Por meio da mentalidade global, sua empresa poderá reter colaboradores e contribuirá com o desenvolvimento bem-sucedido da sua startup.
Como bem sabemos, toda startup precisa de inúmeros cuidados que possibilitam o seu crescimento exponencial. Além de conferir o retorno sobre o capital investido, é necessário realizar projeções de cenários em curto, médio e longo prazos. Aliado a isso, não podemos esquecer a importância de manter a mentalidade global da marca.
De maneira geral, esses pontos são muito importantes na vida de um empresário. Principalmente nos dias de hoje, é essencial criar um diferencial competitivo e preservar uma boa reputação online em busca de atração e fidelização pelo seu trabalho. Entretanto, até chegar ao devido reconhecimento em grande escala, são necessárias várias considerações.
Portanto, continue conosco e veja, nos tópicos a seguir, o que significa mentalidade global e quais benefícios seu negócio terá em relação a tal investimento. Boa leitura!
Definição de mentalidade global
Já é de conhecimento geral o valor que a tecnologia tem no nosso dia a dia. Atualmente, conseguimos automatizar processos, reduzir tarefas manuais e ter um maior controle das nossas atividades por meio de um sistema integrado de gestão. Inegavelmente, as vantagens que os avanços tecnológicos trouxeram buscam favorecer consideravelmente a prestação de serviços.
Portanto, é fundamental sempre ficar atento às inovações tecnológicas que surgem, escolher as que mais são úteis para fortalecer o seu diferencial competitivo e manter a sua marca atualizada. Afinal, são investimentos que promovem melhorias, destacam sua imagem entre a concorrência e ajudam na satisfação do público interno e externo.
Sob esse ponto de vista, fica clara a importância de desenvolver a mentalidade global na sua empresa. Por sua vez, ela diz respeito ao interesse dos empresários em conhecer culturas, economias e costumes de outros lugares do mundo, bem como interpretá-las e socializar com pessoas nativas, a fim de fechar negócios e introduzir sua marca.
Definitivamente, contar com profissionais que dispõem dessa habilidade é de suma relevância no seu desenvolvimento total. Por isso, faz-se necessário acrescentar tais habilidades no momento de atração e recrutamento. Assim, você terá candidatos com o perfil favorável a concretizar tal objetivo com maior facilidade.
Mentalidade global no crescimento e desenvolvimento da startup
Sem dúvidas, o conhecimento sobre novas praças e mercados enriquece muito a mentalidade de um empresário, inclusive, quando ele tem a oportunidade de sair das telas e ter essa troca presencial com as pessoas que fazem parte daquele local. Assim, é possível fazer networking e conhecer a forma de eles lidarem com situações peculiares, principalmente aquelas que normalmente estão presentes na rotina de uma empresa.
Aliado a isso, também existe o posicionamento de marca e como os consumidores levam tais pontos em consideração na hora de fechar um negócio. Enfim, são aspectos culturais que fortalecem a relação com o público-alvo e que facilitam os processos de fidelização.
Dessa maneira, torna-se essencial desenvolver o mindset global na intenção de oferecer uma vantagem competitiva e dar andamento à sua internacionalização. Nesse sentido, serão necessárias muitas práticas e um planejamento estratégico que realmente possa concretizar essa finalidade, bem como analisar constantemente seus resultados e buscar sempre otimizá-los.
Premissas do mindset global para a startup
A grande rotatividade em uma empresa é vista como um ponto negativo, uma vez que muitos julgam que não ocorreu uma seleção que considerou o perfil de candidato ideal. Nem mesmo souberam usar as ferramentas essenciais e as boas práticas de gente e gestão em busca de reter o colaborador e explorar soft skills ainda desconhecidas.
Seja como for, trata-se de cuidados muito importantes que ajudam a analisar e favorecer o crescimento da sua marca. Junto disso, é importante também focar em treinamento e desenvolver um planejamento que possibilite essa mentalidade global viva entre os integrantes da startup. Veja de que maneira isso é possível com as dicas a seguir.
Estimule experiências internacionais
A implantação da mentalidade global no seu ambiente de trabalho é um grande projeto que sua empresa deve desempenhar com excelência. Nesse caso, é necessário ter um gerente e uma equipe responsáveis para tomar decisões assertivas em direção a esse objetivo. Primeiramente, é preciso focar nos colaboradores que já fazem parte do seu time de talentos.
Em suma, é muito importante que eles adquiram experiências internacionais em busca de melhorar suas visões de mercado e pensar além de suas perspectivas nacionais ou regionais. Logo, é imperativo apostar em capacitações, presença em eventos fora do país ou viagens a outros estabelecimentos da sua companhia.
De maneira geral, o networking é uma ótima forma de estimular a integração de times e fazer com que os profissionais tenham mais conhecimentos em relação às novidades e tendências sobre suas respectivas áreas, bem como entender quais são os impactos de cada solução tecnológica na cultura organizacional de uma corporação.
Não se esqueça de orientar o departamento de gente e gestão a atrair pessoas com vivências internacionais nos momentos de atração e seleção. Certamente, elas agregam muito valor a essa sua cultura e conhecem as ferramentas necessárias para sua marca ser introduzida em novos mercados com maior facilidade.
Capacite funcionários existentes com experiência internacional
A princípio, existem determinados fatos que melhoram nosso entendimento sobre ações que aperfeiçoam o comportamento individual ou em grupo. Por exemplo, a adaptação das pessoas quanto ao modelo home office no tempo do isolamento social.
Como muitos perceberam, nem todos se deram bem com essa maneira de seguir com a prestação de serviços em busca de conter a proliferação da Covid-19. Logo, quando for desenvolver a mentalidade global na sua startup, é fundamental considerar o grau de complexidade de cada um em relação a encarar tal mudança e se adaptar a ela da melhor forma.
Afinal, há profissionais que nunca passaram por uma experiência internacional, nem mesmo tiveram oportunidade de realizar uma formação em inglês ou outras línguas. Nesse caso, é interessante conhecer as habilidades de cada um, separá-los em grupos e conduzir capacitações que se adequem ao conhecimento e às ferramentas que eles já dispõem.
Agindo dessa maneira, fica mais fácil tornar esse objetivo realidade, respeitar o tempo de aprendizado individual e sempre incentivar o desejo de criar uma visão ampla na intenção de crescer de maneira exponencial.
Ofereça oportunidades aos colaboradores atuais
Atualmente, existem benefícios corporativos que ajudam a valorizar sua rede de talentos e contribuem no seu objetivo de mentalidade global. Como bem sabemos, o sucesso e o fracasso dependem muito da forma como é feita a prestação de serviços. Principalmente nos dias de hoje, o consumidor gosta de dividir experiências na internet, seja em relação a um produto que comprou, seja um serviço que adquiriu, seja um estabelecimento em que ele é cliente.
Essas opiniões são importantes para melhorar sua reputação online e grandes fontes de informação em busca de identificar pontos de melhoria e realizar a otimização de resultados com maior facilidade. Todavia, esse mesmo cuidado deve estar presente na fidelização do seu público interno. Logo, ofereça oportunidades aos colaboradores atuais com base na internacionalização.
Se você dispõe de escritórios em outros países, chegou o momento ideal para investir na ida de determinados colaboradores a tais locais para que vivenciem realidades diferentes das quais eles estão acostumados. Inegavelmente, será algo muito enriquecedor e que também contribui na fidelização deles com a sua marca. Afinal, essa atitude reforça um senso de gratidão por parte deles. Consequentemente, o relacionamento entre vocês se fortalece a cada ação de reconhecimento igual a essa.
Tenha um desenho organizacional voltado para a globalização
De antemão, toda startup precisa valorizar a inovação e a criatividade em seus processos. Aliado a isso, a mentalidade global deve estar presente na sua cultura organizacional. Afinal de contas, essa forma de pensar é bastante estratégica e faz com que as pessoas pensem em uma tomada de decisão que melhore o posicionamento da marca a nível internacional.
Desafios de manter essa mentalidade constante na startup
Inegavelmente, muitos encontrarão desafios em relação a implantar a mentalidade global na startup. Entretanto, existem várias maneiras de não deixar esse projeto de lado. Por exemplo, é possível apostar na terceirização de serviços em busca de encontrar profissionais que trabalhem a internacionalização da marca e conduzam boas capacitações profissionais.
Dessa maneira, você melhora a gestão do tempo do seu planejamento estratégico, com a certeza de que os procedimentos são conduzidos conforme as necessidades e os interesses da sua empresa. Consequentemente, tem-se benefícios como a diminuição de custos operacionais e consta organização estratégica em seus departamentos.
Uma visão global vai além dos recursos convencionais e descomplica processos com o apoio das tecnologias corretas. Certamente, essas medidas melhoram suas chances de conquistar a sua participação em uma parcela de mercado e valorizar a escalabilidade em busca da melhoria contínua.
Neste artigo, você aprendeu o que é a mentalidade global, a importância desse tipo de mindset e as melhores práticas de implantação na sua startup. Sem dúvidas, essa mudança eleva a satisfação das suas redes de talentos e, como consequência, melhora o nível de excelência na prestação de serviços. Portanto, não deixe de focar nesse investimento.
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5 benefícios de focar na produtividade do seu negócio
Você certamente deseja aumentar a produtividade do seu negócio, e sem dúvida alguma ela é um dos maiores diferenciais que a sua empresa precisa ter. Afinal de contas, a capacidade produtiva de qualquer empreendimento é responsável por manter a saúde financeira em patamares favoráveis, garantir a fidelização dos clientes e, consequentemente, fechar mais vendas. Portanto, olhar com carinho para a produtividade é uma decisão sábia. Todas as empresas estão diariamente buscando formas para atingir melhores resultados. Ter controle sobre a produtividade dos funcionários é muito importante para o crescimento do negócio. Pensando nisso, decidimos falar sobre o conceito, a importância e, claro, sobre os benefícios de focar na produtividade do seu negócio. Acompanhe o texto e confira tudo! O que é produtividade? Podemos definir o conceito de produtividade como sendo um conjunto de técnicas de gerenciamento corporativo que tem o propósito de planejar, acompanhar, analisar e aprimorar os processos de produção de serviços ou de mercadorias nas empresas. A produtividade trata-se da relação entre o volume do que é produzido na empresa e os insumos usados ou a quantidade de tempo que demandou para finalizar o processo. Podemos dizer, para resumir, que é aquela famosa frase “fazer mais com menos”. Mas ao mesmo tempo, a finalidade é fazer isso sem deixar cair o nível de excelência que os empreendimentos já entregam aos clientes. A baixa produtividade é uma das principais causas do atraso do nosso país em relação aos demais. Dados do Conference Board (2019) mostram que o Brasil tem apenas o 78º maior nível de produtividade do trabalho no mundo, e que o crescimento desse nível desde 1980 foi de 0,2%. A produtividade mede a eficiência da utilização dos fatores de produção de uma empresa. A CEPAL (2012) afirma que os pequenos negócios têm apenas um décimo da produtividade de uma grande empresa. As MPE são 99% das empresas no Brasil e é preocupante, sobretudo neste momento de grave crise econômica motivada pela pandemia do coronavírus. Por isso, é urgente que as empresas comecem a olhar com cuidado para a produtividade. Os benefícios de fazer isso confirmam que vale muito a pena. Vamos falar sobre eles a seguir! Quais os 5 principais benefícios de focar na produtividade do seu negócio? Agora que você já sabe o que é produtividade, vamos nos estender e falar sobre o que sua empresa vai ganhar — quantitativa e qualitativamente — a partir do aumento dela! 1. Redução de custos de produção A produtividade no trabalho acaba gerando menos gastos na operação. Isso, claro, pode envolver os gastos com matéria-prima, mão de obra e tempo. 2. Menos uso de recursos para alcançar o mesmo objetivo Já parou para pensar se um colaborador chegar até você com uma proposta que vai reduzir pela metade o tempo de produção do seu entregável? Ou seja, a sua empresa passa a produzir o dobro de mercadorias no mesmo volume de tempo que levava para criar apenas um. Os ganhos são imensos. E isso pode ser replicado de outras formas, como o uso racional dos recursos para alcançar o mesmo nível de qualidade da solução. 3. Expansão da atuação no mercado Os empreendimentos que são mais produtivos são capazes de se planejar e assegurar uma presença muito mais consolidada no mercado. É possível considerar, por exemplo: a atuação em mais mercados dentro de onde você já está atuando; a ampliação do alcance da sua empresa para outros estados ou, até mesmo, países; a diferenciação dos concorrentes para ofertar preços mais atrativos. 4. Geração de diferenciais competitivos Quando a marca consegue extrair o máximo dos seus profissionais, a produtividade passa a ser um grande diferencial. O resultado disso? Muitas empresas ficam para trás nessa disputa, pois não sabem o que sua empresa faz para conseguir resultados tão exclusivos e inovadores. 5. Maior quantidade de colaboradores Sua empresa vai se diferenciar por conseguir uma produtividade maior de todas as equipes de colaboradores. Com o passar do tempo e a resposta positiva do mercado, vai chegar o momento de partir para expansão. Seu negócio vai crescer, você vai ter mais profissionais, enfim, você vai evoluir constantemente. Quais são as principais formas de potencializar a produtividade na empresa? Antes de tudo, as empresas, sobretudo os pequenos negócios, precisam mensurar e medir os resultados. O trabalho a partir da análise de indicadores é fundamental para que seja possível rever processos, atividades, serviços, produtos e, principalmente, entender se o processo decisório empresarial é assertivo ou se necessita de melhorias que devem ser parametrizadas em função do comportamento do consumidor e da transformação digital. As práticas também devem levar em consideração o tipo de negócio, território, clientes e em qual mercado a empresa está inserida. Por exemplo, ampliar a competitividade das MPE faz parte da agenda do SEBRAE, que oferta o Programa de Agentes Locais de Inovação (ALI) para direcionar esforços em ações que contribuam para o crescimento das empresas em Pernambuco. O objetivo é proporcionar a melhoria da produtividade dos pequenos negócios por meio de algumas ações de inovação nas temáticas de digitalização, processos, práticas sustentáveis e produtos e serviços. Além das condições externas às empresas, o principal entrave para a produtividade pode ser a ausência de processos eficientes, equipamentos, tecnologia e inovação e o foco no cliente. Dentro do Programa Brasil Mais, os empresários têm a ajuda para enxergar a necessidade de mudança por meio da inovação incremental e/ou disruptiva e otimizar essas mudanças a partir da prototipagem. Inúmeros são os cases de sucesso que, com simples mudanças, de layout, de gestão, entre outros, transformaram a realidade da empresa. Como funciona o Programa Brasil Mais do Sebrae PE? O Agente Local de Inovação é um profissional, acompanhado por orientadores e gestores do SEBRAE, que cria um relacionamento de confiança com o cliente (empresários de ME e EPP dos setores de comércio, indústria e serviços). Então, é trabalhado a sprint de inovação direcionado ao aumento da produtividade —redução de custos e/ou aumento de faturamento. 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De forma gratuita, qualquer empresário de ME/EPP, comércio, indústria e serviços e também da área rural poderá ingressar na jornada que oferta acompanhamento e descontos nas soluções SEBRAE. O programa atende por ciclos e propõe o relacionamento com cliente para desenvolvimento contínuo. É importante ficar claro que produtividade não é um tema trivial e tem ligação direta com a competitividade dos negócios. Existem variáveis externas e internas aos pequenos negócios. A boa notícia para os empreendedores é que o SEBRAE atua para que os pequenos tenham um ambiente de negócios mais favorável com trabalhos que incluem legislações, medidas e ações públicas que favoreçam a competitividade das MPEs e as ações internas de gestão —que variam de acordo com a especificidade de cada mercado/setor. É essencial trabalhar o comportamento do empresário para que ele perceba a necessidade de melhoria contínua e abertura para inovação incremental/disruptiva que alavanque o desenvolvimento do negócio. Viu só como a produtividade do seu negócio não se refere somente ao potencial de produzir mais para oferecer um maior volume de produtos? É também descobrir uma forma de ser mais eficiente, aumentar a qualidade e inovar. O potencial da sua empresa de produzir mais com qualidade permeia vários aspectos, como processos, gestão, pessoas e sistemas, e em todos esses níveis há melhores práticas a serem implementadas que podem otimizar as ações e deixá-las mais simples e eficientes. E então, quer focar na produtividade e fortalecer o seu negócio com acompanhamento sob medida? Venha conhecer um pouco mais sobre o Programa Brasil Mais e receber orientações de profissionais especializados no seu mercado!
