviços ou produtos. Parece complicado, mas na verdade é bem simples, basta você se colocar no lugar do cliente e se perguntar: “eu ficaria satisfeito em receber esse produto ou serviço dessa forma? ”Pense nas embalagens do produto, na apresentação e na aparência. A forma como o cliente recebe o produto faz toda a diferença. No caso dos serviços, avalie se está fazendo as entregas da melhor forma, por exemplo: Esse é o melhor horário para fazer esse serviço? De que forma posso fazer esse serviço sem atrapalhar a rotina da casa ou da empresa? Como posso ser mais eficiente e profissional? Atitudes simples podem ajudar muito a sua empresa a passar uma imagem cada vez mais profissional, e, consequentemente, atrair mais clientes e fechar novas vendas. Busque sempre o apoio e as orientações do Sebrae. Estamos sempre aqui para te ajudar!
MEI: Como descubro um diferencial para meu negócio? Já faz tempo que o empreendedorismo se tornou a opção de muitos brasileiros.No país, já são mais de 10 milhões de microempreendedores individuais (MEI), sendo que, só em Minas Gerais, são cerca de 1,1 milhão de MEI. Diversas pequenas empresas surgem no mercado todos os dias, mas, uma dúvida comum de muitos empreendedores é: como me diferenciar da concorrência? Como agregar valor ao meu produto ou serviço?Conhecer o diferencial do seu negócio é fundamental para garantir o seu sucesso no mercado. Cada vez mais, é preciso inovar e pensar formas criativas de oferecer um produto ou serviço. Quando falamos em inovar, não estamos sugerindo criar, necessariamente, algo novo. A inovação pode se dar em pequenos detalhes, aprimorando o que já existe, adotando novas maneiras de fazer algo ou alterando a forma de produzir ou entregar determinado produto ou serviço.Não importa o tamanho da sua empresa, sempre é possível descobrir um diferencial para o seu negócio. Confira, neste artigo, algumas dicas que preparamos para você.“Criatividade é 1% inspiração e 99% transpiração”Essa é uma famosa frase, dita por Thomas Edison, o inventor da lâmpada. E sabe por que ela é tão legal?Porque na verdade a lâmpada já existia, mas o Thomas foi o cara que olhou para ela e conseguiu fazer mudanças que permitissem que ela fosse vendida para uso em casa. Veja que ele não foi de fato o inventor da coisa, mas deu um novo significado para ela. E ele suou muito a camisa para fazer dar certo. É isso que todo empreendedor precisa: pensar como fazer diferente e melhor o que já existe ou que ele já faz normalmente.Esteja 100% conectado ao seu negócioPara ser criativo, você precisa de fato querer fazer as coisas de forma diferente. A busca pelo diferencial não pode ser apenas uma imposição do mercado. Se você não enxergar a importância disso para sua empresa, vai acabar criando cópias do que já existe, o que não fará nenhuma diferença. Você, mais do que ninguém, deve ser um profundo conhecedor do seu negócio, e entender o que, de fato, irá agregar valor e fazer diferença.Observe o que está acontecendo a sua voltaAcompanhe o que outras empresas estão fazendo de interessante, não apenas empresas do seu próprio ramo de negócio. Há muito tempo, a concorrência deixou de ser apenas aquela que vende os mesmos produtos ou serviços que você. Hoje, concorrente é toda e qualquer empresa que consegue atrair o seu cliente. Por exemplo, se você tem uma loja de chocolates, e o seu cliente deixou de comprar de você, para comprar em uma floricultura, pronto! A floricultura virou o seu concorrente. Portanto, observe o que outras empresas estão fazendo de diferente, independente do segmento, e adapte para a sua realidade e para o perfil de clientes que você atende. Boas ideias estão por aí a todo momento.Ofereça uma boa experiência de compraAlguns também chamam dejornada do cliente. Não importa. Mais do que o nome dado, o importante é que o cliente fique satisfeito com a sua empresa desde a hora que ele chega, até depois que vai embora. Em um mercado onde há grande oferta de produtos e serviços, oferecer uma boa experiência ao cliente, de forma personalizada e diferenciada, em todos os pontos de contato com a sua empresa,é crucial para sucesso do seu negócio.Lembre-se de que, mais do que adquirir um produto ou serviço, o cliente busca resolver um problema, atender a uma necessidade, expectativa ou desejo. Busque continuamente entender e atender de forma efetiva o seu cliente, entregando o que de fato ele deseja e precisa.Aposte também nos pequenos detalhes. Veja um exemplo: muitas pequenas empresas, neste momento de crise do coronavírus, estão enviando os produtos para as casas dos clientes, e junto, enviam uma pequena carta com palavras de carinho e afeto. Essa simples atitude gera grande encantamento nos clientes. Veja que, muitas vezes, para fazer a diferença não é preciso grandes investimentos. Ser diferente começa no cuidado de pensar nas coisas pequenas, pois a satisfação do seu cliente pode estar ali, em coisas simples e fáceis de realizar, que muitas vezes passam despercebidas por nós.Por fim, vale lembrar: mais do que vender produtos ou serviços, invista sempre na experiência! É isso que irá encantar e fidelizar o seu cliente, e o fará lembrar de você, nas próximas vezes que precisar.Exercite a criatividadeEstimule a sua criatividade, abra a sua mente para novas possibilidades, e lembre-se: sempre é possível fazer a diferença, não importa o tamanho da sua empresa. Seja no atendimento, na embalagem, na entrega, no pós-venda, enfim, busque maneiras de agregar valor ao seu produto ou serviço e surpreender o seu cliente.E conte com o Sebrae em todas as etapas dessa jornada.
MEI: Como organizar as finanças do negócio em tempos de coronavírus A gestão financeira é, sem dúvida, um dos principais fatores que determinam o sucesso de um negócio. E essa tarefa só pode ser bem feita com um controle rigoroso do dinheiro que circula na empresa, tanto as receitas diárias de vendas de produtos ou serviços, quanto as contas a pagar (água, luz, telefone, salário, fornecedores, impostos, etc). Mas como quem éMicroempreendedor Individual (MEI), que na maioria das vezes trabalha sozinho, pode conciliar a tarefa de cuidar bem das finanças do seu negócio em meio às obrigações do dia a dia? Felizmente, existem ferramentas que te ajudam a realizar a gestão financeira de forma prática, garantindo o melhor controle do dinheiro e mais segurança para tomar decisões.Antes de apresentar essas ferramentas, é importante lembrar que o primeiro passo para uma boa gestão financeira é a organização. Isso mesmo: você precisa ter os números de sua empresa registrados, anotando todo o dinheiro que entra e sai do caixa. É justamente aí que começa o planejamento financeiro do negócio. Como organizar as finanças do meu negócioA palavra de ordem aqui é:controle! Comece com o lançamento exato de todas as suas despesas, receitas, estoques e caixa no seu sistema informatizado de gestão. Se a sua empresa não dispõe de um sistema, não tem problema: anote todas as suas vendas, separe suas contas em pastasou use planilhas, o importante é registrar.Separe e anote também despesas fixas como água, luz, telefone, aluguel, entre outras, além do valor das suas retiradas mensais. Essa fase de organização engloba também separar as contas pessoais das contas da empresa. Só assim você conseguirá medir o que de fato sua empresa está gerando de custos e o quanto cada um, incluindo suas retiradas, representam na receita total.Controles financeirosQuanto vendi este mês? Quanto preciso comprar de produtos para repor o meu estoque? Quanto minha empresa está lucrando? Quanto vai sobrar no meu caixa no final do mês? Estas são algumas perguntas que o microempreendedor faz no seu dia a dia. Se, ao analisar os números do negócio, você perceber que suas receitas não estão cobrindo suas despesas, é hora de pensar em ações a serem tomadas. Preciso de outra estratégia de venda? Tenho que reduzir meu custo fixo? Estou separando minhas contas pessoais e as da minha empresa? Para onde está indo o dinheiro do meu negócio?Só quem faz um controle financeiro bem feito tem como saber se está tendo lucro ou prejuízo no negócio. E lembre-se: quem não tem controle do pouco não terá do muito. E se você quer que sua empresa cresça, cuide de controlar suas finanças.Existem várias ferramentas e processos que você pode lançar mão para fazer a gestão financeira do negócio. São os chamados controles financeiros. Para quem é MEI, os controles mais recomendados são:Controle diário de caixa e bancosEssa ferramenta ajuda você a monitorar as entradas e saídas de dinheiro da empresa e a controlar os períodos em que esse fluxo acontece. Esse controle ajuda a evitar problemas comuns como, por exemplo, não ter dinheiro em caixa na hora de fazer algum pagamento.Já o controle bancário é o registro de todas as entradas e saídas de valores na conta bancária da empresa, permitindo o controle atualizado do seu saldo.Controle de contas a receberPossibilita que você identifique: Montante dos valores a receber; Clientes com atrasos nos pagamentos; Como programar suas cobranças. Controle de contas a pagarPermite que você fique permanentemente informado sobre: Contas vencidas e a vencer; Como estabelecer prioridades de pagamento; Montante dos valores a pagar. Fique atento! É por meio destes dois controles que você poderá perceber se está havendo um desencontro entre o prazo de pagamento dos fornecedores com os recebimentos dos clientes.Controle de estoqueO estoque tem um papel importante para o sucesso do negócio, ainda mais em época de crise. Nesse momento de retração econômica, é preciso estar atento às mercadorias, para descobrir se haverá uma queda no giro do estoque e qual será o comportamento de compra dos clientes, para adaptar a empresa aos novos hábitos de compras das pessoas.Uma boa gestão de estoque passa por equilibrar compras, armazenagem e entregas, controlando as entradas e o consumo de materiais, movimentando o ciclo da mercadoria.Fluxo de caixaO fluxo de caixa é uma espécie de controle central das finanças de um negócio e principal instrumento na tomada de decisão. Esta ferramenta tem a finalidade de apurar o saldo disponível em seu negócio, para que haja sempre capital de giro na empresa.Ao elaborar um fluxo de caixa, você terá uma visão de futuro próximo, ou seja, uma ideia de como a situação financeira estará nos próximos dias, semanas ou meses.Em um fluxo de caixa devem estar registrados todos os recebimentos e todos os pagamentos previstos para o dia, a semana e até para o mês, caso essas compras e pagamentos sejam parcelados. Por ser um controle de longo prazo, o ideal é que você utilize pelo menos uma planilha, de onde será possível extrair relatórios que te ajudem na tomada de decisão.
MEI – Como calcular os custos do meu negócio Ter lucro nos negócios é o objetivo de todo empreendedor. E lucro, vamos lembrar, é o resultado do faturamento (receitas totais), menos os custos fixos e variáveis. Neste período de instabilidade econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, o foco principal não deve ser o lucro, mas a sobrevivência do negócio. Para isso, você, MEI, precisa ser criativo, pensar em novas fontes de receita, em como continuar atendendo os clientes, reduzir custos, entre outras ações possíveis. Você tem ideia de quais são os custos envolvidos no dia a dia da sua empresa? Saber calcular esses custos é fundamental para qualquer negócio, porque assim você passa a ter em mãos informações que te permitem tomar decisões importantes. É conhecendo seus custos que será possível definir, por exemplo, percentual de desconto, margem de lucro, entre outros. Seu sucesso financeiro está diretamente relacionado ao conhecimento do seu negócio. Vamos ver quais são e como calcular esses custos?1º Passo: conheça profundamente seu negócio para não deixar de lado cuidados essenciais com os custos envolvidos em sua atividade. Este conhecimento é que te ajuda a administrar e controlar os gastos gerados na sua empresa, ou seja, na produção ou no comércio de seus produtos, ou ainda em suas prestações de serviço.2º Passo: conheça também, de forma detalhada, tudo o que envolve a estrutura de custos do seu negócio. O essencial é saber que todo e qualquer negócio tem, basicamente, dois custos, conhecidos como: custos variáveis e custos fixos. E é preciso entender que conhecê-los faz toda a diferença na gestão eficiente do seu negócio.De forma objetiva, podemos dizer que os custos variáveis são aqueles que envolvem o produto, mercadoria ou o serviço que você entrega ao seu cliente. O quanto custou para produzir aquele bolo, o quanto pagou na compra da blusa que vai vender ou quantas horas ou minutos gastou para executar aquele serviço. Além dos custos com o produto e o serviço prestado, a taxa de cartão também é um custo variável, pois oscila conforme o aumento ou a redução das vendas.Todos os demais gastos podem ser tratados como custos fixos, aqueles que existem porque você tem uma empresa, um negócio que gera receita. Mesmo que você não venda nada em um certo período, ainda assim terá que pagá-los. MUITO CUIDADO! A maioria das pessoas acredita que custos fixos estão ligados a valores que não se alteram de um mês para o outro. Exemplo: aluguel, folha de pagamento..., mas não é isto! Os valores de alguns custos classificados como fixos alteram sim, de um mês para o outro. Exemplo: conta de energia elétrica, água, consumo de combustível...Portanto, para entender bem os custos fixos, vão aqui duas regrinhas que podem te ajudar:1ª - Se o gasto não está ligado ao produto vendido, ele é fixo, independente do valor e de quantas vezes ele aparece na empresa.2ª - É um gasto que existe não porque ocorreram vendas, mas sim, porque a empresa existe. São também conhecidos como custos fixos operacionais mensais, porque como já dissemos estão ligados à operação, ao dia a dia da empresa.3º Passo: ao anotar todos os gastos, você consegue identificar o que é desnecessário e o que merece uma atenção especial. Fazer um bom controle dos seus gastos permite que você consiga melhorar o desempenho das finanças da sua empresa.E aqui vai uma dica de ouro: anote tudo o que gasta, principalmente os pagamentos de coisas pessoais. Crie o hábito de anotar todas as entradas e saídas de dinheiro do negócio, separando o que foi gasto com produto (custos variáveis), com o negócio (custos fixos) e pessoais (também fixos - considerados retirada do(a) empresário(a)), bem como todos os recebimentos.4º Passo: registre essas informações tão logo elas aconteçam. Não é correto fazer anotações de vez em quando ou, em uma semana anota tudo e na outra, nada. É algo que tem que ser feito diariamente, tem que fazer parte da sua rotina à frente do negócio.Lembre-se: anotar todas essas informações requer dedicação e persistência da sua parte. Mas é de extrema importância para administrar adequadamente o seu negócio.5º Passo: com essas informações, você poderá controlar e analisar o andamento das finanças da sua empresa. Se você investir em controlar seus custos, provavelmente gastará menos e lucrará mais, ou seja, você só tem a ganhar! Para fazer esse levantamento rotineiro, é preciso controlar tudo: não importa o valor, vale anotar tudo o que entra e sai da empresa.Então, fique de olho!De um mês para outro, compare as entradas e saídas de dinheiro e avalie porque elas aconteceram. Busque explicação e justificativa para os seus gastos e se desafie constantemente a reduzir custos e aumentar suas receitas.E questione-se: aquele gasto era realmente necessário ou se poderia ser adiado? O investimento naquela máquina ou naquele equipamento melhorou, de fato, a produtividade da empresa? A estratégia de divulgação refletiu em melhoria nas vendas? Viu só? Se você conhece seus custos, consegue avaliar sua importância e pode tomar a melhor decisão para o seu negócio!6º Passo: e onde a gente anota tudo isso, quer saber? Escolha a melhor forma para você: seja um sistema, uma planilha ou um caderno mesmo. O importante é usar o recurso que te deixará mais confortável para anotar e analisar essas informações depois. E lembre-se: só anotar não faz diferença, você precisa utilizar esses dados para acertar nas decisões que precisa tomar no dia a dia.Como cortar custos no seu negócioNeste momento você, empreendedor, precisa mais do que nunca repensar suas prioridades e recalcular custos. Vale lembrar que os cortes são importantes, mas eles precisam ser bem avaliados e planejados, para não abrir mão de itens essenciais para a sobrevivência do negócio. É fundamental ter calma e procurar manter o foco, não deixando se abalar pela crise.Separamos algumas dicas para te ajudar a manter a operação do seu negócio durante a crise, fazendo cortes que não vão prejudicar a sua empresa. Vamos lá?Variedade de produtosReavalie seus produtos para entender quais devem ser mantidos e quais não devem ser renovados, por não gerarem receita. Mantenha o que realmente faz uma diferença positiva no seu caixa. Lembre-se de que um estoque variado funciona apenas quando o consumidor tem um poder maior de compra ou quando está mais disposto a conhecer novos produtos, o que não acontece durante uma crise. Repense seu relacionamento com os bancosAvalie se vale a pena ter conta bancária em várias instituições diferentes, afinal todo banco cobra taxas e, na maioria das vezes, elas são despesas que podem ser facilmente cortadas. A sugestão é ter relacionamento com apenas um ou dois bancos, já que isso facilita acompanhar todas as taxas e tarifas cobradas e até mesmo evitar gastos desnecessários.Os bancos que atuam com contas digitais apresentam vantagens como taxas reduzidas ou nulas, além de oferecem atendimentos em diferentes canais. Atenção às dívidasO Governo Federal tomou algumas medidas para ajudar os microempreendedores durante a pandemia. Uma delas foi a prorrogação dos vencimentos das guias do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). As guias com vencimento nos dias 20 de abril, 20 de maio e 22 de junho foram prorrogadas para 20 de outubro, 20 de novembro e 21 de dezembro, respectivamente. A medida permite que você tenha fôlego para ajustar suas contas. Algumas instituições bancárias também aumentaram o prazo para o pagamento de dívidas de empréstimos para os pequenos negócios em dia com as parcelas. Isso significa que você tem um tempo maior para organizar as suas despesas.Olha só: atitudes simples como essas é que te ajudam a monitorar sua empresa e ter cada vez mais certeza do rumo que pretende seguir. Controle e reavaliação dos seus custos são as palavras de ordem do momento. Siga nossas recomendações e continue contando com o Sebrae.
