Saiba como e onde buscar crédito para sua empresa nos principais agentes financeiros do Estado do Amapá.
Jonathan Araújo
· Atualizado em 27/09/2023O Sebrae
O Sebrae + Finanças é um projeto da Unidade de Atendimento e Relacionamento – UAR do Sebrae no Amapá, e está à frente das temáticas de Finanças e Crédito em todo o estado do Amapá.
Temos como objetivos:
- Ampliar o acesso recursos e demais serviços financeiros.
- Promover o acesso à Educação Financeira e orientação financeira.
- Elevar o nível de consciência no uso e gestão de recursos financeiros.
O projeto realiza os seguintes atendimentos:
- Orientação ao Crédito:
Atendimento de orientação para crédito empresarial, indicação para instituição financeira e acompanhamento pós crédito.
- Orientação de Gestão Financeira:
Atendimento para melhoria da gestão financeira, por meio de informações, diagnósticos, ferramentas digitais, conteúdos, capacitações e consultorias.
- Eventos na temática de Educação Financeira.
Nossos atendimentos são realizados na Sede Sebrae/AP de 08h00 às 18h00. Para ter acesso a nossa programação de cursos e eventos, acesse nossa Loja Virtual (Clique aqui)
Como conseguir crédito?
Organize as contas
Antes de tudo, mapeie as suas contas e entenda as necessidades do negócio.
Você precisa comprar equipamentos ou contratar mais pessoas? Esse tipo de questão ajudará no planejamento.
Saiba o objetivo do crédito e o valor
Antes de buscar o acesso ao crédito, é necessário entender se o dinheiro buscado será aplicado em capital de giro ou investimento direto, por exemplo.
Isso facilita o planejamento e garante um foco para o empreendedor.
Mantenha bom relacionamento com a instituição financeira
Para manter um bom relacionamento com as instituições que fomentam o crédito, é fundamental ter um histórico de bom pagador.
Busque quitar pagamentos pendentes para mostrar às instituições que a sua empresa honra com os compromissos.
Tenha um cadastro sem restrições
Essa dica se relaciona diretamente à anterior: ter um nome limpo, sem o acúmulo de outras dívidas, é muito importante para que o seu negócio seja bem visto pelas instituições — tanto as tradicionais como as opções mais modernas, como fintechs.
Ofereça garantias
As instituições financeiras costumam solicitar garantias de crédito antes de conceder um empréstimo.
Elas se dividem entre diferentes tipos, sendo que alguns dos mais comuns são aval, uma garantia pessoal de quitação da dívida.
Uma pessoa, física ou jurídica, fica responsável pelo pagamento, alienação fiduciária, que implica na transferência de propriedade de um bem móvel para a instituição financeira, hipoteca, no qual o tomador oferece um bem imóvel.
O direito de posse da propriedade só volta ao empreendedor quando a dívida é liquidada.
Essas modalidades podem ser oferecidas para facilitar o acesso ao crédito e facilitar a expansão sustentável do negócio.
Disponibilize informações contábeis verdadeiras
O interessado em garantir o acesso ao crédito deve tomar cuidado para disponibilizar informações contábeis que façam jus à situação financeira do negócio.
Isso é importante até mesmo para evitar uma quebra de contrato em relação à instituição financeira.
Tenha um bom plano de negócios
O plano de negócios é um documento utilizado para demarcar os objetivos de um negócio e quais são as etapas que devem ser cumpridas para que as metas sejam alcançadas.
Dessa forma, o empreendedor consegue registrar, por escrito, as prioridades — diminuindo riscos e incertezas.
Portanto, antes de abordar as instituições financeiras, defina um bom plano de negócios. O próprio ato de construi-lo será importante para estabelecer prioridades precisas.
Procure o Sebrae
Procure ajuda especializada. O Sebrae pode auxiliá-lo a melhorar a gestão do seu negócio e/ou orientá-lo como obter crédito.
