Opção para milhares de brasileiros que encontraram na economia compartilhada uma nova fonte de renda, as profissões de motorista e de entregador por aplicativos crescem em todas as regiões do país. Porém, mesmo com todas as exigências para se habilitar a uma destas atividades, o trabalhador precisa ficar atento para as vantagens de se formalizar. Embora a palavra “formalização” ainda assuste muita gente, é preciso entender que nada mais é que se tornar dono de seu próprio negócio, mesmo trabalhando de forma autônoma. Neste artigo, baseado no podcast Uber Avança, realizado pela Uber em parceria com o Sebrae Nacional, vamos ajudar você a entender os benefícios de formalizar sua empresa. Motoristas e entregadores empresários? Entenda as vantagens da formalização Muitos motoristas de aplicativo e entregadores em todo o Brasil começaram a trabalhar de forma autônoma por necessidade, contra os efeitos da crise financeira e do desemprego no mercado formal de trabalho. Porém, nem tudo é fácil para quem, diariamente, transporta pessoas ou entrega encomendas. Se não roda, não ganha. Em caso de doença, a moto ou o carro parados na garagem impedem a renda até para comprar os remédios. Por isso, esse tipo de empreendedor pode – e deve – buscar sua formalização. Isso porque, quando o profissional abre sua própria empresa, tem direito ao seu próprio Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e garante os benefícios previdenciários previstos em lei, como o auxílio-doença. Mas o que é mesmo a formalização? Quem está no mercado informal de trabalho, de forma autônoma, sendo seu próprio patrão (diferente de “fazer bicos”) e não é dono de empresa é considerado um empreendedor sem formalização. Exemplos: ambulantes, produtores e vendedores de comida de rua, corretores sem registro de classe, prestadores de serviço sem carteira assinada (como pintores, marceneiros, motoristas de aplicativo, entregadores de alimentos e encomendas etc.). A formalização é, portanto, o ato de registrar esse trabalhador e seu negócio nos órgãos fiscalizadores. Com isso, ele obtém a documentação comprobatória e passa a ter obrigações e direitos que alguém sem formalização não possui. No Brasil, as opções para formalizar autônomos variam conforme as características do negócio: atividade desempenhada, tamanho da empresa, presença de sócios, número de funcionários, valor a ser investido para a abertura (capital social) etc. Conforme o tamanho da empresa – do autônomo a uma multinacional –, ela pode ser classificada como microempreendedor individual (MEI), sociedade limitada unipessoal (SLU), sociedade limitada (LTDA.), sociedade anônima (S/A) etc. É verdade que as maiores empresas digitais do ramo de transporte particular têm sido cada vez mais criteriosas com a seleção e a manutenção de seus prestadores de serviço. Porém, não exigem a formalização de seus parceiros. Nada impede, portanto, que um motorista ou entregador seja MEI, uma das modalidades mais simples para o empresário se formalizar, que se encaixa perfeitamente neste perfil profissional. Mais do que isso, a formalização propicia vantagens, como já explicamos anteriormente. Então, vejamos as principais. VANTAGENS DA FORMALIZAÇÃO Acesso ao mercado formal: além de conferir maior profissionalismo à sua empresa, permite algumas vantagens interessantes. Para um motorista de aplicativo ou entregador, por exemplo, a formalização permite acesso a linhas de crédito bancário específicas para empresas, com melhores condições de pagamento para o consumidor (taxas, juros etc.), em comparação com o mercado voltado para a pessoa física. Além de ser capaz de emitir nota fiscal e, assim, aumentar as possibilidades de contratação e atuação; Carga tributária: Com sua empresa formalizada, o empreendedor tem isenções e descontos interessantes, principalmente quanto ao Imposto de Renda (IR) e ao Imposto Sobre Serviços (ISS), cuja alíquota pode “devorar” até 5% do faturamento de quem não é formalizado; Benefícios previdenciários: é preciso pensar no futuro, não é mesmo? Quem é autônomo e sonha um dia se aposentar ainda deve lembrar de recolher suas contribuições todo mês para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O desconto sobre o documento específico a ser preenchido, chamado de Recibo de Pagamento Autônomo (RPA), pode chegar a 20% do valor recebido com o trabalho! Detalhe: se um trabalhador decide não recolher essa parte, para fazer economia, não tem acesso aos benefícios previdenciários, como auxílio-doença ou auxílio-maternidade. Sabe a boa notícia? Como MEI, ele deve recolher todo mês apenas o valor único do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Em 2021, o valor informado na guia do DAS – disponível pela internet, no Portal do Empreendedor do Governo Federal é de R$ 60,00, sendo: R$ 55,00 para o INSS (Previdência Social); R$ 5,00 para o ISS (se o trabalhador for do ramo de serviços, como motorista por aplicativo ou entregador); R$ 1,00 de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, se a atividade for ligada ao comércio e à indústria). Você já é motorista ou entregador por aplicativo? Já possui empresa? Se você quiser se aprofundar ainda mais no assunto – com direito a obter um certificado! –, conheça o curso “Como formalizar seu negócio como microempreendedor individual”, oferecido pelo Sebrae.
Existe uma série de fatores que possibilitam você, seja motorista ou entregador de aplicativo, a formalizar uma empresa. Neste artigo, baseado no podcast Uber Avança, realizado pela Uber em parceria com o Sebrae Nacional, explicamos desde a forma de se registrar até os benefícios de trabalhar como pessoa jurídica. Burocracias ao abrir uma empresa Uma das principais razões que fazem com que empreendedores desistam de abrir seus negócios é a chamada: Burocracia. Uma pesquisa realizada em 2017 mostrou que as empresas gastam, em média, duas mil horas por ano para resolver problemas burocráticos e pagamentos de tributos. Pensando nisso, nas opções de formalização das empresas, estão disponíveis processos que tentam simplificar ao máximo as obrigações legais dos pequenos empresários. Eles variam conforme o tipo de formalização do negócio. Vamos conhecer como funciona. MEI Após efetuado o registro do seu negócio como MEI, será necessário o pagamento mensal de uma taxa, que contempla os custos com a Previdência Social, bem como os impostos pagos pela empresa. Para realizar o pagamento, é necessário entrar no Portal do Empreendedor mensalmente e gerar o documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). O valor deverá ser pago até o dia 20 de cada mês. Existe tanto a opção de liquidar a dívida gerando o boleto e pagando on-line quanto no débito automático. Ou, se preferir, é possível pagar pessoalmente no banco. Outra responsabilidade de quem é MEI é a emissão da Declaração Anual do Simples Nacional (DASN), um documento que informa todo o faturamento recebido no ano anterior e que deve ser enviado até o dia 31 de maio de cada ano. Caso ultrapasse esse período, será cobrado uma taxa de R$50 pela emissão. Como funciona O DASN é uma espécie de declaração de imposto de renda do seu negócio. A diferença é que não é necessário pagar nada. O objetivo é que você declare ao governo federal o seu faturamento no ano anterior, sem descontar gastos e despesas. A ideia é apresentar suas informações para o governo e provar que continua preenchendo os requisitos desta modalidade de negócio. Entretanto, ainda que você não tenha nenhum faturamento como MEI, ainda assim é necessário preencher o documento. Neste