MEI – Como vender em tempos de coronavírus Neste momento, quem deseja vender mais precisa, primeiro, construir uma estratégia de vendas eficiente para o seu negócio.Para isso, é preciso analisar se o comportamento do seu cliente mudou, pois muitos agora estão dentro de casa, mas continuam tendo necessidades.Avalie a melhor forma de atender seus clientes e pense como o seu negócio pode se adaptar aeste novo contexto: É possível vender no modelo delivery ou investir no comércio eletrônico, por exemplo? O seu tipo de serviço ou produto pode ser oferecido de outra forma? Agora é o momento de você se preparar para atender o seu cliente em outros canais e vender a distância.Mas para isso você precisa planejar melhor suas ações e prestar atenção em alguns aspectos essenciais nesse processo: Melhore a qualidade do seu produto ou serviço: não há como traçar uma estratégia de vendas se o seu produto ou serviço não tiver uma excelente qualidade. Não há estratégia boa que dê conta de um produto ou serviço ruim. O cliente irá te procurar uma vez e acabou. Se isso for uma prioridade sua, dificilmente o cliente trocará a sua empresa por outra, pois você já terá ganhado a confiança dele no que é oferecido por você. Conheça seu cliente e faça bom uso das informações que você possui: nada melhor que uma boa conversa para conhecer os gostos e hábitos do seu cliente, mas não confie em sua memória. Você precisa manter um cadastro de clientes atualizado, para usar essas informações a favor do seu negócio. Esses dados são fundamentais para que seja possível traçar uma estratégia de vendas eficiente. Imagine você fazendo uma ação no Instragram e marcando o nome de alguém que não usa seu produto ou serviço! Isso pode te colocar numa saia justa. Aproveite o momento, faça contato com seus clientes: ligue, procure saber como ele está lidando com este momento, entenda suas necessidades e demandas, faça prospecção e atualize o seu cadastro. Invista em atendimento, antes, durante e após a venda: você precisa investir em canais de atendimento eficientes para facilitar que o cliente chegue até você. Por exemplo, telefone comercial desocupado para o cliente não precisar entrar em contato mais de uma vez, um site interessante, onde o cliente ache as informações facilmente, uma vitrine de bom gosto que chame sua atenção, um atendimento que seja pontual, um canal para receber críticas e reclamações que realmente sejam resolvidas, e, por fim, uma ação de pós-venda que mostre para seu cliente que você pensa nele com carinho e atenção. Outra dica para esse momento é: separe um tempo a mais para atender. Por conta do isolamento, é natural as pessoas se sentirem carentes de atenção. Com mais tempo disponível, já que muitas estão com seus contratos de trabalho suspensos ou suas cargas horárias reduzidas, elas se permitem fazer mais perguntas sobre o seu produto ou serviço. E aproveite para fazer uma pesquisa com seus clientes. Pergunte a eles em que você pode melhorar! Já para os potenciais clientes pergunte o que eles gostariam de encontrar na sua empresa. Esta é uma ótima maneira de ampliar sua clientela. Invista na experiência do cliente: esta é uma regra de ouro para qualquer empreendedor que queira criar um relacionamento duradouro com seu cliente. E não pense que uma boa experiência está associada a grandes investimentos ou tecnologias. Ela começa no primeiro contato que seu cliente tem com sua marca. E isso pode acontecer em uma mensagem de uma pessoa que viu sua divulgação em uma rede social e escreve buscando mais informações sobre um produto ou serviço que você postou.Aqui vale uma dica essencial: atenção e cordialidade são elementos fundamentais na construção de um relacionamento. Ao receber um atendimento de qualidade logo no primeiro contato, aquele consumidor pode até não fechar a venda, mas certamente vai se lembrar da sua marca quando for tomar a decisão de compra. Fidelize seus clientes: diversas pesquisas apontam que é muito mais barato vender para clientes que você já tem, do que conquistar um novo cliente. O relacionamento e a confiança que essas pessoas têm em você facilitarão o seu caminho, por isso invista na fidelização. Mas a tarefa não é fácil, pois a concorrência está cada vez mais acirrada. Então, nessa hora, vale um pouco de tudo, desde que traga resultado! Faça parceria com outras empresas: uma forma interessante de chegar até novos clientes é por meio de parcerias com empresas que trabalhem com produtos e serviços similares ou complementares ao seu. Veja um exemplo: uma loja de brinquedos que faz uma parceira com uma loja de roupas infantis. Eles podem fazer uma divulgação conjunta para que a pessoa que compre um produto numa loja, ganhe uma vantagem ao comprar na outra. Esse tipo de ação ajuda a aumentar o número de clientes de todos os parceiros envolvidos. Ofereça comodidade e segurança: outro ponto em que você deve ter atenção neste momento em que as pessoas estão ficando mais em casa é a logística, pois grande parte dos consumidores está demandando os serviços de entrega (delivery), seja por razões de segurança ou pela impossibilidade de deslocamento. Lembre-se de um detalhe importante: o entregador é um prestador de serviço que leva a imagem da sua marca até o cliente. Por isso, atenção redobrada ao contratar os serviços das empresas de entrega. Uma outra ação importante para dar mais comodidade ao seu cliente é oferecer a ele formas de pagamento alternativas, como transferência bancária e plataformas com pré-cadastro do cartão, para que o cliente não precise digitar senha nas maquininhas. E se você está entre os segmentos que não fecharam as portas ou tiveram autorização para reabrir, lembre-se de informar todos os cuidados que está tomando para garantir a higiene e a segurança do ambiente, dos produtos e serviços prestados. Invista em uma comunicação clara e efetiva entre você e seu empregado (se houver) e também com seus clientes. Venda pela internet: as compras online estão aumentando a cada ano. E ser pequeno não é mais desculpa para estar fora da internet. É claro que uma plataforma própria de venda requer investimento e talvez este não seja o momento mais adequado para você ter esse custo. Avalie, então, alternativas como o marketplace que é uma plataforma de vendas que reúne vários vendedores em um mesmo espaço virtual, fazendo a intermediação entre vendedor e comprador. Este tipo de plataforma pode ser interessante para sua empresa porque tem a capacidade de atrair mais clientes do que sites individuais, devido à quantidade de vendedores ali presentes e a infinidade de produtos e preços ofertados. Alguns marketplaces já consolidados são o Mercado Livre, Elo 7 (focado em artesanato) e Magazine Luiza, que lançou, em parceria com o Sebrae, condições especiais para a participação dos pequenos negócios na plataforma Parceiro Magalu durante o período da pandemia. Se você se interessar por esta opção, informe-se sobre todos os custos e obrigações envolvidos na adesão à plataforma. Depois que você já tiver definido todos estes aspectos e antes de decidir a melhor estratégia de vendas para o seu negócio,procure o Sebrae e converse com um dos nossos consultores.
MEI: como obter crédito para seu negócio em tempo de coronavírus? Diversos setores estão sentindo os impactos negativos da pandemia do coronavírus. As pessoas não deixaram de comprar, mas estão priorizando produtos de primeira necessidade como alimentos, itens de higiene e limpeza. Com as mudanças de comportamento do consumidor, muitos segmentos viram seu faturamento cair drasticamente. E aí surge a dúvida: crédito é a melhor solução para o meu negócio?A resposta para esta pergunta deve levar em conta diversos fatores. Isso porque pegar dinheiro emprestado sem planejamento significa contrair uma dívida que pode complicar ainda mais a saúde financeira do negócio. Ao contrário, quando o crédito é bem aplicado, seja para dar fôlego financeiro à empresa ou para um investimento com retorno calculado, aí sim, estamos falando de um recurso extra que deve ser considerado.Lembre-se sempre que crédito não é remédio para uma má gestão financeira do negócio. Empréstimo é para ampliar o seu empreendimento, pensar em crescer, contratar ou aproveitar uma oportunidade de negócio. Entretanto, por conta deste período atípico que o Brasil e o mundo atravessam por causa da pandemia, a busca por crédito tem sido a alternativa para milhares de empreendedores manterem suas atividades.Se este é o seu caso, a boa notícia é que há opções de crédito para quem é Microempreendedor Individual (MEI), tanto em instituições financeiras convencionais, quanto em cooperativas de crédito e instituições de microcrédito. Entretanto, antes de assumir um empréstimo tenha certeza de que vai conseguir pagar o valor negociado. E isto só é possível se você tem uma boa gestão financeira do seu negócio.Depois de considerar esses pontos, e consciente de que o crédito é necessário para dar fôlego ao seu negócio neste momento, os próximos passos para buscar o empréstimo são: avaliar as opções disponíveis no mercado e escolher a instituição financeira que ofereça as melhores condições e taxas. Vamos falar um pouco mais sobre cada uma dessas etapas.Conheça a situação financeira do seu negócioApesar de terem ganhos financeiros nas operações de crédito, os bancos assumem riscos ao conceder empréstimos. Por isso, ter um bom planejamento financeiro é indispensável na hora de buscar crédito para o negócio. Uma ferramenta indispensável nesse processo é o Fluxo de Caixa. Com ele é possível avaliar suas previsões de vendas (receitas) e contas a pagar (custos fixos e variáveis). Assim, você tem uma ideia de sua capacidade de pagamento futura e pode tomar uma decisão mais acertada sobre quanto pode contrair de empréstimo, se terá condições de arcar com as parcelas e qual o prazo necessário para quitar o financiamento.1º passo: mantenha suas finanças em ordemAvalie, de tempos em tempos, onde seu dinheiro está parado. Estoque alto de bons produtos pode indicar que você tem em mãos a possibilidade de fazer dinheiro rápido, se precisar. Outro lugar onde seu dinheiro pode estar, sem que você se dê conta, é na mão dos inadimplentes. Não tem problema ter contas a receber, mas é preciso receber em dia. Confira o nosso artigo sobre vendas e saiba mais como lidar com a inadimplência. Assista também a este vídeo do Sebrae com orientações para quem está buscando crédito.2º passo:avalie em que o crédito será investidoSe depois de analisar suas finanças, você perceber que realmente vai precisar de dinheiro, seja para tocar o seu negócio no dia a dia, o que a gente chama de capital de giro, ou para fazer um investimento e comprar algum equipamento ou insumo para o seu negócio, aí sim, tá na hora de pedir um empréstimo. Mas para isso é preciso se preparar, analisar bem o valor necessário e para que ele vai ser utilizado (pagamento de dívida, investimento, capital de giro etc).3º passo: avalie seu relacionamento com o bancoFaça uma autoanálise da sua empresa: avalie como tem se comportado em relação aos seus compromissos financeiros e como está o seu relacionamento com o banco, se já tiver uma conta. É importante que, caso tenha uma conta, procure usar serviços financeiros do banco ou cooperativa, para criar com eles um relacionamento. Antes mesmo de pedir a análise do empréstimo, tenha certeza de que seus dados estão atualizados na instituição, afinal, o cadastro é um dos pontos analisados na concessão do crédito.4º passo: conheça os critérios avaliados pelo bancoVocê sabe o que o banco avalia para conceder crédito? Além dos seus dados e da sua empresa, bem como o motivo pelo qual está solicitando o empréstimo e como pretende usá-lo, também será avaliado: Capacidade de pagamento: se você pegar o valor que está pedindo, quanto sua empresa tem disponível para pagar as parcelas negociadas? Neste momento, lembre-se de considerar que você já tem despesas rotineiras do negócio e que, nos próximos meses, a tendência é de que haja queda no faturamento. Caráter: é essencial que empréstimos tomados anteriormente no banco sejam pagos em dia, assim como negociar com seus fornecedores e pagar os compromissos dentro do prazo. Fique de olho! Restrições no nome do dono da empresa também são analisadas na hora de pegar um empréstimo. Garantias: em alguns casos, o banco pode exigir que você apresente garantias que cubram o valor pedido e garantam que o pagamento será feito, de uma forma ou de outra. Por isso, faça um levantamento de bens que sua empresa ou você tenha disponíveis e que possam cobrir as garantias solicitadas pelo banco. Podem ser equipamentos da empresa, imóveis, estoque, contas a receber e tudo aquilo que possa cumprir a função de garantia. Se você estiver investimento na compra de um equipamento, ele mesmo pode ser entregue como garantia, em alguns tipos de financiamento. O Sebrae também pode garantir uma parte do empréstimo por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Mercado: além do histórico da empresa, o mercado em que a empresa atua também é analisado pela instituição financeira. Por exemplo, a crise impactou fortemente alguns setores, como varejo de roupas, bares e restaurantes. A demanda de consumo desses segmentos, entre outros, sofreu uma redução significativa e isso, claro, compromete a sustentabilidade dos negócios. 5º passo: faça uma previsão de quais serão seus custos e recebimentos Este cálculo deve ser feito levando em conta, no mínimo, o cenário de suas finanças no horizonte de três a seis meses após o empréstimo. O objetivo é avaliar se você terá condições de pagar todos os seus compromissos. Para te ajudar nesta previsão, é importante fazer um fluxo de caixa, lembra? É ele que vai te mostrar o comportamento financeiro da sua empresa no futuro. 6º passo: analise a melhor opção de crédito para sua empresa Informe-se sobre as linhas de financiamento que melhor se enquadram nas necessidades de crédito do seu negócio. Depois, procure quais instituições financeiras operam com essas linhas. Essa pesquisa é muito importante, porque as condições de custos, prazos e limites, por exemplo, podem variar bastante de banco para banco. Fique atento!Crédito para enfrentar a pandemiaEntre as medidas anunciadas pelas autoridades para o enfrentamento dos efeitos da crise causada com a paralisação das atividades empresariais estão as que visam ampliar os recursos para a oferta de crédito diferenciado aos pequenos negócios. Uma parceria entre o Sebrae e a Caixa, anunciada em meados de abril, ampliou a oferta de linhas de crédito para financiamento de capital de giro para Micro e Pequenas Empresas (MPE) e Microempreendedores Individuais (MEI), com garantias complementares concedidas pelo Sebrae por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe).Para o MEI, o valor máximo que pode ser contratado pela Caixa é de R$ 12,5 mil, com taxa de 1,59% ao mês. O financiamento poderá ser pago em 24 meses após o período de carência, que é de nove meses após a liberação do crédito. As condições para os pequenos negócios acessarem a linha de crédito com garantias do Fampe pela Caixa são: Ter pelo menos 12 meses de faturamento; Não ter restrições no CNPJ ou no CPF do proprietário ou dos sócios. Confira aqui o passo a passo para solicitar o crédito com garantia do Fampe à Caixa. E lembre-se de que você pode contar com o Sebrae para te ajudar com planilhas e consultores especializados em gestão financeira.