August, 2024
Salto Tecnológico | Recife
O Salto Tecnológico é um programa realizado pelo Sebrae e a Prefeitura do Recife, voltado para pequenos negócios - empresas classificadas como MEI, microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP), da cidade do Recife. Reconhecido pelo seu potencial de aumentar em 30%, em média, o faturamento oriundo das vendas on-line das micro e pequenas empresas participantes, o Salto Tecnológico, abre inscrições para sua terceira edição. Desta vez, a proposta é atender, em parceria com a Prefeitura do Recife, 450 pequenos negócios da capital pernambucana.
August, 2024
ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui!
O termo ESG tem sido bastante utilizado nos últimos anos, seja por gestores, seja por consultores, seja por acadêmicos. Esse conceito, na verdade, tem reformulado a maneira como os negócios são feitos, influenciando pessoas e empresas. Então, é necessário entender o que é ESG. Na prática, ele pode ser aplicado em qualquer empresa, independentemente do seu tamanho ou do segmento de atuação. Aqui no Brasil, algumas companhias, como Petrobras, Lojas Renner e Natura, entre outras, têm investido no tema e reforçado as suas boas práticas. Felizmente, há vários benefícios ligados ao ESG, como a melhoria dos resultados e da imagem da corporação. Ao longo deste artigo, explicaremos cuidadosamente o que é ESG e qual é a sua origem, além dos benefícios ligados ao assunto e dos desafios existentes. Portanto, continue a sua leitura! O que é ESG e qual é a sua origem? O ESG é um assunto que vem evoluindo ao longo dos últimos anos e, atualmente, conta com muitos adeptos. Seu nome é um resumo de três palavras do Inglês, que são: environmental, social e governance — ou seja, em Português, social, ambiental e governança. Para ficar claro, podemos definir o ESG como um conjunto de políticas e de iniciativas para que empresas melhorem as suas práticas de governança corporativa, assim como de cuidados com a sociedade e com o meio ambiente. A ideia, então, é gerar resultados do tipo ganha-ganha. As premissas de governança corporativa, social e ambiental, por vezes, são mal compreendidas por gestores e empreendedores. Em vista disso, é necessário apresentá-las individualmente e entender como evoluíram em torno de um único conceito. Vamos lá?! Governança corporativa A governança corporativa configura um sistema para melhorar a gestão da organização, tornando-a mais transparente para as partes interessadas (como credores, sócios minoritários e fornecedores), além de atenta às decisões que influenciam o seu médio e longo prazo. Uma boa governança implica a construção de pesos e contrapesos para aperfeiçoar o processo decisório, garantir a adequada sucessão da liderança, reforçar a transparência na emissão de relatórios gerenciais e respeitar as partes interessadas no empreendimento. Desse modo, é possível reduzir uma série de problemas que afetam o negócio e algumas das suas partes interessadas, como a assimetria informacional, o excesso de centralização das decisões e a falta de sucessão da liderança. Por consequência, toda a empresa é beneficiada. Gestão socioambiental Os aspectos ambiental e social podem ser condensados no que, hoje, é chamado de gestão socioambiental. Em outras palavras, refere-se a um conjunto de políticas e práticas para lidar melhor com as pessoas, com o meio ambiente e com o planeta de maneira geral. Muitos gestores sabem que as suas atividades podem gerar externalidades negativas ao ecossistema, bem como às comunidades. Essas externalidades variam em função da atividade empresarial, mas incluem poluição do ar, do solo e da água, além de resíduos (lixo). A gestão socioambiental objetiva, portanto, atenuar o impacto negativo das empresas e adotar práticas que reforcem o seu compromisso com o planeta. Lidar melhor com resíduos, beneficiar comunidades locais e adotar fontes renováveis de energia é um bom exemplo. Origem do conceito ESG Por muitos anos, empresas foram vistas apenas como um instrumento de lucro, sendo a sua única responsabilidade maximizar a riqueza dos seus investidores. Essa visão, porém, gerou debates sobre os limites e as responsabilidades dos negócios. Por consequência, a questão da responsabilidade socioambiental ganhou tração. Muitos gestores, investidores e pesquisadores compreenderam a relevância de cuidar do planeta e de atenuar as externalidades negativas do negócio — o que beneficia, inclusive, os lucros. Paralelamente, os princípios de governança — como transparência, equidade e prestação de contas — foram disseminados no mundo dos negócios, afinal, ajudam a otimizar a administração e a gerar segurança aos investidores, tanto majoritários quanto minoritários. Mais recentemente, esses três elementos foram abrigados sob um mesmo guarda-chuva, o ESG. Isso quer dizer que empresas com boas práticas de ESG comprometem-se, na verdade, em otimizar os seus modelos de tomada de decisão e cuidar melhor das pessoas e do planeta. Quais são os benefícios ligados ao ESG? Como se pode observar, o ESG não é algo pequeno. Sua aplicação exige bastante tempo e energia das empresas, assim como compromisso com o aprendizado e com a melhoria contínua. As coisas estão mudando e as boas práticas empresariais também se alteram com o tempo. Dada a sua amplitude, os benefícios do ESG também são vários. Muitas partes interessadas no negócio (como investidores, empregados, clientes e a comunidade) podem sentir os efeitos positivos das boas políticas e das práticas de governança corporativa, social e ambiental. Desde a melhoria da imagem institucional até a construção de relações ganha-ganha com quem está fora da companhia, passando pelo aperfeiçoamento da tomada de decisão, existem realmente muitas vantagens. Apresentaremos os principais benefícios neste tópico. Veja a seguir! Construção de melhores relações Para que uma empresa opere, é necessária a manutenção de relações com diferentes tipos de pessoas e organizações, como fornecedores, sindicatos e instituições públicas. Caso tais relações sejam precárias, a empresa, nos seus vários níveis e áreas, tende a ser prejudicada. Um primeiro benefício do ESG é o reforço das relações, de modo que gestores promovam resultados do tipo ganha-ganha — nos quais todos os envolvidos são beneficiados, em vista dos seus respectivos interesses. Por consequência, mitigam-se relações do tipo perde-ganha. Curiosamente, existem muitos outros benefícios ligados às melhores relações. O aumento da agilidade no que precisa ser feito, a maior confiança entre os envolvidos e a promoção de parcerias de longo prazo são exemplos. Aperfeiçoamento da tomada de decisão O sucesso e a manutenção de uma organização dependem de muitas coisas, mas, em última análise, de uma única: ótimas decisões. À medida que líderes melhoram as suas decisões diárias, tornando-as mais precisas e justas, passam a promover grandes benefícios à empresa. Novamente, o ESG ajuda muito. Um bom modelo de governança corporativa garante que a empresa conte com um sistema de pesos e contrapesos às decisões, sobretudo aquelas que influenciam o longo prazo. Assim, são eliminados vários erros, vieses e conflitos de interesses. Para ficar mais claro, a governança garante que as decisões realmente importantes sejam resultado de um processo de reflexão, escolha e posterior monitoramento, envolvendo não só um executivo, mas diferentes órgãos ou profissionais. Logo, ganha-se em precisão. Redução de surpresas negativas Risco nada mais é do que a possibilidade de haver surpresas negativas. Essas "surpresas" podem afetar o meio ambiente, as pessoas próximas e a empresa. Exatamente por isso, é necessário gerenciá-los, mitigando as suas chances de ocorrência. Nesse aspecto, o ESG ajuda muito. Suas boas práticas garantem que a liderança mapeie e estude os riscos ligados ao negócio, considerando dois fatores: probabilidade de ocorrência do evento e impacto total. Ele também facilita a construção de planos de contingência. Exatamente por isso, a organização torna-se mais segura e bem preparada, também reduzindo as chances de surpresas negativas às comunidades e à natureza de modo geral. Dessa forma, é fornecida mais segurança às partes interessadas no negócio. Melhoria da imagem da empresa Toda empresa deve zelar por sua imagem. Grosso modo, tal imagem refere-se à forma como a organização é vista pelos clientes, funcionários e investidores, entre outros agentes. Quando a imagem organizacional é ruim, a companhia tem dificuldades em criar e sustentar relações. Apesar de não ser o objetivo central do ESG, boas práticas de governança corporativa, social e ambiental certamente influenciam de maneira positiva a imagem da empresa, tornando-a mais digna de confiança e de credibilidade. É importante frisar que a boa imagem não tem a ver somente com marketing ou qualquer tipo de publicidade. Uma empresa bem-vista consegue atrair mais profissionais talentosos e consumidores, além de acessar capital (de investidores, por exemplo) com mais facilidade. Disseminação da cultura de boas práticas Outro grande benefício está no aperfeiçoamento da própria cultura da empresa. Conforme boas práticas são estimuladas e monitoradas, tornam-se partes integrantes da cultura organizacional — isto é, do conjunto de crenças, hábitos e valores do empreendimento. Para ficar mais claro, pense na cultura como o DNA da empresa, a sua essência. Aquilo que determina a maneira como o trabalho é feito. Portanto, dizer que o ESG é parte da cultura é o mesmo que afirmar que a integridade, o compromisso e o respeito orientam o negócio. À medida que o ESG é absorvido pela cultura, muitos benefícios podem ser vistos. Como exemplos, podemos citar equipes mais maduras e comprometidas, profissionais mais íntegros e executivos mais dedicados aos resultados do tipo ganha-ganha. Cria-se, então, um ciclo virtuoso. Quais são os desafios relacionados ao ESG? Agora que você entende o que é ESG e quais são os seus benefícios, também é preciso compreender os seus desafios. Pense nesses entraves como barreiras à implementação de um bom modelo de governança corporativa, social e ambiental ao longo do expediente de trabalho. Entre os principais, podemos destacar: inexistência de um modelo geral, sendo preciso ajustar as práticas de ESG à realidade de cada empresa e criar uma agenda de implementação; necessidade de conscientização de toda a equipe de trabalho, partindo-se dos líderes de alto nível, de modo que "comprem" e adotem a filosofia ESG; essencialidade de deixar claro, dentro da própria empresa, que ESG não é uma ação de marketing, porém uma iniciativa de mudanças reais e profundas dentro da organização. Felizmente, todos esses desafios, entre outros, podem ser superados com paciência, além de boas práticas de gerenciamento. A ideia é, pouco a pouco, aperfeiçoar o ESG da empresa. Agora, você está por dentro do assunto e sabe o que é ESG — um conjunto de políticas e de iniciativas para que empresas melhorem as suas práticas de governança, bem como o cuidado com a sociedade e com o meio ambiente. Seus benefícios são diversos, como a melhoria das decisões tomadas, o aperfeiçoamento das relações e o desenvolvimento da imagem institucional. Agora que você já viu o que é e qual a importância das práticas ESG, saiba como implementar na sua empresa através do passo a passo do vídeo abaixo:
July, 2024
Mapa do Evento | Feira do Empreendedor Sebrae Pernambuco
ACESSE AQUI O MAPA DO EVENTO
May, 2024
6 técnicas que o ajudarão a aprimorar a sua produtividade