caso, especifique que teve R$ 0 de faturamento. Para se sair bem nessa declaração, a dica é fazer o controle mensal do seu faturamento, por meio do Relatório Mensal de Receitas Brutas, disponível no Portal do Empreendedor. Ele pode ser preenchido eletronicamente, mas o envio não é obrigatório. Para preencher corretamente, basta informar o valor total de sua receita bruta (valor total dos serviços prestados ou produtos vendidos sem nenhum desconto) referente ao mês anterior. Caso você não se enquadre nesta modalidade de empresa, é possível cancelar a sua inscrição de forma gratuita. Para isso, acesse o site do MEI e siga as instruções. Com a baixa concluída, você deverá preencher a Declaração de Extinção, que é semelhante à Declaração Anual. Para cancelar o MEI, não é necessário estar em dia com as obrigações, porém eventuais parcelas em aberto vão permanecer ativas e você continuará responsável pelas parcelas geradas até o momento do cancelamento de sua inscrição. Outras modalidades Se o seu faturamento for maior do que o MEI suporta e você quer migrar para o modelo de empresário individual, você poderá optar pelo regime do Simples Nacional, O Simples Nacional facilita o pagamento de impostos do seu negócio. O recolhimento é feito no mesmo prazo que o MEI – até o dia 20 de cada mês. A diferença é que, ao invés de pagar um valor fixo, o percentual do pagamento é calculado conforme a sua atividade e o seu faturamento. No caso de serviço de entrega e transporte por aplicativo, é recolhido 6% sobre a sua receita bruta, até o limite de R$ 180 mil por ano. Caso ultrapasse esse limite, o percentual de desconto sobe um pouco mais. Diferente do MEI, se você não tiver faturamento em determinado mês, não vai pagar nada. Por outro lado, a micro e pequena empresa deve cumprir outras obrigações dentro do Simples Nacional, que podem ser mensais ou anuais. Entre as obrigações mensais tem a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTFWeb) e das informações do e-social, caso você tenha empregados. Essas informações devem ser encaminhadas até o dia 15 de cada mês. Já para as declarações anuais, existe a Declaração do Imposto de Renda (DIRF), até o último dia de fevereiro, e a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais, apresentada até o último dia de março. Se a empresa não possui empregados, deve ainda fazer declaração no e-social, em janeiro, informando a inexistência. Em geral, quem tem empresa individual deve contar com o auxílio de profissionais especializados, como contadores, para auxiliar no atendimento de todas as obrigações do seu negócio. Vale destacar que o procedimento para o encerramento destas empresas também é um pouco mais trabalhoso e envolve custos para conseguir baixar seu registro na Junta Comercial do seu estado. Por isso, o Sebrae disponibiliza uma série de cursos disponíveis gratuitamente para diversas plataformas diferentes, com o intuito de atender os mais diversos microempreendedores, e qualquer outra pessoa interessada em saber como começar seu próprio negócio! Como indicação, fornecemos dois incríveis cursos que irão preparar você para formalizar a sua empresa! Curso no WhatsApp: Desenquadramento do MEI e novas possibilidades de tributação E o próximo, “Como expandir seu negócio”, é um curso EAD que traz as vantagens e benefícios que você terá ao se formalizar, juntamente com dicas para você identificar o momento ideal de transição da sua empresa para uma ME.
Se você trabalha como motorista de aplicativo ou com entregas e tem interesse em formalizar o seu negócio, neste artigo, baseado no podcast Uber Avança, realizado pela Uber em parceria com o Sebrae Nacional, saiba que existem vantagens, mas também obrigações. Uma delas é o pagamento de impostos. Dependendo da modalidade, são valores menores do que se manter como profissional informal. Benefícios ao formalizar seu negócio Nunca é cedo demais para planejar o futuro e garantir uma renda na velhice. Por isso, ao formalizar o seu negócio e pagar os impostos em dia, você automaticamente contribui para a sua aposentadoria . Isso porque, nas taxas e impostos, está embutido o chamado seguro social, conhecido popularmente como Previdência Social. Esse sistema é o que garante as aposentadorias dos brasileiros, gerenciado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para ser segurado, é necessário contribuir de forma facultativa ou obrigatória e, assim, ter acesso aos benefícios, tais como, auxílio-acidente ou doença, invalidez, salário-maternidade, pensão em caso de morte, auxílio-reclusão e aposentadoria (desde que contribua durante o tempo mínimo, explicaremos mais adiante). As contribuições podem ser tanto facultativas quanto individuais e o que os diferencia é o formato de trabalho. Facultativo e individual Pode ser contribuinte facultativo pessoas com mais de 16 anos que desejam contribuir voluntariamente à previdência, ou seja, trabalha por conta própria e não presta serviço à empresa. Já o individual contempla todos os trabalhadores que exercem atividade remunerada. Estes obrigatoriamente devem recolher contribuições à Previdência Social, baseada em seus ganhos mensais. Para se inscrever como facultativo é simples e rápido. Basta acessar o site do INSS e, munido de RG, CPF e carteira de trabalho, fazer a inscrição. Ao final, você receberá o Número de Identificação do trabalhador (NIT) autônomo. Agora, se você já teve carteira assinada antes, confirme no mesmo site se já tem cadastro por meio do PIS. Simples ou normal Antes de fazer a sua contribuição mensal, será necessário definir entre plano simplificado de previdência ou o plano normal. O primeiro permite que a contribuição seja de 11% sobre o valor do salário mínimo federal. Nele, estão inclusos os benefícios previdenciários, dentre eles a aposentadoria por idade. A aposentadoria por idade permite ao contribuinte se aposentar com 65 ou 62 anos, se homem ou mulher, respectivamente, desde que tenha um número mínimo de contribuições equivalente a 15 anos. Por outro lado, a aposentadoria por tempo de contribuição permite somar sua idade ao tempo que você contribuiu para o INSS, respeitado o tempo mínimo de contribuição de 35 anos para os homens e 30 para as mulheres. Já o segurado obrigatório se refere a todos os trabalhadores que exercem atividade remunerada, ainda que sem vínculo empregatício, e devem recolher as contribuições previdenciárias baseadas nos ganhos mensais. O valor de contribuição mensal é de 20% sobre o valor recebido pelos serviços prestados, desde que superiores ao salário mínimo. Caso receba menos de um salário mínimo, recolherá apenas 11%, como no plano simplificado. Embora seja mais caro, o plano normal possui uma grande vantagem sobre o plano simplificado. É que por ele você poderá receber até “teto previdenciário”. Em 2021, o valor chegou a R$ 6.433,57 mensais, muito melhor do que receber R$ 1.192,40 (salário mínimo do mesmo ano), não é mesmo? Além disso, o plano normal é um modelo que favorece muito quem começa a trabalhar e contribuir cedo, visto que permite a aposentadoria por tempo de contribuição, caso você já tenha feito contribuições à previdência antes de novembro de 2019. Como garantir a aposentadoria Mas você deve estar se perguntando: como motorista ou entregador de aplicativos, atuando como Micro Empresa Individual (MEI), quais meus benefícios? Quem é MEI, além de pagar pelo modelo simplificado de contribuição, garante benefícios, conforme o plano simplificado. A boa notícia também é que quem deseja receber o valor maior a um salário mínimo de aposentadoria, pode