Programação especial 100% on-line e gratuita para quem é ou deseja se tornar Microempreendedor Individual (MEI). O tema desta temporada é Finanças.
Programação especial 100% on-line e gratuita para quem é ou deseja se tornar Microempreendedor Individual (MEI). O tema desta temporada é Marketing.
MEI: Como organizar as finanças do negócio em tempos de coronavírus A gestão financeira é, sem dúvida, um dos principais fatores que determinam o sucesso de um negócio. E essa tarefa só pode ser bem feita com um controle rigoroso do dinheiro que circula na empresa, tanto as receitas diárias de vendas de produtos ou serviços, quanto as contas a pagar (água, luz, telefone, salário, fornecedores, impostos, etc). Mas como quem éMicroempreendedor Individual (MEI), que na maioria das vezes trabalha sozinho, pode conciliar a tarefa de cuidar bem das finanças do seu negócio em meio às obrigações do dia a dia? Felizmente, existem ferramentas que te ajudam a realizar a gestão financeira de forma prática, garantindo o melhor controle do dinheiro e mais segurança para tomar decisões.Antes de apresentar essas ferramentas, é importante lembrar que o primeiro passo para uma boa gestão financeira é a organização. Isso mesmo: você precisa ter os números de sua empresa registrados, anotando todo o dinheiro que entra e sai do caixa. É justamente aí que começa o planejamento financeiro do negócio. Como organizar as finanças do meu negócioA palavra de ordem aqui é:controle! Comece com o lançamento exato de todas as suas despesas, receitas, estoques e caixa no seu sistema informatizado de gestão. Se a sua empresa não dispõe de um sistema, não tem problema: anote todas as suas vendas, separe suas contas em pastasou use planilhas, o importante é registrar.Separe e anote também despesas fixas como água, luz, telefone, aluguel, entre outras, além do valor das suas retiradas mensais. Essa fase de organização engloba também separar as contas pessoais das contas da empresa. Só assim você conseguirá medir o que de fato sua empresa está gerando de custos e o quanto cada um, incluindo suas retiradas, representam na receita total.Controles financeirosQuanto vendi este mês? Quanto preciso comprar de produtos para repor o meu estoque? Quanto minha empresa está lucrando? Quanto vai sobrar no meu caixa no final do mês? Estas são algumas perguntas que o microempreendedor faz no seu dia a dia. Se, ao analisar os números do negócio, você perceber que suas receitas não estão cobrindo suas despesas, é hora de pensar em ações a serem tomadas. Preciso de outra estratégia de venda? Tenho que reduzir meu custo fixo? Estou separando minhas contas pessoais e as da minha empresa? Para onde está indo o dinheiro do meu negócio?Só quem faz um controle financeiro bem feito tem como saber se está tendo lucro ou prejuízo no negócio. E lembre-se: quem não tem controle do pouco não terá do muito. E se você quer que sua empresa cresça, cuide de controlar suas finanças.Existem várias ferramentas e processos que você pode lançar mão para fazer a gestão financeira do negócio. São os chamados controles financeiros. Para quem é MEI, os controles mais recomendados são:Controle diário de caixa e bancosEssa ferramenta ajuda você a monitorar as entradas e saídas de dinheiro da empresa e a controlar os períodos em que esse fluxo acontece. Esse controle ajuda a evitar problemas comuns como, por exemplo, não ter dinheiro em caixa na hora de fazer algum pagamento.Já o controle bancário é o registro de todas as entradas e saídas de valores na conta bancária da empresa, permitindo o controle atualizado do seu saldo.Controle de contas a receberPossibilita que você identifique: Montante dos valores a receber; Clientes com atrasos nos pagamentos; Como programar suas cobranças. Controle de contas a pagarPermite que você fique permanentemente informado sobre: Contas vencidas e a vencer; Como estabelecer prioridades de pagamento; Montante dos valores a pagar. Fique atento! É por meio destes dois controles que você poderá perceber se está havendo um desencontro entre o prazo de pagamento dos fornecedores com os recebimentos dos clientes.Controle de estoqueO estoque tem um papel importante para o sucesso do negócio, ainda mais em época de crise. Nesse momento de retração econômica, é preciso estar atento às mercadorias, para descobrir se haverá uma queda no giro do estoque e qual será o comportamento de compra dos clientes, para adaptar a empresa aos novos hábitos de compras das pessoas.Uma boa gestão de estoque passa por equilibrar compras, armazenagem e entregas, controlando as entradas e o consumo de materiais, movimentando o ciclo da mercadoria.Fluxo de caixaO fluxo de caixa é uma espécie de controle central das finanças de um negócio e principal instrumento na tomada de decisão. Esta ferramenta tem a finalidade de apurar o saldo disponível em seu negócio, para que haja sempre capital de giro na empresa.Ao elaborar um fluxo de caixa, você terá uma visão de futuro próximo, ou seja, uma ideia de como a situação financeira estará nos próximos dias, semanas ou meses.Em um fluxo de caixa devem estar registrados todos os recebimentos e todos os pagamentos previstos para o dia, a semana e até para o mês, caso essas compras e pagamentos sejam parcelados. Por ser um controle de longo prazo, o ideal é que você utilize pelo menos uma planilha, de onde será possível extrair relatórios que te ajudem na tomada de decisão.
MEI: como obter crédito para seu negócio em tempo de coronavírus? Diversos setores estão sentindo os impactos negativos da pandemia do coronavírus. As pessoas não deixaram de comprar, mas estão priorizando produtos de primeira necessidade como alimentos, itens de higiene e limpeza. Com as mudanças de comportamento do consumidor, muitos segmentos viram seu faturamento cair drasticamente. E aí surge a dúvida: crédito é a melhor solução para o meu negócio?A resposta para esta pergunta deve levar em conta diversos fatores. Isso porque pegar dinheiro emprestado sem planejamento significa contrair uma dívida que pode complicar ainda mais a saúde financeira do negócio. Ao contrário, quando o crédito é bem aplicado, seja para dar fôlego financeiro à empresa ou para um investimento com retorno calculado, aí sim, estamos falando de um recurso extra que deve ser considerado.Lembre-se sempre que crédito não é remédio para uma má gestão financeira do negócio. Empréstimo é para ampliar o seu empreendimento, pensar em crescer, contratar ou aproveitar uma oportunidade de negócio. Entretanto, por conta deste período atípico que o Brasil e o mundo atravessam por causa da pandemia, a busca por crédito tem sido a alternativa para milhares de empreendedores manterem suas atividades.Se este é o seu caso, a boa notícia é que há opções de crédito para quem é Microempreendedor Individual (MEI), tanto em instituições financeiras convencionais, quanto em cooperativas de crédito e instituições de microcrédito. Entretanto, antes de assumir um empréstimo tenha certeza de que vai conseguir pagar o valor negociado. E isto só é possível se você tem uma boa gestão financeira do seu negócio.Depois de considerar esses pontos, e consciente de que o crédito é necessário para dar fôlego ao seu negócio neste momento, os próximos passos para buscar o empréstimo são: avaliar as opções disponíveis no mercado e escolher a instituição financeira que ofereça as melhores condições e taxas. Vamos falar um pouco mais sobre cada uma dessas etapas.Conheça a situação financeira do seu negócioApesar de terem ganhos financeiros nas operações de crédito, os bancos assumem riscos ao conceder empréstimos. Por isso, ter um bom planejamento financeiro é indispensável na hora de buscar crédito para o negócio. Uma ferramenta indispensável nesse processo é o Fluxo de Caixa. Com ele é possível avaliar suas previsões de vendas (receitas) e contas a pagar (custos fixos e variáveis). Assim, você tem uma ideia de sua capacidade de pagamento futura e pode tomar uma decisão mais acertada sobre quanto pode contrair de empréstimo, se terá condições de arcar com as parcelas e qual o prazo necessário para quitar o financiamento.1º passo: mantenha suas finanças em ordemAvalie, de tempos em tempos, onde seu dinheiro está parado. Estoque alto de bons produtos pode indicar que você tem em mãos a possibilidade de fazer dinheiro rápido, se precisar. Outro lugar onde seu dinheiro pode estar, sem que você se dê conta, é na mão dos inadimplentes. Não tem problema ter contas a receber, mas é preciso receber em dia. Confira o nosso artigo sobre vendas e saiba mais como lidar com a inadimplência. Assista também a este vídeo do Sebrae com orientações para quem está buscando crédito.2º passo:avalie em que o crédito será investidoSe depois de analisar suas finanças, você perceber que realmente vai precisar de dinheiro, seja para tocar o seu negócio no dia a dia, o que a gente chama de capital de giro, ou para fazer um investimento e comprar algum equipamento ou insumo para o seu negócio, aí sim, tá na hora de pedir um empréstimo. Mas para isso é preciso se preparar, analisar bem o valor necessário e para que ele vai ser utilizado (pagamento de dívida, investimento, capital de giro etc).3º passo: avalie seu relacionamento com o bancoFaça uma autoanálise da sua empresa: avalie como tem se comportado em relação aos seus compromissos financeiros e como está o seu relacionamento com o banco, se já tiver uma conta. É importante que, caso tenha uma conta, procure usar serviços financeiros do banco ou cooperativa, para criar com eles um relacionamento. Antes mesmo de pedir a análise do empréstimo, tenha certeza de que seus dados estão atualizados na instituição, afinal, o cadastro é um dos pontos analisados na concessão do crédito.4º passo: conheça os critérios avaliados pelo bancoVocê sabe o que o banco avalia para conceder crédito? Além dos seus dados e da sua empresa, bem como o motivo pelo qual está solicitando o empréstimo e como pretende usá-lo, também será avaliado: Capacidade de pagamento: se você pegar o valor que está pedindo, quanto sua empresa tem disponível para pagar as parcelas negociadas? Neste momento, lembre-se de considerar que você já tem despesas rotineiras do negócio e que, nos próximos meses, a tendência é de que haja queda no faturamento. Caráter: é essencial que empréstimos tomados anteriormente no banco sejam pagos em dia, assim como negociar com seus fornecedores e pagar os compromissos dentro do prazo. Fique de olho! Restrições no nome do dono da empresa também são analisadas na hora de pegar um empréstimo. Garantias: em alguns casos, o banco pode exigir que você apresente garantias que cubram o valor pedido e garantam que o pagamento será feito, de uma forma ou de outra. Por isso, faça um levantamento de bens que sua empresa ou você tenha disponíveis e que possam cobrir as garantias solicitadas pelo banco. Podem ser equipamentos da empresa, imóveis, estoque, contas a receber e tudo aquilo que possa cumprir a função de garantia. Se você estiver investimento na compra de um equipamento, ele mesmo pode ser entregue como garantia, em alguns tipos de financiamento. O Sebrae também pode garantir uma parte do empréstimo por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Mercado: além do histórico da empresa, o mercado em que a empresa atua também é analisado pela instituição financeira. Por exemplo, a crise impactou fortemente alguns setores, como varejo de roupas, bares e restaurantes. A demanda de consumo desses segmentos, entre outros, sofreu uma redução significativa e isso, claro, compromete a sustentabilidade dos negócios. 5º passo: faça uma previsão de quais serão seus custos e recebimentos Este cálculo deve ser feito levando em conta, no mínimo, o cenário de suas finanças no horizonte de três a seis meses após o empréstimo. O objetivo é avaliar se você terá condições de pagar todos os seus compromissos. Para te ajudar nesta previsão, é importante fazer um fluxo de caixa, lembra? É ele que vai te mostrar o comportamento financeiro da sua empresa no futuro. 6º passo: analise a melhor opção de crédito para sua empresa Informe-se sobre as linhas de financiamento que melhor se enquadram nas necessidades de crédito do seu negócio. Depois, procure quais instituições financeiras operam com essas linhas. Essa pesquisa é muito importante, porque as condições de custos, prazos e limites, por exemplo, podem variar bastante de banco para banco. Fique atento!Crédito para enfrentar a pandemiaEntre as medidas anunciadas pelas autoridades para o enfrentamento dos efeitos da crise causada com a paralisação das atividades empresariais estão as que visam ampliar os recursos para a oferta de crédito diferenciado aos pequenos negócios. Uma parceria entre o Sebrae e a Caixa, anunciada em meados de abril, ampliou a oferta de linhas de crédito para financiamento de capital de giro para Micro e Pequenas Empresas (MPE) e Microempreendedores Individuais (MEI), com garantias complementares concedidas pelo Sebrae por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe).Para o MEI, o valor máximo que pode ser contratado pela Caixa é de R$ 12,5 mil, com taxa de 1,59% ao mês. O financiamento poderá ser pago em 24 meses após o período de carência, que é de nove meses após a liberação do crédito. As condições para os pequenos negócios acessarem a linha de crédito com garantias do Fampe pela Caixa são: Ter pelo menos 12 meses de faturamento; Não ter restrições no CNPJ ou no CPF do proprietário ou dos sócios. Confira aqui o passo a passo para solicitar o crédito com garantia do Fampe à Caixa. E lembre-se de que você pode contar com o Sebrae para te ajudar com planilhas e consultores especializados em gestão financeira.
