Por definição: Capital Social é o valor investido que será colocado a disposição da empresa por cada um dos sócios, seja bens financeiros ou bens materiais.
As empresas devem primar pela participação e organização do negócio. São os bens materiais ou financeiros que protegerão a atuação da empresa no início das atividades, tanto do sócio quanto do proprietário.
É de suma importância dar ênfase ao valor que se tem inicialmente na empresa assim como a integralização do capital, ou seja, o ato de transferir bens ou dinheiro para o nome da empresa.
1. A empresa deve iniciar com um bom plano de negócio, ou um bom planejamento que norteie as ações, gastos, serviços, etc.
2. Vamos observar que a empresa ainda não está gerando lucros e o valor que irá pagar as contas, manutenção, será o capital investido pelos sócios, se for o caso;
3. Comece com um valor mínimo necessário para sua empresa funcionar pagando os custos iniciais.
É crucial definir a quantia de cada sócio por percentual registrado em contrato social, quando for o caso. Depois de decidir o percentual, deixar explícito no contrato como cada um dos sócios irá integralizar o capital, ou seja, realizar efetivamente de forma física o seu percentual acordado, prazos, parcelas.
Essa forma física pode ser em: investimento em dinheiro, equipamentos, móveis, veículos.
1. Quem está enquadrado como MEI não precisa declarar capital social inicial, pois o mesmo não pode ter sócios, não há limite de valores, porém é importante definir um valor mínimo que seja suficiente para começar a pagar as despesas até a geração de receita própria cobrir os custos iniciais.
2. A EIRELI (Empresa individual de responsabilidade limitada) tem um valor predeterminado e tem que integralizar o capital social em cem vezes o salário mínimo vigente. Atualmente esse valor está em R$ 998,00, logo o capital social mínimo deve ser de R$ 99.800,00.
3. Quando tratamos de investimento em dinheiro, para as sociedades limitadas não há uma previsão legal que exija a integralização de um percentual mínimo no ato da constituição de sociedade.
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Setembro, 2023
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Você sabe como está a saúde financeira da sua empresa? O faturamento é um conceito inicial que todo empreendedor deve saber antes de iniciar o seu negócio, para ter uma gestão eficiente e mais assertiva na tomada de decisões. É importante que os gestores compreendam conteúdos sobre administração para poder analisar todos os dados e características do mercado e da empresa da melhor maneira possível a fim de direcionar o melhor caminho a seguir, por meio de ações preventivas ou corretivas. A maioria dos empreendedores acha que a saúde financeira da empresa só está boa se ela der lucro. Claro que este é um sinal positivo, entretanto não podemos misturar lucro com faturamento. Cada um representa um conceito diferente, que se complementam. O que é o faturamento? A estimativa de faturamento é uma espécie de previsão da receita decorrente das vendas de um determinado produto ou a prestação de serviço de qualquer natureza em determinado período do ano. Ela pode ser feita analisando números anteriores das vendas da empresa e pode auxiliar em um planejamento de curto, médio e longo prazo: As estimativas de faturamento podem ser realizadas por métodos diferentes; Projeção baseada no histórico passado; Projeção baseada no mercado; Projeção baseada na margem de contribuição. Se você está começando ou já possui um empreendimento, é fundamental se familiarizar com um dos principais indicadores do sucesso de qualquer negócio: o faturamento. Podemos dizer que ele é a soma dos valores arrecadados por uma empresa pela realização de sua atividade comercial, seja vendendo bens ou prestando serviços a terceiros. Para que serve o faturamento? Um dos objetivos principais do faturamento é determinar o desempenho de vendas, além de servir como indicador de preço a ser cobrado e se atende a expectativa do consumidor. Outro uso comum é como base de cálculo para imposto, ou seja, dependendo do montante faturado, a receita federal vai enquadrar a empresa de acordo com seu porte, podendo ser um microempreendedor individual (MEI) ou uma Empresa de Pequeno Porte (EPP), por exemplo. A projeção financeira permite uma visão antecipada e real do seu negócio, possibilita uma gestão mais segura e eficaz, ajuda a reduzir perdas financeiras e a aumentar a produtividade da empresa, recomendada também para os seguintes casos: Apresentar uma proposta concreta a um banco para obter créditos e fazer investimentos; Prever a possibilidade de amortizar investimentos para expansão do negócio; Conhecer os períodos de baixas e altas em vendas durante o ano; Entre outros fatores.