Independentemente do contexto, a necessidade de buscar técnicas de produtividade que contribuam para a otimização da rotina é contínua. Nós passamos por momentos bastante conturbados recentemente. Agora, já estamos vendo uma crise na economia — especialmente para empresas do setor de tecnologia, que vêm realizando com frequência demissões em massa. Ou seja, estamos falando de um cenário que pode prejudicar expressivamente o andamento das atividades, uma vez que as incertezas tendem a nos deixar mais ansiosos e preocupados com o dia de amanhã. Diante de tudo isso, preparamos um post especial com dicas que vão ajudá-lo a recuperar o bem-estar, o autocontrole emocional e, inclusive, os bons níveis de rendimento no trabalho. Continue a leitura e fique por dentro! 1. Reveja as suas metas A primeira dica é rever as suas metas profissionais, principalmente aquelas mais grandiosas (como abrir franquias, lançar novos produtos ou tornar a sua marca internacional). Entenda que boa parte delas — ou todas — foi pensada levando em conta um contexto diferente do que nós vivemos atualmente. O mercado como um todo vem passando por instabilidades e, por essa razão, o recomendável é que os objetivos sejam traçados a curto prazo. O período de três meses é o ideal, uma vez que, durante esse intervalo de tempo, haverá a oportunidade de realizar contínuos monitoramentos para definir planos de ação para as metas que você não tem alcançado com facilidade. 2. Planeje as suas atividades diárias Outra dica útil relacionada às técnicas de produtividade é planejar as suas atividades diárias. Afinal, se houver qualquer "mudança de rota", será possível implementar alterações rápidas na forma de atender ao cliente, de prestar serviços e de vender mercadorias. Nesse contexto, é crucial organizar os próximos passos da empresa para não se encontrar diante de um acúmulo de obrigações administrativas, financeiras, logísticas e de marketing. A sobrecarga afeta a qualidade do seu trabalho e compromete os seus compromissos firmados. É possível começar, por exemplo, usando uma planilha para estruturar a sua rotina laboral de segunda a sexta-feira. Para isso, basta montar duas colunas: "presencial" e "home office" (caso o seu negócio ainda mantenha a política de trabalho remoto em alguns dias da semana). Na primeira, você poderá inserir aquelas tarefas que estão relacionadas ao atendimento, à gestão de estoque, às mudanças estratégicas no estabelecimento e às estratégias para a atração de clientes ao local. Já na segunda, pode listar as ações que poderão ser assumidas remotamente sem prejuízos, como a gestão de recursos, a aprovação de campanhas publicitárias, a gestão das redes sociais, o contato com os fornecedores e com os distribuidores, a criação e o ajuste do site etc. 3. Gerencie melhor o seu tempo Além de planejar as suas atividades diárias, você pode (e deve) gerenciar melhor o uso do seu tempo no dia a dia, o que é necessário por três principais motivos: o primeiro é para que a tarefa "A" ou "B" não demande mais minutos ou horas do que é preciso, de modo que acabe comprometendo as que vêm em seguida; o segundo, por outro lado, é para que você consiga elencar os seus afazeres por ordem de prioridade, dedicando àqueles mais urgentes e complexos um intervalo de tempo maior do que o período voltado aos que são simples e têm um prazo de entrega mais distante; o terceiro e último motivo envolve aumentar e manter a sua concentração nos afazeres, deixando de lado as distrações que só servem para estimular a procrastinação e atrapalhar o seu engajamento no trabalho. 4. Automatize as tarefas A quarta dica de produtividade é começar a automatizar as tarefas. Afinal, em qualquer empreendimento, há atividades que são repetitivas, que demandam trabalho manual e/ou que consomem mais tempo do que deveriam. Isso se torna cansativo não só para o empreendedor, mas também para a equipe de colaboradores. Portanto, para otimizar o tempo, reduzir as despesas, melhorar o uso de recursos internos e direcionar adequadamente a sua energia a afazeres que são mais relevantes para o negócio, adote ferramentas de automação. Abaixo, listamos alguns exemplos para inspirá-lo: use programas que emitem e enviam para o e-mail do cliente a nota fiscal de produtos e/ou serviços logo após o recebimento do pagamento; utilize soluções que organizam, estimam e geram relatórios de despesas conforme novos projetos e mudanças internas são listadas na empresa; implemente programas que compartilham com todo o departamento o andamento de tarefas executadas em conjunto por duas ou mais pessoas, evitando, assim, que, a cada novo passo, seja preciso informar pessoalmente os demais envolvidos ou mesmo que ocorram repetições e refações desnecessárias; recorra a programas que monitoram almoxarifados, estoques e centros de distribuição, produzindo informativos sobre o armazenamento dos materiais, além de notificações de segurança, de validade ou de problemas técnicos. 5. Faça atividades físicas Além do que já falamos, mais uma das principais dicas de produtividade envolve traçar algumas estratégias que não estão diretamente ligadas à produtividade na empresa, mas que vão beneficiá-la igualmente. Estamos falando de fazer atividades físicas — nesse caso, vale escolher aquela com a qual você mais se identifica, a que o empolga mais ou mesmo a que é mais prática e acessível. Você pode, por exemplo, malhar, fazer crossfit, nadar, correr, jogar futebol, participar de pilates etc. A ideia é se movimentar e exercitar-se com regularidade. Afinal, quando essa prática se torna uma rotina, o metabolismo volta a ficar regulado, a disposição cresce ao longo dos dias, o humor fica mais leve, a imunidade aumenta, a rotina de sono se ajusta com mais facilidade e a autoestima melhora. Para completar, há uma elevação significativa na produção e na liberação de neurotransmissores muito importantes para o bem-estar físico e mental: a dopamina, a serotonina e a endorfina. 6. Dê atenção à sua saúde mental Cuidar da saúde mental é necessário, já que a mente exerce influência sobre o corpo, sobre o comportamento e sobre a personalidade de cada um de nós. Quando você passa por uma série de momentos difíceis e não canaliza e/ou trabalha o impacto emocional causado, a dor, a angústia, o sofrimento e a preocupação começam a se acumular. Ou seja, é formada uma "bola de neve", que vai, pouco a pouco, crescendo sem parar. A partir daí, inúmeros problemas podem surgir, como os relacionados à própria imagem, a sensação de impotência diante dos desafios da vida, a perda da autoconfiança quanto à capacidade de realizar e de conquistar o que é almejado e a apatia para dar continuidade às atividades do cotidiano. Não raramente, parece que estamos "paralisados". Resumindo: são percepções e sentimentos negativos que vão inevitavelmente refletir na sua postura profissional. Por essa razão, é fundamental que você dê atenção ao que vem sentindo — e a melhor forma de fazê-lo é por meio da terapia. 7. Faça pausas durante o dia de trabalho Nem todo mundo sabe, mas as pausas ao longo do dia de trabalho contribuem significativamente para que você possa ter mais concentração e executar as demandas de modo mais efetivo. Portanto, trata-se de uma das técnicas de produtividade que devem ser destacadas. Em meio aos diferenciais que podem ser percebidos, é válido listar: o relaxamento e a redução do estresse; a promoção da integração entre as pessoas do trabalho; o estímulo ao senso crítico devido aos níveis mais altos de concentração. 8. Respeite as horas de sono Como mencionamos, a prática de exercícios físicos contribui significativamente para uma rotina de sono mais efetiva. No entanto, além disso, é preciso adotar outras posturas que colaborem para que você consiga dormir as horas necessárias. Inclusive, no caso de uma pessoa adulta, o indicado é um repouso de sete a nove horas. Para dormir melhor, algumas medidas podem ser colocadas em prática no dia a dia, como: tratar o sono como uma prioridade da sua rotina, de modo que haja uma frequência certa e o cumprimento dos horários previamente estabelecidos; listar todas as pendências no encerramento do expediente, pois isso contribui para que você tenha mais clareza sobre as atividades pendentes para o dia seguinte, reduzindo a ansiedade; evitar alimentos pesados na parte da noite; evitar o uso de telas algumas horas antes de dormir, já que elas provocam o estado de alerta no corpo humano. 9. Delegue tarefas Outra prática muito indicada para aumentar a produtividade é a delegação de tarefas. Para isso, é importante ter em mente que não somente o trabalho desagradável deve ser delegado, mas também as atividades que demandam muito tempo e que evitam que você exerça um papel mais estratégico. Além disso, é indispensável ser claro e objetivo no momento de fazer a delegação, já que as tarefas só serão executadas com excelência se houver o fácil entendimento acerca daquilo que precisa ser feito. Portanto, ofereça, sempre que possível, um suporte para que as pessoas tenham o apoio da gestão, além de ter um duplo alinhamento, certificando-se de que o que precisa ser executado foi compreendido. Essa medida evitará eventuais retrabalhos. 10. Evite o perfeccionismo em excesso Qualquer tarefa deve ser adequadamente executada. No entanto, quando há perfeccionismo em excesso, em vez de serem desenvolvidas apenas demandas de qualidade, é possível que surjam atrasos e até mesmo o "travamento" de atividades de outras pessoas que dependem desse trabalho para dar continuidade às suas atribuições. Quando falamos sobre produtividade, na verdade, estamos nos referindo a executar uma tarefa mais complexa em um período de tempo relativamente menor, mas preservando a qualidade. Ou seja, se você se prender a detalhes, naturalmente, haverá atividades que ficarão por fazer — o que pode ser um gargalo para a empresa e para as equipes. Como visto ao longo dos tópicos, há várias técnicas de produtividade simples, mas que podem ajudá-lo a enfrentar situações delicadas e de crise. Inclusive, a partir delas, torna-se viável melhorar a saúde física e psicoemocional, de modo que ambas não impactem negativamente o seu rendimento. Portanto, coloque-as em prática e lembre-se de manter uma postura positiva diante dos desafios que o ajude a enfrentá-los e superá-los. Além da sua produtividade ou a de seus funcionários individualmente, é importante analisar qual o nível de produtividade da empresa em geral, ampliando a visão estratégica. Por isso, separamos um ebook que pode te ajudar nessa tarefa! Gostou do artigo? Confira também o vídeo que separamos para você, sobre indicadores de desempenho! A partir deles é possível analisar os resultados de forma mais prática e continuada.
April, 2024
Brasil Mais Produtivo: inscrições abertas até 18 de fevereiro!
Conheça o Brasil Mais Produtivo: O programa Brasil Mais Produtivo leva inovação às empresas com soluções para aumentar a produtividade e gerar mais transformação digital aos pequenos negócios, por meio de consultorias de gestão altamente qualificadas. O programa contribui para que sua empresa adote práticas mais inovadoras em seus processos, aumentem sua produtividade (porta para dentro) e possam se posicionar de forma mais competitiva em seu mercado de atuação (porta para fora). Especialistas vão até a sua empresa, in loco, levando orientações sob medida e acompanhamento contínuo para te apoiar na implantação das melhores práticas sustentáveis e tecnológicas de mercado, visando a promoção de melhorias rápidas e de alto impacto na sua empresa. Participe de uma das jornadas e revolucione seu negócio com o Brasil Mais Produtivo. É mais produtividade, mais transformação digital, mais lucratividade e mais desenvolvimento para o Brasil. Quem pode participar? Para participar do Brasil Mais Produtivo é preciso ser dono de micro ou pequena empresa dos setores de comércio, serviço ou indústria. Conheça as duas formas de participar do Brasil Mais Produtivo: O Brasil Mais Produtivo possui duas frentes: Produtividade e Transformação Digital. Você deverá escolher em qual das duas frentes quer participar primeiro. Depois de finalizada a jornada, você poderá participar da outra frente. Se optar pela frente Produtividade, será conduzido por uma jornada para inovar buscando maior faturamento ou redução de custos, podendo também receber consultorias especializadas para apoiá-lo nesse desafio. Se optar pela frente Transformação Digital, sua jornada terá como foco a implantação de uma ferramenta digital para otimizar ainda mais os processos na sua empresa. Nessa frente você ainda receberá um apoio de até R$ 2 mil para contratar a ferramenta escolhida. Nas duas, você será acompanhado por até seis meses por um Agente Local de Inovação (ALI), em reuniões individuais e oficinas coletivas. Quais os benefícios para a sua empresa? Aumento da sua produtividade; Redução de custos; Inovação de processos; Aumento de faturamento; Aperfeiçoamento da gestão de recursos; Seu negócio mais digital; Consultorias personalizadas em Lean ou Eficiência Energética; Acompanhamento técnico de Agentes Locais de Inovação (ALI). Há custos para participação? O acompanhamento pelo Agente Local de Inovação e a participação nas reuniões individuais e oficinas coletivas são gratuitos, 100% subsidiado pelo Sebrae. Para as consultorias especializadas opcionais pode haver contrapartida por parte do empreendedor. No Brasil Mais Transformação Digital você receberá ainda até R$ 2 mil do Sebrae para contratar a ferramenta digital que escolher. Se o valor da ferramenta for maior que R$ 2 mil, a diferença deverá ser arcada pela sua empresa. O você precisa fazer para participar: Basta clicar no link de inscrição desta página e ali inserir seus dados. A equipe do Sebrae entrará em contato com você para te informar sobre as vagas e marcar seu primeiro encontro com o Agente Local de Inovação. Inscreva-se aqui!
