Iniciativas
Conheça as iniciativas nacionais e regionais e descubra o programa certo para você.
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Nossos principais conteúdos reunidos nesta seção.
Quando um empreendedor iniciante entra em contato com a Aceleradora pela primeira vez, ouvimos coisas como: "Tenho uma excelente ideia para um novo produto, mas não posso conta-la ainda. Vocês podem nos ajudar?" "Temos um produto/serviço inovador para o setor XYZ. Vocês investem em serviços inovadores nesse mercado?" Quando ele é um profissional mais experiente e começou a empreender recentemente, a frase se torna:- "Posso contar minha ideia, mas preciso que vocês assinem um NDA" (nota: NDA é a sigla para Non-Disclosure Agreement, ou Acordo de Confidencialidade).Se você se encaixa em um desses perfis, nunca aborde um investidor dessa forma. Primeiro, porque é impossível ajudar alguém ou decidir investir em algo que não se sabe o que é. Segundo, porque você irá imediatamente perder o interesse de qualquer investidor ao falar assim. NDAs são documentos de teor legal que criam vínculos jurídicos. Sabendo disso, imagine se um VC fosse assinar um NDA a cada vez que um empreendedor o aborda? Eles passariam o dia lendo e assinando dezenas contratos, além de precisar arquivar e monitorar os milhares que já assinou para evitar qualquer risco judicial. Cá entre nós, não faz sentido.Se um investidor, consultor ou advogado imediatamente falar "Vamos assinar um NDA" ao ouvir você contando sua ideia, há uma grande chance dele ser totalmente inexperiente ou ter segundas intenções. Investidores são profissionais em ouvir ideias, e sabem a hora certa de sugerir a assinatura de um NDA. Além disso, o melhor não é você abordar um investidor - e sim que ele aborde você. Trabalhe para seu projeto sair do papel, começar a ganhar corpo e ter visibilidade - caso ele seja realmente promissor, você vai ter mais trabalho atendendo investidores do que imagina.
Por que é difícil saber se uma ideia é inovadora? Confira alguns pontos que esclarecem como identificar a inovação na sua startup e dicas para ajudar a construir um negócio que foque no diferente e antecipe tendências. Porque o grande indicador do sucesso de uma ideia são os resultados. Sem resultados, não é inovação! E antes que o produto ou serviço esteja sendo testado com clientes reais, qualquer medição é como prever o futuro. Para tentar medir o impacto de inovações, monte um painel de indicadores que mostrem possíveis economias de custos. Porque o empreendedor é normalmente o maior entusiasta de sua própria ideia, e isso dificulta a avaliação de fraquezas e potenciais melhorias. Por isso, conseguir clientes rápido e pedir feedback é tão importante. Novas ideias: quando o Twitter foi lançado, em 2006, não existia demanda para um microblog, e hoje é uma das páginas mais acessadas. Por essas razões, é fundamental testar e validar sua ideia com potencial de inovação antes de lançá-la no mercado, assim você minimiza possíveis riscos e aumenta as chances de ter sucesso. Nesse processo, a startup deve utilizar a metodologia de MVP - Produto Mínimo Viável, que consiste em uma versão enxuta de um produto, contendo apenas as funcionalidades básicas, para que um pequeno grupo de clientes teste e opine sobre ele. Os resultados do teste de seu MVP é que dirão se sua ideia é inovadora e foi validada pelo mercado, se precisará de ajustes ou ser totalmente reformulada. Saiba como usar o MVP no seu negócio Neste vídeo, produzido pelo Sebrae, você pode aprender mais sobre inovação, que não é necessariamente uma novidade radical, e disrupção, que é quando uma ideia cria ou muda um mercado - como o iPad, da Apple. Você sabe a diferença entre Inovação e Disrupção? Voltar para a página principal de Startup Aproveite e assine nosso canal no YouTube para ficar por dentro das novidades sobre empreendedorismo e consulte também o artigo Conheça mais sobre o programa InovAtiva Brasil.