Em geral, duas situações podem levar você a pensar que a melhor solução é buscar empréstimo ou financiamento: dificuldades financeiras ou expansão dos negócios. No entanto, é preciso avaliar bem se essa saída é indicada, além de estar seguro antes da decisão. Apesar de muitas vezes se confundirem, financiamento e empréstimo são processos diferentes de tomada de dinheiro. No primeiro, há uma finalidade específica para o valor retirado da instituição financeira, normalmente para a aquisição de bens. Já no segundo, ele pode ser utilizado pelo empresário sem definição prévia. Neste texto e no vídeo abaixo daremos algumas orientações importantes para te auxiliar na decisão.
Importantes pontos de orientação para gestão de custos, presença digital, gestão de portfólio e fluxo de caixa são tratados neste material produzido pelo Sebrae/BA. Temas relacionados aos aspectos do processo de negociação de crédito bancário, em particular relativos ao ambiente da pandemia da Covid-19 e iniciativas do governo federal em ofertar linhas de crédito específicas para mitigar os efeitos negativos da redução do ritmo da atividade econômica sobre o caixa das micro e pequenas empresas. Além de uma relação das linhas de crédito criadas a partir de março/2019 como forma de tentar reduzir os efeitos danosos da pandemia sobre o fluxo de caixa das empresas. Leia e baixe o E-book: Soluções de Crédito Emergenciais para Pequenos Negócios (em PDF)Formato: PDF | Tamanho: 1,43MB
Saiba tudo sobre o Pronampe Conheça o programa do governo que cria condições especiais para micro e pequenas empresas acessarem crédito, com a possibilidade de ter até 100% de garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO). Para saber mais clique aqui. Medida provisória facilita acesso ao crédito A Medida Provisória nº 1.028, de 9 de fevereiro de 2021, publicada no DOU de 10.02.2020, dispensa instituições financeiras públicas e privadas de exigirem em contratação e renegociação de operações crédito por empresas as seguintes comprovações: 1. Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas; 2. Para quem tem situação irregular eleitoral: obter empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais, nos institutos e caixas de previdência social; 3. Certidão Negativa de inscrição de dívida ativa da União; 4. Certificado de Regularidade do FGTS; 5. Certidão Negativa de Débito-CND; 6. Certidão Negativa de Débito (CND) pelas pessoas jurídicas e a elas equiparadas, na contratação de operações de crédito junto a instituições financeiras; 7. deixa de ser vedado a não concessão de crédito, aplicação de multa, juros a pessoas jurídicas em débito com o FGTS; 8. Comprovação do recolhimento do ITR para concessão de incentivos fiscais e de crédito rural, em todas as suas modalidades; 9. Consulta prévia ao Cadin. As isenções previstas na norma valem até 30 de junho de 2021.
Quem já tinha uma empresa antes de a pandemia do coronavírus se instalar ou estava planejando montar um empreendimento sabia que podia contar com crédito para fazer melhorias no negócio e até mesmo expandi-lo ou para transformar em realidade o sonho de ser o próprio chefe. Pegar um empréstimo para tirar uma ideia do papel ou fazer o negócio crescer é, inclusive, bastante comum e muitas vezes a única forma de andar para frente. No entanto, agora, a situação mudou. Provavelmente, você, que tem uma empresa, vai precisar usar um financiamento para enfrentar os momentos difíceis com poucas vendas e receitas baixas, a fim de pagar dívidas, compromissos, fornecedores e funcionários. E como nós sabemos que lidar com as dívidas durante uma crise como a que está acontecendo agora é algo que tira o sono da grande maioria dos empreendedores, criamos um guia para ajudá-los a passar por este momento de instabilidade. O segredo é achar a medida certa entre a negociação e a tomada de empréstimo.
Microcrédito O microcrédito é a concessão de empréstimos de pequeno valor a microempreendedores formais e informais, normalmente sem acesso ao sistema financeiro tradicional. É um tipo de crédito no contexto de microfinanças, que abrange o fornecimento de empréstimos e outros serviços financeiros especializados para empresas que buscam financiamento de pequeno valor, geralmente de até R$ 20 mil. A simplicidade de acesso e o baixo valor de cada operação são características que tornam o microcrédito uma excelente opção de captação de recursos de terceiros pelos microempreendedores individuais. As principais características das linhas de microcrédito são: Ausência de garantias reais, já que a maioria das transações tem como garantia o aval solidário; Concessão de crédito ágil e adequado ao ciclo de negócios do empreendimento; Baixo custo de transação devido à proximidade entre a instituição e o tomador dos empréstimos; Ação econômica com forte impacto social na comunidade; Elevado custo operacional para a instituição fornecedora de recursos. Concessão assistida Os agentes de crédito vão até o local onde o trabalhador exerce uma atividade produtiva para avaliar as necessidades e as condições de seu atendimento, bem como as condições de pagamento. Esse profissional passa a acompanhar a evolução do negócio e a fornecer orientação se necessário. Os recursos do microcrédito produtivo orientado se destinam sempre a financiar capital de giro e investimentos produtivos fixos, como obras civis, a compra de máquinas e equipamentos novos e usados, compra de insumos e materiais, entre outros. Planeje bem Crédito é importante, mas antes de decidir pelo endividamento, é fundamental planejar bem para que os recursos obtidos sejam utilizados de forma adequada e não representem um problema futuro caso o negócio não consiga gerar as receitas suficientes para honrar com os compromissos de pagamento. Existem linhas específicas para o MEI, o que não quer dizer que o crédito é automático e garantido, pois depende de procedimentos da instituição financeira e suas condições gerais de financiamento. Não existe uma legislação específica que obrigue as instituições financeiras a manterem linhas de microcrédito para o MEI, entretanto muitas dessas instituições possuem linhas específicas. Portanto, antes de decidir, pesquise e veja as condições oferecidas no mercado. O crédito utilizado de forma consciente amplia os horizontes daqueles empreendedores que conseguem enxergar as oportunidades que surgem, e canalizam recursos para a ampliação e crescimento. É necessário controlar os gastos do negócio, e também fazer o controle dos gastos familiares do empreendedor. Com isso, tem-se uma ideia do quanto o negócio está contribuindo na composição da renda familiar e, por outro lado, o quanto o empreendedor está retirando do negócio. É preciso observar se estas retiradas estão acima da capacidade da empresa, impedindo que o empreendimento cresça por falta de reinvestimento. É importante que o empreendedor saiba que, ao separar as finanças do negócio da sua vida pessoal, terá a exata ideia do quanto esse empreendimento está sendo lucrativo ou não, e se é possível investir para ampliar o resultado. Em qualquer momento do negócio, o controle da situação financeira gera segurança e tranquilidade, além de promover o conforto e reduzir riscos de se sentir desorientado e possivelmente endividado. A falta de controle é o primeiro sinal de alerta de que as coisas podem não estar indo tão bem quanto se imagina. Como obter o microcrédito De acordo com a lei que instituiu o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado, as entidades autorizadas a operacionalizar linhas de microcrédito são a Caixa Econômica Federal; o BNDES; os bancos comerciais; os bancos de desenvolvimento; os bancos múltiplos com carteira comercial; as cooperativas centrais ou singulares de crédito; as agências de fomento; a sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte; além das organizações da sociedade civil de interesse público. São diversas opções à disposição do MEI. Para consultar as instituições ou agentes operadores em que poderá obter o microcrédito em seu estado ou região, acesse o site do BNDES e veja a lista dos agentes repassadores de recursos das linhas de microcrédito destinadas ao microempreendedor. Saiba mais Acesse a página principal do Microempreendedor Individual com Tudo que você precisa saber sobre o MEI.
Quando se fala em dívida e necessidade de financiamento é preciso agir com cautela. As decisões tomadas podem levar ao equilíbrio financeiro da empresa ou podem provocar efeito contrário, prejuízos e endividamento, colocando em risco a própria sobrevivência do negócio. Quando a alternativa é a renegociação Nós sabemos que um financiamento específico para o pagamento de dívidas não existe. O que pode acontecer é a possibilidade de renegociação em caso de dificuldades no pagamento das parcelas. Nesse caso, a operação tem caráter negocial, com o propósito de mudar o perfil da dívida e de ajustar o cronograma de prestações dos empréstimos de curto prazo, bem como de longo prazo, ao fluxo de caixa da empresa. Em muitos casos, a substituição do empréstimo anterior por outro com melhores condições de pagamento (juros, prazo e montante) pode ser a alternativa que a empresa precisa. Também por meio da própria linha de financiamento original, com prazos de pagamento e carência mais dilatados e, consequentemente, com valores de prestação mais reduzidos. Cautela é a palavra de ordem! Essas operações devem ser estudadas caso a caso. Quando a empresa estiver com o nome registrado nos cadastros de restrição ao crédito é necessário, primeiro, retirar o nome das entidades de controle cadastral do crédito (como Serasa, SPC e Cadin) e só depois partir para um empréstimo. Se existir a necessidade de novo empréstimo sem ter terminado o pagamento do financiamento anterior, é preciso que a empresa tenha limite de crédito disponível para isso e que a nova proposta projete uma capacidade de pagamento que suporte a prestação do financiamento existente e a do novo financiamento. Mas é preciso ficar atento porque, em alguns casos, é necessário quitar antecipadamente o saldo devedor anterior por meio de recursos próprios.