January, 2024
10 cursos para tutores que os amantes de pets estão buscando
O Brasil tem, aproximadamente, 214 milhões de pessoas... e 168 milhões de animais de estimação. Essa proporção não para de aumentar e não é nenhum exagero pensar em ver uma proporção de "1 para cada 1" em um futuro próximo. Não à toa, há cada vez mais oportunidades para tutores de pets. Além de vagas no mercado de trabalho, há múltiplas opções de cursos, baseados em diferentes necessidades dos animais: cuidados básicos, adestramento, linguagem canina, aromaterapia... Para os amantes de bichos, não faltam oportunidades. Neste post, falaremos dos cursos para tutores de pets, do mercado para animais de estimação e outras informações importantes. Boa leitura! Quem são os tutores de pets? O termo "tutor", quando aplicado aos animais de estimação, pode ser utilizado tanto para os proprietários dos pets como para profissionais contratados para ensinar e adestrar os bichinhos. Há algumas pessoas que não gostam do termo "dono", por exemplo, e preferem ser chamadas de tutores. Neste texto, trataremos os tutores como pessoas que estão interessadas em fazer cursos para cuidar melhor dos animais — sejam eles "donos" ou profissionais que querem oferecer serviços para terceiros. Vale destacar que o mercado de cuidados com pets está cada vez mais forte, então gera gradativamente mais o interesse de quem quer se profissionalizar. Quais são os perfis de tutores de pet? A pesquisa Radar Pet 2023, realizada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), traçou os principais tipos de tutores de pets no Brasil. Nesse estudo, os tutores foram divididos em quatro tipos principais. Vamos conhecê-los. Desapegados O tutor desapegado (que representa 24% do total) enxerga o animal por meio de um vínculo emocional mais fraco. Assim, ele se preocupa principalmente com os cuidados básicos. De acordo com o levantamento, a maioria é formada por homens, na faixa dos 50 anos, casados e pertencentes à classe C. Amigos de pet Os amigos de pet (21% do total) tendem a ser mulheres, dentro da faixa de idade que engloba dos 30 aos 59 anos. São casadas, com filhos e têm um vínculo maior com o animal. Eles não enxergam os bichos como filhos, mas como importante parte da família. Costumam ter os pets por perto em muitas das atividades do dia a dia. Pet lovers racionais O pet lover já considera o animal de estimação como um filho. Contudo, pelas suas atividades diárias, essas pessoas recorrem a serviços como o adestramento realizado por profissionais, consultorias de comportamento, dog sitter (babás de cães) e daycare. Os pet lovers racionais são, em maioria, mulheres. Ocupam a faixa dos 40 anos de idade, pertencem às classes A e B (e, por isso, têm dinheiro para os cuidados profissionais) e podem ser solteiras, viúvas ou divorciadas, vivendo sozinhas. Pet lovers emocionais Por fim, o pet lover emocional não só vê o animal como um filho, mas também se preocupa (em tempo integral) com a saúde e o bem-estar dos bichos. Não à toa, busca o que há de melhor no mercado para cuidar deles. Esse grupo é formado majoritariamente por mulheres de até 39 anos, divorciadas ou viúvas, sem filhos. Nessa classificação também há uma predominância de casais sem filhos e pessoas LGBTQIA+. Quanto ao perfil socioeconômico: é formado por moradores da região Sudeste e pertencentes às classes A e B. Os dois grupos de pet lovers (racionais e emocionais) englobam 55% dos tutores. O que os tutores de pets estão buscando? Os tutores buscam melhorar a qualidade de vida para os animais. Como vimos no levantamento do Sindan, há uma boa parte de brasileiros que considera seus pets como legítimos "integrantes da família". Nesse sentido, nada mais natural do que buscar diferentes formas de tornar mais agradável a vida dos bichos. Isso passa por diversas possibilidades de treinamento, desde a alimentação até a interpretação de comportamentos do animal. Por que os tutores estão buscando cursos sobre pets? Além de uma maior preocupação com os seus próprios animais, há uma motivação profissional: em 2023, foi previsto que o mercado pet geraria cerca de R$ 67 bilhões ao final do ano, um crescimento de 12% em relação a 2022. Há a motivação financeira, mas também outras: a conscientização a respeito dos benefícios promovidos pelos animais de estimação para a saúde e o bem-estar das pessoas. Ter um pet ajuda efetivamente no combate à depressão, ansiedade e estresse. Quais os tipos de cursos mais buscados pelos tutores? Agora, vamos mostrar alguns dos principais cursos para tutores de pets e para profissionais do setor em geral — desde as opções tradicionais até as mais inovadoras. É possível encontrar treinamentos na internet e presencialmente. 1. Necessidades básicas Esse curso é indicado para quem deseja se tornar um cuidador de animais como cães e gatos. Com aulas teóricas e práticas, os participantes aprenderão sobre a rotina desses bichos e como lidar com suas necessidades básicas, de alimentação, exercícios, higiene, entre outras. Dependendo do curso, o profissional saberá lidar com diferentes raças e atender às necessidades de cada uma delas. Além disso, será possível acompanhar a saúde dos cães, identificando alguns sinais de desconforto e doença — e as atitudes necessárias para garantir o bem-estar dos pets. 2. Linguagem canina Os cães tendem a ser mais, digamos, expressivos que os gatos, por exemplo. Por meio de seus latidos, eles expressam diversas emoções, como a alegria, a hostilidade, a frustração e até o medo. Por isso, os cursos de linguagem canina são indicados para quem quer entender o que cada cão "tem a dizer". Também envolve a leitura da linguagem corporal, de modo que o tutor saiba lidar com o animal de acordo com cada situação. 3. Reatividade Um animal reativo é aquele que apresenta um nível anormal de excitação quando exposto a um estímulo normal. Um exemplo: um cão vê outro cachorro ou um ser humano na rua e reage de maneira exagerada, mostrando os dentes e forçando a coleira em demasia para alcançar quem despertou esse comportamento nele. Por isso, cursos destinados a entender e desestimular uma reatividade excessiva ajudam os animais a terem mais tranquilidade e agirem de maneira mais relaxada durante situações corriqueiras. Os profissionais vão aprender a ler os sinais que despertam comportamentos exagerados, de acordo com as características individuais de cada bicho. 4. Alimentação Outra opção bem interessante é buscar um curso de alimentação saudável para animais de estimação. Você terá dicas para preparar refeições balanceadas para adultos e filhotes, de modo a garantir que os bichos tenham os nutrientes certos para se desenvolver. Você saberá identificar as melhores opções de rações, por exemplo, evitando aquelas que são verdadeiros "fast food" para os animais. Também é possível buscar cursos e treinamentos para mapear petiscos funcionais; eles ensinam a seleção, o preparo e a oferta daqueles alimentos adicionais que fazem a alegria de cães, gatos e outros animais. Para aqueles que querem ir mais a fundo nos cuidados, também é uma ótima oportunidade para criar suas receitas do zero. Comece oferecendo para animais dos amigos e familiares e, dependendo da aceitação, busque registrá-las para faturar mais! 5. Primeiros socorros É possível encontrar cursos de primeiros socorros para as situações em que o bicho de estimação sente um mal súbito e em caso de acidentes. No primeiro caso, o tutor conseguirá identificar a gravidade da situação e classificá-la como uma urgência ou uma emergência. Esse primeiro diagnóstico é fundamental para iniciar o atendimento adequado. Aí, o tutor saberá os procedimentos que precisam ser realizados em casos de: desmaios; parada respiratória e cardíaca; convulsões; estado de choque. Também há a opção que ensina tutores de pets a agir diante dos principais acidentes que podem ocorrer com cães e gatos. Essa opção é interessante para quem trabalha com animais em pet shops e hotéis, por exemplo, mas não tem o treinamento veterinário formal. Assim, é possível aprender o que precisa ser feito para que o estado do bicho não se agrave, até que o atendimento veterinário chegue ao estabelecimento. 6. Adestramento Esse curso é uma das opções mais tradicionais do mercado, o que o torna uma excelente escolha profissional. Antes, a principal meta era adestrar o animal, para que ele respondesse a comandos básicos, como o de sentar, ficar e deitar. Contudo, novos métodos de adestramento têm surgido. Um exemplo é adestramento comportamental, que tem o objetivo de corrigir alguns traços de personalidade do pet. Dessa forma, certos hábitos são eliminados, como o ato de atacar estranhos. Contudo, esse modelo exige muito treinamento e é aplicado apenas por profissionais qualificados. Outros exemplos são o adestramento para cão-guia, que acompanha pessoas com deficiências físicas, e o avançado — no qual os bichos aprendem aqueles movimentos que fazem a alegria de crianças e adultos, como saltar para morder uma bola arremessada pelo tutor. 7. Comportamento Cursos na área comportamental são indicados para aqueles que querem interpretar a conduta de animais de estimação, como cães e gatos, e tomar atitudes que traga bem-estar para os pets. Inclusive, a medicina veterinária comportamental é uma das áreas em alta na profissão. Também conhecida como Etologia Clínica ou Zoopsiquiatria, esse ramo é uma excelente oportunidade para quem já se formou em Medicina Veterinária — o que também abre espaço para assistentes em clínicas. 8. Aromaterapia O curso de aromaterapia é indicado para quem quer desenvolver aromas e óleos para maximizar o bem-estar dos animais. Nesse sentido, são utilizadas substâncias extraídas de raízes, folhas, caules, flores ou frutos de plantas. Isso pode ser feito com várias metas em mente: inalação, com a aplicação de óleos essenciais no ambiente frequentado pelo animal; banho aromático; aplicação tópica, por meio de massagens. A aromaterapia é geralmente aplicada para modificar algum comportamento do animal. Isso envolve desde a ansiedade causada pela mudança de residência, por exemplo, até o caso de bichos de estimação mais agressivos. 9. Cuidados com animais que têm problema de saúde Nesse mercado, há oportunidade para profissionais dedicados ao cuidado com animais idosos, por exemplo, que não têm a mesma vitalidade que os mais jovens. Eles precisam adotar novos hábitos — assim, é possível prestar consultoria para as famílias sobre práticas que devem ser evitadas. 10. Técnico em veterinária Se você quer uma formação mais aprofundada, mas não tem o tempo, dinheiro ou disposição para cursar uma graduação completa, pode buscar a formação técnica na área. Há opções que levam entre 18 e 30 meses para a conclusão, em diversos lugares do país. Além disso, quem ainda não concluiu o ensino médio também pode iniciar nesse curso técnico. Um profissional com essa formação tende a ser mais valorizado no mercado de trabalho. Será possível ser contratado em clínicas e outros estabelecimentos para animais, mas também prestar consultoria para outros tutores. Os cursos técnicos, pela duração mais enxuta, são a melhor opção para quem quer ingressar rapidamente no mercado. Outro benefício dessa duração menor é que o curso será voltado para ensinamentos práticos, de forma bem objetiva. Você terá a chance de trabalhar com médicos veterinários mais experientes e aprender muito mais, além de ter a chance de ingressar em uma clínica e conhecer diversos tipos de animais de estimação. Como aproveitar essa oportunidade? Como você viu no tópico anterior, há diversas oportunidades de mercado ligadas ao universo pet: é possível se especializar no adestramento, na produção de receitas saudáveis, na aromaterapia e até mesmo no cuidado com animais idosos, que precisam de carinho extra. O único requisito é amar os bichos! Além disso, essas carreiras são acessíveis para quem não tem formação superior em medicina veterinária, mas mesmo assim quer atuar no mercado, ao lado das criaturas que ama. Basta ter vontade de aprender e elevar a sua produtividade. Há oportunidades para empreendedores desenvolverem habilidades e trabalharem em lojas de produtos, clínicas veterinárias, pet shops e ministrando cursos na internet, ajudando outras pessoas a entender melhor o comportamento dos bichos. Empresários de pet shop também podem se beneficiar oferecendo tais cuidados para tutores de pets, e até mesmo disponibilizando os cursos tão procurados. Como pudemos ver no texto, esse mercado está cada vez mais valorizado. Gostou do texto e quer conferir outros conteúdos como este? Então, curta e siga as nossas redes sociais: estamos no Instagram, no Facebook, no YouTube, no LinkedIn e no X!
December, 2023
Como a digitalização de processos impacta os resultados da empresa?