Abril, 2023
Veja como calcular custos e preço de venda na prestação de serviços
Afinal, o que é preço de venda? Saber calcular os custos e preço de venda na prestação de serviços é muito importante para os pequenos negócios empresariais, formados pelas micro e pequenas empresas (MPE), pois dá um maior controle das despesas, o que é necessário para manter as contas sempre em dia e não perder benefícios. Mas esta é uma dúvida recorrente entre muitos empreendedores. A falta de informação e /ou a não utilização da ferramenta contábil prejudica a tomada de decisão. Por isso, o gestor deve enxergar o contador como aliado para seus negócios. Por outro lado, o profissional contábil deve conhecer os recursos da ferramenta contábil e garantir informações precisas para que o gestor possa tomar as decisões mais acertadas, garantindo dessa forma vantagens competitivas. Pensando nisso, elaboramos este artigo com informações essenciais para calcular os custos e preços de venda na prestação de serviços, com o uso da ferramenta contábil. Entender o conceito de preço de venda ajuda a calcular de forma correta os custos e preços na prestação de serviço, o que é essencial para o sucesso de seu negócio. Trata-se do valor que a empresa cobra para manter o negócio e obter ganhos, que deve ser o suficiente para pagar todos os custos dos produtos e serviços ofertados e ainda sobrar para a empresa ter lucro nas operações. O preço de venda, então, tem o objetivo de gerar uma margem de lucro, além de cobrir despesas como: materiais; equipamentos; mão-de-obra; pagamento de contas (aluguel, água, luz); imprevistos. O preço de venda deve ser competitivo e, na medida do possível, ser melhor que o da concorrência, deve permitir a manutenção do cliente e a expansão das vendas. A importância de calcular os custos e preços de venda Calcular os custos com uma ferramenta contábil ajuda o empreendedor no desafio de encontrar o preço ideal para não ter prejuízo quando for cobrar dos clientes e, mais uma vez, você deve lembrar: o seu contador é o seu melhor aliado! Para decidir sobre o preço de venda na prestação de serviços é preciso, além de conhecer todos os custos e despesas, sem deixar nada de fora, também olhar um pouco para o “terreno do vizinho” e verificar o preço praticado na concorrência. Afinal de contas, como você sabe, os clientes estão sempre pesquisando preços e, simultaneamente, procurando qualidade, tanto dos serviços quanto do atendimento. Assim, os preços calculados por fórmulas servirão apenas como um referencial para comparação com os de mercado. Isso não significa dizer que não devemos calculá-los, ao contrário, esse cálculo nos dará um parâmetro para avaliarmos se a nossa estrutura de custos nos permite ser competitivos. E como calcular os custos de preço e venda da prestação de serviços? O preço de venda precisa sempre ser revisto, seja por aumento no preço de compra de materiais empregados na prestação dos serviços, por exigência dos consumidores ou pela concorrência, e assim, se enquadrar nas regras do mercado. Terminologia Para fazer o cálculo, os conceitos utilizados na área de custos são: Custos Fixos: todos os gastos que não variam em função dos volumes produzidos; Custos Variáveis: gastos que variam proporcionalmente aos volumes produzidos. Custos Diretos: gastos que podem ser apropriados diretamente ao produto ou ao serviço. Custos Indiretos: gastos que, para serem incorporados aos produtos ou aos serviços, utilizam um critério de rateio, também são chamados de despesas (por não terem ligação direta com a produção). Como a empresa de serviços não pratica atos do comércio, isto é, não compra nem vende mercadorias, e muito menos pratica operações caracterizadas como industriais, esse cálculo se torna prioridade. E quando o preço dos serviços inclui o material a ser gasto, mesmo assim, podemos dizer que o prestador de serviço não está vendendo o material, este é, apenas, o custo dos serviços prestados. Para facilitar o entendimento da apuração do preço de venda na prestação de serviços, vamos considerar que a empresa é uma lavagem de automóveis, e está efetuando um serviço de lavagem completa, enceramento e polimento, e que o serviço será executado em 08 horas.
