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Uma gestão de custos de qualidade é onde começa seu sucesso financeiro! É muito importante que o empreendedor conheça o próprio negócio para não deixar, nas mãos de terceiros, cuidados essenciais como uma boa gestão de custos. O conhecimento do assunto auxilia o proprietário do negócio a ter uma boa gestão financeira, administrar e controlar os custos gerados na produção e comercialização de serviços ou produtos. O preço final de um serviço prestado ou produto vendido depende do quanto é investido para que ele exista. Quando não tem uma gestão de custos eficaz, a empresa pode cobrar valores que não condizem com a realidade, podendo prejudicar margens de lucro, volume de vendas ou o andamento geral do negócio. Como detalhar os custos do empreendimento? Primeiramente, é preciso ter em mente que os custos se dividem em variáveis e fixos. Os fixos são aqueles gastos rotineiros, como pagamento de contas, fornecedores, funcionários, aluguel, entre outros. Os custos variáveis correspondem a tudo o que é gasto para produzir ou comercializar o seu produto ou serviço como por exemplo, os impostos sobre mercadoria e comissões de vendedores. Procure fazer um registro de todos os gastos, para que seja possível identificar investimentos desnecessários e outros que mereçam uma atenção especial, por resultarem em maior qualidade ou volume de vendas. Estabelecer um calendário ou tabela de metas mensais ajuda a controlar os gastos, tanto fixos quanto variáveis. O controle de gastos é essencial para fornecer as informações necessárias sobre a rentabilidade e desempenho das atividades da empresa. Além disso, essa gestão auxilia o planejamento, controle e desenvolvimento das diversas operações da empresa. O que é uma boa gestão de custos? Sem dúvidas, ter um controle de custos eficiente se tornou uma medida certa para a manutenção da saúde organizacional de uma empresa. Quando mal feito, invariavelmente interfere nos resultados planejados e implica em possível queda de produtividade. Mas, afinal, como podemos medir se estamos executando uma gestão eficaz? Um bom controle depende de disciplina. Se sua equipe de gestão tiver a capacidade de analisar constantemente os procedimentos financeiros, detalhá-los em planilhas e registros organizados e souber pescar oportunidades de investimentos para que sua empresa possa crescer de forma sustentável, podemos chegar à conclusão que sua empresa está realizando um controle de qualidade. De qualquer forma, o aconselhável para um bom início é seguir as regras básicas de organização e análise. Se seguidos com qualidade, o caminho mais provável será o de desenvolvimento e capacidade de gerir os números de sua empresa. Controlando e analisando, sua empresa só tem a ganhar Se a sua empresa investir em gestão de custos eficaz, provavelmente gastará menos e lucrará mais. Com os dados obtidos durante esse levantamento rotineiro, é possível conseguir informações valiosas que influenciarão diretamente na tomada de decisões. Não importa o valor, vale registrar tudo o que entra e sai da empresa. Assim, fica mais fácil atingir o crescimento almejado. Saiba mais: Conheça os cursos online do Sebrae, utilize o filtro de "Finanças" para selecionar cursos sobre o assunto.
Muitas pessoas consideram a tomada de um empréstimo como uma decisão arriscada. Muitas vezes quem precisa de empréstimo não tem certeza que terá recursos para quitá-los posteriormente. Mas a verdade é que a tomada de crédito de forma bem planejada, a juros baixos e com boas condições, pode servir para alavancar seu negócio ou até mesmo para dar o passo inicial da sua trajetória empresarial. Outro desafio, especialmente para pequenos empreendedores é conseguir a confiança da instituição financeira. Mas se os bancos tradicionais costumam dificultar a adesão e a liberação de crédito, a tecnologia vem trazendo novas maneiras de receber esse tipo de ajuda. Uma nova modalidade tem revolucionado o mercado financeiro. São as chamadas Fintechs, empresas que usam tecnologia inovadora para oferecer soluções na área de serviços valorizando sempre a experiência e necessidade do usuário. Mas como operam as Fintechs? O nome dessas empresas vem da união das palavras financial (finanças) e technology (tecnologia). Elas funcionam como bancos virtuais, sem agências físicas, onde todos os processos funcionam de forma on-line. Assim, pequenos empreendedores podem adquirir crédito de maneira simplificada e a juros menores do que os aplicados pelos bancos tradicionais. Toda a análise de crédito ocorre por meio de ferramentas digitais. Como acessar linhas de crédito por meio das Fintechs? No Brasil, existem diversas Fintechs em operação e o número só cresce. Somente a Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) possui cerca de 300 empresas credenciadas. Por isso, são muitas modalidades e diversas formas diferentes de se acessar as linhas de crédito para empreendedores. Porém, o que todas buscam é disponibilizar crédito ágil e sem burocracia por meio de aplicativos e sites. Por essa política e essa postura inovadora no mercado financeiro, o setor apresentou um crescimento de mais de 350% entre 2015 e 2017. Basta buscar os nomes delas na internet e pesquisar quais delas tem condições mais atrativas para sua necessidade. As Fintechs são seguras? Sim! As Fintechs já são uma realidade no Brasil e no mundo e tem transformado a maneiro com que empreendedores lidam com o dinheiro, de forma mais segura e prática. Além disso, elas são legalizadas no país e são reguladas pelos três órgãos que atuam nesse segmento no Brasil. São eles: Banco Central (Bacen); Comissão de Valores Monetários (CVM); Superintendência de Seguros Privados (Susep). Mas, para garantir uma solicitação de crédito segura, conheça o curso que o Sebrae preparou para te ajudar a gerenciar as finanças da sua empresa. É gratuito! Com planejamento financeiro e o suporte das Fintechs, é possível levar sua empresa a outro patamar. Confira outras dicas do Sebrae de como montar o planejamento financeiro da sua empresa. Confira dicas de como montar o planejamento financeiro da sua empresa e se destacar nos negócios: Confira a melhor modalidade de crédito para o seu negócio acessando a lista com as principais fintechs que o Sebrae separou para você. Para saber mais sobre as Fintechs confira este vídeo preparado pela ABFintechs.
Em momentos de incerteza econômica, é essencial que o empreendedor “arrume a casa” e organize todos os processos gerenciais do negócio. O coração desses processos gerenciais é a gestão financeira. Uma boa gestão financeira permite ao administrador conhecer a atual situação da sua empresa a partir de indicadores econômicos, obtendo dessa forma dados consistentes para projeção de cenários com o objetivo de manter os ganhos da empresa e honrar os compromissos assumidos com terceiros. Os controles financeiros são os principais componentes da gestão financeira. Em momentos de crise, tão importante quanto controlar as obrigações já existentes é evitar a contração de novas dívidas. Essas ferramentas podem ajudar você a atravessar a crise sem que as contas saiam do controle. Neste conteúdo da série Negócio na prática, a especialista em pequenos negócios Érika dos Santos ensina algumas dicas para que você possa ter controle financeiro sobre o seu empreendimento.
O capital de giro é composto pelos recursos (dinheiro, crédito, estoques etc.) que são necessários para bancar a liquidez, isto é, possibilitar que a sua empresa continue funcionando. Por que é tão importante? O capital de giro garante a saúde financeira da empresa, proporcionando: Oferecer financiamento aos clientes (nas vendas a prazo); Manter os estoques; Pagar fornecedores (compras de matéria-prima ou mercadorias de revenda), impostos, salários e demais custos e despesas operacionais. O capital de giro é a diferença entre os recursos disponíveis em caixa e a soma das despesas e contas a pagar.
Crises exigem dos empreendedores um alto nível de controle sobre suas finanças, especialmente porque eventos inesperados podem trazer inúmeras implicações para os negócios, tais como redução no movimento de clientes, queda no faturamento, redução da produção, dentre outros. Por isso, o gerenciamento das finanças tem de ser visto como uma obrigação do empresário, agora mais do que nunca. No entanto, a realidade mostra que é muito comum empreendedores cometendo uma série de erros simples por uma falta de planejamento e análise financeira da sua empresa. Entre essas falhas cometidas pelos empresários, as mais comuns são: confusão entre o patrimônio individual e o empresarial; falta de planejamento financeiro; contração de dívidas sem a previsão de receitas. É importante aproveitar esse momento para replanejar o destino da sua empresa. Caso não tenha um planejamento detalhado, que contemple todas as metas, objetivos e os planos de ação que devem ser desenvolvidos, proceda à elaboração do seu planejamento. Nessa página você pode ter acesso a planilhas que facilitam seu planejamento financeiro. Como se preparar para superar um momento de crise? 1. Preveja o cenário Primeiramente, faça um levantamento das despesas previstas para os próximos três meses, separando os valores de acordo com o tipo de despesa. Veja o quadro exemplificativo abaixo: 2. Analise suas despesas Observe que, ao conhecer as despesas a serem pagas nos próximos meses, o empreendedor encontrará mais facilidade para definir as ações corretivas, priorizando despesas com maior impacto nos negócios e passíveis de negociação. No exemplo acima, as despesas relativas a aluguel e materiais para produção são as que mais impactam no negócio. 3. Ajuste os gastos Com uma possível redução no faturamento, o empreendedor deve ajustar suas despesas de acordo com essa situação, tomando as seguintes providências: Negocie com os fornecedores um aumento nos prazos de pagamento dos seus compromissos. Se tiver dívidas com instituição financeira, procure renegociá-las visando também aumentar o prazo de pagamento, adequando o valor pago por mês ao seu faturamento. Evite fazer alguma despesa que não seja extremamente necessária para a continuidade dos negócios. 4. Busque formas alternativas de faturamento O empreendedor pode também tomar providências para aumentar o seu faturamento: Fazer promoção de produtos que estão há muito tempo em estoque. Disponibilizar serviços de entrega para manter o nível de compra dos clientes. Diversificar e ampliar as formas de pagamento. Implementar estratégias de divulgação dos seus produtos por meio do marketing digital: Facebook, WhatsApp, Instagram etc. 5. Atente-se ao Fluxo de Caixa Realize a gestão do fluxo de caixa da empresa, considerando receitas e despesas previstas para não correr o risco de não ter dinheiro para pagar seus compromissos. Caso não saiba como fazer, confira nosso curso online e gratuito sobre o assunto. Com essas 5 dicas, você estará muito mais protegido em uma eventual crise, com a saúde financeira de sua empresa em dia, o que pode significar a sua permanência no mercado. Agora é preciso colocar em prática tudo o que foi aprendido, baixe a planilha Fluxo de Caixa e veja um exemplo! Escrito por Weniston Ricardo de Andrade Abreu, colaborador do Sebrae Nacional.