A digitalização de processos é uma prática cada vez mais comum em empresas de todos os tamanhos e segmentos. Com a crescente importância da tecnologia no mundo dos negócios, várias ferramentas se tornaram essenciais. Mas como exatamente a digitalização impacta os resultados das companhias? Em geral, a partir dela, torna-se possível automatizar tarefas que, antes, eram realizadas manualmente, o que reduz o tempo necessário para a execução de atividades, aumenta a eficiência dos processos e diminui os custos operacionais. Além disso, a digitalização facilita a análise de dados em tempo real. No entanto, como realmente a digitalização de processos pode contribuir para o sucesso do seu negócio no curto, no médio e no longo prazo? Continue a leitura para entender exatamente o que é esse conceito, quais são os seus benefícios e o que fazer para garantir que tudo funcione perfeitamente! O que é a digitalização de processos? A digitalização de processos é, em termos simples, a adoção de tecnologias, ferramentas, sistemas e soluções que ajudam a modernizar e a automatizar muitas das atividades e das funções dentro de uma companhia. Assim, a partir do uso de inovações, passa a ser viável ganhar em eficiência, produtividade e precisão. Além disso, ela pode ajudar a melhorar a segurança da empresa. Afinal, com o emprego desses recursos, é possível, por exemplo, dispor de uma proteção maior dos dados sensíveis do negócio — e dos seus clientes, parceiros ou fornecedores — e reduzir o risco de fraudes e de vazamentos. O fato é que, independentemente do segmento de atuação, é importante entender que os processos digitalizados têm um grande impacto nos resultados do negócio. Na prática, inclusive, os reflexos envolvem desde a melhoria da eficiência até a redução de custos operacionais e o aumento das vendas e da satisfação do cliente final. Então, quais são os impactos da digitalização de processos em um negócio? Você já entendeu que a digitalização de processos é essencial, porém, quais realmente são os ganhos reais para o seu negócio? Separamos algumas das vantagens que mais podem modificar a realidade da sua empresa. Confira! Elevação da produtividade Um estudo da consultoria McKinsey & Company mostrou que empresas que adotaram a digitalização de processos aumentaram a sua produtividade em até 30%. Isso representa um grande impacto nos resultados gerais da companhia. Além disso, o levantamento apontou que a digitalização de processos pode levar a uma redução de até 90% no tempo necessário para a execução de tarefas repetitivas. Na prática, então, há uma elevação da eficiência dos processos, e os colaboradores podem se concentrar em tarefas mais importantes e estratégicas. Aumento da eficiência A digitalização e a inovação de processos podem aumentar a eficiência das operações empresariais. A automação torna possível reduzir o tempo exigido para completar tarefas, eliminando a necessidade de intervenção humana em processos repetitivos e demorados. De forma geral, isso significa que as equipes podem concluir mais atividades em menos tempo, reduzindo os prazos de entrega e melhorando a satisfação do cliente. Como complemento, vale citar que um estudo da PwC mostrou que a automação de processos pode melhorar a eficiência em até 80%. Redução de custos operacionais A digitalização de processos também pode reduzir os custos operacionais das empresas. O mesmo estudo da McKinsey já mencionado revela que essa transformação tem o potencial de diminuir as despesas relativas ao processamento de dados em até 90%, os gastos de manutenção de impressoras em até 30% e os custos de gerenciamento de documentos em até 40%. Além disso, a automação, no dia a dia, pode eliminar tarefas manuais e repetitivas, impactando positivamente o tempo e os gastos necessários para completá-las. Como dito, isso significa que os profissionais podem se concentrar em atribuições mais importantes e de maior valor agregado para o futuro do negócio. Melhoria da experiência do cliente A digitalização também pode melhorar significativamente a experiência do cliente. Afinal, a automação dos processos cotidianos reduz o tempo necessário para atender às demandas do público, aprimorando a velocidade e a qualidade do serviço prestado. Além disso, essa transformação viabiliza a personalização das soluções oferecidas, permitindo que as empresas supram melhor as necessidades específicas dos consumidores. Nesse sentido, um estudo da Accenture apontou que a customização pode aumentar a receita em até 10%. Ainda nesse contexto, o mesmo levantamento feito pela PwC já mencionado também revelou que negócios que investem em tecnologias digitais para melhorar a experiência do cliente têm um crescimento de receita 2,2 vezes maior do que empresas que não o fazem. Aumento da segurança das informações A mesma pesquisa da Accenture também apontou que a digitalização de processos pode ajudar a melhorar a segurança da empresa em até 50%. Isso ocorre porque essa atividade permite a implementação de controles de acesso mais rigorosos, bem como a identificação e a prevenção de atividades suspeitas. Como implementar a digitalização de processos na sua empresa? Diante do que vimos, na prática, o que realmente deve ser feito no momento de implementar e mensurar os reflexos das novas tecnologias dentro da sua organização? É fundamental destacar que o foco inicial deve ser voltado para a comunicação e para a gestão interna, assegurando que os primeiros beneficiados pelas mudanças sejam os profissionais. A seguir, saiba o que fazer em cada etapa! Comunicação Qualquer processo de transição passa diretamente pela comunicação. Portanto, uma prioridade deve ser otimizar a troca de informações entre a sua equipe. Sempre levando a transparência em consideração, o objetivo é incentivar o contato direto e sem ruídos por toda a empresa. Nesse caso, o ideal é buscar soluções que também contribuam para o diálogo entre os próprios colaboradores. Somente dessa maneira, a companhia poderá evoluir, com cada profissional ajudando o outro a melhorar o seu trabalho. Por outro lado, sem o diálogo, o que acontece é a simples repetição das funções, tirando a motivação e a felicidade dos colaboradores. Ou seja, a implementação da tecnologia para otimizar a comunicação também vai colaborar para a criação de um ambiente inspirador e motivacional. Gestão de tempo A produtividade é outro assunto relevante dentro de qualquer companhia. Quando falamos em People Management, realizar a gestão de tempo dos colaboradores é fundamental. No entanto, isso não significa olhar continuamente para o relógio na intenção de saber quantas horas cada profissional ficou em sua estação de trabalho. O objetivo é fazer com que cada minuto de trabalho se torne mais produtivo. Mais importante ainda, inclusive, é engajar os colaboradores nessa causa. Com a aplicação de alguns conceitos, como autogestão, o próprio profissional consegue identificar quais são os desafios e as responsabilidades enfrentadas em suas funções. Com essa autonomia e com a possibilidade de acompanhamento, ele se torna o responsável direto pelo seu desempenho no trabalho e passa a gerir o seu tempo com mais precisão. Capacitação Por mais positivos que sejam o desempenho da equipe e os resultados, sempre existem possibilidades de melhora. Entretanto, identificar quais são as necessidades dos colaboradores e/ou os métodos mais eficientes não é tão simples. Conseguir acompanhar o desempenho de cada profissional vai fornecer insights valiosos para contribuir para o desenvolvimento de todo o quadro de pessoal. Para o gestor, portanto, é importante ter a visão geral de toda a operação, mas também da performance individual de cada trabalhador. Dessa forma, fica mais fácil avaliar quais são as melhores estratégias para conseguir, por exemplo, um aumento na produtividade. Na prática, utilizar a tecnologia para capacitar a sua equipe também faz parte da transformação digital. Clima organizacional A transformação digital ainda pode contribuir para a criação de um clima organizacional mais saudável para todos os colaboradores. Nesse sentido, é necessário ter acesso a informações e dados que indiquem, por exemplo, o nível de satisfação de cada profissional. Acredite: saber como cada um se sente pode se tornar uma forma de se aproximar ainda mais da sua equipe. Consequentemente, isso colabora para a manutenção de um ambiente que incentiva a meritocracia e o reconhecimento. Desse modo, o profissional se sente valorizado pela empresa e, sem dúvidas, vai se dedicar cada vez mais para conseguir gerar melhores resultados. Trabalho em equipe A tecnologia também precisa ser planejada para contribuir para o trabalho em equipe. A colaboração mútua permite o crescimento do time como um todo. Cada um — com o seu conhecimento — gera uma troca de ideias, agilizando e aumentando a exatidão das soluções encontradas. Utilizar ferramentas para estimular a colaboração também pode ser um diferencial. Como consequência dos itens anteriores, os próprios profissionais saberão identificar as suas necessidades — por exemplo, o momento de buscar ajuda. Isso tudo porque a cultura é voltada para a colaboração, e não para a competição. Nesse cenário, o gestor se torna responsável por fornecer os recursos para que todos estejam focados em um mesmo objetivo, com diálogo e transparência para se desenvolverem. Como vimos, em um contexto em que qualquer detalhe pode fazer uma enorme diferença para o sucesso do seu negócio, a digitalização de processos é essencial não só para que os resultados apareçam no curto prazo, mas também para a própria sustentabilidade da sua companhia. Agora que você já tirou todas as suas dúvidas sobre o que é a digitalização de processos e acerca da importância de investir nesse conceito, o que acha de contar com quem entende do assunto? Conheça as soluções do Sebrae-PE e descubra como o seu negócio pode se transformar digitalmente!
August, 2023
Como melhorar o relacionamento das startups com seus stakeholders?
No mundo corporativo, construir vínculos é essencial para formar uma rede de contatos e apoio. Pois, fomentar boas relações com os stakeholders coloca as empresas em melhores condições diante de dificuldades. Mas o relacionamento das startups com os interessados, envolvidos e impactados por ela deve ir um passo além. Essa comunidade de investidores, colaboradores, fornecedores, clientes etc. em que o negócio está inserido é fundamental para esse tipo de empreendimento desenvolver suas soluções e abordagens inovadores. Afinal, eles abrem portas, facilitam o crescimento e ajudam na hora de se destacar no mercado. Confira como melhorar essas ligações e os motivos para investir nisso a seguir! Como pode ser formatado o relacionamento com stakeholders? O relacionamento das startups com os stakeholders abrange todas as ligações e vínculos com interessados, afetados ou envolvidos com a empresa. Trata-se de uma relação de troca em que um é impactado pelo outro. São clientes, colaboradores, fornecedores, investidores e parceiros que não só fazem parte do ecossistema inovador onde o empreendimento está inserido, como contribuem ativamente com esse negócio por serem capazes de: desenvolver produtos ou serviços específicos para suas necessidades; formar ou promover parcerias estratégicas; encontrar soluções para suas demandas; apoiar o progresso e a entrada no mercado; dar acesso a oportunidades e recursos. Para tanto, há diversos formatos de colaboração possíveis, incluindo participar de incubadoras e aceleradoras ou formar joint ventures, fusões, aquisições, projetos conjuntos, contratações, testes beta etc. Qual é a importância desses relacionamentos para as startups? Como visto, o relacionamento das startups com os stakeholders se diferencia de outras relações corporativas à medida que essas empresas necessitam de elementos únicos para se desenvolver. Esse quadro cria uma maior dependência entre o negócio e o ecossistema em que está, fazendo disso o principal motivo para investir nessas ligações. Entretanto, a importância dessas conexões se estende para outros benefícios. A começar por ser essencial para a reputação da organização, uma vez que o impacto dela para esses envolvidos pode ser negativo. Assim, ter um canal de comunicação aberto ajuda a negociar e chegar a uma solução. Um exemplo em que acontece são as comunidades em que o estabelecimento se instala. Pois isso causa desde a chegada de novos moradores para trabalhar no empreendimento, aumentando preços e reduzindo a oferta de moradias, até efeitos no meio ambiente, afetando grupos que dependem dele. Outra vantagem de ter uma rede de contatos e parceiros é a ampliação da capacidade gerencial para quem está se arriscando no empreendedorismo. Afinal, são fontes de informações, influência e aprendizado. Cultivar esse vínculo também rende mais produtividade e efetividade às atividades empresariais, gerando engajamento tanto de colaboradores quanto de fornecedores. Como melhorar o relacionamento das startups com os stakeholders? Melhorar o relacionamento das startups com os diversos tipos de stakeholders com quem a gestão interage exige entender: o papel de cada um para o negócio em construção; os impactos da organização em suas realidades; os perfis dos envolvidos. Confira a seguir algumas dicas de como agir diante de cada grupo! Grandes empresas e fundos de investimento Grandes empreendimentos têm vários papéis como stakeholders em projetos inovadores. Portanto, o relacionamento das startups e empresas desse porte pode colocar esses negócios como clientes, fornecedores, investidores, parceiros etc. Mas de maneira geral, algumas práticas são comuns em todas as situações. Veja quais são! Defina o objetivo com clareza Na hora de fechar com um investidor ou parceiro para escalar a startup, muitas formas de organizar a colaboração são possíveis. Trocas de recursos, desenvolvimento de projetos conjuntos, injeção de dinheiro, compra de participação, entre outros. Porém, quando se trata de grandes empreendimentos ou fundos de investimento, é preciso ter clareza sobre qual modelo se busca. Assim, aqueles que não se encaixam já ficam fora da lista e as opções com maior potencial são facilmente identificadas. Isso também vale ao oferecer seu produto ou serviço ou sondar a aquisição de algum componente que uma grande corporação fornece. Afinal, são organizações bastante visadas, que não arriscam sua imagem com quem não demonstra o máximo profissionalismo. Alinhe a proposta Se as grandes organizações são bastante visadas por outros negócios em busca de parcerias, contratos e investimentos, é preciso se destacar na abordagem para iniciar uma relação com elas, certo? Alinhar sua proposta ao perfil do negócio em questão ajuda nesse objetivo. Pois, é uma forma de mostrar o quanto os empreendimentos têm em comum e quais ganhos a colaboração pode render para as metas dessa corporação. Mais que isso, uma negociação desse nível tende a se desenrolar com maior facilidade e rapidez quando feita a partir de informações apresentadas de maneira não só atrativa como direta. Saiba os dados da sua empresa Métricas e indicadores são a melhor maneira de justificar qualquer ação corporativa. Ainda mais na hora de iniciar um relacionamento com grandes empresas ou fundos de investimento. Estar com os dados em mãos para se apresentar demonstra tanto a viabilidade da ideia quanto o profissionalismo do empreendedor por trás dela. Um bom exemplo são as informações coletadas durante a validação da startup, já que esse processo exige que a proposta funcione do ponto de vista mercadológico, financeiro e operacional. Entre o que é essencial ter mensurado inclui-se: custos; percentual de aceitação; projeção de demandas e receitas; tamanho do mercado potencial. Clientes Tanto grandes empresas quanto consumidores estão entre os potenciais clientes de uma startup. O foco depende da ideia inovadora que propõe. Na fase de avaliação do mercado, já é possível