optar pelo plano normal. A diferença é que, nesta modalidade, é necessário apenas complementar o recolhimento, de forma a atingir 20% do valor total do salário mínimo federal – e não sobre o valor total de sua remuneração. Nesse caso, além de pagar menos de previdência, o MEI tem direito a utilizar o valor de contribuições anteriores à previdência, caso as tenha feito com valores maiores que o salário mínimo. Quanto às demais modalidades de registro, seja como empresário individual ou a por meio da criação de sociedades, o empresário é contribuinte individual obrigatório da Previdência Social. Nesse caso, o recolhimento é feito por meio da definição do chamado pró-labore, que nada mais é do que uma espécie de “salário” do empresário. É sobre este valor que se recolhe a contribuição previdenciária, podendo optar pelo “plano simplificado ou individual. Entre todas os modelos de pessoa jurídica, o não recolhimento de contribuições previdenciárias podem trazer multas e prejuízos ao seu negócio. Vale ressaltar que para ganhar quaisquer benefícios previsto pela Previdência Social, é necessário ter, pelo menos, 12 meses de contribuição, a contar do primeiro pagamento. Por isso é importante começar o quanto antes e manter suas contribuições em dia. Agora que você aprendeu o básico para começar a formalizar seu negócio, descubra o próximo passo para garantir de vez que você garanta o seu futuro sem dores de cabeça. O caminho para a formalização: benefícios e responsabilidades (curso EAD por WhatsApp)
Sair da informalidade para se tornar trabalhador formal já é uma realidade para muitos motoristas de aplicativos. Desde agosto de 2019, esses profissionais foram autorizados a aderir ao MEI na categoria “Motorista (por aplicativo ou não) independente”. Optar por essa modalidade traz uma série de vantagens, entre elas a possibilidade de recebimento de benefícios, como crédito bancário, auxílio-doença e aposentadoria. No entanto, existem outros tipos de empresas. Elas variam conforme seu porte (faturamento), regime tributário e tipo de sociedade. É importante lembrar que não existe uma melhor modalidade, mas, sim, aquela que mais se adequa ao perfil do seu negócio. Ficou curioso para saber sobre cada uma? Neste artigo, baseado no podcast Uber Avança, realizado pela Uber em parceria com o Sebrae Nacional, listamos todas a seguir, para que você consiga identificar a ideal para o seu empreendimento. Modelos de formalização Para quem tem empresa individual, ou seja, aquela que não precisa de sócio, existem três modalidades: MEI, Empresário Individual e Sociedades Unipessoais. O MEI é o mais usado no Brasil. Uma das suas vantagens é a sua facilidade, pois qualquer pessoa a partir dos 18 anos – ou dos 16, se emancipada legalmente – pode se tornar empresária. Para isso, basta acessar o Portal do Empreendedor, pelo Sebrae ou governo federal, e preencher os dados para conseguir o Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI). Esse documento reúne todos os registros necessários para o negócio, como, o número de CNPJ e o alvará provisório de funcionamento. Lembre-se de que, para manter seu negócio em dia, é necessário emitir, mensalmente, o Documento de Arrecadação do Simples (DAS-MEI), referente aos impostos e à contribuição do INSS. A taxa é atualizada anualmente. Antes de aderir ao MEI também é importante saber se a sua atividade se enquadra ou não nessa modalidade. Se você trabalha exclusivamente como motorista ou entregador de aplicativo, já vimos que isso é possível. Caso contrário, será necessário consultar a lista de atividades disponível na página eletrônica do governo federal. Outra condição é que o seu limite de faturamento anual seja de até R$ 81 mil bruto, ou seja, R$ 6.750/mês. Também é permitida a contratação de um empregado registrado com remuneração de até um salário mínimo ou do piso salarial da categoria. Empresário individual Essa modalidade tem mais flexibilidade quanto ao faturamento e número de empregados. Outra diferença importante diz respeito ao pagamento de impostos. Para se registrar como empresário individual é necessário preencher o cadastro na junta comercial do seu estado. Os procedimentos e os custos variam conforme a legislação de cada lugar. Para obter o CNPJ, é provável que seja solicitado o Número de Identificação do Registro de Empresa (NIRE), documento que visa garantir a regularidade do negócio, mesmo sendo facultativo. Essa etapa pode ser realizada no site da Receita Federal, caso você tenha um certificado digital, ou em postos físicos. Sociedades Unipessoais Hoje é permitido criar sociedade que tenha um único sócio, detentor de 100% do capital social. É a chamada Sociedade Limitada Unipessoal (SLU). Seu grande diferencial é a dispensa de declaração de capital social mínimo. Esta modalidade requer contrato social e registro na junta comercial de seu estado. Para isso, conte com a assistência do Sebrae da sua região para sanar dúvidas e ajudar você a abrir um negócio neste perfil. A Lei nº 13.874, de 2019, também tornou possível que o empresário fosse dono de mais de uma SLU. Além disso, essa modalidade não possui limitações quanto à atividade desenvolvida ou ao limite de faturamento. A sua natureza jurídica estabelece que que apenas o patrimônio social da empresa seja comprometido em caso de dívidas, protegendo os bens pessoais do sócio. Para obter esta proteção, é preciso que se respeitem algumas regras, como separar os patrimônios pessoais dos corporativos e, principalmente, integralizar o capital social, ou seja, investir o próprio dinheiro na empresa. Empresas com a participação de sócios Caso deseje ter sócios no seu negócio, você deverá optar pelo modelo de Sociedade Limitada (LTDA) ou pelo de Sociedade Anônima (SA). Na prática, os custos de criação e gestão de uma SA são mais elevados do que os de uma LTDA. O registro também depende da formalização de um contrato social, onde estão as regras que vão reger a companhia. Por isso, é importante contar com a assistência do Sebrae de sua região para sua criação. Essas modalidades oferecem proteção ao patrimônio dos sócios, caso invistam um valor correspondente ao declarado no contrato social. Porte do Negócio Existem seis classificações possíveis em relação ao porte da empresa: são as Microempresas individuais (MEI), Microempresas (ME), Empresas de Pequeno Porte (EPP), empresa de médio Porte, grandes empresas e as sem enquadramento. A principal diferença entre elas é que as microempresas (ME) podem faturar até R$ 360 mil reais por ano, enquanto as empresas de pequeno porte (EPP) até R$ 4,8 milhões. Também existem as que não tem porte definido, chamadas de sem enquadramento. Seu grande diferencial é ter no quadro societário outra pessoa jurídica e cuja atividade não permite a classificação em nenhum dos outros portes. Além disso, o contrato social só é firmado se for assinado por um advogado. A quantidade de funcionários permitido é até 100 pessoas. Então, agora com mais conhecimento sobre os modelos de empresas, qual perfil melhor se encaixa para o seu negócio? Lembre-se que quanto mais assertivo for, mais êxito você terá. Independente da sua decisão, o Sebrae está à disposição para ajudar nesse momento, disponibilizando principalmente uma grande quantidade de soluções gratuitas para você no nosso site, como cursos e artigos completos que vão agregar conhecimento há tudo que você leu até aqui! O curso “Quer ser MEI?” entrega o conteúdo completo com os conceitos, critérios e tratamentos tributários que você precisa conhecer, microempreendedor individual.