O fluxo de caixa é o movimento de entrada e saída de recursos financeiros da empresa. Quando a entrada de recursos é maior do que a saída, o saldo é positivo, caracterizando uma situação superavitária. Por outro lado, quando a saída de recursos é maior do que a entrada,é deficitária. O fluxo de caixa tem uma característica temporal, pode ser diário, semanal, mensal ou anual, e traz componentes de projeção ou estimativa. É importante considerar os saldos de ciclos anteriores para compor as disponibilidades (ou indisponibilidades) nos ciclos posteriores. O fluxo de caixa é uma das mais importantes ferramentas de gestão financeira de uma empresa. Visa demonstrar e também projetar, em períodos futuros, o resultado de todas as entradas e as saídas de recursos financeiros em regime de caixa (e não contábil). Ele permite ao empresário lançar suas contas a pagar e seus direitos a receber, além de estimativas de receitas e despesas, apurando assim o saldo disponível ou mesmo indisponível, permitindo medidas antecipadas de gestão. É um poderoso instrumento gerencial na antecipação de problemas de liquidez e endividamento, sintomático de rentabilidade, lucratividade e eficácia empresarial. Quanto maior for a proximidade entre a projeção do fluxo de caixa e o efetivamente realizado, maior será o conhecimento do empresário sobre seu negócio. O fluxo de caixa deve ser utilizado como controle e, principalmente, instrumento na tomada de decisões. O empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa. Com as informações, é possível elaborar a estrutura gerencial de resultados e a análise de sensibilidade, calcular a rentabilidade e a lucratividade, entre outros pontos. Manter as contas em dia é muito importante para a saúde do negócio e para poder planejar uma gestão empresarial eficiente. Use a planilha que o Sebrae preparou para ajudar a organizar as contas do seu negócio. Entenda como fazer o fluxo de caixa Baixe a planilha do fluxo de caixa
À medida que um pequeno negócio cresce, naturalmente aumenta a complexidade de sua administração. O empresário, que antes fazia tudo praticamente sozinho, começa a sentir a necessidade de dividir tarefas, contratar mais pessoas e até mesmo ter outros sócios. Nesse universo de atividades, uma tarefa requer especial atenção: a gestão financeira.
Acompanhe as divulgações do edital Sebraetec.
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No primeiro semestre, o mercado livre de energia elétrica passou a ser responsável por 38% da energia elétrica consumida no país, sendo que 88% do consumo industrial de energia elétrica é atendido pelo segmento. A economia na compra da energia elétrica é o principal benefício. O desconto no preço da energia para os consumidores no mercado livre chegou a 40% em agosto, considerando a diferença entre a tarifa média das distribuidoras (R$ 280/MWh) e o preço de longo prazo do mercado livre (R$ 169/MWh). O mercado livre de energia elétrica não é novidade. A legislação que o criou é de julho de 1995, ou seja, o mercado livre de energia elétrica completou 27 anos de história no Brasil. Sabia que mais de dez mil indústrias negociam livremente sua energia e conseguem descontos que podem chegar a 40%? Atualmente, o ambiente de contratação em que o consumidor pode escolher o fornecedor da energia está ao alcance de apenas 0,03% da população, deixando 99,97% do país fora dos benefícios da chamada portabilidade das contas de luz. No Congresso, discute-se o Projeto de Lei 414, que trata da abertura total do mercado livre, incluindo-se as residências, a partir de 42 meses de sua sanção. Levantamento da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel) registrou a migração de 5.047 unidades consumidoras para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) em 2021. O crescimento de 25% das unidades no mercado livre vem acompanhado de uma movimentação recorde de contratos, somando R$ 162 bilhões em 2021. Com as soluções da EDP, as empresas podem aproveitar os benefícios do mercado livre, aliando economia, previsibilidade e sustentabilidade. Quer saber se sua empresa já está apta a ingressar no mercado livre e escolher a fonte de energia que irá abastecer seu negócio? Entre em contato com o time comercial da EDP para saber mais: mercadolivre@edpbr.com.br
Muitos novos empreendedores acabam passando por várias dificuldades, nos meses iniciais de abertura do negócio, por não planejarem corretamente. Além de ter ideias, encontrar um ponto comercial e conhecer os custos, planejar o futuro da empresa é essencial. Para evitar riscos futuros, a elaboração do plano de negócio é indispensável. O plano de negócios é o instrumento ideal para traçar um retrato do mercado, do produto e das atitudes do empreendedor. É por meio dele que você terá informações detalhadas do seu ramo, produtos e serviços, clientes, concorrentes, fornecedores e, principalmente, pontos fortes e fracos do negócio, contribuindo para a identificação da viabilidade de sua ideia e da gestão da empresa.
Errar no papel é bem melhor do que errar no mercado. Prepare-se para elaborar um plano de negócios. O documento descreve por escrito os objetivos e quais caminhos devem ser seguidos para alcançá-los, diminuindo riscos e incertezas. Esse planejamento vai demonstrar se o seu negócio é viável, considerando estratégia, mercado, operações e gestão financeira. Planejar-se é um dos passos mais importantes para o empreendedor e pode definir o sucesso de sua empresa ou projeto. Com o plano em mãos, o empreendedor tem a oportunidade de antecipar-se aos possíveis erros e conhecer os pontos fracos e fortes do negócio. Poderá chegar ao mercado com mais segurança e conhecimento. O início Confira no vídeo a seguir o que é necessário para inicar o seu plano de negócios.
Este é o melhor ano para investir em energia solar. Por quê? Simples: aprovada em janeiro de 2022, a Lei 14.300/22 instituiu o marco legal da micro e minigeração de energia solar e prevê a isenção de alguns encargos até 2045 para as empresas e consumidores finais que solicitarem essa modalidade até o fim de 2022. Por essa lei, quem já utiliza energia solar na modalidade geração distribuída, assim como aqueles que protocolarem solicitação de acesso a esse tipo de energia ainda em 2022, continuarão não pagando tarifas por distribuição da energia até 2045. Ou seja, a adesão neste ano permitirá que os benefícios com a isenção de impostos durem mais de 20 anos. Além de economia na conta de luz, pode-se ter acesso a uma fonte 100% limpa, mostrando a preocupação ambiental de sua empresa. Já aqueles consumidores que decidirem aderir ao uso de energia solar a partir de 2023 começarão pagando 15% da alíquota estabelecida para tarifas de distribuição e a proporção aumentará ao longo do tempo, sendo assim: 15% (quinze por cento) a partir de 2023; 30% (trinta por cento) a partir de 2024; 45% (quarenta e cinco por cento) a partir de 2025; 60% (sessenta por cento) a partir de 2026; 75% (setenta e cinco por cento) a partir de 2027; 90% (noventa por cento) a partir de 2028. A partir de 2029, portanto, começará a valer 100% das regras tarifárias determinadas pelo governo federal.
O avanço da modalidade de geração distribuída solar tem feito o sol responder por 8,5% da geração de eletricidade no país, a 3ª principal fonte do país, atrás das hidrelétricas e das eólicas. No primeiro semestre, a geração de energia em micro e miniusinas solares atingiu 1.828 MW médios, um crescimento de 80% na comparação com o mesmo período de 2021. Os números recordes mostram o vigor da geração distribuída solar, que tem ganho adesões entre residências, indústria e o setor de serviços, como forma de combinar economia na conta de luz e apelo ambiental por ser uma energia 100% limpa. Ao investir em geração distribuída solar, pequenos clientes em baixa tensão passam a poder descontar a energia gerada no mês da energia consumida, proporcionando uma redução no valor da conta de energia do cliente. Essa economia pode superar 20% por mês. A expansão tem sido muito rápida: o segmento começou a se tornar viável em 2012, com a Resolução 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que criou a figura regulatória do mini e microgerador. Em dez anos, em capacidade instalada, a geração distribuída solar atingiu cerca de 12 GW no país, o equivalente à capacidade da usina de Belo Monte (PA), a maior hidrelétrica 100% brasileira. A expansão deve continuar. Segundo o Plano Decenal 2031, da Empresa de Pesquisas Energéticas, o segmento poderá chegar a 37 GW em 2031, cerca de 7% da carga do país. No ranking estadual, a liderança de projetos de GD solar está com Minas Gerais, com cerca de 2 GW, 16% do total da capacidade instalada de empreendimentos. São Paulo, com 1,6 GW, e Rio Grande do Sul, com 1,3 GW, completam as três primeiras posições. Para participar dessa revolução, não é preciso ter dinheiro em caixa e nem ter área útil ociosa para a instalação de painéis fotovoltaicos porque, a EDP, fica responsál pela construção e manutenção da usina. Já são mais de 50 usinas construídas apenas em projetos de geração distribuída solar, que reforçam o compromisso da empresa e posicionamento frente a transição energética no país. Com a solução Solar Digital EDP, empresas de pequeno e médio porte podem aproveitar os benefícios da energia limpa sem precisar comprar o sistema fotovoltaico e já poderão economizar a partir do 1° mês, tudo isso de forma remota e digital. Com essa solução de energia limpa, econômica e acessível, qualquer empresa pode ter acesso a energia solar em um clique. Entre em contato com o time comercial da EDP para saber mais sobre o Solar Digital EDP: solar.comercial@edp.com
Afinal, o que é uma Eireli? Eireli é a sigla de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, um novo modelo de empreendimento criado em 2011 com o objetivo de legalizar seu negócio como sociedade limitada, eliminando a figura do sócio “fantasma”. Com a Eireli, o empresário pode abrir sua empresa com apenas um sócio: ele mesmo! A Eireli acaba com a figura do "sócio fictício", prática comum em empresas registradas como sociedade limitada. Confira 5 vantagens da Eireli: Exercício da atividade empresarial por uma pessoa com responsabilidade limitada, sem comprometer o patrimônio pessoal, ou seja: caso o negócio contraia dívidas, apenas o patrimônio social da empresa será utilizado para quitá-las. Redução da informalidade, com a regularização da situação do empresário individual, que exercia a atividade à margem da lei. O empresário tem a liberdade de escolher o modelo de tributação que melhor adapte a sua atividade ao porte da empresa, podendo optar, inclusive, pelo Simples Nacional. Incentivo à inovação tecnológica e o PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador). Não ter nenhum tipo de limite de faturamento.