definir qual perfil tem maior aceitação e construir estratégias para fomentar um relacionamento com stakeholders desse grupo. Saiba quais ajudam nisso! Conheça o comportamento do público-alvo O relacionamento das startups com os clientes deve se basear em um profundo conhecimento sobre o perfil desse consumidor. Além de informações demográficas, é importante levantar dados comportamentais para direcionar as estratégias de comunicação. As plataformas de redes sociais auxiliam a obter esse tipo de análise. Mas pesquisas de opinião e testes de aceitação também geram insights úteis, principalmente quando se trata de produtos ou serviços inovadores. Priorize a experiência Fortalecer o relacionamento das startups com seus clientes passa por um elemento básico para qualquer empresa: a experiência de consumo. O aspecto mais evidente disso é o atendimento, já que constantemente a clientela reclama dele. Questões como ser resolutivo e facilitar o contato se somam a abordagem do atendente, que precisa ser humanizada, demonstrando empatia com o público. Nesse sentido, treinar a equipe e adaptar a linguagem são ações que ajudam a melhorar esse quesito. Foque nas necessidades do cliente Não importa o quão única e revolucionária seja a ideia por trás do negócio, qualquer empresa precisa atender as necessidades do cliente para ter sucesso. O relacionamento das startups com seu público pode se valer da fase de validação para, já nesse momento, ouvir suas demandas e adaptar a solução a elas. Além disso, manter uma constante interação com os diversos perfis de potenciais compradores oportuniza que o projeto continue sendo relevante diante de mudanças mercadológicas. Fornecedores Os fornecedores são todos os contratados para dar suporte direta ou indiretamente à empresa. Prestadores de serviços, produtores de matérias-primas e indústrias de transformação são apenas alguns exemplos, a depender da proposta. Confira como a gestão é capaz de melhorar o relacionamento das startups com eles! Não troque qualidade e confiança por preço A viabilidade financeira é sempre uma preocupação no início de uma empresa. Ainda mais para startups que precisam de grandes fundos para desenvolver algo inovador. Entretanto, trocar qualidade e confiança de um fornecedor conhecido por outro que só oferece um bom preço pode ser fatal para o sucesso do projeto. Nesse cenário, há muitos riscos. O primeiro é o produto ou serviço criado apresentar problemas por causa de componentes inferiores, afetando negativamente a imagem do novo negócio. Outra possibilidade são atrasos capazes de fazer o empreendimento em construção perder contratos. Além disso, a de se considerar que os custos dessas dificuldades costumam ser maiores que a economia obtida. Busque uma negociação ganha-ganha Outro erro comum na hora de negociar com fornecedores é se colocar no lugar do cliente e esperar que o vendedor faça todo o possível para fechar com a empresa. Nessa situação, é preciso lembrar que o relacionamento das startups com seus stakeholders envolve uma alta dependência, requerendo que ambos busquem por um entendimento ganha-ganha. Deixe explícitas suas demandas e necessidades O desencontro operacional é o pior que pode ocorrer no relacionamento das startups com seus fornecedores. Evitar esse cenário exige transparência de ambas as partes sobre demandas e necessidades. Alinhar processos, quantidades e prazos permite que falhas na cadeia de suprimentos não aconteçam para atrapalhar o desenvolvimento do novo negócio. Colaboradores Nem sempre os colaboradores são vistos como stakeholders importantes. Entretanto, o relacionamento das startups com seus funcionários é um exemplo do quanto cultivar esse vínculo também é útil para o empreendimento. Afinal, realizar ideias inovadores depende do talento de quem as constrói. Entenda como melhorar essas conexões! Pense no perfil antes de contratar Habilidades técnicas devem estar somadas a competências e valores humanos para que uma contratação gere um relacionamento duradouro. O mapeamento de perfil é uma ferramenta para se chegar a combinação perfeita nesse momento. O primeiro passo é definir as características que o profissional ideal para ocupar cada vaga precisa ter e levantar a disponibilidade disso no mercado. Em seguida, deve-se escolher quais metodologias serão usadas para avaliar os candidatos. Já para o processo de recrutamento e seleção ser bem-sucedido, é necessário: promover a divulgação clara dos requisitos; optar por canais que ampliam o acesso de potenciais concorrentes; organizar as etapas de forma que vivências distintas possam ser consideradas. Garanta um ambiente de trabalho positivo O time, assim como a liderança e a cultura empresarial, influencia na construção do ambiente organizacional. Na prática, uma mentalidade global tóxica gera hábitos ruins que tornam a convivência desgastante. Como efeito, a produtividade cai. Na contramão disso, empreendedores de sucesso promovem valores positivos por meio de ações que visam a colaboração, o bem-estar, a resolução de conflitos e o apoio a equipe, a fim de obter resultados melhores. Uma startup que depende do talento dos seus colaboradores só tem a ganhar investindo nesse modelo. Invista no desenvolvimento da equipe Outro elemento central é o desenvolvimento dos colaboradores, principalmente em relação a novas tecnologias que precisam ser incorporadas na proposta em construção. Essa prática aprofunda o relacionamento das startups com sua equipe. Mais que isso, gera um processo de troca em que ambos ganham. Os funcionários aumentam suas perspectivas de carreira e o negócio consegue maximizar seu desempenho, criando valor a partir do capital humano. Recompense resultadas Outra oportunidade de aprofundar o relacionamento das startups com seus colaboradores surge do modelo de negócios. Por ser uma proposta inovadora, é viável criar um programa de recompensas baseado em resultados desde o início. Além dos tradicionais bônus financeiros, há opções mais adequadas para esse formato. Entre os exemplos que se destacam, a participação acionária na empresa ou nos direitos sobre produtos e serviços desenvolvidos é uma medida capaz de acelerar o desenvolvimento de um projeto ou gerar novas ideias. Parceiros e organizações de fomento Além de grandes empresas ou fundos de investimento, as startups podem recorrer ao apoio de parceiros e organizações de fomento criados para ajudar no progresso de ideias empreendedoras. Entre eles estão incubadoras, aceleradoras outras entidades que prestam apoio a empreendedimentos. Entenda como funcionam essas organizações Cada organização tem suas regras. Por exemplo, há programas de aceleração que não investem dinheiro, mas oferecem recursos e contatos. Já algumas entidades têm serviços gratuitos e outros pagos. Ainda, podem ser públicas ou privadas. Por isso, antes de entrar em contato, procure entender seu funcionamento, pesquisando e levantando informações. Não entre em seleções fora do escopo do seu negócio Uma das formas de obter o apoio desse tipo de organização é ao se inscrever em editais de seleção. Porém, antes de sair participando de todos os processos abertos que encontrar, busque conhecer seu negócio para não entrar em programas que visam startups com mais maturidade ou com um foco diferente do seu, por exemplo. Manter um bom relacionamento com os stakeholders é essencial para alavancar os resultados do negócio. Assim, essa tarefa é de extrema relevância para os gestores que são os responsáveis por buscar isso. Para ter sucesso frente a esse objetivo, não deixe de seguir as dicas desse conteúdo. Se você quiser ficar a par de outras informações e sugestões úteis para administrar o seu negócio, siga-nos nas redes sociais! Estamos no Instagram, Facebook, YouTube, Twitter e LinkedIn.
August, 2023
Validação de startup: saiba como lançar sua ideia no mercado!
O processo de validação de startup é essencial para quem quer empreender a partir de uma proposta inovadora ou de um modelo disruptivo. Aliás, ter essas características é a principal razão para se buscar por bases que ratifiquem a confiança na ideia por meio desse procedimento. Mais que isso, essa é uma precaução em prol de evitar perder tempo e dinheiro com algo que não tende a gerar resultados. Afinal, mesmo quando se trata de inovações, é necessário ser realista, optando por investir em soluções viáveis e atrativas. Confira a seguir como atingir esse ponto no desenvolvimento do seu negócio e muitos mais! O que significa validar startup? As startups são um modelo de negócio cuja característica principal é disruptividade de sua proposta de valor. Ou seja, uma empresa ser definida dessa forma depende de apresentar um produto ou serviço inovador. Nesse sentido, o que oferece deve ser algo novo ou contar com uma abordagem diferente da dos demais concorrentes, além de possibilitar a escalada comercial do projeto. Esse quadro cria a base para a necessidade de se fazer a validação de startups. Portanto, essa avaliação consiste em um processo pelo qual uma ideia empreendedora passa para ser testada, a fim de conferir sua atratividade junto ao mercado, permitindo visualizar quais são os ajustes para atingir esse objetivo. Na prática, trata-se de um conjunto de etapas analíticas ou experimentais que servem para validar a solução pensada pelo negócio que está sendo construído, indicando se é viável do ponto de vista operacional e mercadológico. Qual é a importância de realizar a validação de startup? Todo o negócio tem seus riscos, certo? Porém, quem investe em ideias inovadoras e disruptivas está mais exposto a eles. Pois, tanto pode atingir resultados diferenciados quanto apostar em soluções pouco atrativas ou inviáveis, perdendo o valor aplicado. Nesse cenário, o processo de validação de startup ganha importância, principalmente porque permite minimizar a chance de gastar com o que não gera retorno. Afinal, possibilita obter uma noção de como o mercado vai aceitar a proposta e do que fazer para levá-la ao sucesso. Entenda melhor o que esse procedimento acarreta! Avaliar a aceitação do mercado O processo para a validação de startup envolve tanto a análise teórica das demandas e necessidades do mercado, como a testagem experimental da ideia junto a ele. A partir disso, fica fácil saber se há público para a proposta ou como melhorá-la, por exemplo. Dessa maneira, o empreendedor e os investidores conseguem antecipar sua aceitação para, com base nesse cenário, definir se é viável e lucrativo seguir com o projeto, se o melhor é voltar para o planejamento ou se devem abandoná-lo. Identificar o público ideal Mais que a aceitação do mercado, a validação de startup permite identificar os grupos dos quais a solução chama mais a atenção. Desse modo, o delineamento do público-alvo a ser buscado no lançamento começa a ser construído. Com base no perfil de consumo detectado, as estratégias de desenvolvimento, marketing e vendas são direcionadas com maior precisão, garantindo que a empresa atue efetivamente no que atrai seu potencial cliente. Determinar o momento certo para o lançamento Em relação à viabilidade de inovações disruptivas, a validação de startup também serve para entender a maturidade do mercado para aceitar uma nova ideia. Essa avaliação é central para definir o melhor momento para o lançamento. Na prática, permite criar um cronograma de trabalho capaz de aproveitar o ponto quando os potenciais compradores já estão cientes que têm uma demanda, mas ainda não há concorrentes aptos a resolvê-la com eficiência disponíveis. Evitar o desperdício de recursos Como efeito de entender qual é o nível potencial de aceitação do produto ou serviço junto ao consumidor, as decisões empresariais tomadas passam a evitar o desperdício de recursos. A começar por não dar prosseguimento em projetos menos atrativos. Além disso, as informações sobre o mercado e o público-alvo obtidas, facilitam o direcionamento de esforços, tempo ou dinheiro para o que realmente tende a gerar resultados. Portanto, as perdas são minimizadas também no aspecto prático. Otimizar processos Outra forma de reduzir perdas é com a otimização de processos. Como a rotina de validação de startup requer chegar a versão mais enxuta do produto ou serviço oferecido, ela acaba por minimizar os custos operacionais. Outro fator nesse sentido é a adoção de modelos de trabalho que se amparam nas metodologias ágeis. Pois, além de permitirem resultados mais eficientes, esses métodos eliminam atividades desnecessárias ou repetidas, por exemplo. Esses empreendimentos também se valem de soluções e ferramentas tecnológicas para automatizar tarefas do dia a dia. Assim, erros humanos e seus consequentes retrabalhos são diminuídos, bem como os profissionais envolvidos passam a poder se voltar ao que realmente agrega valor. Descobrir oportunidades de melhorias e ajustes Talvez a maior vantagem da validação de startup seja a oportunidade que cria para colocar no mercado um produto ou serviço diferenciado. Por meio de melhorias ou ajustes, tanto a elevação das capacidades da solução quanto a eliminação de falhas são realizadas ainda na fase experimental. Isso se reflete no desempenho comercial do lançamento e na operação produtiva da empresa, gerando condições para que o ponto em que há lucratividade seja atingido rapidamente pelo empreendimento. Agilizar o desenvolvimento O formato adotado pelas metodologias ágeis, em que o projeto em desenvolvimento é constantemente avaliado pelo cliente, antecipando os ajustes para durante sua elaboração e não após, está alinhado com o que a validação de startup pretende. Afinal, tanto um quanto outro buscam no público bases para entender se o produto ou serviço realmente atende suas necessidades, integrando melhorias ou corrigindo desvios nesse objetivo antes de finalizar sua elaboração. Ou seja, a lógica por trás desses processos é a mesma. Além disso, a adoção dessas práticas acaba acelerando o progresso das etapas de criação e construção da solução. Outros efeitos são a redução de custos dessa jornada e a preservação do capital, já que não é despedido todo o valor antes de saber se há algum erro. Entender as condições e necessidades do projeto A validação de startup é um momento em que muitas informações sobre aspectos externos e internos do empreendimento são levantadas, gerando uma visão ampla da realidade desse projeto. Como efeito, a forma como vai se desenvolver e o que é preciso para seguir se tornam claras. O empreendedor passa a estar plenamente ciente das condições necessárias para isso, do ponto de vista da solução, do mercado e do caixa da empresa. Ou seja, esse processo também oportuniza que quem está por trás da ideia de negócio e do investimento avalie se está preparado para dar prosseguimento diante das diversas variáveis que impactam a jornada. Quais são as etapas da validação da startup? O processo de validação de startup consiste em uma sucessão de etapas que vão da ideação até o início da comercialização em larga escala. Veja a seguir quais são os principais marcos nesse caminho! Transformar a ideia em planejamento Quando se trata desse modelo de negócios, é comum que percepções de demandas ou de tendências mercadológicas levam a ideia inicial. Mas para validar a startup é preciso ter uma proposta de valor clara e um planejamento estruturado. Portanto, transformar o conceito imaginado em um plano de trabalho é o primeiro passo para verificar sua viabilidade. Esse processo envolve levantar tudo o que será necessário para sua realização, indicando: objetivos; recursos; responsabilidades; meios; ações; parcerias. Nesse sentido, aspectos produtivos, comerciais e de apoio devem ser incluídos. Uma dica é garantir que nenhum ponto fique de fora e só seja percebido depois. Afinal, isso pode se tornar um empecilho mais a frente. Reunir recursos para começar Para seguir com a validação da startup é preciso que as condições financeiras e operacionais mínimas sejam obtidas. Por exemplo, montar