É melhor formalizar empresa ou ser profissional autônomo? Uma dúvida comum de quem pensa em abrir uma empresa é se vale mais a pena formalizar um negócio ou se manter como profissional autônomo. Em alguns casos, trabalhar de forma independente significa recolher mais impostos do que uma pessoa jurídica. Neste artigo, baseado no podcast Uber Avança, realizado pela Uber em parceria com o Sebrae Nacional, te ajudamos a entender as duas situações. Atualmente, um profissional autônomo não registrado que receba mais de R$ 22.847,76 anuais (média de R$ 1.903 por mês) deve, obrigatoriamente, recolher imposto de renda. O percentual de desconto varia de acordo com o total recebido, e pode chegar a 27,5% da renda. O recolhimento do imposto é feito por meio do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), que discrimina o valor recebido e o total a ser recolhido. O não recolhimento do carnê-leão, ou o pagamento em atraso, pode levar à aplicação de multas. Motoristas que realizam transporte de passageiros possuem benefício que permite informar, para fins de cálculo do imposto, apenas 60% do valor bruto dos rendimentos recebidos mensalmente. Ou seja, caso um motorista receba R$ 3 mil por mês, o seu imposto será calculado sobre R$ 1.800 – o que significa, na prática, que ele está isento. No caso dos entregadores, essa dedução será de apenas 10%. Ou seja, caso um entregador receba R$ 3 mil por mês, o imposto será calculado sobre R$ 2.700. Para que a decisão de formalizar sua empresa seja mais assertiva, apresentamos os custos e impostos atrelados a cada modalidade. Microempreendedor individual (MEI) A formalização traz uma série de vantagens, a começar pelo MEI. Não existe custo algum para se registrar na modalidade, e isso pode ser feito pela internet. Em poucos minutos você consegue emitir o Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI), necessário para o funcionamento do seu negócio. Basta acessar o Portal do Empreendedor. A tributação é realizada pelo Simples Nacional, por meio do Simei, que estabelece três tributos: o ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias), o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e o ISS (Imposto Sobre Serviços). O valor exato depende de sua atividade. Se você fizer apenas prestação de serviços, atualmente o valor é de R$60 (INSS + ISS). Porém, se a sua empresa atua com comércio e serviços, passa para R$ 61,00 (INSS + ICMS/ISS). Lembrando que o valor se altera anualmente, mediante o reajuste do salário mínimo. O dono do MEI também deverá pagar imposto de renda de pessoa física, desde que receba rendimentos tributáveis superiores ao valor de R$ 22.847,76. Aqui entram todas as suas rendas, e não apenas as que recebe como PJ. O cálculo é semelhante ao do autônomo. Outra alternativa é fazer a escrituração contábil para obter o lucro real do seu negócio. Isso requer o preenchimento de documentos como livro diário, balancetes e balanços. Se for a melhor opção, procure um serviço de contabilidade para ajudar nesse processo. Empresário individual/sociedade limitada Esta modalidade também não demanda gastos para sua abertura, que, assim como ocorre com o MEI, pode ser realizada pela internet, desde que se tenha o e-CPF, versão digital do CPF. Diversas empresas fornecem esse registro eletrônico, inclusive os Correios. Outra opção é ir presencialmente à junta comercial do seu estado. Porém, será necessário pagar uma taxa que varia conforme a região. Após formalizar o seu negócio, não existe custo fixo de manutenção. Entretanto, dependendo do tamanho da empresa, será necessária ajuda de um contador para manter as obrigações em dia. Porte do negócio (ME ou EPP) Ao se formalizar como microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP), você poderá, dentro de 60 dias da data de registro, optar pelo regime tributário especial. Esta modalidade se diferencia dos demais modelos de contribuição por aplicar os tributos de forma menos onerosa, mais benéfica e menos burocrático, pois permite o recolhimento de vários tributos (federal, estadual e municipal) em uma única guia. O exemplo típico de regime tributário especial é o Simples Nacional, modelo que se enquadra às micro e pequenas empresas. Para se cadastrar, basta acessar o portal do Simples Nacional. Caso o prazo tenha expirado, você terá uma nova oportunidade em janeiro do ano seguinte. O Simples Nacional facilita bastante a gestão do seu negócio, e o seu imposto é mais atrativo. Para o motorista ou entregador de aplicativo, o valor é de 6% sobre a receita de pessoa física e jurídica, até o limite de R$ 180 mil por ano. Além disso, você poderá recolher a sua previdência social à parte, da forma que preferir. Caso queira saber mais, o Sebrae disponibiliza gratuitamente para você o curso “Por que devo entender o que é formalização? E como me preparar?”, que contém todos os conhecimentos fundamentais para você formalizar o seu próprio negócio na prática, e a Cartilha do Microempreendedor Individual com todos os deveres, obrigações e direitos que você terá ao se tornar um microempreendedor legal. Lembre-se de que o portal do Sebrae possui diversas informações ferramentas e outros cursos que podem auxiliar o parceiro Uber na sua formalização e no processo de profissionalização de suas atividades.
Já pensou em ter acesso ao mercado formal, incentivos à compra de veículos novos, diminuição da carga tributária e benefícios previdenciários? Tudo isso e muito mais é possível com a formalização do seu negócio.
Para escolher o melhor modelo, leve em conta a atividade que desempenha, se deseja ter sócios ou não, qual o valor total a ser investido no negócio, a estimativa de faturamento e a possibilidade de contratar empregados.
A maneira mais conhecida de formalização é a obtenção de registro de Microempreendedor Individual, também chamado de MEI.
Se o seu faturamento for inferior a R$ 81.000,00 por ano, a categoria de Microempreendedor Individual (MEI) é uma excelente opção.
Mas não se preocupe, é possível converter seu MEI em ME caso você extrapole o limite de faturamento permitido no programa.
Ah, e o processo de registro do MEI é feito sem custos, pela internet, por meio do Portal do Empreendedor.
Ao registrar-se como MEI, você estará isento do pagamento do Imposto de Renda da empresa e não precisará recolher o Imposto Sobre Serviço (ISS) e a contribuição previdenciária.
Porém, se você recebe mais de R$ 22.847,76 ao ano pelos seus serviços, ou cerca de R$ 1.900 por mês, você precisa recolher o Imposto de Renda.
Se você for um motorista parceiro, que realiza transporte de passageiros, saiba que poderá informar, para fins de cálculo do Imposto de Renda, apenas 60% do valor bruto dos rendimentos obtidos na atividade. Já no caso dos entregadores, essa dedução é de apenas 10%.
Ao realizar a contribuição mensal, você terá aposentadoria futura no valor de um salário mínimo, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, salário-maternidade, pensão por morte e auxílio-reclusão.
Ao se tornar MEI, você terá algumas obrigações que, quando cumpridas, permitirão o acesso a todos os benefícios já citados. Deveres do MEI: pagar a DAS em dia, entregar anualmente a DASN-SIMEI, emitir notas fiscais para pessoas jurídicas, realizar os recolhimentos obrigatórios, se tiver um funcionário.