A adesão ao mercado livre de energia elétrica pode ser facilitada se essa migração for feita sob a figura do comercializador varejista, habilitada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para representar consumidores livres na compra e venda de energia. Dessa forma, a empresa que ingressa no mercado livre com um comercializador varejista não precisa lidar com a parte burocrática da migração, nem gerenciar a compra e venda de energia de sua empresa e ainda usufrui de vantagens como economia de pelo menos 20% na conta de luz. Essas facilidades têm feito aumentar a procura por comercializadoras varejistas. No primeiro semestre de 2022, o mercado registrou 44 empresas que ofereciam essa modalidade, como nós da EDP, que somos a maior empresa no segmento e atendemos mais de 500 unidades consumidoras. A procura crescente ocorre por empresas de pequeno e médio porte buscando economia na conta de luz, menos burocracia na migração para o mercado livre e, principalmente, gestão da área de energia. Presente há mais de 25 anos no País, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor e, dessa forma, oferecerem na modalidade comercializador varejista todo o conhecimento e portfólio para que os clientes combinem economia e sustentabilidade com o uso de energia. Também podem oferecer fontes limpas para os clientes, uma forma de aliar eficiência e preocupação com o meio ambiente, um assunto cada vez mais relevante no mundo atual. Com a abertura total do mercado livre para os consumidores do grupo de alta tensão a partir de 2024 e o consequente potencial de abertura à todos os consumidores - que deve acontecer até o final desta década -, a figura do comercializador varejista deverá ganhar ainda mais importância, uma vez que tais consumidores em alta tensão precisarão ser representados por um comercializador varejista perante a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e também porque residências e pequenas indústrias terão a possibilidade de escolherem livremente seus fornecedores daqui a alguns anos. Se sua empresa se enquadra no grupo A e tem um consumo mensal de energia superior a R$10 mil, ela já está apta a ingressar no mercado livre através de nossa comercializadora varejista, líder de mercado dentro do segmento. Entre em contato com o time comercial da EDP para saber mais sobre como aproveitar os benefícios da migração, aliando economia e sustentabilidade: mercadolivre@edpbr.com.br
Os Microempreendedores Individuais (MEI) que têm boletos mensais em aberto podem parcelar os seus débitos. O Refis das MPE (Pert-SN) disciplinado pela Instrução Normativa 1808/2018 permite que as dívidas apuradas na forma do Simples Nacional ou do Simei, vencidas até 29 de dezembro de 2017, sejam renegociadas em condições especiais. 1) Parcelamento Convencional: permite o parcelamento de todos os débitos declarados na DASN-Simei (INSS, ISS e ICMS) em até 60 parcelas mensais e prestação mínima de R$ 50,00. Não há prazo para adesão ao parcelamento convencional. No entanto, este parcelamento é válido para os débitos existentes até dezembro de 2016; assim, os boletos de 2017 em aberto ainda não podem ser parcelados. 2) Parcelamento Especial: permite o parcelamento de débitos declarados em DASN-Simei até o período de apuração (PA) maio/2016, em até 120 parcelas mensais e prestação mínima de R$ 50,00. O prazo para adesão ao parcelamento especial encerrou-se no dia 2 de outubro de 2017. Somente produzirão efeitos os pedidos de parcelamento formulados com o correspondente pagamento tempestivo da primeira prestação. Implicará rescisão do parcelamento: A falta de pagamento de três parcelas, consecutivas ou não. A existência de saldo devedor, após a data de vencimento da última parcela do parcelamento. A critério do MEI, poderão ser parcelados débitos não exigíveis, para fins da contagem da carência para obtenção dos benefícios previdenciários. Como solicitar o parcelamento A solicitação de adesão ao parcelamento será feita por meio do Portal do Empreendedor ou Portal do Simples Nacional. Para solicitar o parcelamento, o MEI deve apresentar a Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-Simei) relativa aos respectivos períodos de apuração. O valor de cada parcela mensal será acrescido de juros da taxa Selic mais 1%, relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo efetuado. Orientações para o parcelamento Siga um passo a passo com orientações para solicitar o parcelamento ordinário (em até 60 parcelas) de débitos do Microempreendedor Individual MEI: Manual do Parcelamento de Débitos do MEI (ordinário) - em PDF Manual do Pert-SN (Refis das MPE) - em PDF É condição para o parcelamento a apresentação da Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-Simei), relativa aos períodos a serem parcelados; Os débitos somente serão recuperados para parcelamento a em até 5 diasº dia úteis após o envio da declaração (DASN-Simei). Além da(s) parcela(s), o MEI deve efetuar o pagamento do DAS relativo ao PA corrente, mensalmente; Além da(s) parcela(s), o MEI deve efetuar o pagamento do DAS relativo ao PA corrente, mensalmente; Os débitos relativos ao ano-calendário de 2017 devem ser declarados na DASN-Simei a partir de primeiro de janeiro de 2018, com prazo de entrega até 31/05/2018, exceto na hipótese de extinção da empresa em 2017. Para saber mais, assista o vídeo: Tire as suas dúvidas sobre: Parcelamento Ordinário - em até 60 parcelas Parcelamento Especial - em até 120 parcelas Resolução nº 134/2017 Nós preparamos conteúdos exclusivos para quem já se formalizou e para quem ainda vai se tornar um microempreendedor individual. Veja abaixo como ter acesso!
O COP-27, realizado em novembro de 2022, é o encontro mais importante sobre mudanças climáticas. Ocorreu no contexto da crise energética e com vários países europeus discutindo racionamentos de energia e analisando mudanças em suas matrizes de energia em razão da dependência do gás natural. Isso coincide com o cenário de discussão de avanços acelerados na transição energética e a necessidade de reduções de emissões globais. A emissão de poluentes globais atingiu em 2021 volume recorde, somando 36,3 bilhões de toneladas, de acordo com recente relatório da Agência Internacional de Energia. Muitos dos impactos do aquecimento global são agora simplesmente "irreversíveis", segundo a mais recente avaliação produzida pela Organização das Nações Unidas (ONU). Pesquisadores apontam que tanto seres humanos como a natureza em geral estão sendo pressionados além de sua capacidade de adaptação. Segundo o estudo, mais de 40% da população mundial é "altamente vulnerável" às consequências das mudanças do clima. A preocupação socioambiental ganhará ainda mais relevância. Investimentos em fontes renováveis terão ainda maior alcance. A EDP está cada vez mais ciente dos desafios que serão criados com a transição energética para uma economia de baixo carbono. Para contribuir para as futuras gerações, se comprometerão com uma série de iniciativas de redução da pegada de carbono. A EDP é a primeira companhia do setor de energia na América Latina e de grande porte no Brasil a ter sua meta de redução de emissões de CO2 aprovada pela iniciativa internacional Science Based Targets (SBTi), entidade que mobiliza empresas a assumirem compromissos de diminuição da liberação e de gases relacionados ao efeito estufa de forma baseada na ciência. Assumiu publicamente o compromisso de, nos próximos 15 anos, reduzir em 85% a intensidade de emissões face a 2017, deixando de produzir aproximadamente 8 milhões de toneladas desses gases em termos absolutos até o final do período. Nesse contexto, se comprometeram a possuir uma matriz de geração energética 100% renovável; investir 1 GW em energia solar até 2025, eletrificar toda a frota de veículos leves no Brasil; fomentar a compra e venda de energia renovável no portfólio deles. Alinhados ao compromisso de reduzir a emissão de poluentes globais, estão investindo em hidrogênio verde, uma promissora nova tecnologia que pode contribuir para a descarbonização. Em dezembro de 2022, foi naugurado o projeto piloto que iniciou a produção de hidrogênio verde no Ceará, em uma planta que fica no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Para que o hidrogênio seja verde, foi construído também um parque solar fotovoltaico de 3 MW de potência, associado ao eletrolisador instalado no local. A EDP busca também certificar que a energia elétrica usada por seus clientes seja renovável. Para isso, desde 2021, têm permissão para emitir e comercializar certificados de energia renovável, os chamados I-Recs, instrumentos de mercado que representam os direitos aos atributos ambientais e sociais das fontes de geração de energia renovável. Para cada 1 MWh de energia renovável gerada, pode ser emitido um REC. Para saber mais como a EDP pode contribuir para você descarbonizar suas operações, entre em contato com a equipe comercial: solar.comercial@edp.com
MEI: Como organizar as finanças do negócio em tempos de coronavírus A gestão financeira é, sem dúvida, um dos principais fatores que determinam o sucesso de um negócio. E essa tarefa só pode ser bem feita com um controle rigoroso do dinheiro que circula na empresa, tanto as receitas diárias de vendas de produtos ou serviços, quanto as contas a pagar (água, luz, telefone, salário, fornecedores, impostos, etc). Mas como quem éMicroempreendedor Individual (MEI), que na maioria das vezes trabalha sozinho, pode conciliar a tarefa de cuidar bem das finanças do seu negócio em meio às obrigações do dia a dia? Felizmente, existem ferramentas que te ajudam a realizar a gestão financeira de forma prática, garantindo o melhor controle do dinheiro e mais segurança para tomar decisões.Antes de apresentar essas ferramentas, é importante lembrar que o primeiro passo para uma boa gestão financeira é a organização. Isso mesmo: você precisa ter os números de sua empresa registrados, anotando todo o dinheiro que entra e sai do caixa. É justamente aí que começa o planejamento financeiro do negócio. Como organizar as finanças do meu negócioA palavra de ordem aqui é:controle! Comece com o lançamento exato de todas as suas despesas, receitas, estoques e caixa no seu sistema informatizado de gestão. Se a sua empresa não dispõe de um sistema, não tem problema: anote todas as suas vendas, separe suas contas em pastasou use planilhas, o importante é registrar.Separe e anote também despesas fixas como água, luz, telefone, aluguel, entre outras, além do valor das suas retiradas mensais. Essa fase de organização engloba também separar as contas pessoais das contas da empresa. Só assim você conseguirá medir o que de fato sua empresa está gerando de custos e o quanto cada um, incluindo suas retiradas, representam na receita total.Controles financeirosQuanto vendi este mês? Quanto preciso comprar de produtos para repor o meu estoque? Quanto minha empresa está lucrando? Quanto vai sobrar no meu caixa no final do mês? Estas são algumas perguntas que o microempreendedor faz no seu dia a dia. Se, ao analisar os números do negócio, você perceber que suas receitas não estão cobrindo suas despesas, é hora de pensar em ações a