O Brasil, ao contrário dos Estados Unidos, não tem um Vale do Silício, uma região que concentre empresas de tecnologia e seja um celeiro de startups. Não há, portanto, uma opção geográfica óbvia para a abertura de negócios desse tipo. São as necessidades específicas de cada startup que vão definir, por exemplo, se você terá de deixar sua cidade para correr atrás do seu sonho: questões como disponibilidade de mão de obra e matéria-prima, logística de distribuição e proximidade com os clientes. A megalópole São Paulo, principal centro econômico do nosso país, pode parecer uma escolha natural para muitos empreendedores, mas uma empresa que possa desenvolver e distribuir seus produtos em uma plataforma digital talvez tenha mais chances de crescer em uma cidade com custo de vida menor. Vamos ver quais fatores levar em conta para tomar essa decisão. Mão de obra, fornecedores e clientes Se você vai precisar de programadores e/ou outros profissionais com formação especializada, como engenheiros, médicos ou mesmo cientistas espaciais, terá mais facilidade de encontrar mão de obra em cidades que formam essas pessoas. E não precisa ser uma capital. Há municípios médios com boa oferta de profissionais. O mesmo vale para a matéria-prima, já que logística custa caro, e para os clientes. Se seu produto é físico, estar perto de quem vai consumi-lo é uma vantagem. Se for digital, não há essa necessidade. Afinal você consegue ser cliente de uma empresa como a Netflix em qualquer lugar com internet, certo? Não importa onde sua startup está instalada, aproveite as oportunidades de conversar com outros empreendedores, investidores e clientes. Custos A vantagem de gastar menos em custos como aluguel, serviços e mão de obra pode compensar a necessidade de criar uma rede de distribuição ou contratar o serviço através dos Correios, por exemplo. Além disso, cidades menores costumam oferecer uma qualidade de vida maior - e saúde é fundamental para quem se envolve no competitivo mundo do empreendedorismo. Participe de encontros na sua área. Estar bem informado e trabalhar networking são fatores fundamentais para o sucesso do negócio. Subsídios e incentivos fiscais Governos estaduais e prefeituras costumam oferecer incentivos fiscais para atrair segmentos de negócios (pense na Zona Franca de Manaus). E muitas administrações buscam atrair empresas tecnológicas com esses subsídios. Vale a pena pesquisar se há iniciativas do tipo na sua cidade ou região antes de considerar uma mudança mais radical. Saiba mais Depois de avaliar mão de obra, custos e subsídios para decidir o local da sua empresa, visite a página de startups para adquirir toda a informação necessária em outras áreas de gestão. Desta forma, você se planeja e fica preparado para o futuro da sua empresa.
Startup ainda não é uma empresa, como é nascente, ela ainda não tem CNPJ, mas que inicialmente conta com projetos promissores, ligados à pesquisa, investigação e desenvolvimento de ideias inovadoras.Possui risco envolvido no negócio, mas no início, tem baixos custos iniciais, pensamentos grandes e expectativa de crescimento rápido.Normalmente de base tecnológica, a startup tem no espírito do empreendedor, a constante busca por modelo de negócio inovador. Na fase ainda inicial, o dinheiro para se fazer o protótipo, pode vir do próprio empreendedor, família ou de amigos. Após o CNPJ, o capital usado, pode vir de diferentes fontes: Investidor-anjo: especializado em apoiar projetos em fase inicial. Experientes, bem-sucedidos, confiantes e entendem as tendências e oportunidades do mercado, tem envolvimento direto que acontece de fato por meio do contrato societário. O papel do anjo é ajudar o empreendedor, fazendo a empresa dar certo, mas o dinheiro do investidor-anjo (ou sócio investidor) não vai resolver tudo. Capital semente: momento inicial em que o investidor-anjo investe na empresa dinheiro suficiente, pois o objetivo é vender sem perder de vista o respeito ao meio ambiente e à sociedade. Venture capital: modalidade de financiamento de empresas, em troca de participação societária, implicando em responsabilidades conjuntas para investidores e empreendedores. Aplicam recursos em startups que já tenham testado seus produtos e estão prontas para crescer, traz a empresa os sócios investidores. Investimento coletivo (crowdfunding): o objetivo é reunir diversas pessoas que possam colaborar com pequenas quantias e, assim, viabilizar uma ideia, um negócio ou um projeto, recebendo, ou não, uma contrapartida por isto. É uma forma rápida e relativamente simples de captar valores para a execução de uma ideia ou projeto de apelo popular, com uma baixa contrapartida. Subvenções, editais e bolsas: incentivos fiscais (facilitação ou isenção do pagamento de impostos) fornecidos pela prefeitura, ou ainda editais públicos.