Agentes Financeiros parceiros do Sebrae:
- BANCO DO BRASIL
- BANCO DA AMAZÔNIA
- CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
- AGÊNCIA DE FOMENTO DO ESTADO DO AMAPÁ – AFAP
- SICRED
Foi um prazer te ajudar :)
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Veja como calcular custos e preço de venda na prestação de serviços
Afinal, o que é preço de venda? Saber calcular os custos e preço de venda na prestação de serviços é muito importante para os pequenos negócios empresariais, formados pelas micro e pequenas empresas (MPE), pois dá um maior controle das despesas, o que é necessário para manter as contas sempre em dia e não perder benefícios. Mas esta é uma dúvida recorrente entre muitos empreendedores. A falta de informação e /ou a não utilização da ferramenta contábil prejudica a tomada de decisão. Por isso, o gestor deve enxergar o contador como aliado para seus negócios. Por outro lado, o profissional contábil deve conhecer os recursos da ferramenta contábil e garantir informações precisas para que o gestor possa tomar as decisões mais acertadas, garantindo dessa forma vantagens competitivas. Pensando nisso, elaboramos este artigo com informações essenciais para calcular os custos e preços de venda na prestação de serviços, com o uso da ferramenta contábil. Entender o conceito de preço de venda ajuda a calcular de forma correta os custos e preços na prestação de serviço, o que é essencial para o sucesso de seu negócio. Trata-se do valor que a empresa cobra para manter o negócio e obter ganhos, que deve ser o suficiente para pagar todos os custos dos produtos e serviços ofertados e ainda sobrar para a empresa ter lucro nas operações. O preço de venda, então, tem o objetivo de gerar uma margem de lucro, além de cobrir despesas como: materiais; equipamentos; mão-de-obra; pagamento de contas (aluguel, água, luz); imprevistos. O preço de venda deve ser competitivo e, na medida do possível, ser melhor que o da concorrência, deve permitir a manutenção do cliente e a expansão das vendas. A importância de calcular os custos e preços de venda Calcular os custos com uma ferramenta contábil ajuda o empreendedor no desafio de encontrar o preço ideal para não ter prejuízo quando for cobrar dos clientes e, mais uma vez, você deve lembrar: o seu contador é o seu melhor aliado! Para decidir sobre o preço de venda na prestação de serviços é preciso, além de conhecer todos os custos e despesas, sem deixar nada de fora, também olhar um pouco para o “terreno do vizinho” e verificar o preço praticado na concorrência. Afinal de contas, como você sabe, os clientes estão sempre pesquisando preços e, simultaneamente, procurando qualidade, tanto dos serviços quanto do atendimento. Assim, os preços calculados por fórmulas servirão apenas como um referencial para comparação com os de mercado. Isso não significa dizer que não devemos calculá-los, ao contrário, esse cálculo nos dará um parâmetro para avaliarmos se a nossa estrutura de custos nos permite ser competitivos. E como calcular os custos de preço e venda da prestação de serviços? O preço de venda precisa sempre ser revisto, seja por aumento no preço de compra de materiais empregados na prestação dos serviços, por exigência dos consumidores ou pela concorrência, e assim, se enquadrar nas regras do mercado. Terminologia Para fazer o cálculo, os conceitos utilizados na área de custos são: Custos Fixos: todos os gastos que não variam em função dos volumes produzidos; Custos Variáveis: gastos que variam proporcionalmente aos volumes produzidos. Custos Diretos: gastos que podem ser apropriados diretamente ao produto ou ao serviço. Custos Indiretos: gastos que, para serem incorporados aos produtos ou aos serviços, utilizam um critério de rateio, também são chamados de despesas (por não terem ligação direta com a produção). Como a empresa de serviços não pratica atos do comércio, isto é, não compra nem vende mercadorias, e muito menos pratica operações caracterizadas como industriais, esse cálculo se torna prioridade. E quando o preço dos serviços inclui o material a ser gasto, mesmo assim, podemos dizer que o prestador de serviço não está vendendo o material, este é, apenas, o custo dos serviços prestados. Para facilitar o entendimento da apuração do preço de venda na prestação de serviços, vamos considerar que a empresa é uma lavagem de automóveis, e está efetuando um serviço de lavagem completa, enceramento e polimento, e que o serviço será executado em 08 horas.