serem tomadas. Preciso de outra estratégia de venda? Tenho que reduzir meu custo fixo? Estou separando minhas contas pessoais e as da minha empresa? Para onde está indo o dinheiro do meu negócio?Só quem faz um controle financeiro bem feito tem como saber se está tendo lucro ou prejuízo no negócio. E lembre-se: quem não tem controle do pouco não terá do muito. E se você quer que sua empresa cresça, cuide de controlar suas finanças.Existem várias ferramentas e processos que você pode lançar mão para fazer a gestão financeira do negócio. São os chamados controles financeiros. Para quem é MEI, os controles mais recomendados são:Controle diário de caixa e bancosEssa ferramenta ajuda você a monitorar as entradas e saídas de dinheiro da empresa e a controlar os períodos em que esse fluxo acontece. Esse controle ajuda a evitar problemas comuns como, por exemplo, não ter dinheiro em caixa na hora de fazer algum pagamento.Já o controle bancário é o registro de todas as entradas e saídas de valores na conta bancária da empresa, permitindo o controle atualizado do seu saldo.Controle de contas a receberPossibilita que você identifique: Montante dos valores a receber; Clientes com atrasos nos pagamentos; Como programar suas cobranças. Controle de contas a pagarPermite que você fique permanentemente informado sobre: Contas vencidas e a vencer; Como estabelecer prioridades de pagamento; Montante dos valores a pagar. Fique atento! É por meio destes dois controles que você poderá perceber se está havendo um desencontro entre o prazo de pagamento dos fornecedores com os recebimentos dos clientes.Controle de estoqueO estoque tem um papel importante para o sucesso do negócio, ainda mais em época de crise. Nesse momento de retração econômica, é preciso estar atento às mercadorias, para descobrir se haverá uma queda no giro do estoque e qual será o comportamento de compra dos clientes, para adaptar a empresa aos novos hábitos de compras das pessoas.Uma boa gestão de estoque passa por equilibrar compras, armazenagem e entregas, controlando as entradas e o consumo de materiais, movimentando o ciclo da mercadoria.Fluxo de caixaO fluxo de caixa é uma espécie de controle central das finanças de um negócio e principal instrumento na tomada de decisão. Esta ferramenta tem a finalidade de apurar o saldo disponível em seu negócio, para que haja sempre capital de giro na empresa.Ao elaborar um fluxo de caixa, você terá uma visão de futuro próximo, ou seja, uma ideia de como a situação financeira estará nos próximos dias, semanas ou meses.Em um fluxo de caixa devem estar registrados todos os recebimentos e todos os pagamentos previstos para o dia, a semana e até para o mês, caso essas compras e pagamentos sejam parcelados. Por ser um controle de longo prazo, o ideal é que você utilize pelo menos uma planilha, de onde será possível extrair relatórios que te ajudem na tomada de decisão.
MEI: como obter crédito para seu negócio em tempo de coronavírus? Diversos setores estão sentindo os impactos negativos da pandemia do coronavírus. As pessoas não deixaram de comprar, mas estão priorizando produtos de primeira necessidade como alimentos, itens de higiene e limpeza. Com as mudanças de comportamento do consumidor, muitos segmentos viram seu faturamento cair drasticamente. E aí surge a dúvida: crédito é a melhor solução para o meu negócio?A resposta para esta pergunta deve levar em conta diversos fatores. Isso porque pegar dinheiro emprestado sem planejamento significa contrair uma dívida que pode complicar ainda mais a saúde financeira do negócio. Ao contrário, quando o crédito é bem aplicado, seja para dar fôlego financeiro à empresa ou para um investimento com retorno calculado, aí sim, estamos falando de um recurso extra que deve ser considerado.Lembre-se sempre que crédito não é remédio para uma má gestão financeira do negócio. Empréstimo é para ampliar o seu empreendimento, pensar em crescer, contratar ou aproveitar uma oportunidade de negócio. Entretanto, por conta deste período atípico que o Brasil e o mundo atravessam por causa da pandemia, a busca por crédito tem sido a alternativa para milhares de empreendedores manterem suas atividades.Se este é o seu caso, a boa notícia é que há opções de crédito para quem é Microempreendedor Individual (MEI), tanto em instituições financeiras convencionais, quanto em cooperativas de crédito e instituições de microcrédito. Entretanto, antes de assumir um empréstimo tenha certeza de que vai conseguir pagar o valor negociado. E isto só é possível se você tem uma boa gestão financeira do seu negócio.Depois de considerar esses pontos, e consciente de que o crédito é necessário para dar fôlego ao seu negócio neste momento, os próximos passos para buscar o empréstimo são: avaliar as opções disponíveis no mercado e escolher a instituição financeira que ofereça as melhores condições e taxas. Vamos falar um pouco mais sobre cada uma dessas etapas.Conheça a situação financeira do seu negócioApesar de terem ganhos financeiros nas operações de crédito, os bancos assumem riscos ao conceder empréstimos. Por isso, ter um bom planejamento financeiro é indispensável na hora de buscar crédito para o negócio. Uma ferramenta indispensável nesse processo é o Fluxo de Caixa. Com ele é possível avaliar suas previsões de vendas (receitas) e contas a pagar (custos fixos e variáveis). Assim, você tem uma ideia de sua capacidade de pagamento futura e pode tomar uma decisão mais acertada sobre quanto pode contrair de empréstimo, se terá condições de arcar com as parcelas e qual o prazo necessário para quitar o financiamento.1º passo: mantenha suas finanças em ordemAvalie, de tempos em tempos, onde seu dinheiro está parado. Estoque alto de bons produtos pode indicar que você tem em mãos a possibilidade de fazer dinheiro rápido, se precisar. Outro lugar onde seu dinheiro pode estar, sem que você se dê conta, é na mão dos inadimplentes. Não tem problema ter contas a receber, mas é preciso receber em dia. Confira o nosso artigo sobre vendas e saiba mais como lidar com a inadimplência. Assista também a este vídeo do Sebrae com orientações para quem está buscando crédito.2º passo:avalie em que o crédito será investidoSe depois de analisar suas finanças, você perceber que realmente vai precisar de dinheiro, seja para tocar o seu negócio no dia a dia, o que a gente chama de capital de giro, ou para fazer um investimento e comprar algum equipamento ou insumo para o seu negócio, aí sim, tá na hora de pedir um empréstimo. Mas para isso é preciso se preparar, analisar bem o valor necessário e para que ele vai ser utilizado (pagamento de dívida, investimento, capital de giro etc).3º passo: avalie seu relacionamento com o bancoFaça uma autoanálise da sua empresa: avalie como tem se comportado em relação aos seus compromissos financeiros e como está o seu relacionamento com o banco, se já tiver uma conta. É importante que, caso tenha uma conta, procure usar serviços financeiros do banco ou cooperativa, para criar com eles um relacionamento. Antes mesmo de pedir a análise do empréstimo, tenha certeza de que seus dados estão atualizados na instituição, afinal, o cadastro é um dos pontos analisados na concessão do crédito.4º passo: conheça os critérios avaliados pelo bancoVocê sabe o que o banco avalia para conceder crédito? Além dos seus dados e da sua empresa, bem como o motivo pelo qual está solicitando o empréstimo e como pretende usá-lo, também será avaliado: Capacidade de pagamento: se você pegar o valor que está pedindo, quanto sua empresa tem disponível para pagar as parcelas negociadas? Neste momento, lembre-se de considerar que você já tem despesas rotineiras do negócio e que, nos próximos meses, a tendência é de que haja queda no faturamento. Caráter: é essencial que empréstimos tomados anteriormente no banco sejam pagos em dia, assim como negociar com seus fornecedores e pagar os compromissos dentro do prazo. Fique de olho! Restrições no nome do dono da empresa também são analisadas na hora de pegar um empréstimo. Garantias: em alguns casos, o banco pode exigir que você apresente garantias que cubram o valor pedido e garantam que o pagamento será feito, de uma forma ou de outra. Por isso, faça um levantamento de bens que sua empresa ou você tenha disponíveis e que possam cobrir as garantias solicitadas pelo banco. Podem ser equipamentos da empresa, imóveis, estoque, contas a receber e tudo aquilo que possa cumprir a função de garantia. Se você estiver investimento na compra de um equipamento, ele mesmo pode ser entregue como garantia, em alguns tipos de financiamento. O Sebrae também pode garantir uma parte do empréstimo por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Mercado: além do histórico da empresa, o mercado em que a empresa atua também é analisado pela instituição financeira. Por exemplo, a crise impactou fortemente alguns setores, como varejo de roupas, bares e restaurantes. A demanda de consumo desses segmentos, entre outros, sofreu uma redução significativa e isso, claro, compromete a sustentabilidade dos negócios. 5º passo: faça uma previsão de quais serão seus custos e recebimentos Este cálculo deve ser feito levando em conta, no mínimo, o cenário de suas finanças no horizonte de três a seis meses após o empréstimo. O objetivo é avaliar se você terá condições de pagar todos os seus compromissos. Para te ajudar nesta previsão, é importante fazer um fluxo de caixa, lembra? É ele que vai te mostrar o comportamento financeiro da sua empresa no futuro. 6º passo: analise a melhor opção de crédito para sua empresa Informe-se sobre as linhas de financiamento que melhor se enquadram nas necessidades de crédito do seu negócio. Depois, procure quais instituições financeiras operam com essas linhas. Essa pesquisa é muito importante, porque as condições de custos, prazos e limites, por exemplo, podem variar bastante de banco para banco. Fique atento!Crédito para enfrentar a pandemiaEntre as medidas anunciadas pelas autoridades para o enfrentamento dos efeitos da crise causada com a paralisação das atividades empresariais estão as que visam ampliar os recursos para a oferta de crédito diferenciado aos pequenos negócios. Uma parceria entre o Sebrae e a Caixa, anunciada em meados de abril, ampliou a oferta de linhas de crédito para financiamento de capital de giro para Micro e Pequenas Empresas (MPE) e Microempreendedores Individuais (MEI), com garantias complementares concedidas pelo Sebrae por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe).Para o MEI, o valor máximo que pode ser contratado pela Caixa é de R$ 12,5 mil, com taxa de 1,59% ao mês. O financiamento poderá ser pago em 24 meses após o período de carência, que é de nove meses após a liberação do crédito. As condições para os pequenos negócios acessarem a linha de crédito com garantias do Fampe pela Caixa são: Ter pelo menos 12 meses de faturamento; Não ter restrições no CNPJ ou no CPF do proprietário ou dos sócios. Confira aqui o passo a passo para solicitar o crédito com garantia do Fampe à Caixa. E lembre-se de que você pode contar com o Sebrae para te ajudar com planilhas e consultores especializados em gestão financeira.