Renegociar dívidas é uma atividade que um empreendedor deve ter o costume de fazer, em especial nos momentos de aperto no fluxo de caixa, esse momento é necessário ter muita atenção. Quando o caixa da empresa está apertado é muito comum os empresários recorrerem a empréstimos para capital de giro. Não há problema algum com isso se a decisão é tomada de forma consciente e pautada em um planejamento financeiro. O problema ocorre quando a empresa adquire um empréstimo, sem planejamento, para cobrir uma insuficiência de caixa causada por algum descontrole na gestão financeira ou por um fator externo onde não se pode prever. Isso é agravado se a empresa já possui um grau de endividamento alto, o que pode tornar as dívidas impagáveis. O endividamento da empresa pode ser bom ou ruim. Ele é bom quando a dívida contraída é para investimento ou expansão do negócio. Nesse caso a expectativa de receitas futuras será suficiente para honrar as parcelas da dívida. Por outro lado, o endividamento é ruim quando é utilizado para cobrir as despesas correntes devido à má gestão. Algumas origens de endividamento: A empresa possui compromissos de pagamento futuro com fornecedores (compra de insumos, matérias-primas, mercadorias etc.). A empresa contraiu um financiamento para investir na aquisição de máquinas, equipamentos, reformas. A empresa adquiriu um empréstimo para capital de giro em função de aumento da atividade da empresa (aumento do estoque de mercadorias, inauguração de uma filial). A empresa adquiriu um empréstimo para capital de giro em função da necessidade de cobrir fluxos de caixa deficitários. Em todos os casos a redução de receitas poderá causar a inadimplência, ou seja, não cumprir o compromisso de pagamento. A questão chave aqui é o monitoramento do fluxo de caixa da empresa, de maneira que uma renegociação da dívida possa ser feita antes de uma situação de inadimplência, pois nesse caso o credor pode ser mais inflexível na negociação ou mesmo se negar a negociar, dependendo do que constar no contrato entre as partes. E o que fazer para renegociar dívidas? Primeiramente o empresário tem que analisar com urgência o impacto da queda de faturamento no negócio, projetando possíveis cenários (pessimista, provável e otimista) para um período de 03 a 06 meses à frente, de maneira a reformular os processos operacionais da empresa. Verificar quais custos e despesas podem ser cortados para ajustar o fluxo de caixa à nova realidade. Verificar a possibilidade de se beneficiar das medidas do governo referentes à financiamento de folha de pagamento, redução de jornadas de trabalho, férias coletivas, entre outras. É preciso analisar bem a decisão de demitir funcionários, pois o custo de demissão pode representar uma despesa adicional nesse momento. Negociar redução, isenção ou adiamento do pagamento de aluguéis. Lembre-se que para o locador é melhor ter uma redução de receitas agora do que ficar meses com uma loja parada sem o aluguel! Avaliar a possibilidade de fazer adaptações nos processos, de maneira a manter a operação para, ao menos, cobrir os custos fixos do negócio. Posteriormente o empresário deve fazer uma análise do endividamento com os seus fornecedores. Priorize negociar com aqueles fornecedores em que uma perda do crédito poderá representar grande impacto para o negócio. Negocie aumento de prazos ou isenções temporárias de pagamento, primeiro com os fornecedores mais importantes, deixando aqueles menos importantes para um segundo momento. Se há pedidos em abertos junto aos fornecedores, cancele-os imediatamente antes que sejam faturados. Dessa forma, você evita compromissos futuros de pagamento que poderão dar uma folga no caixa quando as atividades voltarem à normalidade. Uma outra etapa, talvez a mais difícil, é renegociar dívidas com as instituições financeiras, caso a empresa tenha operações de crédito (empréstimo ou financiamento) vigentes. Uma premissa básica para renegociar dívida com as instituições financeiras é estar adimplente com o pagamento das parcelas da dívida, o que em muitos casos é uma condição contratual para realizar a renegociação para um novo contrato de empréstimo/financiamento em condições melhores. No atual momento recomenda-se que o empresário pesquise o que está sendo oferecido pelas instituições concorrentes e, com base nessa informação, busque primeiro renegociar com o seu banco condições melhores. Caso o banco se negue a renegociar e/ou oferecer uma condição melhor, pode ser mais interessante contrair uma dívida nova em outro banco para quitar a dívida atual, desde que a nova dívida seja mais barata e tenha melhores condições de pagamento, aliviando o fluxo de caixa da empresa. Abaixo apresento alguns parâmetros que o empresário deve levar em consideração na pesquisa, sendo o principal deles o Custo Efetivo Total (CET), que é o montante de todos os custos envolvidos na operação. Parâmetros para a pesquisa de renegociação de empréstimo/financiamento bancário: Prazo total (tempo máximo para liquidar a dívida); Prazo de carência (tempo para pagamento da primeira parcela); Garantias exigidas (o que o empresário deve apresentar de garantia no caso de não cumprimento do contrato); Impostos incidentes na operação; Taxa de juros nominal (taxa aplicada para cálculo dos juros da operação); Tarifas diversas (tarifas cobradas pela Instituição Financeira, entre elas cadastro, taxa de administração, seguros, entre outros); Custo Efetivo Total (somatório de todos os custos da operação). Se o processo de renegociação junto ao seu banco não trouxe vantagens, uma outra alternativa pode ser utilizar o mecanismo de portabilidade de crédito. A resolução nº 4.292, de 20 de dezembro de 2013 do Banco Central dispõe sobre a portabilidade de operações de crédito realizadas com pessoas naturais. Essa resolução posteriormente foi alterada pela resolução 4.762 de 27 de novembro de 2019 para incluir também empresários individuais. Segundo um documento do Banco Central sobre portabilidade: “Os clientes bancários têm direito de transferir gratuitamente suas dívidas de um banco para outro. Na prática, a portabilidade funciona como se o cliente tivesse contratado um novo empréstimo em outro banco e, com esses recursos, quitado antecipadamente a dívida no banco de origem. A diferença é que, com a portabilidade do crédito, não há pagamento de impostos, desde que o novo empréstimo não supere o valor da dívida original no banco de origem.” Veja abaixo algumas características e cuidados a serem tomadas para quem pretende utilizar o mecanismo da portabilidade: A instituição financeira de origem da dívida é obrigada a oferecer a portabilidade de crédito aos clientes, caso eles desejem migrar para outro banco. Porém, nenhum banco ou instituição é obrigado a aceitar a portabilidade. Por isso, pesquise as condições e negocie antes de tomar a decisão. As instituições financeiras devem fornecer ao devedor, quando por este solicitado, em até um dia útil contado a partir da data da solicitação, as seguintes informações relativas às suas operações de crédito: número do contrato; saldo devedor atualizado; demonstrativo da evolução do saldo devedor; modalidade de crédito da operação; taxa de juros anual, nominal e efetiva; prazo total e remanescente; sistema de pagamento; valor de cada prestação, especificando o valor do principal e dos encargos; data do último vencimento da operação. Atenção com outros custos ao fazer a portabilidade, tais como: taxa de cadastro do banco recebedor da operação, registros em cartório, entre outros; É recomendável solicitar uma proposta por escrito com as condições à instituição pretendente; Tenha cuidado com a tentativa de o banco recebedor da portabilidade fazer venda casada, ou seja, exigir a aquisição de outros produtos e serviços como condição para realizar a operação de portabilidade; Quando o devedor decide pela portabilidade, o processo é automático, ou seja, o banco recebedor da portabilidade é quem fará contato com o banco de origem para a quitação da dívida original. O devedor não precisa ao banco; Se a instituição financeira de origem se negar a fazer a portabilidade ou colocar dificuldades para dar as informações necessárias, o cliente devedor pode acionar os canais de Ouvidoria do Banco Central e denunciar a conduta da instituição financeira. Todo empreendimento requer muita habilidade de gestão dos empreendedores. Aqueles que conhecem bem as estruturas de custos de seus negócios e fazem uma boa gestão financeira terão melhores chances de passar por período de turbulência com impactos e prejuízos menores nos seus negócios. Escrito por Equipe da Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros.
O Banco Central do Brasil vem trabalhando em um projeto que promete revolucionar o sistema de pagamentos brasileiros, permitindo com que pagadores e recebedores façam transação de transferência de recursos de forma instantânea e segura. Segundo o Banco Central: “Pagamentos instantâneos são as transferências monetárias eletrônicas na qual a transmissão da ordem de pagamento e a disponibilidade de fundos para o usuário recebedor ocorre em tempo real e cujo serviço está disponível durante 24 horas por dia, sete dias por semana e em todos os dias no ano. As transferências ocorrem diretamente da conta do usuário pagador para a conta do usuário recebedor, sem a necessidade de intermediários, o que propicia custos de transação menores. No Brasil, esse sistema se chamará PIX, e estará disponível para a população brasileira a partir de novembro de 2020. Além de aumentar a velocidade em que pagamentos ou transferências são feitos e recebidos, tem o potencial de alavancar a competitividade e a eficiência do mercado; baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes; promover a inclusão financeira e preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos disponíveis atualmente à população. Em linha com a revolução tecnológica em curso, possibilita a inovação e o surgimento de novos modelos de negócio e a redução do custo social relacionada ao uso de instrumentos baseados em papel.” Na prática, será um serviço de pagamento instantâneo, barato e seguro. O usuário poderá efetuar um pagamento com uso de lista de contatos no celular ou QR Code. O PIX causará impacto para os pequenos negócios (Recebedores), porque o custo de adesão será menor que dos demais meios eletrônicos. Haverá disponibilização imediata dos recursos, o que tende a reduzir necessidade de crédito, facilidade de automatização e de conciliação de pagamentos, facilidade e rapidez de checkout. Também trará benefícios para os clientes dos pequenos negócios (Pagadores), porque é mais rápido, barato, mais prático (uso da lista de contatos de celular ou de QR Code para iniciar pagamentos), mais simples (só precisa de dispositivo digital para realizar o pagamento, dispensa uso de cartão, folha de cheque, cédulas, maquininhas) e possibilidade de integração com outros serviços no smartphone. O PIX causará impacto no ecossistema financeiro no Brasil, uma vez que permitirá a redução do uso de cédulas, irá gerar serviços com maior qualidade e menos custo, resultará um maior potencial de inclusão financeira em um ambiente totalmente seguro. O Sistema é totalmente regulamentado pelo Banco Central, com total transparência e participação da sociedade no seu processo construtivo. Todas as normas que regulamentam o PIX podem ser acessadas na página do Banco Central na internet. Sua última publicação sobre regulamentação, ocorreu no dia 16 de junho de 2020, por meio da CIRCULAR Nº 4.027, que trata sobre o Regulamento do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) e da Conta Pagamentos Instantâneos (Conta PI). Segue abaixo alguns conteúdos sobre o Pix disponibilizados pelo Banco Central: Perguntas frequentesFormato: PDF | Tamanho: 499KB Apresentação PixFormato: PDF | Tamanho: 4,21KB Escrito por Equipe da Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional.Foto de Blake Wisz no Unsplash. _________________________________ Fonte: Site do Banco Central do Brasil sobre o PIX
Manter organização financeira é fundamental para o crescimento ou para a sobrevivência de qualquer empresa. No atual cenário de crise, causada pela pandemia da Covid-19, essa área merece atenção especial, pois é a mais afetada, principalmente pela queda no consumo de produtos e serviços. Para se precaver e minimizar os impactos da crise nas finanças, o empreendedor conta com o fluxo de caixa, instrumento básico de planejamento e controle. O objetivo da ferramenta é apurar e projetar o saldo disponível para que exista sempre capital de giro, para aplicação ou eventuais gastos. Agora é hora de repensar esse planejamento com a intenção de diminuir os custos, além de redobrar o controle de saídas e entradas de dinheiro. Também é preciso ficar atento a alguns fatores que são os que mais refletem no fluxo de caixa nesse período de crise. Mais pedidos de parcelamentos, maiores prazos e descontos Devido à crise, com a desaceleração econômica, é comum que os consumidores peçam mais desconto, assim como aumentam os pedidos de parcelamentos e maiores prazos para o pagamento. Muitas vezes, o empreendedor precisa aceitar para não perder a venda. O resultado é uma entrada menor de receita por um tempo maior. Nesse caso, é necessário aumentar o volume de negócios estipulando uma meta maior de vendas. Queda de receita mais rápida do que a queda de custos Mesmo após os esforços para reduzir os custos, o impacto no fluxo de caixa não será imediato, pois algumas despesas não podem ser reduzidas ou cortadas imediatamente. É importante lembrar que os cortes não devem ocorrer só nas grandes despesas, pois a pequenas somadas também significam uma boa parcela do orçamento da empresa. No caso do surgimento de alguma despesa inesperada e inevitável, e não houver caixa para arcar com elas, é possível recorrer a alguma linha de crédito com juros baixos. Inadimplência e cancelamentos Por medo ou por reais dificuldades financeiras, em períodos de crise como agora, é comum que muitos consumidores desistam de comprar ou cancelem compras já realizadas. Também observam-se o aumento da inadimplência ou atrasos em pagamentos. Nesse caso, o melhor a fazer é investir no atendimento ao cliente, fortalecendo o relacionamento entre fornecedor e comprador. Reveja os contratos para que nenhuma das partes fique prejudicada. Nos novos acordos, estabeleça cláusulas expressas sobre inadimplência, devoluções ou cancelamentos. Mas não seja abusivo com juros para não prejudicar seu relacionamento com o cliente. Defina também um mecanismo de cobrança que beneficie ambos os lados. Quer saber mais sobre fluxo de caixa e como ele pode ser benéfico para a sua empresa nesse momento de crise? Assista abaixo a nossa live sobre o tema. ____________________________________ Veja também O que é o fluxo de caixa e como aplicá-lo no seu negócio > Acesse planilhas que facilitam a gestão do seu negócio >
Uma gestão de custos de qualidade é onde começa seu sucesso financeiro! É muito importante que o empreendedor conheça o próprio negócio para não deixar, nas mãos de terceiros, cuidados essenciais como uma boa gestão de custos. O conhecimento do assunto auxilia o proprietário do negócio a ter uma boa gestão financeira, administrar e controlar os custos gerados na produção e comercialização de serviços ou produtos. O preço final de um serviço prestado ou produto vendido depende do quanto é investido para que ele exista. Quando não tem uma gestão de custos eficaz, a empresa pode cobrar valores que não condizem com a realidade, podendo prejudicar margens de lucro, volume de vendas ou o andamento geral do negócio. Como detalhar os custos do empreendimento? Primeiramente, é preciso ter em mente que os custos se dividem em variáveis e fixos. Os fixos são aqueles gastos rotineiros, como pagamento de contas, fornecedores, funcionários, aluguel, entre outros. Os custos variáveis correspondem a tudo o que é gasto para produzir ou comercializar o seu produto ou serviço como por exemplo, os impostos sobre mercadoria e comissões de vendedores. Procure fazer um registro de todos os gastos, para que seja possível identificar investimentos desnecessários e outros que mereçam uma atenção especial, por resultarem em maior qualidade ou volume de vendas. Estabelecer um calendário ou tabela de metas mensais ajuda a controlar os gastos, tanto fixos quanto variáveis. O controle de gastos é essencial para fornecer as informações necessárias sobre a rentabilidade e desempenho das atividades da empresa. Além disso, essa gestão auxilia o planejamento, controle e desenvolvimento das diversas operações da empresa. O que é uma boa gestão de custos? Sem dúvidas, ter um controle de custos eficiente se tornou uma medida certa para a manutenção da saúde organizacional de uma empresa. Quando mal feito, invariavelmente interfere nos resultados planejados e implica em possível queda de produtividade. Mas, afinal, como podemos medir se estamos executando uma gestão eficaz? Um bom controle depende de disciplina. Se sua equipe de gestão tiver a capacidade de analisar constantemente os procedimentos financeiros, detalhá-los em planilhas e registros organizados e souber pescar oportunidades de investimentos para que sua empresa possa crescer de forma sustentável, podemos chegar à conclusão que sua empresa está realizando um controle de qualidade. De qualquer forma, o aconselhável para um bom início é seguir as regras básicas de organização e análise. Se seguidos com qualidade, o caminho mais provável será o de desenvolvimento e capacidade de gerir os números de sua empresa. Controlando e analisando, sua empresa só tem a ganhar Se a sua empresa investir em gestão de custos eficaz, provavelmente gastará menos e lucrará mais. Com os dados obtidos durante esse levantamento rotineiro, é possível conseguir informações valiosas que influenciarão diretamente na tomada de decisões. Não importa o valor, vale registrar tudo o que entra e sai da empresa. Assim, fica mais fácil atingir o crescimento almejado. Saiba mais: Conheça os cursos online do Sebrae, utilize o filtro de "Finanças" para selecionar cursos sobre o assunto.