Não é impossível que alguém roube sua ideia ou projeto após ouvir você falando sobre ela ou ter acesso a informações confidenciais. Há inclusive casos famosos, como sabe quem assistiu ao filme "A Rede Social", sobre a criação do Facebook. Esse risco, porém, é pequeno e deve ser enfrentado pelos empreendedores, porque as vantagens de debater e melhorar a sua ideia superam os riscos envolvidos. O segredo para reduzir a chance de ser copiado é convencer qualquer um que você é a melhor pessoa para executar o projeto: ou não terão interesse sobre sua ideia, ou irão desistir de copiar ao ver sua proficiência, ou ainda pedirão para participar com você.
O que a sua empresa oferece? Ao responder essa pergunta, você está construindo uma ferramenta que pode determinar o sucesso ou fracasso da sua relação com clientes e investidores: o modelo de negócios. Central no universo das startups, ele indica o que a empresa pretende vender, como serão os produtos ou serviços, quem serão os clientes, porque perceberão sua oferta como importante ou diferente e de que maneira isso vai gerar dinheiro. Existem diferenças entre o modelo de negócios e o mais tradicional plano de negócios. Dinâmico por natureza, bem como as startups, o modelo de negócios deve estar em constante transformação, sempre em busca de validação. Mais estáticos e detalhados, os planos de negócio têm lugar em empresas mais consolidadas ou tradicionais e não combinam muito com a busca por inovação presente em startups. Vamos entender melhor?
Investimentos qualificados valem mais do que grandes aportes em dinheiro. Entenda como eles podem ajudar sua empresa
Entenda quanto tempo leva para conquistar investidores e o aporte necessário para abrir uma startup.
O conceito de sócio-capitalista é antigo e bastante aplicado por empresários brasileiros, tanto nas empresas nascentes como naquelas que já possuem experiência de mercado. Recentemente, em revistas, jornais e outros meios de comunicação, fala-se cada vez mais sobre o papel do investidor de risco. Apesar de serem muito parecidos e não terem uma definição formal e padronizada, esses dois tipos de investidores possuem algumas diferenças do ponto de vista prático. Um sócio-capitalista é aquele que entra com o capital para suprir a necessidade de qualquer tipo de empresa, seja um consultório médico, uma delicatessen ou uma pequena indústria. Normalmente, sócios-capitalistas procuram negócios que tragam retorno no longo prazo e podem desembolsar o dinheiro gradualmente, à medida que a necessidade de capital aumenta. Em muitos casos, um sócio-capitalista poderá pedir um plano de negócios para tomar sua decisão; em outros, pode somente cobrir as despesas e custos do dia a dia conforme o projeto da empresa é implementado. Um investidor de risco, ou somente investidor, tem um interesse um pouco diferente: mais do que se preocupar tanto com a quantidade de dinheiro investida, ele está atento para que o potencial de retorno desse investimento seja muito alto e para que venha o mais rápido possível. O sócio-capitalista aceita viver dividindo os lucros da empresa com os outros sócios ao longo do tempo, enquanto paga seu investimento e aguarda retornos maiores. O investidor, por sua vez, tenta garantir que o empreendedor valorize muito a empresa, com lucros muito altos ou ganhando mercado rapidamente, para então vender seu percentual no negócio, na hora certa, para o comprador certo, pelo maior valor possível. O principal cuidado ao procurar um sócio investidor é avaliar o quanto ele vai agregar além do dinheiro, pois é com ele que você vai dividir lucros, riscos e responsabilidades, além de tomar decisões sobre os rumos da empresa. Se tiver indícios de que o sócio não é um profissional com credibilidade e responsabilidade, ou mesmo que não tenha os mesmos valores que você, é melhor não firmar a sociedade. É necessário prestar atenção aos seguintes detalhes ao buscar um sócio: O que ele espera de você e o que você espera dele; Até onde