Em geral, duas situações podem levar você a pensar que a melhor solução é buscar empréstimo ou financiamento: dificuldades financeiras ou expansão dos negócios. No entanto, é preciso avaliar bem se essa saída é indicada, além de estar seguro antes da decisão. Apesar de muitas vezes se confundirem, financiamento e empréstimo são processos diferentes de tomada de dinheiro. No primeiro, há uma finalidade específica para o valor retirado da instituição financeira, normalmente para a aquisição de bens. Já no segundo, ele pode ser utilizado pelo empresário sem definição prévia. Neste texto e no vídeo abaixo daremos algumas orientações importantes para te auxiliar na decisão.
Importantes pontos de orientação para gestão de custos, presença digital, gestão de portfólio e fluxo de caixa são tratados neste material produzido pelo Sebrae/BA. Temas relacionados aos aspectos do processo de negociação de crédito bancário, em particular relativos ao ambiente da pandemia da Covid-19 e iniciativas do governo federal em ofertar linhas de crédito específicas para mitigar os efeitos negativos da redução do ritmo da atividade econômica sobre o caixa das micro e pequenas empresas. Além de uma relação das linhas de crédito criadas a partir de março/2019 como forma de tentar reduzir os efeitos danosos da pandemia sobre o fluxo de caixa das empresas. Leia e baixe o E-book: Soluções de Crédito Emergenciais para Pequenos Negócios (em PDF)Formato: PDF | Tamanho: 1,43MB
Saiba tudo sobre o Pronampe Conheça o programa do governo que cria condições especiais para micro e pequenas empresas acessarem crédito, com a possibilidade de ter até 100% de garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO). Para saber mais clique aqui. Medida provisória facilita acesso ao crédito A Medida Provisória nº 1.028, de 9 de fevereiro de 2021, publicada no DOU de 10.02.2020, dispensa instituições financeiras públicas e privadas de exigirem em contratação e renegociação de operações crédito por empresas as seguintes comprovações: 1. Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas; 2. Para quem tem situação irregular eleitoral: obter empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais, nos institutos e caixas de previdência social; 3. Certidão Negativa de inscrição de dívida ativa da União; 4. Certificado de Regularidade do FGTS; 5. Certidão Negativa de Débito-CND; 6. Certidão Negativa de Débito (CND) pelas pessoas jurídicas e a elas equiparadas, na contratação de operações de crédito junto a instituições financeiras; 7. deixa de ser vedado a não concessão de crédito, aplicação de multa, juros a pessoas jurídicas em débito com o FGTS; 8. Comprovação do recolhimento do ITR para concessão de incentivos fiscais e de crédito rural, em todas as suas modalidades; 9. Consulta prévia ao Cadin. As isenções previstas na norma valem até 30 de junho de 2021.
Quem já tinha uma empresa antes de a pandemia do coronavírus se instalar ou estava planejando montar um empreendimento sabia que podia contar com crédito para fazer melhorias no negócio e até mesmo expandi-lo ou para transformar em realidade o sonho de ser o próprio chefe. Pegar um empréstimo para tirar uma ideia do papel ou fazer o negócio crescer é, inclusive, bastante comum e muitas vezes a única forma de andar para frente. No entanto, agora, a situação mudou. Provavelmente, você, que tem uma empresa, vai precisar usar um financiamento para enfrentar os momentos difíceis com poucas vendas e receitas baixas, a fim de pagar dívidas, compromissos, fornecedores e funcionários. E como nós sabemos que lidar com as dívidas durante uma crise como a que está acontecendo agora é algo que tira o sono da grande maioria dos empreendedores, criamos um guia para ajudá-los a passar por este momento de instabilidade. O segredo é achar a medida certa entre a negociação e a tomada de empréstimo.
Microcrédito O microcrédito é a concessão de empréstimos de pequeno valor a microempreendedores formais e informais, normalmente sem acesso ao sistema financeiro tradicional. É um tipo de crédito no contexto de microfinanças, que abrange o fornecimento de empréstimos e outros serviços financeiros especializados para empresas que buscam financiamento de pequeno valor, geralmente de até R$ 20 mil. A simplicidade de acesso e o baixo valor de cada operação são características que tornam o microcrédito uma excelente opção de captação de recursos de terceiros pelos microempreendedores individuais. As principais características das linhas de microcrédito são: Ausência de garantias reais, já que a maioria das transações tem como garantia o aval solidário; Concessão de crédito ágil e adequado ao ciclo de negócios do empreendimento; Baixo custo de transação devido à proximidade entre a instituição e o tomador dos empréstimos; Ação econômica com forte impacto social na comunidade; Elevado custo operacional para a instituição fornecedora de recursos. Concessão assistida Os agentes de crédito vão até o local onde o trabalhador exerce uma atividade produtiva para avaliar as necessidades e as condições de seu atendimento, bem como as condições de pagamento. Esse profissional passa a acompanhar a evolução do negócio e a fornecer orientação se necessário. Os recursos do microcrédito produtivo orientado se destinam sempre a financiar capital de giro e investimentos produtivos fixos, como obras civis, a compra de máquinas e equipamentos novos e usados, compra de insumos e materiais, entre outros. Planeje bem Crédito é importante, mas antes de decidir pelo endividamento, é fundamental planejar bem para que os recursos obtidos sejam utilizados de forma adequada e não representem um problema futuro caso o negócio não consiga gerar as receitas suficientes para honrar com os compromissos de pagamento. Existem linhas específicas para o MEI, o que não quer dizer que o crédito é automático e garantido, pois depende de procedimentos da instituição financeira e suas condições gerais de financiamento. Não existe uma legislação específica que obrigue as instituições financeiras a manterem linhas de microcrédito para o MEI, entretanto muitas dessas instituições possuem linhas específicas. Portanto, antes de decidir, pesquise e veja as condições oferecidas no mercado. O crédito utilizado de forma consciente amplia os horizontes daqueles empreendedores que conseguem enxergar as oportunidades que surgem, e canalizam recursos para a ampliação e crescimento. É necessário controlar os gastos do negócio, e também fazer o controle dos gastos familiares do empreendedor. Com isso, tem-se uma ideia do quanto o negócio está contribuindo na composição da renda familiar e, por outro lado, o quanto o empreendedor está retirando do negócio. É preciso observar se estas retiradas estão acima da capacidade da empresa, impedindo que o empreendimento cresça por falta de reinvestimento. É importante que o empreendedor saiba que, ao separar as finanças do negócio da sua vida pessoal, terá a exata ideia do quanto esse empreendimento está sendo lucrativo ou não, e se é possível investir para ampliar o resultado. Em qualquer momento do negócio, o controle da situação financeira gera segurança e tranquilidade, além de promover o conforto e reduzir riscos de se sentir desorientado e possivelmente endividado. A falta de controle é o primeiro sinal de alerta de que as coisas podem não estar indo tão bem quanto se imagina. Como obter o microcrédito De acordo com a lei que instituiu o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado, as entidades autorizadas a operacionalizar linhas de microcrédito são a Caixa Econômica Federal; o BNDES; os bancos comerciais; os bancos de desenvolvimento; os bancos múltiplos com carteira comercial; as cooperativas centrais ou singulares de crédito; as agências de fomento; a sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte; além das organizações da sociedade civil de interesse público. São diversas opções à disposição do MEI. Para consultar as instituições ou agentes operadores em que poderá obter o microcrédito em seu estado ou região, acesse o site do BNDES e veja a lista dos agentes repassadores de recursos das linhas de microcrédito destinadas ao microempreendedor. Saiba mais Acesse a página principal do Microempreendedor Individual com Tudo que você precisa saber sobre o MEI.
Quando se fala em dívida e necessidade de financiamento é preciso agir com cautela. As decisões tomadas podem levar ao equilíbrio financeiro da empresa ou podem provocar efeito contrário, prejuízos e endividamento, colocando em risco a própria sobrevivência do negócio. Quando a alternativa é a renegociação Nós sabemos que um financiamento específico para o pagamento de dívidas não existe. O que pode acontecer é a possibilidade de renegociação em caso de dificuldades no pagamento das parcelas. Nesse caso, a operação tem caráter negocial, com o propósito de mudar o perfil da dívida e de ajustar o cronograma de prestações dos empréstimos de curto prazo, bem como de longo prazo, ao fluxo de caixa da empresa. Em muitos casos, a substituição do empréstimo anterior por outro com melhores condições de pagamento (juros, prazo e montante) pode ser a alternativa que a empresa precisa. Também por meio da própria linha de financiamento original, com prazos de pagamento e carência mais dilatados e, consequentemente, com valores de prestação mais reduzidos. Cautela é a palavra de ordem! Essas operações devem ser estudadas caso a caso. Quando a empresa estiver com o nome registrado nos cadastros de restrição ao crédito é necessário, primeiro, retirar o nome das entidades de controle cadastral do crédito (como Serasa, SPC e Cadin) e só depois partir para um empréstimo. Se existir a necessidade de novo empréstimo sem ter terminado o pagamento do financiamento anterior, é preciso que a empresa tenha limite de crédito disponível para isso e que a nova proposta projete uma capacidade de pagamento que suporte a prestação do financiamento existente e a do novo financiamento. Mas é preciso ficar atento porque, em alguns casos, é necessário quitar antecipadamente o saldo devedor anterior por meio de recursos próprios.