Medidas e ações do Banco Central O Banco Central e o Conselho Monetário Nacional tomaram diversas medidas com efeitos imediatos no Sistema Financeiro, de modo a possibilitar a ampliação de recursos para que as instituições financeiras tenham condições de oferecer linhas de crédito para o mercado em condições especiais. Confira a seguir algumas medidas de impacto anunciadas para os pequenos negócios: Liberação de R$ 135 bilhões ao sistema financeiro por meio de mudanças nas regras dos depósitos compulsórios das instituições financeiras. Linha de crédito emergencial para financiar a folha de pagamento de pequenas empresas pelo período de dois meses. Medidas dos bancos públicos federais Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social R$ 20 bilhões de transferência dos recursos do PIS-PASEP para o FGTS. Impactará sobretudo as Pessoas Físicas, caso sejam aprovadas medidas de liberações de recursos para os trabalhadores formais. R$ 19 bilhões para renegociação de contratos nas operações diretas do BNDES. R$ 11 bilhões para renegociação de contratos nas operações indiretas do BNDES. Essa renegociação prevê a suspensão integral do pagamento de principal e dos juros por seis meses dos contratos. O valor da operação de renegociação será capitalizado ao final do contrato, o que representa um alívio de caixa para as empresas com operações normais e adimplentes com essas operações. R$ 5 bilhões para a ampliação da oferta de crédito para MPME (médias, pequenas e microempresas) para novas operações de crédito com carência de 24 meses e prazo total de 60 meses. O limite por cliente será de R$ 70 milhões e as empresas não precisarão especificar a destinação dos recursos. Acesse o site do BNDES. Caixa Econômica Federal Serão destinados R$ 40 bilhões para capital de giro, principalmente para empresas do setor imobiliário e pequenas e médias empresas; e ainda R$ 5 bilhões para o crédito agrícola. Destacamos abaixo as seguintes medidas para as empresas: A Caixa dará apoio às micro e pequenas empresas, com redução de juros de até 45% nas linhas de capital de giro, com taxas a partir de 0,57% ao mês. Disponibilização de carência de até 60 dias nas operações parceladas de capital de giro e renegociação. Disponibilização de linhas de crédito especiais, com até seis meses de carência, para empresas que atuam nos setores de comércio e prestação de serviços, mais afetadas pelo momento atual. Linhas de aquisição de máquinas e equipamentos, com taxas reduzidas e até 60 meses para pagamento. Acesse o site da Caixa. Banco do Brasil O Banco do Brasil anunciou que dispõe de R$ 100 bilhões para empréstimos a Pessoas Físicas, empresas e ao agronegócio. Também há recursos para a compra de suprimentos e outros investimentos na área de saúde, eficiência energética, infraestrutura e viária, educação e saneamento para prefeituras municipais e governos estaduais. Do total, R$ 24 bilhões são destinados a pessoas físicas, R$ 48 bilhões são para empresas, R$ 25 bilhões para o agronegócio e R$ 3 bilhões para administrações públicas municipais e estaduais. Os recursos irão reforçar as linhas de crédito já existentes, principalmente as voltadas para o crédito pessoal e o capital de giro. O Banco do Brasil está priorizando os canais digitais, de modo que os empresários possam realizar transações financeiras sem a necessidade de comparecer à agência. Veja a seguir algumas soluções anunciadas para a manutenção da saúde financeira das empresas: Prorrogação do pagamento de parcelas: para clientes com dificuldade de curtíssimo prazo, está disponível a “Prorrogação Especial Covid-19”, que permite a postergação de 60 dias (duas parcelas) de operações de crédito pelo Gerenciador Financeiro. Antecipação da agenda de cartões: as empresas podem antecipar suas vendas com cartão de crédito pelo Gerenciador Financeiro e pelo aplicativo BB, de forma 100% digital. Se a empresa ainda não possui contrato, a adesão pode ser feita pelo próprio Gerenciador, estando sujeita a análise cadastral e de crédito. Solução de dívidas: para ajudar a organizar a vida financeira das empresas, é possível consultar e renegociar as dívidas de forma bem simples e rápida pelo Gerenciador Financeiro. Canais de atendimento e autoatendimento: Gerenciador Financeiro: solução de internet e mobile banking para Pessoa Jurídica, que proporciona agilidade para realizar as operações financeiras da empresa com segurança. Por meio do Gerenciador, via aplicativo BB, desktop ou tablet, é possível fazer centenas de transações, como transferir valores para outra conta, fazer pagamentos, liberar ou prorrogar operações de crédito e muito mais. BB Code PJ: solução digital que dá autonomia à empresa, facilitando a liberação de contas favorecidas de crédito para fins de transferência de valores, alteração de limite transacional ou mesmo o cadastro de computadores. Fale com o chat: troca de mensagens via chat de forma simples e segura no próprio Gerenciador Financeiro. Melhorias nos canais de atendimento: Expansão do horário para uso do Gerenciador Financeiro, das 7h às 22h, de segunda a sexta-feira. Alteração e desbloqueio de senha de oito dígitos no Gerenciador. Ampliação do limite de saque nos caixas eletrônicos BB e Banco24Horas, de acordo com o perfil do cliente. Acesse o site do Banco do Brasil. Banco do Nordeste O Banco do Nordeste anuncia até R$ 1,5 bilhão de crédito para empresas. A expectativa é que o montante ofertado alcance R$ 1,5 bilhão entre abril e setembro. No intuito de simplificar o acesso ao crédito, especialmente para clientes não rurais, o banco também está elevando de R$ 50 mil para R$ 100 mil o valor das contratações sem a obrigatoriedade de vinculação de garantias reais. Para o setor rural, que engloba o agronegócio e a agricultura familiar, serão disponibilizados R$ 4,4 bilhões entre abril e setembro e será conferida a priorização no atendimento às operações de crédito de custeio, considerando o calendário agrícola da região. O banco cita ainda outras medidas, como diminuição das tarifas cobradas, de acordo com o porte dos clientes; ampliação do prazo médio de cinco para sete meses, para microempreendedores urbanos; e antecipação das renovações de operações a vencer entre abril e junho. Acesse o site do Banco do Nordeste. Banco da Amazônia O Banco da Amazônia adotou uma medida que contempla Pessoas Físicas e Jurídicas que desejem suspender as parcelas de financiamento de operações de crédito de fomento. Além disso, o banco anunciou a flexibilização das condições de acesso às linhas de capital de giro com taxas diferenciadas, de 4,88% ao ano. O banco informa ainda que operações renegociadas receberão o seguinte tratamento: Crédito rural - operação de parcela única ou com a última parcela “em ser”: prorrogação por seis meses sem exigência de pagamento de principal ou juros, da parcela vencida e a vencer, no período compreendido entre 01/03/2020 a 30/09/2020. Crédito rural - operações com mais de uma parcela “em ser”: prorrogação por seis meses sem exigência de pagamento de principal ou juros, da parcela vencida e a vencer, no período compreendido entre 01/03/2020 a 30/09/2020, sem alteração no vencimento final do contrato. Crédito não rural: prorrogação do pagamento por seis meses, sem exigência de principal e juros no período, das parcelas vencidas e a vencer entre 01/03/2020 e 30/09/2020, prorrogando o vencimento final dos contratos por seis meses. Importante: As medidas entrarão em operação a partir do dia 30 de março de 2020. Os clientes devem fazer a adesão até 30/09/2020. O formulário de adesão ficará disponível no site institucional. Destina-se a operações de titularidade de Pessoas Físicas e Jurídicas da carteira de fomento, contratadas com recurso do FNO/ROB/LCA e CPR e da carteira comercial não classificada como ativos problemáticos até 29/02/2020. Acesse o site do Banco da Amazônia. Medidas dos bancos privados com atuação nacional Banco Bradesco O Bradesco disse que está à disposição para prorrogar por 60 dias as dívidas de operações em dia e que o cliente interessado nessa possibilidade deve contatar as agências. Não há mais detalhes sobre possíveis medidas além dessa até esse momento. Com a redução da taxa Selic para 3,75%, o banco anunciou que iria reduzir suas taxas de juros para clientes Pessoa Física e Jurídica, repassando o corte de 0,5% da taxa básica de juros para as suas linhas de crédito. Acesse o site do Banco Bradesco. Banco Itaú O Itaú anunciou que a prorrogação de dívidas é possível com a assinatura do Itaú Crédito Sob Medida, que permite a alteração da data original. Assim, o cliente irá repactuar seu contrato e, no momento de escolha da nova data de vencimento, poderá prorrogar por até 60 dias o pagamento. Quem já tem o Itaú Crédito Sob Medida contratado também pode renegociar o vencimento da sua próxima parcela, optando por pagá-la 60 dias depois da data originalmente acordada. A prorrogação por 60 dias também vale para financiamento de imóvel ou veículo. Durante esse período, será mantida a mesma taxa de juros, sem a cobrança de multa. Em relação ao cheque especial e ao cartão de crédito, a prorrogação não vale, já que esses produtos contam com alternativas de parcelamento previstas na oferta de cada item, cujas condições podem ser conferidas nos aplicativos, no site e nas centrais de atendimento do banco. Acesse o site do Banco Itaú. Banco Santander O Santander ampliou em 10% o limite do cartão de crédito de todos os clientes adimplentes. Para saber se a alteração já foi feita, basta utilizar o aplicativo de gestão de cartões Santander Way, via celular ou tablet. Em relação à iniciativa de prorrogar por até 60 dias o vencimento de parcelas de contratos de crédito, o banco informou que, para seus clientes, essa opção abrangerá algumas linhas de crédito pessoal (CP), preventivo, direto ao consumidor (CDC) e imobiliário. Acesse o site do Banco Santander.
MEI – Como vender em tempos de coronavírus Neste momento, quem deseja vender mais precisa, primeiro, construir uma estratégia de vendas eficiente para o seu negócio.Para isso, é preciso analisar se o comportamento do seu cliente mudou, pois muitos agora estão dentro de casa, mas continuam tendo necessidades.Avalie a melhor forma de atender seus clientes e pense como o seu negócio pode se adaptar aeste novo contexto: É possível vender no modelo delivery ou investir no comércio eletrônico, por exemplo? O seu tipo de serviço ou produto pode ser oferecido de outra forma? Agora é o momento de você se preparar para atender o seu cliente em outros canais e vender a distância.Mas para isso você precisa planejar melhor suas ações e prestar atenção em alguns aspectos essenciais nesse processo: Melhore a qualidade do seu produto ou serviço: não há como traçar uma estratégia de vendas se o seu produto ou serviço não tiver uma excelente qualidade. Não há estratégia boa que dê conta de um produto ou serviço ruim. O cliente irá te procurar uma vez e acabou. Se isso for uma prioridade sua, dificilmente o cliente trocará a sua empresa por outra, pois você já terá ganhado a confiança dele no que é oferecido por você. Conheça seu cliente e faça bom uso das informações que você possui: nada melhor que uma boa conversa para conhecer os gostos e hábitos do seu cliente, mas não confie em sua memória. Você precisa manter um cadastro de clientes atualizado, para usar essas informações a favor do seu negócio. Esses dados são fundamentais para que seja possível traçar uma estratégia de vendas eficiente. Imagine você fazendo uma ação no Instragram e marcando o nome de alguém que não usa seu produto ou serviço! Isso pode te colocar numa saia justa. Aproveite o momento, faça contato com seus clientes: ligue, procure saber como ele está lidando com este momento, entenda suas necessidades e demandas, faça prospecção e atualize o seu cadastro. Invista em atendimento, antes, durante e após a venda: você precisa investir em canais de atendimento eficientes para facilitar que o cliente chegue até você. Por exemplo, telefone comercial desocupado para o cliente não precisar entrar em contato mais de uma vez, um site interessante, onde o cliente ache as informações facilmente, uma vitrine de bom gosto que chame sua atenção, um atendimento que seja pontual, um canal para receber críticas e reclamações que realmente sejam resolvidas, e, por fim, uma ação de pós-venda que mostre para seu cliente que você pensa nele com carinho e atenção. Outra dica para esse momento é: separe um tempo a mais para atender. Por conta do isolamento, é natural as pessoas se sentirem carentes de atenção. Com mais tempo disponível, já que muitas estão com seus contratos de trabalho suspensos ou suas cargas horárias reduzidas, elas se permitem fazer mais perguntas sobre o seu produto ou serviço. E aproveite para fazer uma pesquisa com seus clientes. Pergunte a eles em que você pode melhorar! Já para os potenciais clientes pergunte o que eles gostariam de encontrar na sua empresa. Esta é uma ótima maneira de ampliar sua clientela. Invista na experiência do cliente: esta é uma regra de ouro para qualquer empreendedor que queira criar um relacionamento duradouro com seu cliente. E não pense que uma boa experiência está associada a grandes investimentos ou tecnologias. Ela começa no primeiro contato que seu cliente tem com sua marca. E isso pode acontecer em uma mensagem de uma pessoa que viu sua divulgação em uma rede social e escreve buscando mais informações sobre um produto ou serviço que você postou.Aqui vale uma dica essencial: atenção e cordialidade são elementos fundamentais na construção de um relacionamento. Ao receber um atendimento de qualidade logo no primeiro contato, aquele consumidor pode até não fechar a venda, mas certamente vai se lembrar da sua marca quando for tomar a decisão de compra. Fidelize seus clientes: diversas pesquisas apontam que é muito mais barato vender para clientes que você já tem, do que conquistar um novo cliente. O relacionamento e a confiança que essas pessoas têm em você facilitarão o seu caminho, por isso invista na fidelização. Mas a tarefa não é fácil, pois a concorrência está cada vez mais acirrada. Então, nessa hora, vale um pouco de tudo, desde que traga resultado! Faça parceria com outras empresas: uma forma interessante de chegar até novos clientes é por meio de parcerias com empresas que trabalhem com produtos e serviços similares ou complementares ao seu. Veja um exemplo: uma loja de brinquedos que faz uma parceira com uma loja de roupas infantis. Eles podem fazer uma divulgação conjunta para que a pessoa que compre um produto numa loja, ganhe uma vantagem ao comprar na outra. Esse tipo de ação ajuda a aumentar o número de clientes de todos os parceiros envolvidos. Ofereça comodidade e segurança: outro ponto em que você deve ter atenção neste momento em que as pessoas estão ficando mais em casa é a logística, pois grande parte dos consumidores está demandando os serviços de entrega (delivery), seja por razões de segurança ou pela impossibilidade de deslocamento. Lembre-se de um detalhe importante: o entregador é um prestador de serviço que leva a imagem da sua marca até o cliente. Por isso, atenção redobrada ao contratar os serviços das empresas de entrega. Uma outra ação importante para dar mais comodidade ao seu cliente é oferecer a ele formas de pagamento alternativas, como transferência bancária e plataformas com pré-cadastro do cartão, para que o cliente não precise digitar senha nas maquininhas. E se você está entre os segmentos que não fecharam as portas ou tiveram autorização para reabrir, lembre-se de informar todos os cuidados que está tomando para garantir a higiene e a segurança do ambiente, dos produtos e serviços prestados. Invista em uma comunicação clara e efetiva entre você e seu empregado (se houver) e também com seus clientes. Venda pela internet: as compras online estão aumentando a cada ano. E ser pequeno não é mais desculpa para estar fora da internet. É claro que uma plataforma própria de venda requer investimento e talvez este não seja o momento mais adequado para você ter esse custo. Avalie, então, alternativas como o marketplace que é uma plataforma de vendas que reúne vários vendedores em um mesmo espaço virtual, fazendo a intermediação entre vendedor e comprador. Este tipo de plataforma pode ser interessante para sua empresa porque tem a capacidade de atrair mais clientes do que sites individuais, devido à quantidade de vendedores ali presentes e a infinidade de produtos e preços ofertados. Alguns marketplaces já consolidados são o Mercado Livre, Elo 7 (focado em artesanato) e Magazine Luiza, que lançou, em parceria com o Sebrae, condições especiais para a participação dos pequenos negócios na plataforma Parceiro Magalu durante o período da pandemia. Se você se interessar por esta opção, informe-se sobre todos os custos e obrigações envolvidos na adesão à plataforma. Depois que você já tiver definido todos estes aspectos e antes de decidir a melhor estratégia de vendas para o seu negócio,procure o Sebrae e converse com um dos nossos consultores.