podem chegar juntos; Quais são os direitos e deveres de cada parte. Se esses fatores não forem bem definidos na hora de procurar um sócio investidor, você pode ter problemas no futuro. Em resumo, o sócio-capitalista geralmente busca um risco mais baixo ao investir em um modelo tradicional que traga retorno no longo prazo, podendo se envolver bastante na gestão da empresa. Por outro lado, o investidor aceita correr riscos bem mais altos, em negócios não provados, desde que o potencial de retorno seja várias vezes maior em um tempo curto, isto é, entre três e cinco anos. O investidor, porém, raramente irá se envolver diretamente no dia a dia de gestão da empresa. Ao procurar investimento para sua empresa e decidir que o correto é a entrada de um sócio com capital, pense bem se você está procurando o perfil correto e oferecendo um negócio atraente para o investidor certo. Leia também: Como obter financiamento para startup Entenda o que é smart money Quanto tempo leva para se conseguir um investidor
Abrir uma startup dá trabalho e muitos empreendedores não veem a hora de conquistar um aporte para poder expandir seus negócios. Mas, investimentos são baseados em critérios como confiança, retorno sobre o capital e o encaixe entre as estratégias do fundo e da empresa investida. Por isso, um investimento em early-stage (fase inicial) pode demorar mais do que você pensa. Cada investidor tem um timing próprio e um processo de avaliação diferente. No Brasil, existem quatro tipos mais comuns de investidores:1. Angels que atuam individualmente Também conhecidos como “investidores-anjo”, se tiverem boas referências do empreendedor e do projeto, podem levar de 2 a 8 semanas para investirem uma média de R$ 100 mil (ou até mais que isso, em alguns casos).2. Grupos de Angels Grupos de angels atuando em conjunto costumam avaliar projetos em fóruns semestrais. Aproveitando a janela de oportunidade e sendo aprovado para os fóruns na hora certa, você pode conseguir de R$ 200 mil a R$ 500 mil em até 3 meses.3. Fundos de capital semente com recursos privados (como a Astella ou Monashees): Os fundos com recursos privados geralmente definem suas próprias regras porque tem mais flexibilidade para negociar acordos junto aos seus diversos investidores. Alguns deles podem avaliar sua empresa, sumir por um tempo e reaparecer com uma proposta. Outros podem ajudá-lo a melhorar a empresa informalmente e, ao final de vários meses de interação constante, fazerem uma proposta formal de investimento para fechá-la em poucos dias. Fundos como esses tendem a fazer um primeiro aporte de R$ 200 mil a R$ 1 milhão em um período entre 3 a 6 meses para projetos realmente atrativos.4. Fundos de capital semente com capital público em sua composição (como a Confrapar e alguns fundos da FIR Capital) Nesse caso, os fundos têm regras específicas e investidores institucionais, aumentando a formalidade do processo de avaliação. Por isso, podem levar de 3 a 6 meses somente para avaliar se a empresa está apta a receber um investimento de entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões. Na média, projetos maduros recebem R$ 2 milhões em até 6 meses, contando 3 meses para avaliação e 3 meses migrando a empresa para a nova estrutura de capital. Como organizar seu contato com investidores Interagir com o tipo certo de investidor é importante porque traz conselhos relevantes e ajuda a medir a atratividade do seu projeto. Mesmo assim, essa prática deve ser muito bem gerenciada: o empreendedor não pode ficar muito tempo sem obter feedback, mas também não pode gastar tempo demais atendendo às demandas dos investidores. Também é importante ressaltar que a pior hora para conseguir investimentos é quando o dinheiro acaba, a ponto do projeto congelar ou mesmo morrer. Planeje-se para engrenar sua startup antes dessa hora chegar ou gerencie seu contato com os investidores certos para acioná-los na hora certa. Autor convidado: Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora.