uma equipe de apoio com profissionais de áreas como contabilidade é essencial para a abertura da empresa, coleta de impostos e outras atividades acessórias. Também é imprescindível recrutar pessoal técnico capaz de orientar e realizar as ações voltadas a produzir a solução. Outro aspecto é levantar o investimento e o capital de giro para manter o caixa enquanto o empreendimento coloca em funcionamento as etapas experimentais da validação. Conhecer o mercado de atuação Por unir atividades teóricas com práticas na sua elaboração, a etapa da validação voltada a conhecer o mercado começa a transição entre o analítico e o experimental. Essa fase requer muita pesquisa para definir: quais as necessidades a solução atende; se há demanda por ela; quem é público-alvo e quais são seus hábitos ou comportamentos; quem e quantos empreendimentos formam a concorrência; quais são as regulações presentes; como a startup pode se destacar; em quais situações o projeto fica em defasagem em relação à competição. A etapa, portanto, envolve mapear todos os elementos externos que influenciam na efetivação do plano, relacionando esses aspectos entre si. Também é fundamental relacioná-los com o que a empresa em formação propõe como modelo de negócios. Nesse sentido, a estratégia só tem a ganhar, já que esse panorama permite encontrar brechas mercadológicas ou usar os pontos fracos dos demais competidores para lançar sua ideia. Essa é, ainda, uma fonte de aprendizado, ao facilitar a compreensão dos diferenciais da concorrência e as demandas da clientela, por exemplo. Com base nisso, é possível verificar quando não vale a pena seguir em frente. Se o levantamento de viabilidade comercial não demonstrar que há interesse pela proposta já nesse ponto, é um forte indício de que ela será rejeitada no lançamento. Por outro lado, um resultado negativo nesse momento deve ser relativizado se o produto ou serviço em desenvolvimento for de difícil entendimento sem o acesso a um protótipo para ser manuseado. Construir o MVP A prototipação é uma etapa totalmente experimental e, até mesmo, iterativa da validação de solução, uma vez que dependendo da ideia pode ser necessário, inclusive, criar os meios para construí-la. Basicamente, o MVP se refere a Minimum Viable Product, que em português significa produto mínimo viável. Ele deve ser a versão funcional mais enxuta da proposta. Portanto, precisa ter ao menos as funcionalidades centrais para que o aspecto disruptivo e inovador do projeto seja compreendido. Por outro lado, elementos extras não são essenciais nesse momento. Afinal, adicionar capacidades aos poucos para balizar custos e evitar perdas de grandes somas financeiras é uma prática comum até em modelos comerciais. Realizar avaliações e testes Com o MPV construído, chegou a hora de avaliar se ele funciona como esperado, como ele é percebido pelo mercado, se ele gera interesse, entre outras questões. Para começar, os testes de usabilidade oportunizam analisar suas funcionalidades, capacidade de resposta e facilidade de utilização. Equipe e potenciais consumidores são os dois grupos que devem experimentar a ideia nesse momento. Na validação de solução, o time da empresa volta-se a procurar por gaps e outras falhas que a tornam menos atrativa, simulando seu funcionamento. Em relação à clientela, é preciso permitir que tenham uma experiência como clientes e, com isso, consigam responder a pesquisas. Tais avaliações devem ser mensuráveis. Dessa forma, o ideal é adotar metodologias que permitam associar métricas de aceitação a questionários com perguntas abertas. Em consequência dessa etapa, a startup recebe observações e sugestões capazes de promover diversos insights tanto técnicos quanto práticos sobre ajustes ou melhorias aplicáveis à proposta. Analisar os resultados Com esse conjunto de resultados em mãos, finalmente a solução será considerada válida, inválida ou pendente de ajuste. De maneira geral, a última opção tem maior portabilidade de ocorrer, até por ser natural que melhorias ou falhas sejam percebidas por quem está fora do projeto. Ainda mais, quando se trata da avaliação do público cuja proposta visa atender. Mas não se engane, mesmo quem precisa pivotar e voltar ao início ganha muito com o processo de validação de startup. Afinal, toda a experiência envolvida gera um conhecimento que não seria obtido de outra forma. Mais que isso, pode ser fonte de novas ideias. Na prática, essa análise requer comparar informações acumuladas desde as primeiras etapas, a fim de colocar frente-a-frente as potencialidades levantadas no começo com a realidade vislumbrada na sua fase experimental. Obter recursos para seguir em frente Entre todas as hipóteses que podem ser o resultado da validação da startup, ter sua viabilidade confirmada é o objetivo de todo o empreendedor. Mas mesmo as conclusões negativas tendem a reiniciar o processo e não finalizá-lo em definitivo. Ou seja, seguir em frente é uma situação altamente provável. Para isso, é imprescindível obter recursos. Desde financiamentos até rodadas de investimento, passando por parcerias com aceleradoras ou grandes empresas, são meios de capitalizar um empreendimento inovador, bem como de ter acesso a outros tipos de apoio ao desenvolvimento. Realizar a validação de startup poupa tempo, dinheiro e esforços, além de ser um processo que gera muito conhecimento para o empreendedor. Com isso, o sucesso do negócio se torna mais tangível, reduzindo os riscos de lançar uma ideia no mercado sem saber se o público precisa de suas vantagens ou pagaria por elas. Se você quer saber mais sobre como se preparar para abrir seu próprio negócio, confira as 5 dicas do Sebrae para se tornar uma empreendedora de sucesso!
August, 2023
Descubra 11 empresas ESG no Brasil e quais são seus benefícios
Você conhece os valores ESG? A sigla significa, em Inglês, Governança, Meio Ambiente e Social. A cultura corporativa é estruturada principalmente na missão, na visão e nos valores da organização. Ao embasar os princípios que orientam o negócio em ESG, é possível colher uma série de benefícios. As empresas ESG no Brasil têm apresentado uma jornada de bastante destaque no mercado nacional. Essa sigla mostra que é viável fazer negócios promovendo um impacto positivo na sociedade e nos ecossistemas, ou seja, realmente promover transformação e mudanças construtivas na cadeia produtiva. Os ganhos não são apenas em imagem e em fortalecimento da marca, mas em longevidade da empresa, em prosperidade e, é claro, no bem-estar dos colaboradores. Este artigo objetiva explicar o conceito de valores ESG e mostrar diversos cases de organizações brasileiras que investiram neles e coletaram grandes resultados. Continue lendo para aprender mais sobre o tema! O que são valores ESG e qual é a sua importância? Os valores ESG norteiam uma política de conformidade e de integridade na instituição. Eles funcionam como alicerces para as ações, criando condições para práticas baseadas em governança social e ambiental. Assim, podemos dizer que são eixos de sustentação de uma cultura corporativa e com medidas focadas em respeito à legislação, em ética e em cuidado com o meio ambiente e com o social. A organização que direciona ações para essa área necessita criar esforços sistêmicos em todos os setores da corporação. Nesse contexto, há negócios que já nascem ancorados em ESG, enquanto outros se tornam ESG. De toda forma, é um processo possível e que traz grandes benefícios para a instituição, para a natureza e para a comunidade. Quais são as principais empresas ESG no Brasil? As iniciativas ESG ainda não são maioria no Brasil, mas estão em crescimento. Confira cases de organizações que investiram nesses valores! 1. Vivo A Vivo apresenta grande preocupação com os valores ESG e já é neutra em emissões de carbono. Ela consome energia 100% renovável e está ampliando de 70 para 83 o número de usinas de biogás, solar e hídrica. No Nordeste, vão ser implantadas mais 12 usinas até 2022, sendo que já há uma em funcionamento em Caruaru (PE). A energia gerada vai ser utilizada nas mais de 30 mil unidades da organização, correspondendo a 89% do uso total da corporação. Até meados de 2022, a Vivo vai produzir 711 mil MWh/ano, o que gera economia de energia, contribui para o meio ambiente e é de baixo impacto. 2. SESC em Garanhuns O Serviço Social do Comércio é uma entidade mantida por empresários das áreas de comércio de bens, serviços e turismo. A organização realiza ações voltadas para o bem-estar social de colaboradores e da comunidade. A unidade do SESC em Garanhuns está empreendendo reformas com o objetivo de readequar o esgotamento sanitário, construir parklets elevados e incluir outras mudanças. Isso promove benefícios diretos para o meio ambiente e para a saúde pública, pois o tratamento de esgoto possibilita evitar contaminações de animais e a poluição do solo e de cursos de água. 3. Grupo Tiradentes Em Pernambuco, o Grupo Tiradentes realiza as suas atividades por meio do Centro Universitário Tiradentes de Pernambuco (Unit-PE) e da Faculdade Tiradentes (Fits). A empresa cria projetos que nascem em Boston com o objetivo de que estudantes universitários ou recém-formados desenvolvam iniciativas de âmbito internacional para solucionar desafios. O Instituto Tiradentes realizou uma ação conjunta para reduzir o impacto das marés na capital pernambucana, envolvendo, para isso, estudantes do estado. Dessa forma, ele promove impacto social e ainda cria condições para a aprendizagem e para o fortalecimento das pesquisas na região. 4. YouGreen A YouGreen é uma cooperativa de catadores de resíduos que apresenta uma gestão democrática em que todos os membros atuam como donos do negócio. A empresa se destaca pela sustentabilidade e pelo processo seletivo, em que eles dão preferência a pessoas com menos chances de conseguir emprego, como refugiados, mulheres e egressos do sistema penitenciário. 5. Natura Cosméticos A Natura se destaca pelos produtos veganos, sem testes em animais e por diversas iniciativas em torno da sustentabilidade e de ESG. Ela é responsável, por exemplo, pelo projeto “Amazônia Viva”, no qual ela contribui para a conservação de dois milhões de hectares da Floresta Amazônica. A empresa já investiu US$ 400 milhões desde 2010 na proteção da região. Outra iniciativa relevante é o “Mais Beleza, Menos Lixo”, que foca a gestão de resíduos com sustentabilidade. Ela também defende a causa “Cada Pessoa Importa”, para promover diversidade e inclusão e também para direcionar uma renda justa ao corpo profissional da organização. 6. Fazenda da Toca Orgânicos A Fazenda da Toca Orgânicos realiza um excelente trabalho na produção de ovos e de leite orgânicos e baseados no bem-estar e na saúde animal. As galinhas e o gado são criados de forma livre e bem tratados, sem as violações e agressões da agropecuária convencional. A empresa realiza parcerias com organizações que compartilham desses ideais. Além disso, ela é neutra em emissões de carbono com os seus sistemas agroflorestais. 7. Okena A empresa realiza o tratamento de efluentes industriais. Eles buscam fazer o beneficiamento dos materiais tratados e a reintrodução desses resíduos na cadeia produtiva. A indústria circular, nesse contexto, contribui para diminuir o volume de material extraído da natureza e descartado no meio ambiente. A corporação zela também pelo tratamento adequado, pela coleta e pela ideal destinação de efluentes, como ácidos, alcalinos, emulsões ou outros resíduos perigosos. Isso é especialmente relevante para evitar contaminações de rios e de animais e também das comunidades no entorno dos ambientes fabris ou industriais. 8. Movin A Movin é uma empresa de roupas sustentáveis que trabalha com estoque zero e em um modelo enxuto. A proposta da corporação é a redução de impacto, produzindo só o que é necessário e o que será consumido. A organização trabalha em total transparência, divulgando detalhes sobre a cadeia de suprimentos, os materiais utilizados, quanto ganhou a costureira, entre outras informações. Os materiais utilizados no negócio de moda são ecológicos, com tintas orgânicas e fibras produzidas a partir de garrafas pet ou fibras recicladas de algodão. Ela também foca reduzir a pegada de carbono e as etapas logísticas. 9. Bresco Gestão e Consultoria A Bresco Gestão e Consultoria trabalha no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários e na comercialização de imóveis no modelo built to suit (imóvel construído já pensando nas necessidades da futura pessoa que vai alugar o local) e sale-leaseback. As construções são todas elaboradas a partir de princípios de harmonia com o meio ambiente e com as comunidades do entorno e de modo que proporcionem bem-estar aos usuários. Outros valores cultivados no negócio são a proximidade, a cooperação e o comprometimento para construir vínculos de confiança, prosperidade para a rede que interage com o negócio e eficiência. Dessa forma, é notável como a empresa cumpre com excelência a sua função social. 10. Boomera A Boomera transforma resíduos em matéria-prima, utilizando princípios de Engenharia Circular e Logística Reversa. Para isso, a empresa utiliza a metodologia CircularPack®. A primeira etapa do processo é a sensibilização de todos os setores do negócio, engajando todas as áreas. Em seguida, a Boomera faz uma avaliação técnica e mercadológica do produto para entender a melhor forma de recuperação dos resíduos. Junto à equipe de cientistas, especialistas e engenheiros de materiais, a Boomera realiza pesquisas para transformar os materiais descartados em matéria-prima. Os sistemas de logística reversa envolvem, ainda, estudar o comportamento do usuário e criar formas de coleta do material. Após o processo e a obtenção da nova matéria-prima, a empresa desenvolve um pipeline de produtos, empreendendo os procedimentos de ideação e prototipagem. Em seguida, os materiais são fabricados. 11. Editora MOL A Editora MOL publica livros de conteúdo inspirador, promovendo o compartilhamento de conhecimento em modelos de negócio que trabalham a colaboração, a sustentabilidade e a integridade. A empresa foca o propósito, a qualidade e a criatividade. Os conteúdos publicados têm um direcionamento para tornar a sociedade igualitária. A editora também valoriza muito o bem-estar dos colaboradores. Parte do lucro é doada para ONGS que atuam em determinadas áreas, como saúde e bem-estar, vida sustentável, proteção animal e educação e cidadania. A MOL também se destaca pela transparência. As doações e ações da organização são divulgadas no site. Quais são os benefícios obtidos pelas empresas e instituições que adotam valores ESG? A adoção de valores ESG proporciona uma série de benefícios para o negócio, especialmente no ciclo de prosperidade que a iniciativa traz para a empresa e para a comunidade no entorno. O meio ambiente também é muito beneficiado, especialmente porque as ações ESG sempre se preocupam com a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas. Outro ponto positivo é que muitos investidores privilegiam as organizações que apresentam esses valores como norteadores das atividades do negócio. Os colaboradores também são contemplados pelas iniciativas de Governança, Integridade e Meio Ambiente. Afinal, há um reconhecimento de senso de propósito, pois é um trabalho que exerce uma função social muito relevante. As empresas ESG no Brasil proporcionam abertura para o desenvolvimento de uma nova consciência no mercado interno, como visto. Elas mostram que é possível fazer negócios sem promover agressão aos ecossistemas e à comunidade e promovendo benefícios e prosperidade. Essa nova mentalidade gera grandes vantagens e cria condições para uma política ambiental e social mais respeitosa, íntegra e ética. Há um cuidado possível para todos e os empreendedores podem realmente promover um impacto positivo com o trabalho. Gostou do conteúdo? Aproveite e curta a nossa página no Facebook para acompanhar as próximas publicações!