Renegociar dívidas é uma atividade que um empreendedor deve ter o costume de fazer, em especial nos momentos de aperto no fluxo de caixa, esse momento é necessário ter muita atenção. Quando o caixa da empresa está apertado é muito comum os empresários recorrerem a empréstimos para capital de giro. Não há problema algum com isso se a decisão é tomada de forma consciente e pautada em um planejamento financeiro. O problema ocorre quando a empresa adquire um empréstimo, sem planejamento, para cobrir uma insuficiência de caixa causada por algum descontrole na gestão financeira ou por um fator externo onde não se pode prever. Isso é agravado se a empresa já possui um grau de endividamento alto, o que pode tornar as dívidas impagáveis. O endividamento da empresa pode ser bom ou ruim. Ele é bom quando a dívida contraída é para investimento ou expansão do negócio. Nesse caso a expectativa de receitas futuras será suficiente para honrar as parcelas da dívida. Por outro lado, o endividamento é ruim quando é utilizado para cobrir as despesas correntes devido à má gestão. Algumas origens de endividamento: A empresa possui compromissos de pagamento futuro com fornecedores (compra de insumos, matérias-primas, mercadorias etc.). A empresa contraiu um financiamento para investir na aquisição de máquinas, equipamentos, reformas. A empresa adquiriu um empréstimo para capital de giro em função de aumento da atividade da empresa (aumento do estoque de mercadorias, inauguração de uma filial). A empresa adquiriu um empréstimo para capital de giro em função da necessidade de cobrir fluxos de caixa deficitários. Em todos os casos a redução de receitas poderá causar a inadimplência, ou seja, não cumprir o compromisso de pagamento. A questão chave aqui é o monitoramento do fluxo de caixa da empresa, de maneira que uma renegociação da dívida possa ser feita antes de uma situação de inadimplência, pois nesse caso o credor pode ser mais inflexível na negociação ou mesmo se negar a negociar, dependendo do que constar no contrato entre as partes. E o que fazer para renegociar dívidas? Primeiramente o empresário tem que analisar com urgência o impacto da queda de faturamento no negócio, projetando possíveis cenários (pessimista, provável e otimista) para um período de 03 a 06 meses à frente, de maneira a reformular os processos operacionais da empresa. Verificar quais custos e despesas podem ser cortados para ajustar o fluxo de caixa à nova realidade. Verificar a possibilidade de se beneficiar das medidas do governo referentes à financiamento de folha de pagamento, redução de jornadas de trabalho, férias coletivas, entre outras. É preciso analisar bem a decisão de demitir funcionários, pois o custo de demissão pode representar uma despesa adicional nesse momento. Negociar redução, isenção ou adiamento do pagamento de aluguéis. Lembre-se que para o locador é melhor ter uma redução de receitas agora do que ficar meses com uma loja parada sem o aluguel! Avaliar a possibilidade de fazer adaptações nos processos, de maneira a manter a operação para, ao menos, cobrir os custos fixos do negócio. Posteriormente o empresário deve fazer uma análise do endividamento com os seus fornecedores. Priorize negociar com aqueles fornecedores em que uma perda do crédito poderá representar grande impacto para o negócio. Negocie aumento de prazos ou isenções temporárias de pagamento, primeiro com os fornecedores mais importantes, deixando aqueles menos importantes para um segundo momento. Se há pedidos em abertos junto aos fornecedores, cancele-os imediatamente antes que sejam faturados. Dessa forma, você evita compromissos futuros de pagamento que poderão dar uma folga no caixa quando as atividades voltarem à normalidade. Uma outra etapa, talvez a mais difícil, é renegociar dívidas com as instituições financeiras, caso a empresa tenha operações de crédito (empréstimo ou financiamento) vigentes. Uma premissa básica para renegociar dívida com as instituições financeiras é estar adimplente com o pagamento das parcelas da dívida, o que em muitos casos é uma condição contratual para realizar a renegociação para um novo contrato de empréstimo/financiamento em condições melhores. No atual momento recomenda-se que o empresário pesquise o que está sendo oferecido pelas instituições concorrentes e, com base nessa informação, busque primeiro renegociar com o seu banco condições melhores. Caso o banco se negue a renegociar e/ou oferecer uma condição melhor, pode ser mais interessante contrair uma dívida nova em outro banco para quitar a dívida atual, desde que a nova dívida seja mais barata e tenha melhores condições de pagamento, aliviando o fluxo de caixa da empresa. Abaixo apresento alguns parâmetros que o empresário deve levar em consideração na pesquisa, sendo o principal deles o Custo Efetivo Total (CET), que é o montante de todos os custos envolvidos na operação. Parâmetros para a pesquisa de renegociação de empréstimo/financiamento bancário: Prazo total (tempo máximo para liquidar a dívida); Prazo de carência (tempo para pagamento da primeira parcela); Garantias exigidas (o que o empresário deve apresentar de garantia no caso de não cumprimento do contrato); Impostos incidentes na operação; Taxa de juros nominal (taxa aplicada para cálculo dos juros da operação); Tarifas diversas (tarifas cobradas pela Instituição Financeira, entre elas cadastro, taxa de administração, seguros, entre outros); Custo Efetivo Total (somatório de todos os custos da operação). Se o processo de renegociação junto ao seu banco não trouxe vantagens, uma outra alternativa pode ser utilizar o mecanismo de portabilidade de crédito. A resolução nº 4.292, de 20 de dezembro de 2013 do Banco Central dispõe sobre a portabilidade de operações de crédito realizadas com pessoas naturais. Essa resolução posteriormente foi alterada pela resolução 4.762 de 27 de novembro de 2019 para incluir também empresários individuais. Segundo um documento do Banco Central sobre portabilidade: “Os clientes bancários têm direito de transferir gratuitamente suas dívidas de um banco para outro. Na prática, a portabilidade funciona como se o cliente tivesse contratado um novo empréstimo em outro banco e, com esses recursos, quitado antecipadamente a dívida no banco de origem. A diferença é que, com a portabilidade do crédito, não há pagamento de impostos, desde que o novo empréstimo não supere o valor da dívida original no banco de origem.” Veja abaixo algumas características e cuidados a serem tomadas para quem pretende utilizar o mecanismo da portabilidade: A instituição financeira de origem da dívida é obrigada a oferecer a portabilidade de crédito aos clientes, caso eles desejem migrar para outro banco. Porém, nenhum banco ou instituição é obrigado a aceitar a portabilidade. Por isso, pesquise as condições e negocie antes de tomar a decisão. As instituições financeiras devem fornecer ao devedor, quando por este solicitado, em até um dia útil contado a partir da data da solicitação, as seguintes informações relativas às suas operações de crédito: número do contrato; saldo devedor atualizado; demonstrativo da evolução do saldo devedor; modalidade de crédito da operação; taxa de juros anual, nominal e efetiva; prazo total e remanescente; sistema de pagamento; valor de cada prestação, especificando o valor do principal e dos encargos; data do último vencimento da operação. Atenção com outros custos ao fazer a portabilidade, tais como: taxa de cadastro do banco recebedor da operação, registros em cartório, entre outros; É recomendável solicitar uma proposta por escrito com as condições à instituição pretendente; Tenha cuidado com a tentativa de o banco recebedor da portabilidade fazer venda casada, ou seja, exigir a aquisição de outros produtos e serviços como condição para realizar a operação de portabilidade; Quando o devedor decide pela portabilidade, o processo é automático, ou seja, o banco recebedor da portabilidade é quem fará contato com o banco de origem para a quitação da dívida original. O devedor não precisa ao banco; Se a instituição financeira de origem se negar a fazer a portabilidade ou colocar dificuldades para dar as informações necessárias, o cliente devedor pode acionar os canais de Ouvidoria do Banco Central e denunciar a conduta da instituição financeira. Todo empreendimento requer muita habilidade de gestão dos empreendedores. Aqueles que conhecem bem as estruturas de custos de seus negócios e fazem uma boa gestão financeira terão melhores chances de passar por período de turbulência com impactos e prejuízos menores nos seus negócios. Escrito por Equipe da Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros.