Com a crise do Coronavírus, há um grande crescimento no número de empresas adotando práticas que promovem o bem-estar social. Mas, o X da questão é: Como elas podem se diferenciar no mercado, garantindo que as suas missões e impactos se destaquem na multidão? O diferencial competitivo da sua startup com propósito é medido pelo impacto que causa na comunidade. Quanto mais sua empresa causar impacto positivo, maior será a geração de bem-estar social alcançada pelo sucesso do negócio. Para que as startups maximizem seu impacto, elas devem alcançar e ativar efetivamente a atenção de seu público-alvo, algo que parece difícil, diante de uma quantidade de empresas parecidas competindo pela atenção do consumidor durante este período de distanciamento social. Então, aqui seguem algumas dicas estratégicas para fazer sua startup se diferenciar no mercado durante a crise:
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) disponibiliza mapeamento de oportunidades no Brasil e no exterior para startups que desenvolvem soluções diversas, relacionadas ao combate do COVID-19. As oportunidades incluem programas de financiamento e desenvolvimento de novas tecnologias, organizados por instituições ao redor do mundo. Na planilha, é possível filtrar as oportunidades de acordo com o país de maior interesse de atuação (que incluem EUA, Israel, China, Emirados Árabes e países europeus). Acesse a publicação da Apex-Brasil > Acesse a Planilha de Mapeamento de Oportunidades para Startups da Apex-Brasil >
Nos últimos anos, a palavra “pivot” tem sido bastante usada pela comunidade empreendedora do Vale do Silício. Por aqui, os brasileiros costumam usar “pivotar” na tradução livre para o português. O significado dessa expressão para uma startup, apesar de simples, é uma tática de negócios que pode definir se o projeto irá morrer ou crescer. O que significa “pivotar” uma startup? Em quase todo tipo de motor, existe uma peça que gira em torno do próprio eixo, chamada de pivô. Mas para uma startup, a analogia mais representativa é o movimento de um jogador de basquete: ele rapidamente para a jogada, mantém uma das pernas fixas, observa e gira em torno do seu eixo para explorar diferentes opções de passe. Esse é o conceito do pivot em uma startup: girar em outra direção e testar novas hipóteses, mas mantendo sua base para não perder a posição já conquistada. Existem diversos exemplos interessantes de pivot, mas dois são bastante conhecidos: O Paypal começou como uma empresa de troca de dinheiro virtual entre dispositivos portáteis (você se lembra do Palm? Era a plataforma que eles usavam). Com o tempo, os fundadores perceberam que o seu serviço estava mesmo era nos micropagamentos e na troca de dinheiro via web, então mudaram o foco.Como pivotar sua startup pode expandir seus negócios Empreendedores que estavam construindo um RPG multiusuário na internet um dia perceberam que o mercado de RPGs online estava saturado. Nesse momento, aproveitaram a funcionalidade que tinham projetado para trocar imagens entre jogadores e montaram o Flickr, hoje um serviço de compartilhamento de fotos famoso em todo o mundo. Pivots são muito mais facilmente explorados em empresas de tecnologia porque seus ativos são em grande parte intangíveis, os custos são baixos e o mercado muda muito rápido. Por isso, é mais fácil readaptar a startup para um modelo mais escalável. Mesmo assim, não se esqueça da diferença entre pivotar e desistir de um projeto para começar outro: quando desiste, tudo que você leva é a experiência e aprendizado de ter falhado. No pivot, você leva não só a experiência como também reaproveita os ativos que já construiu em favor de uma nova estratégia. Autor convidado: Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora.