MEI: Como entrar no mundo do marketing digital? A pandemia do novo coronavírus trouxe um cenário de incertezas para empresas dos mais variados portes e segmentos. Milhares de microempreendedores individuais (MEI) tiveram que fechar suas lojas físicas e buscar alternativas para continuar vendendo. Investir no digital, então, passou a ser uma questão de sobrevivência para continuar no mercado. Para muitos MEI, que nunca atuaram com o marketing digital, ter que se adaptar ao digital se tornou, então, um enorme desafio. E aí, diversas dúvidas começaram a surgir: como entrar no mundo do marketing digital? Como vender meus produtos pela internet? Em quais mídias sociais devo estar? Para quem é MEI, vale a pena investir no digital? As respostas para essas perguntas devem levar em consideração diversos fatores. Preparamos, neste artigo, algumas orientações para te ajudar a tomar decisões e definir a melhor forma de ingressar no mundo do marketing digital.Em quais mídias sociais devo investir? Existe alguma que seja mais eficiente?Essa é a primeira dúvida dos empreendedores. Mas a resposta é, não! Todas as mídias sociais são eficientes, se trabalhadas com técnica e estratégia. Para saber em qual ingressar, o primeiro passo é conhecer bem o seu público-alvo e o perfil dos seus clientes. Em quais mídias sociais, como Facebook, Instagram, ou Twitter, por exemplo, você acredita que tem mais chances de encontrá-los? Observar os concorrentes e conversar diretamente com o cliente são boas estratégias para ajudar nessa escolha.Pense também qual o serviço ou produto que você oferece, e quais mídias sociais serão mais adequadas para divulgá-los. Cada uma delas têm características próprias e um público que consome informações de formas diferentes. O Instagram e o Facebook são mais visuais, e permitem o compartilhamento de vídeos e fotos, por exemplo. Já o Twitter é uma mídia utilizada para textos curtos e o Youtube é apropriado para quem deseja compartilhar vídeos. Em resumo, analise as mídias sociais que fazem mais sentido de acordo com o perfil do seu negócio. Posso estar em mais de uma mídia?Você pode estar em quantas mídias sociais achar necessário, desde que tenha frequência de postagens e condições de mantê-las atualizadas. De nada adianta criar perfis em redes sociais e deixá-las abandonadas. Isso causa uma péssima impressão ao público. Caso a sua opção seja estar em várias mídias, tenha atenção para não repetir os conteúdos em todas elas ao mesmo tempo.Por exemplo, se na segunda de manhã você ensinou uma receita de bolo no Instagram, esse mesmo conteúdo pode ser usado no outro dia no Facebook. A ideia é aproveitar o material, mas publicá-lo em momentos diferentes para que o seguidor, presente nas duas redes, não receba o conteúdo na mesma hora. Essa estratégia ajuda também a alcançar pessoas diferentes, já que cada uma delas possui um perfil específico de acesso às redes sociais.Tenha sempre em mente que, melhor do que estar em todas as mídias sociais ao mesmo tempo, é escolher quais as mais estratégicas e que você tem condição de manter a renovação do conteúdo e o relacionamento com o público. Priorize também os canais que você já atuava antes desse momento de pandemia. É provável que, por lá, seus clientes já estejam acostumados a receber informações sobre o seu negócio, aumentando as chances de sucesso.Que tipo de conteúdo devo publicar? Com que frequência?Não existe uma regra sobre quais conteúdos postar, mas vale lembrar que as mídias sociais são canais de relacionamento, e não de vendas. Então, o objetivo deve ser oferecer conteúdo útil e relevante, para educar e entreter o público. A venda será a consequência de uma boa presença digital e de um bom relacionamento com o público.Lembre-se que, no marketing digital, planejamento é fundamental. Por isso, esteja atento a esses passos:1º passo –Identifique a persona do seu negócio. Personas, como o próprio nome diz, são personagens fictícios com características do perfil ideal do seu consumidor. Ao desenhá-la, é possível identificar suas características, motivações e anseios, e, a partir daí, escolher a linguagem mais apropriada e os conteúdos que irão lhe interessar.2º passo – A partir da persona, escolha os canais mais estratégicos para o seu negócio.3º passo – Desenvolva um calendário editorial, ou seja, um calendário com as datas das postagens dos conteúdos e formatos das publicações, assim como o tipo de linguagem e a periodicidade (frequência das postagens).4º passo – Acompanhe constantemente os canais para verificar comentários, dúvidas e interações dos clientes, e seja ágil nas respostas.Uma grande vantagem do marketing digital é a possibilidade de acompanhar e mensurar resultados com rapidez. Fique de olho nas métricas. Métricas são alguns dados que sevem para você medir ou comparar o desempenho da sua empresa nessas ferramentas, por exemplo, quantas pessoas acessaram, ou quantas clicaram no produto. O legal é que as próprias ferramentas digitais oferecem esses dados para você avaliar os conteúdos que estão dando mais retorno à sua empresa, ou aqueles que precisa mudar ou aperfeiçoar.Lembre-se, também, de estar atento à linguagem utilizada nas suas publicações, para não usar termos muito técnicos, de difícil entendimento pelo público. Gifs e emojis, e outros recursos das redes sociais podem ser usados para tornar a comunicação mais leve!Em quais outros canais digitais posso investir?Além das mídias sociais, outros canais como site, blog, e aplicativos de comunicação, como o WhatsApp e o Telegram, são opções para quem deseja ingressar no ambiente digital.O Whatsapp, por exemplo, é uma boa ferramenta para manter um contato mais direto e aumentar a interação com os consumidores. Para quem deseja uma ferramenta mais profissional, o Whatsapp Business é indicado. Ele é muito parecido com o que usamos normalmente, porém, é uma conta comercial. Entre as suas principais vantagens, está a possibilidade de inserir informações como localização do negócio, horário de funcionamento, segmento comercial, além de site e e-mail para contato.Outra ferramenta interessante é o Google Meu Negócio, que possibilita inserir informações sobre a sua empresa no Google, de forma que ela consiga ser encontrada pelos usuários. Imagine: se alguém digitar “pet shop no bairro Buritis, em Belo Horizonte”, sua empresa irá aparecer? Com o Google Meu Negócio, certamente sim. Além de simples e fácil de usar, é uma ferramenta gratuita.Sites e blogs também são boas opções a serem consideradas. Eles são excelentes ambientes para compartilhar conteúdos sobre a sua empresa, divulgar produtos e serviços, e dar dicas relacionadas ao ramo do negócio. Mas é preciso ter um planejamento bem definido. Ter um blog demanda que você publique conteúdos com frequência e otimize o seu texto com títulos, imagens e palavras-chaves (procure saber sobre técnicas de marketing de conteúdo) para ser encontrado nos mecanismos de busca do Google.E o tal Marketing de Conteúdo?De forma simples, marketing de conteúdo é um conjunto de estratégias que visa gerar conteúdos relevantes para o público, a fim de sanar suas dúvidas, problemas e necessidades. O objetivo é aumentar a interação e o relacionamento com o público, e tornar uma marca referência em determinado assunto ou segmento.Quer um exemplo para quem é MEI? Um guia de turismo pode produzir conteúdo com dicas de viagens e roteiros turísticos. Um confeiteiro pode ensinar as pessoas receitas simples de bolos para fazer em casa. Já o dono de um petshop pode dar dicas de alimentação saudável para animais, ou como mantê-los aquecidos no inverno. São muitas as ideias que podem surgir, seja qual for o seu segmento.Tais conteúdos podem ser criados por meio de textos, vídeos ou imagens, tanto em blogs, como nas redes sociais. A ideia é sempre oferecer conteúdo relevante, que seja útil para o seu público. Pense comigo: quando o seu seguidor vê uma postagem que o ajuda em determinado problema ou necessidade, passa a se identificar com a sua empresa, e logo, cria uma conexão. Quando ele precisar de algum produto ou serviço, irá se lembrar de você. Essa é a grande jogada do marketing de conteúdo.Mas lembre-se: como tudo no marketing digital, é preciso planejamento! Defina os conteúdos, os canais e a periodicidade. Procure se informar sobre o uso de palavras-chaves, hashtags, imagens, dentre outras técnicas. Se você não tiver experiência na produção de conteúdo, busque capacitação, ou contrate um profissional do mercado, se tiver condições.Sou MEI, vale a pena investir em Marketing Digital?Investir no marketing digital é muito importante para qualquer negócio, e também para quem é MEI, especialmente neste momento de crise. Mesmo que você não tenha muitos recursos, é possível desenvolver ações e estratégias conforme as suas possibilidades.Para ter sucesso, você precisa entender que a sua experiência como usuário é diferente daquela exigida para um empresário que deseja obter resultados. Por isso, é fundamental buscar conhecimento e capacitação para entender as técnicas e ferramentas, e, assim, conseguir fazer o uso delas de forma apropriada.O Sebrae Minas possui uma série de conteúdos para ajudar e orientar os empreendedores neste desafio. Conte com a gente!
O Facebook é ainda a maior rede social do mundo. Mesmo com todas as mudanças que tem sofrido ao longo do tempo, sua relevância como canal de engajamento e estimulador de vendas se mantém forte. Se você deseja vender seu produto ou serviço pela internet, mas ainda não utiliza essa rede social de forma profissional, entã,o esse artigo foi feito para você. Veja como ganhar dinheiro com o Facebook a partir de seis dicas simples: 1. Crie uma página comercial Uma das primeiras atividades que você precisa cumprir para seguir nessa jornada é construir uma página, também conhecida como fanpage. A principal diferença dela para o perfil pessoal é que a fanpage possui mais recursos profissionais e é a mais indicada para realizar ações comerciais. 2. Crie a sua própria identidade Um dos principais objetivos e vantagens de se apostar nas redes sociais é poder criar um canal de comunicação mais próximo do seu público-alvo. Para isso, é preciso agir sempre de forma estratégica! Faça um planejamento, definindo o público que seu produto atende, mas não caia no erro de achar que seu produto é para todo mundo! Feito isso, trace a melhor forma de se comunicar com eles. Essa comunicação vai muito além da fala ou da escrita, ela também abrange: Cores; Tipos de imagens; Logomarca; Tom de voz da sua marca. 3. Gere conteúdos Agora que já possui o seu plano estratégico, traduza-o em suas publicações. O coração dessa estratégia é a produção de conteúdos que geram valor genuíno e que engajam a sua audiência. Não se esqueça que, primeiramente, as pessoas entram nas redes sociais para entreter-se e relacionar-se e não para comprar. O intuito de produzir conteúdo com uma página no Facebook é conquistar a confiança e fidelizar os seus clientes. 4. Participe de grupos Uma das melhores formas de começar a ter resultados rápidos de vendas e divulgação, dentro do Facebook, é por meio dos grupos. Os grupos são comunidades extremamente segmentadas de pessoas que, muitas vezes, estão geograficamente localizadas em uma mesma região. O poder de venda que isso tem é enorme, mas é preciso saber divulgar sem ser chato! Liste todos os principais grupos dentro do seu segmento e participe, compartilhando conteúdo e divulgando eventualmente seus produtos. 5. Use o marketplace do Facebook O marketplace é como se fosse um shopping, dentro do Facebook, onde podem ser divulgados produtos novos e usados. Seus produtos ficarão expostos em uma vitrine, junto com os itens ofertados por outras pessoas, como se fossem uma loja virtual. A diferença é que, no marketplace, a venda é feita em negociação direta entre o vendedor e o cliente. Não há pagamento automático! Veja nesse vídeo mais sobre marketplace:
Fortalecer a presença digital de sua empresa é imprescindível para reduzir os efeitos da crise provocada pela Covid-19. As lives invadiram a internet, por isso é preciso saber usá-las a favor do seu negócio, aumentando suas vendas e aproximando seus produtos e serviços do público. Mas qual é a melhor forma de realizar essas transmissões ao vivo nas redes sociais para beneficiar a sua empresa? Veja algumas dicas para fazer uma boa live no Instagram, aproveitando todo o potencial desse tipo de comunicação para os seus negócios. Por que fazer uma live no Instagram? Porque a plataforma possui mais de 99 milhões de usuários brasileiros, o que significa um espaço estratégico para os negócios. De acordo com dados do Instagram, 86% dos usuários seguem pelo menos um perfil de empresa; um terço dos Stories mais assistidos são de perfis empresariais; e 60% dos usuários responderam que descobrem novos produtos por meio da rede social. O que é preciso para fazer uma live no Instagram? Para fazer uma transmissão ao vivo no Instagram, são necessários apenas um celular e conexão estável de internet. Para iniciá-la, entre na tela de gravação de histórias e, na barra inferior, escolha a opção "Ao vivo". Em seguida, é só clicar em "Iniciar vídeo ao vivo". Faça um roteiro do conteúdo da live Planeje o que você pretende falar na transmissão ao vivo, dando preferência aos assuntos mais importantes que sua empresa precisa abordar. Faça um roteiro de cada tema, seguindo a ordem de importância, e pratique um pouco antes para se sentir mais seguro. Interaja com o público A transmissão ao vivo no Instagram permite a interação com os usuários, então aproveite para se aproximar do seu público, responder às perguntas e tirar as dúvidas dos participantes. Divulgue a live antes Mesmo que o Instagram envie notificação para os seguidores avisando que sua empresa está ao vivo, é importante divulgar previamente a live, para que as pessoas possam se programar para assistir. Publique conteúdos na linha do tempo e nos Stories avisando o dia e o horário da transmissão. Fique atento à qualidade técnica Garantir a qualidade da transmissão é fundamental para o sucesso da sua live. Cuide da imagem do que será transmitido, escolhendo um bom cenário, com iluminação adequada, e procure um lugar silencioso, principalmente se você for usar apenas o microfone do celular. Além disso, fale com clareza para que todos possam entender bem e não se esqueça do mais importante: tenha uma boa conexão com a internet. Como encerrar a live? Atualmente, o Instagram permite que as transmissões ao vivo durem até quatro horas, então planeje com antecedência para conseguir abordar todos os pontos importantes. Para encerrar, despeça-se com naturalidade e clique em "Encerrar transmissão". Antes de sair do quadro ou falar outras coisas, veja se a transmissão foi realmente encerrada. Ao final, você pode optar por deixar o vídeo disponível ou não na plataforma. Saiba mais Quer saber mais sobre o assunto? Assista ao vídeo da live "Impactos do coronavírus: marketing digital como ferramenta de venda'', com Thaís Félix, especialista em Facebook e Instagram. Leia também os textos a seguir: Marketing digital impulsiona as vendas de pequenas e médias empresas Marketing digital: ferramentas que você precisa conhecer E aproveite os cursos do SEBRAE: Empreendedor de sucesso Marketing digital para sua empresa: reforçando sua presença