April, 2023
Veja como organizar o controle de contas a pagar da sua empresa
Como esse método vai me ajudar? Pagar as contas do fim do mês, não é uma tarefa nada fácil. Mas existem formas que podem ajudar você, a facilitar esse trabalho. Uma delas, é o Controle de Contas a Pagar, um método financeiro, onde são registrados todos os pagamentos de uma empresa, ajudando a manter a lucratividade. Para muitos empreendedores, principalmente no caso de quem viu o negócio crescer rapidamente e ainda não tem bastante experiência com a parte financeira, o controle de contas a pagar representa um gargalo na administração empresarial. Mas, é necessário ter em mente que esse também é um ponto que vai fazer toda a diferença e é indispensável para a saúde do seu negócio. É preciso lembrar também que o problema não é o surgimento de dívidas, sendo comum em qualquer negócio e na maioria das vezes acontece, seja em empresas grandes ou pequenas. O problema real é não saber como gerenciar as dívidas e deixar que elas se tornem uma bola de neve. Contrair dívidas como empréstimos é algo bastante comum, mas os juros devem ser controlados. É preciso ter em mente que esse valor deve ser utilizado para multiplicar as suas finanças e não puxar o seu negócio ladeira abaixo. Segundo o Administrar On-line, empresa que disponibiliza dicas de gestão financeira por profissionais do ramo, fazer estes cálculos evita gastos sem necessidade, como pagamento de juros, multas e outras despesas. Você deve colocar na sua planilha os gastos que vão acontecer futuramente e que já estão agendadas, e até mesmo as imprevisíveis, mas que você imagina que podem ocorrer, afinal de contas nunca se sabe quando você vai precisar de uma ajudinha extra. O controle de contas a pagar possibilita a identificação dos seguintes elementos: Monitoramento de todas as obrigações a pagar: É necessário fazer um levantamento de todas as contas que você precisa pagar mensalmente. Não dá para deixar para o mês seguinte esse tipo de dívida, pois essa prática pode resultar em um acúmulo difícil de controlar. Prioridade aos pagamentos, na hipótese de dificuldade financeira: Se são tempos difíceis para a sua empresa, não dá para ficar gastando com coisas que estão além das despesas necessárias, o supérfluo pode sair caro e resultar em mais dívidas. Não permita a perda de prazo, para conseguir descontos: Quem não gosta de desconto não é mesmo? É bom ficar sempre atento para não perder esse tipo de benefício. Pagar as contas em dia é sempre a melhor opção! Não permita a perda de prazo, de forma que implique no pagamento de multa e juros: Nesse caso, a situação só fica ainda pior, por isso, fique sempre atento as datas de pagamento das contas. Forneça informações para elaboração do fluxo de caixa: Um bom gerenciamento da empresa não se limita apenas aos cuidados com os custos da Receita. É muito importante monitorar a entrada e saída de dinheiro e construir uma base de informações, que podem ajudar a prever e se antecipar em situações de risco. Conciliação com os saldos contábeis: A conciliação é uma forma de acompanhamento mensal, semestral ou anual que registra todos os valores creditados ou debitados da planilha contábil da empresa. Com os relatórios é possível fazer comparações e obter melhores resultados financeiros. Um relatório de empréstimo com a atualização de juros é um exemplo de demonstrativo para conciliação com os saldos contábeis.