O termo é difícil de traduzir, mas fácil de entender e muito importante para empreendedores de startups. Bootstrap significa criar sua startup usando somente recursos próprios, apertando os cintos do time e não recorrendo a investidores externos. Se há alguma entrada de capital, ela vem dos primeiros clientes. A tradução literal de “bootstrap” é alça de bota - aquele pedaço de couro ou tecido que fica atrás da bota e acima do calcanhar, facilitando na hora puxá-la com as mãos para calçar. Por causa disso, o termo “levantar a si próprio pelas alças da bota” era usado em inglês desde o século XIX para ilustrar tarefas impossíveis, como pular uma cerca alta puxando suas próprias botas com as mãos. A metáfora de fazer o boostrapping da sua startup indica justamente esse processo autossustentável de alavancar a si próprio. Mas cuidado para não confundir bootstrapping com “fazer um bico” ou gerar um pequeno produto que pague as contas enquanto se materializa a proposição de valor da sua startup. Bootstrappers costumam ser empreendedores com capacidade muito acima da média, e raramente são iniciantes. Empresas que você conhece e respeita - como Microsoft e Dell - foram criadas por bootstrapping, com um grande esforço do empreendedor e seu time inicial. Esses “bootstrappers” costumam ter um foco muito claro no cliente desde o primeiro momento, especulando menos e validando todas suas suposições - além de terem uma intuição muito forte sobre o caminho certo a seguir. Bootstrappers são quase sempre outliers, pontos fora da curva.
Hoje muitas tecnologias estão surgindo graças a uma maior facilidade de acesso à computadores, celulares e à internet. E com isso os negócios digitais se tornam promissores e conseguem cada vez mais a atenção de grandes investidores. Essas empresas surgiram para substituir processos engessados e revolucionar o mundo como conhecemos hoje. Os empreendedores por trás delas desafiam o status quo, derrubando monopólios e ameaçando grandes corporações. De fato, startup é um termo que está em alta e empreender virou o sonho de muita gente, seja no Brasil ou lá fora. O termo vem da língua inglesa sem tradução oficial para a língua portuguesa, mas seria algo como uma "empresa emergente". Propagado nos Estados Unidos durante a década de 1990, o termo startup se popularizou graças às empresas ligadas ao segmento da tecnologia criadas no Vale do Silício (na Califórnia) durante essa época. Mas o que é uma startup? O conceito mais difundido é: Uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza. Esses fatores são exatamente o que diferenciam uma startup de uma empresa tradicional. Em função de sua característica inovadora, do ambiente incerto e altamente competitivo, a startup tem que ter a capacidade de atender e de se adaptar rapidamente às demandas do mercado. Geralmente possui equipes formadas por poucas pessoas com flexibilidade e autonomia, além de estruturas muito enxutas. Muitos também compartilham a ideia de que uma startup é uma organização temporária. Abaixo vamos falar um pouco mais sobre essas características e aprofundar o entendimento:
Quando um empreendedor iniciante entra em contato com a Aceleradora pela primeira vez, ouvimos coisas como: "Tenho uma excelente ideia para um novo produto, mas não posso conta-la ainda. Vocês podem nos ajudar?" "Temos um produto/serviço inovador para o setor XYZ. Vocês investem em serviços inovadores nesse mercado?" Quando ele é um profissional mais experiente e começou a empreender recentemente, a frase se torna:- "Posso contar minha ideia, mas preciso que vocês assinem um NDA" (nota: NDA é a sigla para Non-Disclosure Agreement, ou Acordo de Confidencialidade).Se você se encaixa em um desses perfis, nunca aborde um investidor dessa forma. Primeiro, porque é impossível ajudar alguém ou decidir investir em algo que não se sabe o que é. Segundo, porque você irá imediatamente perder o interesse de qualquer investidor ao falar assim. NDAs são documentos de teor legal que criam vínculos jurídicos. Sabendo disso, imagine se um VC fosse assinar um NDA a cada vez que um empreendedor o aborda? Eles passariam o dia lendo e assinando dezenas contratos, além de precisar arquivar e monitorar os milhares que já assinou para evitar qualquer risco judicial. Cá entre nós, não faz sentido.Se um investidor, consultor ou advogado imediatamente falar "Vamos assinar um NDA" ao ouvir você contando sua ideia, há uma grande chance dele ser totalmente inexperiente ou ter segundas intenções. Investidores são profissionais em ouvir ideias, e sabem a hora certa de sugerir a assinatura de um NDA. Além disso, o melhor não é você abordar um investidor - e sim que ele aborde você. Trabalhe para seu projeto sair do papel, começar a ganhar corpo e ter visibilidade - caso ele seja realmente promissor, você vai ter mais trabalho atendendo investidores do que imagina.