Você já parou para pensar no futuro do trabalho? Já se preocupou com o tempo em que os homens serão substituídos por máquinas e os empregos ficarão escassos? Essa é uma das grandes preocupações de muitas pessoas que planejam o futuro profissional. Mas como fazer para se manter sempre um passo à frente em um contexto no qual as transformações ocorrem em velocidade cada vez maior, com a tecnologia avançando em ritmo acelerado? Neste artigo, baseado no podcast Uber Avança, realizado pelo Sebrae em parceria a empresa Uber, vamos trazer dicas e insights para te ajudar a entender essas mudanças no mundo profissional e como se tornar um profissional pronto para o futuro. Novas atividades profissionais exigem adaptação e capacitação Uma coisa importante de se ressaltar é que os empregos não deixarão de existir. Embora algumas profissões específicas sejam extintas, novas atividades serão criadas e outras adaptadas e ajustadas aos novos cenários. Dessa forma, é essencial estar por dentro das tendências e buscar estar sempre atualizado e capacitado para lidar com as novas tecnologias, conhecer novos conceitos e saber a melhor forma de aplicar esses conhecimentos para aprimorar o seu negócio. Exemplos não faltam: décadas atrás, os trabalhadores rurais, por exemplo, foram substituídos por máquinas e se viram obrigados a se adaptarem. Com o fenômeno da mecanização do campo, migraram para as grandes cidades para trabalhar nas indústrias. Existem outros exemplos, porém a regra é que essa substituição do homem pela máquina ocorreu em atividades em que não demandavam treinamentos ou capacitação, pois requerem trabalhos mecânicos e automatizados, que podem ser executados por máquinas com maior eficiência e velocidade. Da mesma forma, empreendimentos de sucesso no passado pararam no tempo, não se adaptaram aos novos contextos e praticamente desapareceram. Editoras especializadas em enciclopédias, locadoras de vídeo, empresas de revelação de fotos e gravadoras de CDs são alguns exemplos. Um bom exemplo de empresa que se adaptou muito bem às mudanças da sociedade é o de uma das maiores companhias de streaming dos dias de hoje, que começou seus negócios como locadora de vídeos, mas inovou ao disponibilizar a locação de filmes pelo site da companhia e entrega pelos Correios e, posteriormente, se tornou uma das pioneiras do ramo de streaming, que revolucionou o setor do audiovisual mundial. Hoje, a empresa possui cerca de 117 milhões de assinantes e centenas de produções originais, como filmes, documentários e séries. Essas informações reforçam ainda mais a necessidade de o profissional, ou empreendedor, moderno buscar a capacitação constante para não ser engolido pelo tempo e se manter sempre um passo à frente ou, ao menos, acompanhar o ritmo das mudanças. Habilidades e atitudes importantes para o trabalho de excelência profissional Compreender nossas emoções como seres humanos e saber lidar com elas, bem como com o comportamento dos outros (clientes, por exemplo) é fundamental para um trabalho de excelência. Desenvolver habilidades pessoais e atitudes profissionais e positivas também pode fazer toda diferença na sua carreira ou no sucesso do seu empreendimento. Conheça as dez competências socioemocionais que todo profissional que planeja seu futuro precisa aprimorar. 1. Flexibilidade: A capacidade de se adaptar às exigências e características do ambiente em que se está inserido. Isso significa a habilidade de mudar ações, comportamentos ou mesmo pensamentos de acordo com o contexto. Por exemplo, no caso de motoristas de aplicativo, quando um cliente solicita que pare rapidamente em algum ponto no meio do caminho ao destino final, é interessante ser flexível, dentro das possibilidades, e atender ao pedido com segurança. Donos de restaurante realizarem pequenas alterações em um prato, conforme a necessidade do cliente, é outro exemplo. Ações como essas irão melhorar a experiência do cliente e podem trazer um retorno importante para você. 2. Negociação: Processo de troca em que duas ou mais pessoas procuram chegar a um acordo satisfatório para todos os lados. Pense sempre que ganha-ganha é o melhor tipo de negociação, e a flexibilidade também se encaixa na característica de um bom negociador. Com inteligência e diálogo é possível realizar negociações produtivas para todos os envolvidos. 3. Orientação para serviço: Esta é a mentalidade de contínuo desenvolvimento dos serviços para adequação às alterações do mercado, com foco na satisfação do cliente, produtividade, qualidade e lucro. 4. Tomada de decisão: Envolve o processo de avaliar, escolher e executar uma ação entre duas ou mais alternativas possíveis, de forma rápida e assertiva, a fim de se chegar a uma solução para um dado problema. 5. Inteligência emocional: É uma das habilidades mais importantes, que pode influenciar praticamente todas as outras da lista. Trata-se da capacidade de dominar os próprios comportamentos ante as emoções do momento, bem como de colocar-se no lugar do outro, agindo de maneira empática. Com um cliente ansioso ou nervoso por determinada situação, a melhor estratégia é se acalmar, respirar fundo e cuidar da forma como vai reagir ou responder, buscando uma resolução que seja justa e atenda, na medida do possível, à demanda solicitada. Cuide de suas emoções neste momento para não cair em armadilhas desastrosas. 6. Liderança: É a habilidade de motivar, influenciar, inspirar e comandar um grupo de pessoas a fim de atingir objetivos. É uma importante habilidade para os empreendedores. Curso gratuito:Liderança: como desenvolver times de alta performance. 7. Criatividade: É buscar algo diferente e inovador para resolver um problema ou criar uma nova solução para determinada ação. Porém, não basta pensar em ideias e soluções. É necessário se arriscar para colocá-las em prática e sair do lugar comum para buscar um diferencial pessoal ou um diferencial para o seu negócio ante a concorrência. Live sobre criatividade e inovação 8. Pensamento crítico: Trata-se de fazer uma análise dos fatos antes de externar qualquer julgamento. Profissionais habilidosos ao analisar situações desafiadoras e apontar soluções inovadoras se destacarão. A inovação é fruto de um pensamento crítico analítico que consegue identificar a essência do problema e elaborar estratégia que leve a uma solução que fuja do convencional. 9. Resolução de problemas complexos: É a capacidade de criar soluções levando em conta tudo o que se tem disponível e que se pode usar para resolver algo de forma assertiva e eficiente. 10. Gestão de Pessoas: Competência fundamental onde é possível identificar o ser humano com todas as suas vertentes: sociais, profissionais e pessoais. Um bom gestor de pessoas deve atuar de forma a compreender cada funcionário ampliando a capacidade socioemocional do seu time. Profissionais proativos, curiosos e interessados em se aprimorar e estar sempre por dentro das tendências do seu tempo estarão sempre um degrau acima. Há 10 ou 15 anos, não era possível prever que existiriam youtubers, motoristas e entregadores de aplicativo, desenvolvedores de aplicativo, gamers e outras novas profissões que vemos hoje em dia. Nem mesmo aqueles que prosperaram em seu meio tinham consciência de que estariam se adaptando às mudanças do mercado, mas, mesmo assim, buscaram se adequar e se aprimorar para se tornar referência no seu nicho. Essa inquietação funciona igualmente, nos dias de hoje, em relação ao futuro do trabalho e dos novos empregos que estão surgindo, pois, aprender e reaprender é fundamental e faz parte do processo de amadurecimento do ser humano. Conte com os cursos, as palestras, os workshops e os artigos do Sebrae para te ajudar a se capacitar e se destacar em um mercado cada vez mais competitivo e desafiador, mas que pode trazer recompensas importantes.
