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Empreendedorismo

Histórias de Sucesso: A vida como escola

Ana Lúcia Silva Amaral, deixou a vida de catadora de lixos para tornar-se uma grande empreendedora. Atualmente proprietária do Mercantil de sucesso Quase Tudo.

Histórias de Sucesso: A vida como escola
· Atualizado em 18/02/2016
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Ana Lúcia Silva Amaral é uma mulher que acredita que na vida as dificuldades podem tornar as pessoas mais unidas e perseverantes, principalmente quando se assimila a ideia de que toda a dedicação, em nome daqueles que merecem esforços, sempre vai valer a pena.

Teve uma infância muito pobre junto aos seus oito irmãos, chegando a catar lixo para sobreviver no local onde morava. Mas a dureza da vida acabou lhe ensinando cedo o senso de responsabilidade. Casou-se pela primeira vez aos 13 anos, vendeu bananas, teve filhos também muito jovem, mas sozinha aprendeu a empreender. Seu mercantil faz tanto sucesso que ela planeja transformá-lo em um grande armazém nas cercanias da feira do produtor de Macapá.

Como uma família

No mercantil há uma copa onde todos fazem juntos as refeições ao meio-dia e um quarto para descanso, Ana pensa que agindo assim sua equipe rende mais. “A cada final de ano gosto de presentear meus colaboradores e dar uma gratificação natalina por seus serviços, companheirismo e amizade dedicados por todo o ano. Posso dizer que contribuo com a minha comunidade, uma vez que dou emprego para cinco pais de família que dependem deste trabalho para se sustentar, além de pagar meus impostos direitinho”, conta a empreendedora. A propaganda de seu empreendimento é feita em um carro de som, nas rádios e através do boca a boca. O crescimento do mercantil lhe permite planejar a ampliação do seu negócio, transformando-o em Armazém. É o que Ana Lúcia quer para o futuro.

Da difícil infância

Quando criança, Ana Lúcia Amaral era muito pobre. Para ajudar financeiramente em casa, ela e seus oito irmãos catavam lixo e piçarra nos arredores da Feira do Produtor, em Macapá. Dificuldades como a fome e a falta de moradia digna foram incômodos de uma infância inteira e um dos grandes motivos para que ela buscasse o crescimento nos mais diversos aspectos. O sonho de um futuro bem melhor permeava os dias sem brincadeiras infantis de Ana Lúcia.

Conforme crescia, Ana ia tomando consciência cada vez maior de sua própria realidade, e muito cedo ganhou experiência para enfrentar muitos dos problemas da vida. Um dia deixou de catar lixo e piçarra e montou uma banquinha para vender bananas, o primeiro passo para retirar seus irmãos da vida de catadores. Com a venda das bananas juntava algum dinheiro e ia comprando roupas para revender. A partir de então, parecia-lhe que tudo ia começar a melhorar, e ela estava disposta a aproveitar as chances que surgiam. Comprou uma motocicleta, que a auxiliava no transporte de sua mercadoria, e de vez em quando viajava para Fortaleza, onde comprava as confecções que revendia em Macapá.

Em virtude que tudo ocorria como planejara, Ana Lúcia resolveu montar um pequeno comércio para vender utensílios de plástico. Aos poucos foi variando o tipo de mercadoria que vendia quase tudo. Deixou de vender confecções e dedicou-se a comercializar somente os produtos do mercantil, como utensílios domésticos e gêneros alimentícios.

Mas quando estava certa de que a sorte estava andando a seu lado, Ana foi surpreendida por uma série de dificuldades. Foi assaltada por quatro vezes, mas em nenhum momento pensou em desistir, e sempre se empenhou para administrar o seu pequeno negócio de uma forma dinâmica.

Em seu mercantil a clientela chega cedo para comprar café, manteiga, farinha... e para todos Ana Lúcia tem um sorriso, pois acredita que assim é mais fácil vencer os problemas do dia a dia. Tem clientes na Feira do Produtor, em cuja vizinhança está localizado o seu empreendimento, e também nos bairros próximos, como Pacoval, São Lázaro e Jardim Felicidade. Procura manter um bom relacionamento com seus colaboradores e entender os seus problemas, pois sabe como na vida todo mundo está sujeito a eles.

Colaboradores

Gestor de conteúdos: Maikon Richardson; Design gráfico: Rauan Maia; Revisão de texto: Liliane Ramos, Camila Melo; Digitalização: Camila Melo.

Fonte: Histórias de Sucesso: Mulheres de Negócios do Amapá. Macapá: Sebrae/Ap,2007


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