Por que é difícil saber se uma ideia é inovadora? Confira alguns pontos que esclarecem como identificar a inovação na sua startup e dicas para ajudar a construir um negócio que foque no diferente e antecipe tendências. Porque o grande indicador do sucesso de uma ideia são os resultados. Sem resultados, não é inovação! E antes que o produto ou serviço esteja sendo testado com clientes reais, qualquer medição é como prever o futuro. Para tentar medir o impacto de inovações, monte um painel de indicadores que mostrem possíveis economias de custos. Porque o empreendedor é normalmente o maior entusiasta de sua própria ideia, e isso dificulta a avaliação de fraquezas e potenciais melhorias. Por isso, conseguir clientes rápido e pedir feedback é tão importante. Novas ideias: quando o Twitter foi lançado, em 2006, não existia demanda para um microblog, e hoje é uma das páginas mais acessadas. Por essas razões, é fundamental testar e validar sua ideia com potencial de inovação antes de lançá-la no mercado, assim você minimiza possíveis riscos e aumenta as chances de ter sucesso. Nesse processo, a startup deve utilizar a metodologia de MVP - Produto Mínimo Viável, que consiste em uma versão enxuta de um produto, contendo apenas as funcionalidades básicas, para que um pequeno grupo de clientes teste e opine sobre ele. Os resultados do teste de seu MVP é que dirão se sua ideia é inovadora e foi validada pelo mercado, se precisará de ajustes ou ser totalmente reformulada. Saiba como usar o MVP no seu negócio Neste vídeo, produzido pelo Sebrae, você pode aprender mais sobre inovação, que não é necessariamente uma novidade radical, e disrupção, que é quando uma ideia cria ou muda um mercado - como o iPad, da Apple. Você sabe a diferença entre Inovação e Disrupção? Voltar para a página principal de Startup Aproveite e assine nosso canal no YouTube para ficar por dentro das novidades sobre empreendedorismo e consulte também o artigo Conheça mais sobre o programa InovAtiva Brasil.
O Brasil, ao contrário dos Estados Unidos, não tem um Vale do Silício, uma região que concentre empresas de tecnologia e seja um celeiro de startups. Não há, portanto, uma opção geográfica óbvia para a abertura de negócios desse tipo. São as necessidades específicas de cada startup que vão definir, por exemplo, se você terá de deixar sua cidade para correr atrás do seu sonho: questões como disponibilidade de mão de obra e matéria-prima, logística de distribuição e proximidade com os clientes. A megalópole São Paulo, principal centro econômico do nosso país, pode parecer uma escolha natural para muitos empreendedores, mas uma empresa que possa desenvolver e distribuir seus produtos em uma plataforma digital talvez tenha mais chances de crescer em uma cidade com custo de vida menor. Vamos ver quais fatores levar em conta para tomar essa decisão. Mão de obra, fornecedores e clientes Se você vai precisar de programadores e/ou outros profissionais com formação especializada, como engenheiros, médicos ou mesmo cientistas espaciais, terá mais facilidade de encontrar mão de obra em cidades que formam essas pessoas. E não precisa ser uma capital. Há municípios médios com boa oferta de profissionais. O mesmo vale para a matéria-prima, já que logística custa caro, e para os clientes. Se seu produto é físico, estar perto de quem vai consumi-lo é uma vantagem. Se for digital, não há essa necessidade. Afinal você consegue ser cliente de uma empresa como a Netflix em qualquer lugar com internet, certo? Não importa onde sua startup está instalada, aproveite as oportunidades de conversar com outros empreendedores, investidores e clientes. Custos A vantagem de gastar menos em custos como aluguel, serviços e mão de obra pode compensar a necessidade de criar uma rede de distribuição ou contratar o serviço através dos Correios, por exemplo. Além disso, cidades menores costumam oferecer uma qualidade de vida maior - e saúde é fundamental para quem se envolve no competitivo mundo do empreendedorismo. Participe de encontros na sua área. Estar bem informado e trabalhar networking são fatores fundamentais para o sucesso do negócio. Subsídios e incentivos fiscais Governos estaduais e prefeituras costumam oferecer incentivos fiscais para atrair segmentos de negócios (pense na Zona Franca de Manaus). E muitas administrações buscam atrair empresas tecnológicas com esses subsídios. Vale a pena pesquisar se há iniciativas do tipo na sua cidade ou região antes de considerar uma mudança mais radical. Saiba mais Depois de avaliar mão de obra, custos e subsídios para decidir o local da sua empresa, visite a página de startups para adquirir toda a informação necessária em outras áreas de gestão. Desta forma, você se planeja e fica preparado para o futuro da sua empresa.