Você já ouviu falar de economia compartilhada? Conhecendo-a ou não, provavelmente você já está inserido nessa nova forma de economia. A empresa Uber, por exemplo, é uma das pioneiras no ramo e um dos principais exemplos mundiais de companhias que prosperam nessa categoria. Neste artigo, baseado no podcast Uber Avança, realizado pela Uber em parceria com o Sebrae Nacional, vamos abordar um pouco da economia compartilhada e trazer alguns insights para você, empreendedor, motorista de aplicativo e entregador, estar preparado para o futuro do trabalho e para as novas formas de empreender. Vamos começar? Hoje em dia, a sociedade funciona em um ritmo frenético, principalmente após a chegada da internet e dos smartphones, que disponibilizou o mundo em nossas mãos a qualquer momento. Com isso, passamos a fazer coisas que, há poucos anos, seriam inimagináveis. Essa nova forma de se comunicar e de se relacionar com o mundo à nossa volta criou novos hábitos sociais e novas formas de consumo. Uma dessas mudanças é em relação à ideia de posse. Atualmente, por exemplo, muita gente prefere não investir recursos em um carro, visto que, com empresas de transporte privado urbano, tornou-se muito mais fácil adquirir o serviço de ser transportado para algum lugar. E o raciocínio faz sentido: o tempo médio de utilização de um veículo particular é de apenas duas horas por dia. Isso significa que um veículo fica, em média, 22 horas por dia ocioso. E essas duas horas diárias geralmente saem caras, pois, mesmo com pouco uso, o proprietário precisa pagar IPVA, licenciamento, manutenção, combustível, seguro, estacionamento, entre outros custos. Os serviços dos aplicativos de transporte permitem que as pessoas possam usufruir do serviço de um motorista com segurança e tranquilidade por um custo relativamente baixo. As gerações mais jovens, conhecidas como geração Y ou Millennials, que nasceram entre 1982 e 1994, bem como a geração Z, nascida entre 1995 e 2010, já estão bem inseridas nesse contexto e não têm dúvidas sobre os benefícios da economia compartilhada. Os objetivos dos jovens de hoje são diferentes: enquanto seus pais sonharam em tirar carteira de habilitação, comprar um automóvel ou mesmo juntar dinheiro para comprar uma casa, os sonhos da juventude atual estão mais ligados a viver experiências. Eles querem andar de carro, viajar e ter onde morar de maneira prática, pagando apenas pelo serviço. Outro exemplo vem do mundo do audiovisual. Ter filmes e músicas em formato físico - CDs, DVDs e bluerays - caiu em desuso depois da chegada dos serviços de streaming, como Netflix e Spotify. O modo de se comunicar também foi revolucionado com as redes sociais, por meio das quais todos estão relatando experiências, compartilhando conhecimentos e vendendo e comprando produtos e serviços. Estamos saindo do modelo de posse para o modelo dinâmico de acesso, com tecnologias em rede, em tempo real, e com foco na colaboração. Gig economy, economia compartilhada ou colaborativa: novas formas de consumo O termo gig economy, ou economia compartilhada ou colaborativa, segundo o dicionário da Universidade de Cambridge, diz respeito a uma forma alternativa de emprego similar ao modelo de trabalhos temporários ou atividades de freelancer, porém muito ampliada pela internet, pela popularização dos smartphones e pelo investimento de várias startups conhecidas. Esse modelo de trabalho faz parte de uma das várias revoluções que foram fortemente impactadas pela tecnologia nos últimos anos. Estima-se que mais de um terço dos trabalhadores dos Estados Unidos participam da gig economy como trabalhadores independentes. São quase 60 milhões de pessoas que emprestam sua mão de obra para empresas que possuem esse modelo de trabalho. Além da Uber, conheça outros exemplos da economia compartilhada: DogHero: resolve o problema de quem viaja e não quer deixar seu pet sozinho em casa. Para isso, profissionais autônomos cuidam dos bichinhos naquele período. Airbnb: é uma plataforma de aluguel de hospedagens na qual qualquer pessoa consegue disponibilizar ou reservar acomodações ao redor do mundo. Coworkings: são escritórios compartilhados que têm se popularizado. Essa nova forma de consumo e trabalho, que traz consigo oportunidades para empreender, é uma tendência que chegou para ficar: algumas projeções indicam que 50% da força de trabalho será composta por autônomos na próxima década. À medida que o mercado de trabalho se diversifica, a própria economia se transforma, por isso é importante se adaptar às mudanças. Benefícios e vantagens da economia compartilhada Redução de custos: o compartilhamento de recursos físicos, humanos e intelectuais poderá oferecer benefícios de utilização sem precisar de altos investimentos. Exemplos: permutas de prestação de serviços, trocas de produtos, compartilhamento de espaços em formato de coworking ou mesmo utilização em formatos coletivos. Maior produtividade: a possibilidade de ofertar serviços para um grande número de consumidores, utilizando plataformas ou outros recursos disponíveis, cria novas oportunidades profissionais. Sustentabilidade: o estímulo ao compartilhamento evita o consumo exagerado e favorece a sustentabilidade ambiental e a redução de gastos. Conexão entre pessoas e empresas: o mundo digital está aproximando pessoas e empresas, permitindo várias oportunidades e quebras de paradigmas. É totalmente possível, por exemplo, por meio de um aplicativo, conectar pessoas interessadas no cultivo de orquídeas, estimulando a economia local. Outro exemplo é o aplicativo Cataki, que conecta catadores de resíduos recicláveis com o objetivo de melhorar a renda desses profissionais e de impulsionar a coleta seletiva no país. Autonomia e liberdade de trabalho: dizem respeito às condições de assumir uma série de trabalhos independentes, além da autonomia de escolher seus horários de trabalho e o melhor jeito de executá-los. A melhor forma de ocupar uma posição de destaque entre os demais começa por manter uma boa postura profissional, e o primeiro contato que o cliente vai ter com você será por meio da sua empresa e da sua marca - isso porque, por ser um profissional autônomo, sua empresa e sua marca são você. Invista em capacitação e esteja atento às tendências profissionais. Conheça os cursos do Sebrae para te ajudar a se capacitar e se destacar em um mercado cada vez mais competitivo e desafiador.
Empreendedorismo é uma das palavras que está em alta. Ela é derivada de um termo francês que significa “identificar uma oportunidade e assumir os riscos de implantá-la”. A evolução das relações de trabalho abriu novas possibilidades para as pessoas abrirem seu próprio negócio e empreenderem de forma independente. Em mais um artigo feito baseado no podcast Uber Avança sobre Futuro do Trabalho, abordaremos o empreendedorismo como opção de carreira. Há até pouco tempo, a imagem do empreendedor de sucesso coincidia com a de grandes empresários, como Silvio Santos, Luiza Trajano entre outros. Hoje, e cada dia mais, donos de empresas estão por todos os lados e começam cedo. É a economia gig, ou economia compartilhada, que tem ganhado força e revolucionado o mercado. Os profissionais do futuro já têm evitado os vínculos e amarras do trabalho tradicional. Procuram oportunidades que tragam liberdade, autonomia e a possibilidade de, com um pouco mais de esforço, poderem aumentar os ganhos. São pessoas de diferentes lugares , culturas, classes sociais, gêneros e etnias, que têm a oportunidade de transformar suas vidas, das pessoas à sua volta e de suas comunidades. Nesse grupo entram milhões de trabalhadores, como aquela moça que faz bombons para vender no ônibus ou na faculdade e que, hoje, tem a possibilidade de comercializar em aplicativos de entrega, como a Uber Eats. Artesãos que fazem bijuterias para feiras também podem melhorar seus ganhos com o uso da tecnologia. São inúmeros os exemplos de indivíduos que suam a camisa diariamente como empreendedores autônomos. Na prática, o que é empreender? Empreender é ter coragem para pensar e para fazer o diferente. Ter criatividade para apresentar soluções que atendem às necessidades do mercado. Como dizia Peter Drucker, conhecido como o “pai da administração moderna”: “Não podemos prever o futuro, mas podemos criá-lo.” Então, nesse sentido, ao pensarmos sobre o assunto, é importante termos duas palavras em mente: inovação e diferencial. Inovação é aquela nova ideia que vai solucionar um problema ou trazer mais conforto e praticidade a quem consumi-la. Quando o empreendedor consegue oferecer soluções inovadoras, sua chance de sucesso no negócio cresce bastante. Já o diferencial, como o nome já diz, é o que torna o seu negócio diferente, especial. Cada empresa deve ter um destaque para prosperar. Por isso, “o que fazer para que a sua empresa se destaque da concorrência” é uma reflexão que deve ser feita diariamente. Um exemplo de ideia inovadora, derivada de uma necessidade da sociedade, surgiu de um grupo carioca. O alto número de acidentes de trânsito causados pela alta velocidade dos veículos motivou a criação de um produto, que consiste em um aplicativo que, diferentemente dos limitadores de velocidades já existentes, impõe, de forma automática, um limite de velocidade de acordo com o máximo permitido em cada trecho da via. A ferramenta leva em conta um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 3.6) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), que é o de se reduzir, pela metade, até o fim de 2030, o número global de mortes e lesões de trânsito. No Brasil, os números são alarmantes: anualmente, mais de 400 mil pessoas ficam com alguma sequela grave. Onde há problemas, os empreendedores veem oportunidades para mudar e melhorar o mundo e, consequentemente, prosperarem. Conheça algumas das qualidades essenciais de quem quer empreender, no curso on-line, gratuito, disponível no portal Sebrae: “O empreendedorismo como opção de carreira”. Saiba mais também no e-book empreendedorismo como opção de carreira.
“Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre!”. Essa frase é do autor brasileiro Rubem Alves. Ou seja, somente se colocando como protagonista, enfrentando as situações diárias é que amadurecemos, pois as grandes transformações acontecem quando passamos pelo “fogo”. Em mais um artigo baseado no podcast Uber Avança, uma parceria da Uber com Sebrae, vamos falar sobre como fortalecer comportamentos empreendedores. Em um mundo conectado, em que as mudanças acontecem com uma velocidade cada vez maior, somos desafiados a nos reinventar a todo tempo, alterar hábitos e desenvolver novas competências, posturas e comportamentos profissionais. Aquele que adota uma atitude arrojada e inovadora frente a esses desafios, ganha destaque. Se, por um lado, encontramos profissionais extremamente capazes que preferem se acomodar, em vez de se reinventarem ou aprenderem a reagir de maneiras diferentes quando as dificuldades lhes são impostas, existem aqueles que agem corajosamente, vão lá e fazem acontecer. Nesse contexto, quais são as competências necessárias para você se transformar e se tornar um empreendedor? É importante ter em mente que empreender vai além de gerenciar seu negócio e pagar contas. Para empreender é necessário praticar comportamentos empreendedores, que exigem ação. Não basta a intenção. Empreendedor é aquele que realiza, vai lá e faz. Vamos falar de dez características empreendedoras que são representadas por vários desses comportamentos. De onde tiramos a lista? De um estudo profundo feito com empreendedores de sucesso que identificou o que eles tinham em comum. 1. Busca de Oportunidades e Iniciativa Aposte na iniciativa, faça antes que todos façam. Para isso, algumas perguntas devem sempre ser feitas: Do que a sua comunidade precisa e ainda não tem? De quais produtos ou serviços os consumidores estão precisando em sua região que ainda não existem? O que você pode fazer de diferente dos demais? Oportunidades estão aí para todos e o empreendedor que chega antes e tem iniciativa e uma visão mais sistêmica pode melhor aproveitá-las. Procure sempre se diferenciar e inovar. 2. Correr Riscos Calculados Apesar de ser algo necessário para quem deseja abrir um empreendimento ou busca ampliar seu negócio, é essencial avaliar bem as alternativas, calcular aspectos financeiros e analisar se deve ou não usar suas reservas antes de investir em um negócio ou em uma oportunidade. Então, é preciso definir e escolher com os pés no chão. Para correr riscos calculados, é necessário buscar informações. Analise aonde você deseja chegar, calcule os riscos para atingir esse objetivo e siga em frente. 3. Exigência de Qualidade e Eficiência Esta característica significa fazer sempre melhor, da forma mais rápida e econômica possível. Isso é eficiência para seu cliente. É você ser exigente com você mesmo para fazer um produto ou prestar um serviço que supere as expectativas, com entrega pontual, conforme prometido aos consumidores. Com a alta concorrência, atualmente o bom não é mais suficiente. Para se destacar é preciso ser ótimo. Porém, é preciso ter cuidado com o excesso de exigência quanto à qualidade. Isso é o chamado lado obscuro do comportamento, a prática em excesso. Portanto, busque trabalhar com nível mais elevado que a média praticada no mercado, para garantir seu diferencial e inovar bastante. 4. Persistência Ser persistente é superar obstáculos e fazer sacrifícios pessoais para alcançar seus objetivos. É importante não colocar o foco no problema e sim na solução. Mas, atenção: persistir sem foco é apenas teimosia. Faça dez vezes, se for necessário, mas sempre sabendo onde você quer chegar. A persistência é uma característica forte na vida dos empreendedores que perseveram todos os dias e não desistem quando encontram obstáculos. 5. Comprometimento Comprometimento é cumprir o que prometeu. Ser comprometido é assumir a responsabilidade de atender às necessidades do mercado, ter compromisso com seus clientes. Muitas vezes é melhor ter um cliente satisfeito e fiel, do que querer ganhar todo o dinheiro de uma só vez no negócio, agindo sem compromisso. 6. Busca de Informações Buscar informações com especialistas para entender melhor o mercado ou solucionar dúvidas e conhecer melhor os clientes, concorrentes e fornecedores é o caminho para encontrar oportunidades de negócios, elaborar planejamentos eficientes e ter uma base para tomar decisões em momentos de incertezas. 7. Estabelecimento de Metas Uma das mais importantes características do empreendedor de sucesso. Ao se definirem metas, é possível determinar exatamente onde se quer chegar e o que se precisa fazer para chegar no ponto desejado. Porém, é essencial estabelecer metas reais e possíveis, de curto, de médio ou de longo prazo. Resultados muito ousados, a ponto de serem quase inalcançáveis, atrapalham mais do que ajudam, por trazerem a sensação de fracasso. Por isso, o alvo precisa trazer brilho a seus olhos, te desafiar, ser alcançável e relevante para você. 8. Planejamento e Monitoramento Sistemáticos Ao traçar metas, é possível identificar aonde se quer chegar. Depois, é preciso descobrir qual o caminho a ser trilhado e como chegar até ele. É o que chamamos de planejamento. Ele deve conter os objetivos, o prazo, as etapas, o orçamento, as formas de se arrecadarem os recursos necessários e todas as informações que irão ajudá-lo a ser bem-sucedido. O monitoramento do plano avalia se os seus estágios estão sendo cumpridos e se o caixa está organizado. Com um acompanhamento constante é possível identificar riscos, erros e gargalos com antecedência, a tempo de corrigi-los e acertar o rumo. Pare e planeje antes, anote e acompanhe o seu dia a dia, para o sucesso de seu trabalho. 9. Persuasão e Rede de Contatos Ter uma rede de contatos é um dos maiores ativos para gerar oportunidades. Ao negociar com fornecedores, parceiros e clientes, aquele que tem maior poder de persuasão consegue obter vantagens que podem fazer toda a diferença. Com o tempo, sua rede de contatos se amplia se você passa a se relacionar bem com os parceiros do seu negócio. É importante conversar e se manter próximo de outros empresários, divulgar e oferecer parcerias, pois isso pode consolidar sua rede e abrir novas oportunidades. 10. Independência e Autoconfiança Aquele que atua com independência expande sua visão e se abre para novas oportunidades. Quem atua com autoconfiança, por sua vez, tem mais segurança na hora de tomar decisões e de correr riscos. Por isso, é primordial aprender a confiar em seu potencial e acreditar na sua própria capacidade de enfrentar desafios. Conheça o Empretec As características do comportamento empreendedor citadas nesse artigo você poderá conhecê-las, detalhadamente, no Empretec, o principal programa de formação de empreendedores no mundo. Se trata de um seminário intensivo, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), e promovido em 40 países. No Brasil, o seminário é exclusivo do Sebrae. Durante uma semana, o participante do seminário aprende mais do que técnicas de empreender. Ele descobre seu perfil empreendedor, suas habilidades, desenvolve suas capacidades e passa por uma imersão de 6 dias com desafios para despertar sua identidade empreendedora. Para participar, o candidato deve passar por uma entrevista de seleção. Saiba mais sobre o Empretec.