A internet é um bom lugar para reunir vendedores e compradores de forma rápida e prática. Para quem deseja aprender como ganhar dinheiro na internet, não faltam possibilidades inteligentes, seja vendendo, prestando serviço ou patrocinando conteúdos. Desde o trabalho de pesquisas online até a revenda de produtos, não é difícil encontrar algo que goste de fazer. Antes de iniciar, é importante conhecer as opções e analisar a sua aptidão para elas. Mesmo sendo acessível a qualquer pessoa, pode haver trabalhos com os quais não se identifique. Leia resenhas de outros empreendedores para conhecer as dificuldades encontradas e as adotadas. Para te ajudar nessa busca, listamos aqui 10 ideias, veja: 1. Vender produtos (e serviços) Existem várias formas de se vender produtos e serviços pela internet: você pode criar um e-commerce, utilizar marketplaces, vender pelas redes sociais, ou em sites de venda e troca de produtos.? A pandemia do COVID-19 acelerou o processo de adesão das pessoas às compras online. Um dos modelos bastante utilizados é o Dropshipping, onde o empreendedor não investe na criação de estoques. Basicamente, a sua responsabilidade é vender. O parceiro, que é o responsável pelos produtos, fica com a tarefa de realizar as entregas. 2. Trabalhar como freelancer Você pode vender um tipo de serviço que você tenha habilidade: criação de textos, locução, design gráfico, edição de vídeos e fotografia, revisão de texto, etc. Se você tem algum conhecimento específico em alguma área de produção de conteúdo você pode ser um freelancer. Caso você dê aulas sobre determinado assunto pode passar o seu conhecimento com cursos online. 3. Monetizar vídeos Muito populares atualmente, os youtubers são pessoas que ganham dinheiro pela monetização de vídeos na internet. Eles criam conteúdos que têm bastante acesso na plataforma (humor, reviews de produtos, aulas, stream, entre outros) e ganham dinheiro com a publicidade que é veiculada com o conteúdo criado. Se você for um youtuber muito conhecido, é uma boa forma de ganhar dinheiro com seus vídeos. 4. Monetizar podcasts Os podcasts se popularizaram muito no Brasil a partir de 2019. E, similar ao que acontece com os vídeos, os podcasts podem ser monetizados. É possível criar um programa, que terá ouvintes que assistirão as propagandas veiculadas no seu conteúdo e, assim, você ganha dinheiro sobre a publicidade envolvida. 5. Gestor de tráfego (nas redes sociais) Divulgar nas redes sociais é uma boa estratégia para atrair mais clientes e vender mais. Mas nem sempre a divulgação orgânica satisfaz o alcance desejado de público. É aí que entra o trabalho do gestor de tráfego, que fica responsável por usar plataformas como Facebook e Google, por exemplo, para dar visibilidade a produtos e serviços de outras empresas. 6. Vender espaços para publicidade Seu site ou seu perfil de rede social pode divulgar produtos ou serviços de empresas ou terceiros e trazer retorno financeiro. Para isso, você precisa ter um público que acompanha seu trabalho e que seja engajado nas suas atividades. Dessa forma, as empresas podem querer atrelar a sua imagem aos produtos delas e fechar um serviço de publicidade com você. 7. Vender infoprodutos Vender infoprodutos (palestras, aulas, vídeos, podcasts, clube de assinaturas) é uma interessante opção para quem quer ganhar dinheiro na internet. As vendas podem acontecer tanto por um site próprio, como por plataformas voltadas para comercialização destes tipos de conteúdos. Se você é especialista em alguma temática, considere ensinar para as pessoas por meio de um curso online. 8. Audio books Uma outra opção de ganhar dinheiro na internet é criar e vender Audio Books. Para fazer isso é preciso gostar de falar, ter bastante conhecimento sobre determinada área, montar um roteiro interessante sobre o assunto abordado e falar de forma clara. Você também pode vender uma assinatura para que as pessoas acompanhem seus conteúdos. 9. Vender trabalhos de arte Se você é um artista, você pode ganhar dinheiro na internet vendendo sua arte! Seja você um pintor, escultor, ilustrador, músico, artesão, ator ou escritor. Sua arte pode ser comercializada com seus fãs. Muitos artistas aproveitam e comercializam camisetas, posters e outros produtos personalizados relativos aos seus trabalhos. 10. Marketing de afiliados Indicar produtos ou serviços para pessoas conhecidas também é outra forma de se ganhar dinheiro na internet. Se alguma pessoa comprar algum produto ou serviço através de um link personalizado que você enviou, isso pode gerar retorno financeiro ou diversos descontos para você aproveitar. Os ganhos dependem da proposta do programa de afiliados que você for participar.
Em função do isolamento social causado pela Pandemia do Corona Vírus, as pessoas foram obrigadas a permanecerem em casa. Mas e aí, o que fazer para aproveitar e transformar esse tempo com a família em algo prazeroso e rentável? Montar um negócio em casa seria uma boa oportunidade, uma opção atrativa, pela flexibilidade para cuidar dos filhos além da geração de renda para aqueles que perderam o emprego ou tiverem renda reduzida ou mesmo para aqueles que resolvem empreender. Empreenda - Pense em algo que você sabe fazer e gosta de fazer! Pensando nisso, sugerimos ideias de oportunidades de negócios que podem render dinheiro dentro da sua própria casa, sem alguns custos fixos que gerariam mais despesas para um negócio: Reformas e consertos de roupa drive thru Aproveite a sua máquina de costura que antes você usava somente para os consertos domésticos, e sua habilidade, para prestar serviços para fora e aumentar a sua renda. Contação de História Virtual Se você tem habilidades de contar de entreter crianças sem sair de casa, exige criatividade e disposição, a oferta de contações de histórias por meio de vídeo, para elas se entreterem sozinhas ou para os pais fazerem com as crianças”. Artes Manuais Para quem gosta de trabalhos manuais a exemplo de pintura, bordados, croohet, confeccionar panos de pratos, jogos americanos,, guardanapos é uma boa pedida para aumentar a renda ou ganhar um dinheirinho. “As pessoas apreciam comprar para si e para presentear. Delivery de Bolo Frito no Cone Gosta de cozinhar e faz aqueles”bolinhos fritos” deliciosos para casa, aproveita para melhorar sua renda, e começa a fazer para vender. Se especializa nisso! Sopinhas Caseiras Gosta de Cozinhar? Se dedique à fazer sopinhas congeladas para a criançada. As mamães irão adorar e sua renda mensal irá aumentar. Crie um Produto Digital Transforme o que você sabe em um produto digital e venda da sua casa para milhões de pessoas ao redor do mundo. Faça traduções e edições de texto O conhecimento de línguas hoje pelo exigido pelo mercado atual, se você conhece as regras gramaticais de outros idiomas e também do português, pode trabalhar fazendo traduções e edições de texto. Ganhe seu dinheiro em casa. Hospedagem de animais A ideia é de hospedar esses animaizinhos. Ofereça serviços mais baratos que os serviços de hotéis para animais tradicionais. Assistente Virtual A Secretária Remota ou Assistente Virtual é aquela pessoa que tem sido requisitada pelas pequenas empresas, onde o trabalho dela é gerenciar e-mails, atualizar redes sociais, cuidar das notas fiscais, atualizar textos. Babás Você pode abrir uma empresa de prestação de serviços e investir a ponto de se tornar uma agência especializada em cuidados infantis. O mundo está corrido e muitas mães e pais não têm condições de cuidar dos filhos em período integral, muitos deles procuram agências e pessoas especializadas para cumprir tal papel. Abrir um negócio em casa já era uma opção atrativa para muitos empreendedores antes mesmo da quarentena. Com ela, o formato se tornou essencial para ainda mais pessoas – seja pela busca por flexibilidade para cuidar dos filhos ou pela geração de renda por quem perdeu o emprego ou teve o salário reduzido. Vários segmentos permitem começar um negócio em casa e sem um grande investimento. Com as mudanças de comportamento e consumo decorrentes da pandemia, alguns nichos chegam a ter demanda maior do que antes. “O coronavírus está mudando o mercado, mas não o parou. Existe espaço para todo mundo”, diz a consultora do Sebrae-SP Fernanda Bueno. A AUTORA: Analista Mary Kalume, gerente da Unidade Regional do Sebrae, em Floriano/PI
Um novo ano se inicia e com ele novas possibilidades de negócios e crescimento. Pensando nisso, o Sebrae preparou para você empreendedor, um Guia de Tendências que pode ajudar em escolhas futuras de negócio e segmento, nessa retomada ainda gradual da economia. O movimento e desenvolvimento do contexto e da sociedade conduzem os caminhos do futuro. De forma direta ou indireta tudo está conectado e é preciso estar atento ao que acontece a nossa volta. Observando os sinais e acontecimentos é possível se preparar melhor para lidar com pessoas, com a economia, com tendências e principalmente tomar as decisões mais assertivas para o negócio. A partir desse cenário surgiram os estudos de tendências – uma nova ciência que observa e investiga o presente, para assim tentar prever (ou ao menos supor) os futuros mais próximos no mundo. Apesar do estudo não ser uma garantia, eles são uma ferramenta valiosa para tomada de decisão. Assim, se você empreendedor deseja ampliar sua visão e quer estar um passo a frente no mercado, não deixe de ler esse conteúdo rico em insights, criado pelo Sebrae Paraná.
Não é novidade que a pandemia causou quedas no faturamento de muitas empresas e negócios no Brasil e no mundo. Porém, uma possível maneira de vencer a crise é se reinventando. Com as atividades comerciais prejudicadas, se reinventar no meio digital e oferecer serviços de entrega em casa se tornou uma das principais medidas que as empresas adotaram para continuar atendendo ao público. Mas como inovar e se destacar dos concorrentes? Primeiro passo: migrar o seu negócio para o universo online. Agora, mais do que nunca, é necessário que sua marca circule junto com o público na internet, seja por aplicativos, sites ou redes sociais. Segundo passo: abusar da criatividade. Deixe o perfil do seu empreendimento sempre atualizado. Isto é, capriche na divulgação de conteúdos e use uma estratégia de linguagem visual e escrita adequada para chamar a atenção. Terceiro passo: ter um atendimento diferenciado. Prezar, acima de tudo, por uma boa comunicação, preços justos, qualidade, compromisso e segurança nos serviços e produtos prestados. Quarto passo: oferecer comodidade, praticidade e simplicidade. Quanto mais você facilitar para o cliente, mais rápido ele efetuará a compra. Por isso, aposte em uma comunicação online mais direta e com opções práticas de escolhas. Além disso, invista em drive-thru ou entregas por delivery (se possível, sem contato) e tenha uma maquininha adequada para o serviço. Informe os clientes sobre as medidas de higiene em combate à Covid-19 que o seu negócio irá tomar. Quinto passo: a criatividade não deve se restringir apenas à comunicação, mas também fazer parte dos serviços e produtos. Inove no seu segmento, procure saber o que a concorrência está fazendo e pesquise formas de diferenciar o seu negócio dos demais. Adote, por exemplo, embalagens com controle de temperatura, sachês de álcool em gel, motoboys próprios com motos personalizadas. Pequenas mudanças no jeito de vender ou se relacionar com o cliente podem fazer a diferença na hora de driblar prejuízos nos negócios. E aí, vamos inovar? Fonte:exame.com/estilo-de-vida/para-se-destacar-na-pandemia-restaurantes-vao-alem-do-delivery/ Fonte:m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/inovar-e-uma-boa-saida-para-pequenos-negocios-diante-de-crise,609a6eaecc801710VgnVCM1000004c00210aRCRD
Com a pandemia e as medidas de isolamento adotadas em todo o mundo, as mulheres tiveram que encarar mais alguns desafios em sua rotina, como levar escritório e escola para dentro de casa. Conciliar o home office, os cuidados com os filhos e os trabalhos domiciliares, sem deixar de fora a saúde mental, não é uma tarefa fácil. Além do estresse e da ansiedade que o coronavírus têm causado, aquele “vou cuidar e resolver isso agora” tem levado muitas mulheres ao esgotamento. E, para evitar que isso ocorra, é preciso criar mecanismos para lidar com a situação atual. Traçar estratégias de autocuidado e convivência para amenizar esse processo é uma excelente maneira de começar a lidar com a questão. Dividir as tarefas com os membros da casa, não se cobrar demais, separar momentos de entretenimento com a família e procurar satisfação em pequenas coisas são bons exemplo a serem seguidos. Entender que apesar dos muitos braços, antes de serem empreendedoras, mães e donas de seus lares, vocês, mulheres, são humanas e têm limitações. Por isso, reorganizar as prioridades e valorizar a saúde mental pode ajudar e muito a evitar agravos e, consequentemente, a ter um dia a dia mais saudável. Outras formas de se cuidar é usar a criatividade e a boa energia ao seu favor. Você pode definir horários, reatribuir tarefas, conversar ou desabafar com alguém, dar atenção às suas emoções e dedicar um tempo para você mesma. Além disso, práticas que vão desde se aventurar na cozinha de forma divertida, ler livros, maratonar séries até procurar um apoio terapêutico têm ajudado muito as pessoas na pandemia. O importante é achar meios que te façam respirar fundo e se equilibrar. Assim, a ansiedade pode ser controlada, tornando mais fácil o desafio de encarar as demandas e a pressão dos novos tempos.