June, 2023
Governança corporativa e sustentabilidade: saiba como aplicar
A relação entre governança corporativa e sustentabilidade é muito mais do que o fato de ambos os conceitos serem boas práticas inadiáveis hoje em dia. As empresas estão sendo chamadas para tomar sua responsabilidade em relação à ética, à sociedade, à economia e ao meio ambiente. Os clientes e investidores apreciam isso e, portanto, a questão é: como aplicar tais ideias nos negócios, equilibrando resultados financeiros com efeitos positivos em cada uma dessas esferas? Com essa pergunta em mente, vamos entender mais sobre esses conceitos! O que é governança corporativa? Para entender a relação entre governança corporativa e sustentabilidade, é importante saber o que é governança corporativa. Trata-se de um conjunto de regras, políticas e códigos de conduta que indicam os procedimentos corretos para administrar um empreendimento, levando em conta não só a obtenção de lucros, mas também a redução de efeitos negativos e a potencialização de positivos para quem se relaciona com a empresa, procurando mantê-la a longo prazo. Ou seja, tanto a ética quanto os interesses de clientes, colaboradores, investidores, fornecedores e comunidade devem ser considerados na tomada de decisão, visando não prejudicar ninguém em prol de otimizar os resultados. Para que isso funcione, princípios como transparência, equidade e responsabilidade são alguns dos aspectos que servem de guia para a gestão empresarial, garantindo que todos possam progredir no ambiente compartilhado. O que a sustentabilidade abrange? Muitos acreditam que a sustentabilidade se restrinja à questão ambiental, mas ela vai muito além disso. A sustentabilidade está amplamente relacionada à busca pela permanência de um cenário favorável e equilibrado, envolvendo aspectos sociais e econômicos. A sustentabilidade se preocupa com a viabilidade, a justiça e a retidão de uma proposta, requerendo que uma ação não afete negativamente o ambiente compartilhado, tanto do ponto de vista financeiro quanto comunitário. Todos esses elementos estão inter-relacionados. Por exemplo, quando se trata de sua vertente ecológica, os efeitos negativos atingem primeiramente e em maior amplitude os grupos mais vulneráveis da sociedade. Em relação ao viés econômico, práticas abusivas também afetam negativamente a sociedade. Mesmo o desequilíbrio do mercado cria desigualdade social. Qual é a relação entre governança corporativa e sustentabilidade? A governança corporativa e a sustentabilidade são conceitos que caminham juntos, pois ambos visam a responsabilidade e a manutenção do bem-estar do ambiente compartilhado, incluindo questões ligadas à natureza, à sociedade e à economia. A governança corporativa é uma ponte que contribui para o desenvolvimento e a garantia da continuidade do melhor cenário a longo prazo em todos esses níveis. Ela funciona como uma salvaguarda da sustentabilidade, exigindo posturas, ações e escolhas alinhadas com todo o meio em que a organização está inserida. Por sua vez, a sustentabilidade requer uma atuação, tanto em caráter preventivo como corretivo e proativo, visando aplicar estratégias para promover melhorias sociais, naturais e econômicas. É preciso conduzir as atividades organizacionais de um modo menos predatório e mais ético, a fim de que ninguém afetado direta ou indiretamente pela corporação sofra efeitos negativos de decisões abusivas ou irresponsáveis. Adotar essas ideias não significa abrir mão da busca por lucratividade, mas sim delimitar o que pode ser feito de acordo com critérios morais. A pauta central é gerar equilíbrio entre resultados dos negócios e interesse social. Em resumo, a governança corporativa e a sustentabilidade são partes fundamentais de um modelo de gestão empresarial responsável e ético, que: considera o impacto das ações da empresa no ambiente compartilhado; busca o equilíbrio entre o lucro e o interesse social. A adoção desses conceitos não só contribui para um mundo melhor, como também pode ser vantajosa para os negócios a longo prazo. Como aplicar os dois conceitos no seu negócio? Governança corporativa e sustentabilidade andam juntas, já que ambas buscam por ações, nas camadas financeira, social e ambiental, que criem um ambiente compartilhado melhor. Ao ser norteada por esses dois conceitos, além de lucros, uma empresa passa a ter ganhos intangíveis que a levam a se destacar. Entenda, a seguir, as melhores práticas para adequar seu negócio a essa ideia. Criar uma cultura pautada nesses valores O primeiro passo para a efetiva aplicação de governança corporativa e sustentabilidade no dia a dia da empresa é promover uma cultura organizacional voltada e atenta a esses valores. A cultura organizacional é essencial para tanto. Por meio dela, práticas e crenças se voltam para esses conceitos, levando a ações que realmente tornam o empreendimento um agente de incentivo ao que é sustentável, justo ou ético. Por isso, é importante somar atividades de educação com a postura da liderança e as orientações operacionais. Esse processo influencia os colaboradores a se preocuparem com o assunto em cada tarefa realizada. Entender os impactos das ações empresariais em todos os níveis Governança, sustentabilidade e responsabilidade social formam uma tríade que depende da ética empresarial para realmente ser posta em prática. Nesse contexto, o melhor caminho para evitar efeitos negativos das decisões é considerar os impactos das ações em todos os níveis. Afinal, desde salários ou preços praticados até o uso de recursos ou a escolha de fornecedores são atividades corporativas que impactam o ambiente natural, econômico e comunitário compartilhado. Desse modo, os negócios que entendem seu papel no cenário conseguem seguir caminhos mais sustentáveis, éticos, ecológicos e justos. Buscar alternativas que não agridam o meio ambiente Quando falamos de governança corporativa e sustentabilidade, não podemos deixar de lado o campo ambiental. Ambas caminham juntas quando uma acompanha a efetivação das propostas em prol da outra, para que o meio natural não sofra efeitos negativos, se mantendo saudável e preservado. Entre as ações necessárias para atingir esses objetivos estão: utilizar transportes alternativos; optar por fontes de energia renováveis; racionalizar o uso de recursos; reusar, reciclar e reaproveitar. Investir e abrir-se à comunidade Já no que se refere à questão socioeconômica, a relação entre governança corporativa e sustentabilidade também é essencial, mas agora voltada para a comunidade, desde a equipe até a população do local onde o empreendimento está localizado ou seu público. Colocar essa postura em prática tem muitos caminhos possíveis, como: promover atividades educacionais e culturais para a sociedade; optar por pequenos negócios como fornecedores; oferecer cursos e outras oportunidades de desenvolvimento internas; criar programas de apoio e inclusão; ter processos de seleção e treinamento voltados a profissionais sem experiência; incentivar ações de bem-estar social; apoiar instituições locais que prestam ajuda a grupos vulneráveis. Humanizar e regular a relação de trabalho e emprego No que diz respeito às relações laborais e organizacionais, a adoção de uma postura humanizada, associada à correta regulação jurídica, é essencial para a competitividade da empresa — além de ser uma obrigação legal. Afinal, bons funcionários são um recurso fundamental para qualquer negócio que queira crescer e inovar. Com essa abordagem, reduz-se a rotatividade e constrói-se uma sensação de pertencimento na equipe, o que resulta em colaboradores mais engajados a longo prazo. Se o seu objetivo é construir uma equipe assim, invista em: feedbacks contínuos; adequação à legislação trabalhista; criação de planos de cargos e salários; reconhecimento de resultados e esforços; programas de crescimento profissional; comunicação transparente; remuneração justa; equidade de oportunidades. Promover uma concorrência justa Separado do aspecto social, o escopo econômico também está presente, já que as empresas compõem o mercado. Uma forma de ser economicamente sustentável e ainda atender aos princípios da governança é promovendo uma concorrência justa. Basicamente, trata-se de agir para criar condições de que o ambiente mercadológico se mantenha equilibrado, garantindo a viabilidade do negócio. Nesse contexto, é preciso entender que práticas desonestas causam problemas que a longo prazo voltam para afetar o empreendimento, já que a economia é um sistema de interdependência. Governança corporativa e sustentabilidade: por que adotá-las é tão importante hoje? Investir em governança corporativa e sustentabilidade, atualmente, não é apenas uma questão de generosidade, mas uma necessidade de mercado, por vários motivos. A começar pelo comportamento do público consumidor, que está atento às práticas das empresas, usando esses elementos como critérios para a tomada da decisão de compra. A partir disso, o desempenho do empreendimento pode ser favorecido ou prejudicado, dependendo da adesão (ou não) a esses conceitos. Além da aceitação do público e seus efeitos nas vendas, os ganhos chegam à gestão, incluindo: processos mais eficientes; melhor direcionamento de recursos; redução de desperdícios, perdas e riscos; maior segurança e confiabilidade. Nesse sentido, a organização se torna um investimento com maiores chances de retorno, o que eleva a atratividade da marca frente aos investidores. De igual modo, colaboradores e fornecedores passam a se interessar em criar um relacionamento com o negócio, o que não somente diminui a rotatividade, mas também a pressão da busca por novos parceiros. Ainda em relação à equipe, as condições de trabalho são otimizadas, apresentando mudanças positivas tanto do ponto de vista financeiro quanto relacional, para fazer com que a motivação e a produtividade cresçam. Governança corporativa e sustentabilidade não só se confundem, como se misturam em empresas que entendem a importância desses conceitos para sua competitividade. Com eles, uma nova forma de pensar o empreendedorismo surge — na qual não só os proprietários e sócios ganham, mas bons efeitos são garantidos para a sociedade. Estar a par das tendências como essa é uma grande vantagem competitiva no mercado. Para continuar se informando e atualizando, acompanhe nossas redes sociais! Estamos no Instagram, Facebook, YouTube, Twitter e LinkedIn.