Abril, 2023
Veja como organizar o controle de contas a pagar da sua empresa
Como esse método vai me ajudar? Pagar as contas do fim do mês, não é uma tarefa nada fácil. Mas existem formas que podem ajudar você, a facilitar esse trabalho. Uma delas, é o Controle de Contas a Pagar, um método financeiro, onde são registrados todos os pagamentos de uma empresa, ajudando a manter a lucratividade. Para muitos empreendedores, principalmente no caso de quem viu o negócio crescer rapidamente e ainda não tem bastante experiência com a parte financeira, o controle de contas a pagar representa um gargalo na administração empresarial. Mas, é necessário ter em mente que esse também é um ponto que vai fazer toda a diferença e é indispensável para a saúde do seu negócio. É preciso lembrar também que o problema não é o surgimento de dívidas, sendo comum em qualquer negócio e na maioria das vezes acontece, seja em empresas grandes ou pequenas. O problema real é não saber como gerenciar as dívidas e deixar que elas se tornem uma bola de neve. Contrair dívidas como empréstimos é algo bastante comum, mas os juros devem ser controlados. É preciso ter em mente que esse valor deve ser utilizado para multiplicar as suas finanças e não puxar o seu negócio ladeira abaixo. Segundo o Administrar On-line, empresa que disponibiliza dicas de gestão financeira por profissionais do ramo, fazer estes cálculos evita gastos sem necessidade, como pagamento de juros, multas e outras despesas. Você deve colocar na sua planilha os gastos que vão acontecer futuramente e que já estão agendadas, e até mesmo as imprevisíveis, mas que você imagina que podem ocorrer, afinal de contas nunca se sabe quando você vai precisar de uma ajudinha extra. O controle de contas a pagar possibilita a identificação dos seguintes elementos: Monitoramento de todas as obrigações a pagar: É necessário fazer um levantamento de todas as contas que você precisa pagar mensalmente. Não dá para deixar para o mês seguinte esse tipo de dívida, pois essa prática pode resultar em um acúmulo difícil de controlar. Prioridade aos pagamentos, na hipótese de dificuldade financeira: Se são tempos difíceis para a sua empresa, não dá para ficar gastando com coisas que estão além das despesas necessárias, o supérfluo pode sair caro e resultar em mais dívidas. Não permita a perda de prazo, para conseguir descontos: Quem não gosta de desconto não é mesmo? É bom ficar sempre atento para não perder esse tipo de benefício. Pagar as contas em dia é sempre a melhor opção! Não permita a perda de prazo, de forma que implique no pagamento de multa e juros: Nesse caso, a situação só fica ainda pior, por isso, fique sempre atento as datas de pagamento das contas. Forneça informações para elaboração do fluxo de caixa: Um bom gerenciamento da empresa não se limita apenas aos cuidados com os custos da Receita. É muito importante monitorar a entrada e saída de dinheiro e construir uma base de informações, que podem ajudar a prever e se antecipar em situações de risco. Conciliação com os saldos contábeis: A conciliação é uma forma de acompanhamento mensal, semestral ou anual que registra todos os valores creditados ou debitados da planilha contábil da empresa. Com os relatórios é possível fazer comparações e obter melhores resultados financeiros. Um relatório de empréstimo com a atualização de juros é um exemplo de demonstrativo para conciliação com os saldos contábeis.