O Banco Central do Brasil vem trabalhando em um projeto que promete revolucionar o sistema de pagamentos brasileiros, permitindo com que pagadores e recebedores façam transação de transferência de recursos de forma instantânea e segura. Segundo o Banco Central: “Pagamentos instantâneos são as transferências monetárias eletrônicas na qual a transmissão da ordem de pagamento e a disponibilidade de fundos para o usuário recebedor ocorre em tempo real e cujo serviço está disponível durante 24 horas por dia, sete dias por semana e em todos os dias no ano. As transferências ocorrem diretamente da conta do usuário pagador para a conta do usuário recebedor, sem a necessidade de intermediários, o que propicia custos de transação menores. No Brasil, esse sistema se chamará PIX, e estará disponível para a população brasileira a partir de novembro de 2020. Além de aumentar a velocidade em que pagamentos ou transferências são feitos e recebidos, tem o potencial de alavancar a competitividade e a eficiência do mercado; baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes; promover a inclusão financeira e preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos disponíveis atualmente à população. Em linha com a revolução tecnológica em curso, possibilita a inovação e o surgimento de novos modelos de negócio e a redução do custo social relacionada ao uso de instrumentos baseados em papel.” Na prática, será um serviço de pagamento instantâneo, barato e seguro. O usuário poderá efetuar um pagamento com uso de lista de contatos no celular ou QR Code. O PIX causará impacto para os pequenos negócios (Recebedores), porque o custo de adesão será menor que dos demais meios eletrônicos. Haverá disponibilização imediata dos recursos, o que tende a reduzir necessidade de crédito, facilidade de automatização e de conciliação de pagamentos, facilidade e rapidez de checkout. Também trará benefícios para os clientes dos pequenos negócios (Pagadores), porque é mais rápido, barato, mais prático (uso da lista de contatos de celular ou de QR Code para iniciar pagamentos), mais simples (só precisa de dispositivo digital para realizar o pagamento, dispensa uso de cartão, folha de cheque, cédulas, maquininhas) e possibilidade de integração com outros serviços no smartphone. O PIX causará impacto no ecossistema financeiro no Brasil, uma vez que permitirá a redução do uso de cédulas, irá gerar serviços com maior qualidade e menos custo, resultará um maior potencial de inclusão financeira em um ambiente totalmente seguro. O Sistema é totalmente regulamentado pelo Banco Central, com total transparência e participação da sociedade no seu processo construtivo. Todas as normas que regulamentam o PIX podem ser acessadas na página do Banco Central na internet. Sua última publicação sobre regulamentação, ocorreu no dia 16 de junho de 2020, por meio da CIRCULAR Nº 4.027, que trata sobre o Regulamento do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) e da Conta Pagamentos Instantâneos (Conta PI). Segue abaixo alguns conteúdos sobre o Pix disponibilizados pelo Banco Central: Perguntas frequentesFormato: PDF | Tamanho: 499KB Apresentação PixFormato: PDF | Tamanho: 4,21KB Escrito por Equipe da Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional.Foto de Blake Wisz no Unsplash. _________________________________ Fonte: Site do Banco Central do Brasil sobre o PIX
O que significa a palavra PIX? O Pagamento instantâneo conhecido como PIX é novo sistema de pagamento criado pelo Banco Central (BC), uma ferramenta desenvolvida com o objetivo de trazer agilidade e simplicidade nas operações financeiras de pagamentos e transferências. O PIX é uma forma de pagamento assim como TED, DOC, boletos e transferências, a grande diferença está na praticidade, pois com o Pix é possível realizar essas transações a qualquer momento, pois está disponível 24horas por dia, incluindo finais de semana e feriados ou seja todos os dias do ano. Além disso em apenas 10 segundos é possível concluir uma operação financeira. Benefícios Os pequenos negócios podem aproveitar alguns dos benefícios do novo sistema de pagamento e inovar em seu empreendimento, fechando mais vendas, melhorando o fluxo de caixa com o recebimento em um prazo menor, controlando melhor o estoque e reduzindo as despesas com taxas bancárias. Como aceitar o PIX em seu negócios O primeiro passo é definir em qual conta irá receber os pagamentos com Pix. Existe mais de 700 instituições cadastradas, incluindo Bancos, Cooperativas ou Fintechs Pesquisar as melhores condições e serviços que estão sendo oferecidos pelas instituições financeiras, e buscar tarifas mais vantajosas para seu negócio Definir qual método de pagamento vai aceitar, QR Code ou Chave Pix Se sua empresa possui sistemas, verificar a possibilidade de integração com o Pix Oriente sua equipe sobre essa nova forma de pagamento Informe aos seus clientes essa nova opção de pagamento, e ofereça vantagens aos clientes para estimular a adesão. Lembre-se de adesivar sua loja com a identidade visual do Pix Esteja preparado para iniciar as operações no dia 16/11/2020 Possibilidades de utilização do Pix Fonte: Banco Central do Brasil Método de Identificação Para utilizar o pix com maior segurança é necessário o cadastro de uma CHAVE PIX, essa chave serve para identificar a sua conta e pode ser cadastrada utilizando uma das opções abaixo: CPF/CNPJ E-mail Número de telefone celular Após definir qual a melhor opção de cadastro, você deve acessar o App do seu banco e realizar transações sem usar dados de agência e conta. É possível utilizar uma chave aleatória para receber um Pix sem precisar informar quaisquer dados pessoais do pagador. A chave aleatória é um conjunto de números, letras e símbolos gerados automaticamente que identificará sua conta. Ao realizar o cadastro de sua chave fique atento as tentivas de fraudes, evite acessar páginas suspeitas e links desconhecidos. Custo Segundo o Banco Central as pessoas físicas estão isentas de cobrança de tarifas, mas existem duas situações que pode ocorrer algum tipo de cobrança: Ao fazer um Pix presencialmente em alguma instituição bancária Em caso de receber um Pix relacionado a atividades comercial, ou seja receber um pix em decorrência a comercialização de algum produto Para pessoa jurídica existe a possibilidade de cobrança de tarifa, por isso é importante o empresário buscar as melhores opções tarifárias junto as diversas instituições disponível no mercado. O especialista em inovação no mercado financeiro - Bruno Diniz gravou uma série de vídeos para esclarecer as principais dúvidas sobre esse novo sistema de pagamento, confira!!
Manter organização financeira é fundamental para o crescimento ou para a sobrevivência de qualquer empresa. No atual cenário de crise, causada pela pandemia da Covid-19, essa área merece atenção especial, pois é a mais afetada, principalmente pela queda no consumo de produtos e serviços. Para se precaver e minimizar os impactos da crise nas finanças, o empreendedor conta com o fluxo de caixa, instrumento básico de planejamento e controle. O objetivo da ferramenta é apurar e projetar o saldo disponível para que exista sempre capital de giro, para aplicação ou eventuais gastos. Agora é hora de repensar esse planejamento com a intenção de diminuir os custos, além de redobrar o controle de saídas e entradas de dinheiro. Também é preciso ficar atento a alguns fatores que são os que mais refletem no fluxo de caixa nesse período de crise. Mais pedidos de parcelamentos, maiores prazos e descontos Devido à crise, com a desaceleração econômica, é comum que os consumidores peçam mais desconto, assim como aumentam os pedidos de parcelamentos e maiores prazos para o pagamento. Muitas vezes, o empreendedor precisa aceitar para não perder a venda. O resultado é uma entrada menor de receita por um tempo maior. Nesse caso, é necessário aumentar o volume de negócios estipulando uma meta maior de vendas. Queda de receita mais rápida do que a queda de custos Mesmo após os esforços para reduzir os custos, o impacto no fluxo de caixa não será imediato, pois algumas despesas não podem ser reduzidas ou cortadas imediatamente. É importante lembrar que os cortes não devem ocorrer só nas grandes despesas, pois a pequenas somadas também significam uma boa parcela do orçamento da empresa. No caso do surgimento de alguma despesa inesperada e inevitável, e não houver caixa para arcar com elas, é possível recorrer a alguma linha de crédito com juros baixos. Inadimplência e cancelamentos Por medo ou por reais dificuldades financeiras, em períodos de crise como agora, é comum que muitos consumidores desistam de comprar ou cancelem compras já realizadas. Também observam-se o aumento da inadimplência ou atrasos em pagamentos. Nesse caso, o melhor a fazer é investir no atendimento ao cliente, fortalecendo o relacionamento entre fornecedor e comprador. Reveja os contratos para que nenhuma das partes fique prejudicada. Nos novos acordos, estabeleça cláusulas expressas sobre inadimplência, devoluções ou cancelamentos. Mas não seja abusivo com juros para não prejudicar seu relacionamento com o cliente. Defina também um mecanismo de cobrança que beneficie ambos os lados. Quer saber mais sobre fluxo de caixa e como ele pode ser benéfico para a sua empresa nesse momento de crise? Assista abaixo a nossa live sobre o tema. ____________________________________ Veja também O que é o fluxo de caixa e como aplicá-lo no seu negócio > Acesse planilhas que facilitam a gestão do seu negócio >
Uma gestão de custos de qualidade é onde começa seu sucesso financeiro! É muito importante que o empreendedor conheça o próprio negócio para não deixar, nas mãos de terceiros, cuidados essenciais como uma boa gestão de custos. O conhecimento do assunto auxilia o proprietário do negócio a ter uma boa gestão financeira, administrar e controlar os custos gerados na produção e comercialização de serviços ou produtos. O preço final de um serviço prestado ou produto vendido depende do quanto é investido para que ele exista. Quando não tem uma gestão de custos eficaz, a empresa pode cobrar valores que não condizem com a realidade, podendo prejudicar margens de lucro, volume de vendas ou o andamento geral do negócio. Como detalhar os custos do empreendimento? Primeiramente, é preciso ter em mente que os custos se dividem em variáveis e fixos. Os fixos são aqueles gastos rotineiros, como pagamento de contas, fornecedores, funcionários, aluguel, entre outros. Os custos variáveis correspondem a tudo o que é gasto para produzir ou comercializar o seu produto ou serviço como por exemplo, os impostos sobre mercadoria e comissões de vendedores. Procure fazer um registro de todos os gastos, para que seja possível identificar investimentos desnecessários e outros que mereçam uma atenção especial, por resultarem em maior qualidade ou volume de vendas. Estabelecer um calendário ou tabela de metas mensais ajuda a controlar os gastos, tanto fixos quanto variáveis. O controle de gastos é essencial para fornecer as informações necessárias sobre a rentabilidade e desempenho das atividades da empresa. Além disso, essa gestão auxilia o planejamento, controle e desenvolvimento das diversas operações da empresa. O que é uma boa gestão de custos? Sem dúvidas, ter um controle de custos eficiente se tornou uma medida certa para a manutenção da saúde organizacional de uma empresa. Quando mal feito, invariavelmente interfere nos resultados planejados e implica em possível queda de produtividade. Mas, afinal, como podemos medir se estamos executando uma gestão eficaz? Um bom controle depende de disciplina. Se sua equipe de gestão tiver a capacidade de analisar constantemente os procedimentos financeiros, detalhá-los em planilhas e registros organizados e souber pescar oportunidades de investimentos para que sua empresa possa crescer de forma sustentável, podemos chegar à conclusão que sua empresa está realizando um controle de qualidade. De qualquer forma, o aconselhável para um bom início é seguir as regras básicas de organização e análise. Se seguidos com qualidade, o caminho mais provável será o de desenvolvimento e capacidade de gerir os números de sua empresa. Controlando e analisando, sua empresa só tem a ganhar Se a sua empresa investir em gestão de custos eficaz, provavelmente gastará menos e lucrará mais. Com os dados obtidos durante esse levantamento rotineiro, é possível conseguir informações valiosas que influenciarão diretamente na tomada de decisões. Não importa o valor, vale registrar tudo o que entra e sai da empresa. Assim, fica mais fácil atingir o crescimento almejado. Saiba mais: Conheça os cursos online do Sebrae, utilize o filtro de "Finanças" para selecionar cursos sobre o assunto.