April, 2023
O que é e como calcular os custos e preços de venda na indústria
O que é o preço de venda na indústria? O cálculo dos custos e preços de venda na indústria merece a atenção dos empreendedores, para evitar prejuízos devido a erros neste processo. Mas se você perguntar a empreendedores se eles sabem como fazer esse cálculo, pode ser que eles não tenham a resposta na ponta da língua e isso gera uma grande preocupação. É necessário ter muito cuidado e buscar conhecimentos sobre o assunto para não ter dor de cabeça, afinal de contas, é com o cálculo correto dos custos e preços de venda que você vai garantir o seu lucro. Assim, conhecer a realidade dos custos é fundamental para definir o preço ideal das vendas. Se você não tem muita experiência na área, saiba que pode contar conosco para tirar todas as suas dúvidas. Ante de mais nada, é preciso entender que todos os gastos de produção devem ser considerados! Nenhum detalhe pode passar despercebido, caso contrário o resultado pode não ser satisfatório. Uma dica importante é: nunca defina um preço muito abaixo ou acima da média. Na maioria das vezes em que isso acontece em uma empresa acaba resultando em prejuízos difíceis de reverter e isso pode acabar virando uma bola de neve. Se você tem dúvidas sobre como calcular o preço de venda na indústria, então continue lendo este texto, desenvolvido para te ajudar a não passar por situações negativas para a sua empresa. Continue conosco e boa leitura! A definição dos preços de produtos na indústria é influenciado por diversos fatores, tanto internamente quanto externamente. Esses valores podem mudar, então é bom sempre ficar de olho nos preços praticados no mercado. Basicamente, este preço é o valor cobrado para cobrir os custos de produção, gastos da empresa (fixos ou variáveis), impostos e para garantir a margem de lucro ao negócio. Viu como esse cálculo é importante para a saúde da sua empresa? Ele vai guiar todos os seus faturamentos futuros. Conforme a cartilha “Custos nas Pequenas empresas” disponibilizada virtualmente pelo Sebrae, quem domina esses cálculos reage adequadamente em situações de risco. Os custos industriais representam o fator principal para a definição do preço de venda. Porque a cobertura destes gastos permite que a atividade continue. Estes custos são classificados em: Custos diretos: São os custos relacionados diretamente a produção como, por exemplo, a compra de matéria-prima e a mão de obra da produção. Para esse tipo de custo é mais fácil definir valores sem necessidade de rateios. O cálculo funciona da seguinte forma: você soma os gastos com a mão de obra e a matéria-prima e divide o valor pela quantidade de produtos fabricados. Custos indiretos: Ao contrário da facilidade na precificação dos custos diretos, os custos indiretos são mais difíceis de serem estabelecidos. Nesse tipo de custo é necessário calcular o valor de cada unidade de produto fabricado. Nesse caso é utilizado o critério de rateio, em outras palavras, é definido um valor aproximado para o cálculo de cada unidade. Imagine que você tem uma fábrica de camisas e paga a conta de luz mensalmente. Você precisa projetar o valor desse custo nos produtos e dividir esse valor em cada camisa confeccionada. Custos fixos: É necessário ter muito cuidado com o gerenciamento desse tipo de custo, por todos os meses eles serão cobrados e não é uma boa ideia deixar acumular. Dentro desses custos estão os pagamentos básicos como aluguel, água, luz, entre outros. É importante lembrar também que esse tipo de custo sempre vai existir, independente se naquele mês houve boas vendas ou não. A nomenclatura “custos fixos” diz respeito justamente a essa cobrança mensal, mas lembre-se: o valor em si, pode ser variável. Por exemplo, a conta de luz vence todo mês, mas ela pode apresentar valores diferentes em cada vencimento. Custos variáveis: Esse tipo de custo está ligado diretamente a variações na produção e na venda. Nesse caso as alterações acontecem a curto prazo e as oscilações nos preços na maioria das vezes está ligada ao custo da matéria-prima. Por exemplo, imagine que você tem uma batedeira de açaí e diariamente precisa comprar o fruto do atravessador. Essa matéria-prima sofre alterações diárias e por isso o preço do produto final também varia diariamente. O cálculo desse tipo de custo é um pouco mais difícil, entretanto, é possível fazer uma projeção ainda que seja variável. Você pode somar todos os custos num período determinado (pode ser mensal) e dividir o valor total por produtos fabricados neste mesmo período.