Uma boa gestão de tempo pode fazer toda a diferença no dia a dia de um empreendedor e também pode ser uma das chaves para o sucesso a médio e longo prazo. Neste artigo, baseado no podcast Uber Avança, o Sebrae traz dicas de gerenciamento de tempo que podem ajudar a a obter melhores resultados no seu negócio. Ao falarmos de tempo, temos uma certeza: ele é imutável e igual para todos. É impossível esticar os minutos, encolher as horas ou acrescentar mais um dia na semana. Assim, mesmo se não o utilizarmos adequadamente, ele nunca mais voltará. Importante também destacar que não é possível fazer uma gestão do tempo, em si. O que é possível é gerenciar o nosso comportamento frente à forma por meio da qual lidamos com o tempo, no intuito de utilizá-lo de maneira mais eficiente e proveitosa. E compreender que isso irá fazer toda a diferença em nossa vida e em nosso trabalho. Quando se tem prioridades, metas e planos bem definidos, é possível organizar as atividades e encontrar tempo para tudo. Assim, a gestão do tempo vai além de métodos, relógio e velocidade; ela está mais voltada à visão que se tem do mundo, de planos e de desejos. Por esse motivo, cada pessoa tem uma rotina própria, bem como prioridades e sonhos diferentes. Então, analise sua vida, seus objetivos, suas metas, suas prioridades e sua rotina e verifique qual é a média de tempo demandada por cada atividade do seu dia a dia. Se organize com base nesses dados, não se esquecendo de reservar momentos para o lazer, o descanso, a saúde e a família. Tudo que for imprescindível para você deve estar dentro do gerenciamento de seu tempo. Quando administramos bem o tempo gasto com o trabalho, consequentemente beneficiamos todas as outras áreas da nossa vida. Confira algumas dicas a seguir: Defina as suas metas e seus objetivos e depois estabeleça as ações necessárias para alcançá-los. Não existe uma única maneira de organizar o seu tempo. Você só precisa encontrar aquela que melhor se adapta ao seu dia a dia. Importante: não confie na memória. Tenha tudo sempre anotado. Você pode escolher um método simples, como uma agenda ou um bloco de anotações, ou opções que envolvam as tecnologias, como o celular, a agenda de e-mail, os sites e os aplicativos. Classifique a prioridade das ações em função dos resultados que você quer e precisa alcançar. Ou seja, o que é mais importante para que você consiga atingir as suas metas? Planeje o que, onde e quando fazer, bem como quem poderá ajudá-lo, quanto tempo levará e quanto custará. Muitas vezes, quebrar as ações maiores em atividades menores é recomendável, pois isso leva à realização da atividade maior com mais eficiência. Dessa forma, cada etapa pode ser comemorada, para se sentir mais motivado para seguir em frente. No caso das tarefas diárias, você pode fazer uma lista mensal, uma semanal e uma diária com as tarefas importantes, colocando-as em ordem de prioridades. Outro ponto importante a ser destacado são os chamados drenos ou ladrões de tempo. Comportamentos que desviam a atenção ocasionam na perda de minutos ou horas preciosas. Confira: Perfeccionismo: o foco sempre deve estar na excelência dos produtos ou serviços prestados, mas o excesso de zelo e o perfeccionismo podem prejudicar a produtividade, ao se gastar muito tempo com uma atividade específica, em busca de uma suposta perfeição. Dificuldade de filtrar as distrações: conferir as redes sociais a cada cinco ou dez minutos parece não interferir, mas é um grande ladrão de tempo. Por isso, evite essa prática. Reserve momentos para navegar nas redes, se atualizar sobre as notícias e até para bater papo com os amigos, mantendo sua atenção no trabalho durante o período que foi a ele destinado. Não definir prioridades: quando tudo é urgente, nada é urgente. Assim, fazer várias tarefas ao mesmo tempo pode parecer produtivo, mas atrapalha o foco e organização do tempo. Portanto, realizar tarefas por completo, seguindo uma ordem de prioridade podem aumentar a produtividade. Procrastinação: é uma grande inimiga da produtividade. Se trata de um dreno usado para delongar tarefas. Por exemplo, se você tem o prazo de um dia para executar algo, vai buscar fazê-lo em um dia. Se o prazo for de dois dias, a tendência é deixar para fazer no final do segundo dia. Outro exemplo ocorre quando se tem uma tarefa realmente significativa para desempenhar, mas pequenas coisas, menos importantes naquele momento, são colocadas na frente, como lavar a louça, checar as redes sociais. O importante é ter foco e seguir o seu gerenciamento de tempo, de acordo com as prioridades, buscando fugir das distrações. Transforme tudo em hábito: com disciplina, comprometimento e organização, é possível transformar todo o seu planejamento em hábitos. Dessa forma, se internaliza a mentalidade produtiva. É um processo gradativo, mas que é viável e que pode trazer resultados efetivos para sua vida e para os seus negócios. Reforçando: não esqueça dos momentos de descanso e lazer. O equilíbrio entre vida pessoal e profissional é essencial para o sucesso. Com organização e planejamento, é possível ser um empreendedor com ótimos resultados e ter tempo de qualidade para você. Acesse aqui cinco dicas sobre como melhorar o gerenciamento do tempo. Coloque em prática esses conhecimentos e torne seus dias mais produtivos.
As oportunidades de trabalho vão mudar: enquanto algumas atividades serão realizadas por máquinas, outras atividades serão criadas.
Então, se você quiser ter um diferencial competitivo, aqui vai um conselho: desenvolva competências socioemocionais.
Ainda não sabe o que é isso? Conheça algumas dessas competências: flexibilidade, negociação, orientação para o serviço, tomada de decisão, inteligência emocional, liderança, criatividade, pensamento crítico e resolução de problemas complexos.
A cultura de colaboração chegou para ficar e trouxe consigo algumas vantagens, como redução de custos, maior produtividade, estímulo ao compartilhamento, conexão entre pessoas e empresas e autonomia.
Mas, se você quiser ter sucesso na economia compartilhada, deve empenhar-se para ser responsável, ter disciplina, buscar conhecimento e saber organizar as finanças.
Ah! No mundo colaborativo, certas áreas ganham destaque! Veja alguns setores em alta: marketing digital, programação, web design, escrita e tradução, contabilidade, assistência virtual, mobilidade urbana, vendas digitais, entregas em domicílio, entre outras.
Se você tem o sonho de empreender, saiba que não será fácil, mas valerá muito a pena, caso se esforce. E lembre-se: ideias inovadoras e diferenciadas tendem a obter mais sucesso, faça pesquisas de mercado para verificar a viabilidade das ideias, não deixe de fazer controles financeiros sistematicamente e avalie sempre todas as perspectivas.
Se você já se perguntou se tem as características necessárias para empreender, saiba que todas podem ser aprendidas, então mãos na massa!
10 atitudes que você precisará desenvolver ou aperfeiçoar: 1. Busca de oportunidades e iniciativa; 2. Correr riscos calculados; 3. Exigência de qualidade e eficiência; 4. Persistência; 5. Comprometimento; 6. Busca de informações; 7. Estabelecimento de metas; 8. Planejamento e monitoramento sistemático; 9. Persuasão e rede de contatos; 10. Autonomia e autoconfiança.
O tempo é igual para todo mundo, porém, se não for utilizado adequadamente, nunca mais voltará.
Fique ligado para atitudes que desperdiçam seu tempo. Ser perfeccionista, não saber definir o que é importante e procrastinar são algumas das que precisam ser evitadas.
“Mas por onde devo começar para ter uma boa gestão do tempo?” Use o método Fazer Acontecer: anote tudo que precisa ser feito; processe e identifique os graus de prioridade; execute as ações, revise-as e altere o que for preciso.
Transformar essas práticas em hábitos fará com que seus dias sejam muito mais produtivos e ainda deixará você com mais tempo para ficar com a família, estudar e se divertir.