Medidas e ações do Banco Central O Banco Central e o Conselho Monetário Nacional tomaram diversas medidas com efeitos imediatos no Sistema Financeiro, de modo a possibilitar a ampliação de recursos para que as instituições financeiras tenham condições de oferecer linhas de crédito para o mercado em condições especiais. Confira a seguir algumas medidas de impacto anunciadas para os pequenos negócios: Liberação de R$ 135 bilhões ao sistema financeiro por meio de mudanças nas regras dos depósitos compulsórios das instituições financeiras. Linha de crédito emergencial para financiar a folha de pagamento de pequenas empresas pelo período de dois meses. Medidas dos bancos públicos federais Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social R$ 20 bilhões de transferência dos recursos do PIS-PASEP para o FGTS. Impactará sobretudo as Pessoas Físicas, caso sejam aprovadas medidas de liberações de recursos para os trabalhadores formais. R$ 19 bilhões para renegociação de contratos nas operações diretas do BNDES. R$ 11 bilhões para renegociação de contratos nas operações indiretas do BNDES. Essa renegociação prevê a suspensão integral do pagamento de principal e dos juros por seis meses dos contratos. O valor da operação de renegociação será capitalizado ao final do contrato, o que representa um alívio de caixa para as empresas com operações normais e adimplentes com essas operações. R$ 5 bilhões para a ampliação da oferta de crédito para MPME (médias, pequenas e microempresas) para novas operações de crédito com carência de 24 meses e prazo total de 60 meses. O limite por cliente será de R$ 70 milhões e as empresas não precisarão especificar a destinação dos recursos. Acesse o site do BNDES. Caixa Econômica Federal Serão destinados R$ 40 bilhões para capital de giro, principalmente para empresas do setor imobiliário e pequenas e médias empresas; e ainda R$ 5 bilhões para o crédito agrícola. Destacamos abaixo as seguintes medidas para as empresas: A Caixa dará apoio às micro e pequenas empresas, com redução de juros de até 45% nas linhas de capital de giro, com taxas a partir de 0,57% ao mês. Disponibilização de carência de até 60 dias nas operações parceladas de capital de giro e renegociação. Disponibilização de linhas de crédito especiais, com até seis meses de carência, para empresas que atuam nos setores de comércio e prestação de serviços, mais afetadas pelo momento atual. Linhas de aquisição de máquinas e equipamentos, com taxas reduzidas e até 60 meses para pagamento. Acesse o site da Caixa. Banco do Brasil O Banco do Brasil anunciou que dispõe de R$ 100 bilhões para empréstimos a Pessoas Físicas, empresas e ao agronegócio. Também há recursos para a compra de suprimentos e outros investimentos na área de saúde, eficiência energética, infraestrutura e viária, educação e saneamento para prefeituras municipais e governos estaduais. Do total, R$ 24 bilhões são destinados a pessoas físicas, R$ 48 bilhões são para empresas, R$ 25 bilhões para o agronegócio e R$ 3 bilhões para administrações públicas municipais e estaduais. Os recursos irão reforçar as linhas de crédito já existentes, principalmente as voltadas para o crédito pessoal e o capital de giro. O Banco do Brasil está priorizando os canais digitais, de modo que os empresários possam realizar transações financeiras sem a necessidade de comparecer à agência. Veja a seguir algumas soluções anunciadas para a manutenção da saúde financeira das empresas: Prorrogação do pagamento de parcelas: para clientes com dificuldade de curtíssimo prazo, está disponível a “Prorrogação Especial Covid-19”, que permite a postergação de 60 dias (duas parcelas) de operações de crédito pelo Gerenciador Financeiro. Antecipação da agenda de cartões: as empresas podem antecipar suas vendas com cartão de crédito pelo Gerenciador Financeiro e pelo aplicativo BB, de forma 100% digital. Se a empresa ainda não possui contrato, a adesão pode ser feita pelo próprio Gerenciador, estando sujeita a análise cadastral e de crédito. Solução de dívidas: para ajudar a organizar a vida financeira das empresas, é possível consultar e renegociar as dívidas de forma bem simples e rápida pelo Gerenciador Financeiro. Canais de atendimento e autoatendimento: Gerenciador Financeiro: solução de internet e mobile banking para Pessoa Jurídica, que proporciona agilidade para realizar as operações financeiras da empresa com segurança. Por meio do Gerenciador, via aplicativo BB, desktop ou tablet, é possível fazer centenas de transações, como transferir valores para outra conta, fazer pagamentos, liberar ou prorrogar operações de crédito e muito mais. BB Code PJ: solução digital que dá autonomia à empresa, facilitando a liberação de contas favorecidas de crédito para fins de transferência de valores, alteração de limite transacional ou mesmo o cadastro de computadores. Fale com o chat: troca de mensagens via chat de forma simples e segura no próprio Gerenciador Financeiro. Melhorias nos canais de atendimento: Expansão do horário para uso do Gerenciador Financeiro, das 7h às 22h, de segunda a sexta-feira. Alteração e desbloqueio de senha de oito dígitos no Gerenciador. Ampliação do limite de saque nos caixas eletrônicos BB e Banco24Horas, de acordo com o perfil do cliente. Acesse o site do Banco do Brasil. Banco do Nordeste O Banco do Nordeste anuncia até R$ 1,5 bilhão de crédito para empresas. A expectativa é que o montante ofertado alcance R$ 1,5 bilhão entre abril e setembro. No intuito de simplificar o acesso ao crédito, especialmente para clientes não rurais, o banco também está elevando de R$ 50 mil para R$ 100 mil o valor das contratações sem a obrigatoriedade de vinculação de garantias reais. Para o setor rural, que engloba o agronegócio e a agricultura familiar, serão disponibilizados R$ 4,4 bilhões entre abril e setembro e será conferida a priorização no atendimento às operações de crédito de custeio, considerando o calendário agrícola da região. O banco cita ainda outras medidas, como diminuição das tarifas cobradas, de acordo com o porte dos clientes; ampliação do prazo médio de cinco para sete meses, para microempreendedores urbanos; e antecipação das renovações de operações a vencer entre abril e junho. Acesse o site do Banco do Nordeste. Banco da Amazônia O Banco da Amazônia adotou uma medida que contempla Pessoas Físicas e Jurídicas que desejem suspender as parcelas de financiamento de operações de crédito de fomento. Além disso, o banco anunciou a flexibilização das condições de acesso às linhas de capital de giro com taxas diferenciadas, de 4,88% ao ano. O banco informa ainda que operações renegociadas receberão o seguinte tratamento: Crédito rural - operação de parcela única ou com a última parcela “em ser”: prorrogação por seis meses sem exigência de pagamento de principal ou juros, da parcela vencida e a vencer, no período compreendido entre 01/03/2020 a 30/09/2020. Crédito rural - operações com mais de uma parcela “em ser”: prorrogação por seis meses sem exigência de pagamento de principal ou juros, da parcela vencida e a vencer, no período compreendido entre 01/03/2020 a 30/09/2020, sem alteração no vencimento final do contrato. Crédito não rural: prorrogação do pagamento por seis meses, sem exigência de principal e juros no período, das parcelas vencidas e a vencer entre 01/03/2020 e 30/09/2020, prorrogando o vencimento final dos contratos por seis meses. Importante: As medidas entrarão em operação a partir do dia 30 de março de 2020. Os clientes devem fazer a adesão até 30/09/2020. O formulário de adesão ficará disponível no site institucional. Destina-se a operações de titularidade de Pessoas Físicas e Jurídicas da carteira de fomento, contratadas com recurso do FNO/ROB/LCA e CPR e da carteira comercial não classificada como ativos problemáticos até 29/02/2020. Acesse o site do Banco da Amazônia. Medidas dos bancos privados com atuação nacional Banco Bradesco O Bradesco disse que está à disposição para prorrogar por 60 dias as dívidas de operações em dia e que o cliente interessado nessa possibilidade deve contatar as agências. Não há mais detalhes sobre possíveis medidas além dessa até esse momento. Com a redução da taxa Selic para 3,75%, o banco anunciou que iria reduzir suas taxas de juros para clientes Pessoa Física e Jurídica, repassando o corte de 0,5% da taxa básica de juros para as suas linhas de crédito. Acesse o site do Banco Bradesco. Banco Itaú O Itaú anunciou que a prorrogação de dívidas é possível com a assinatura do Itaú Crédito Sob Medida, que permite a alteração da data original. Assim, o cliente irá repactuar seu contrato e, no momento de escolha da nova data de vencimento, poderá prorrogar por até 60 dias o pagamento. Quem já tem o Itaú Crédito Sob Medida contratado também pode renegociar o vencimento da sua próxima parcela, optando por pagá-la 60 dias depois da data originalmente acordada. A prorrogação por 60 dias também vale para financiamento de imóvel ou veículo. Durante esse período, será mantida a mesma taxa de juros, sem a cobrança de multa. Em relação ao cheque especial e ao cartão de crédito, a prorrogação não vale, já que esses produtos contam com alternativas de parcelamento previstas na oferta de cada item, cujas condições podem ser conferidas nos aplicativos, no site e nas centrais de atendimento do banco. Acesse o site do Banco Itaú. Banco Santander O Santander ampliou em 10% o limite do cartão de crédito de todos os clientes adimplentes. Para saber se a alteração já foi feita, basta utilizar o aplicativo de gestão de cartões Santander Way, via celular ou tablet. Em relação à iniciativa de prorrogar por até 60 dias o vencimento de parcelas de contratos de crédito, o banco informou que, para seus clientes, essa opção abrangerá algumas linhas de crédito pessoal (CP), preventivo, direto ao consumidor (CDC) e imobiliário. Acesse o site do Banco Santander.