Startup ainda não é uma empresa, como é nascente, ela ainda não tem CNPJ, mas que inicialmente conta com projetos promissores, ligados à pesquisa, investigação e desenvolvimento de ideias inovadoras.Possui risco envolvido no negócio, mas no início, tem baixos custos iniciais, pensamentos grandes e expectativa de crescimento rápido.Normalmente de base tecnológica, a startup tem no espírito do empreendedor, a constante busca por modelo de negócio inovador. Na fase ainda inicial, o dinheiro para se fazer o protótipo, pode vir do próprio empreendedor, família ou de amigos. Após o CNPJ, o capital usado, pode vir de diferentes fontes: Investidor-anjo: especializado em apoiar projetos em fase inicial. Experientes, bem-sucedidos, confiantes e entendem as tendências e oportunidades do mercado, tem envolvimento direto que acontece de fato por meio do contrato societário. O papel do anjo é ajudar o empreendedor, fazendo a empresa dar certo, mas o dinheiro do investidor-anjo (ou sócio investidor) não vai resolver tudo. Capital semente: momento inicial em que o investidor-anjo investe na empresa dinheiro suficiente, pois o objetivo é vender sem perder de vista o respeito ao meio ambiente e à sociedade. Venture capital: modalidade de financiamento de empresas, em troca de participação societária, implicando em responsabilidades conjuntas para investidores e empreendedores. Aplicam recursos em startups que já tenham testado seus produtos e estão prontas para crescer, traz a empresa os sócios investidores. Investimento coletivo (crowdfunding): o objetivo é reunir diversas pessoas que possam colaborar com pequenas quantias e, assim, viabilizar uma ideia, um negócio ou um projeto, recebendo, ou não, uma contrapartida por isto. É uma forma rápida e relativamente simples de captar valores para a execução de uma ideia ou projeto de apelo popular, com uma baixa contrapartida. Subvenções, editais e bolsas: incentivos fiscais (facilitação ou isenção do pagamento de impostos) fornecidos pela prefeitura, ou ainda editais públicos.
Não é impossível que alguém roube sua ideia ou projeto após ouvir você falando sobre ela ou ter acesso a informações confidenciais. Há inclusive casos famosos, como sabe quem assistiu ao filme "A Rede Social", sobre a criação do Facebook. Esse risco, porém, é pequeno e deve ser enfrentado pelos empreendedores, porque as vantagens de debater e melhorar a sua ideia superam os riscos envolvidos. O segredo para reduzir a chance de ser copiado é convencer qualquer um que você é a melhor pessoa para executar o projeto: ou não terão interesse sobre sua ideia, ou irão desistir de copiar ao ver sua proficiência, ou ainda pedirão para participar com você.
Mercado, necessidades e disposição para pagar são alguns dos questionamentos que devem preceder um financiamento para empresas que estão iniciando.
O que a sua empresa oferece? Ao responder essa pergunta, você está construindo uma ferramenta que pode determinar o sucesso ou fracasso da sua relação com clientes e investidores: o modelo de negócios. Central no universo das startups, ele indica o que a empresa pretende vender, como serão os produtos ou serviços, quem serão os clientes, porque perceberão sua oferta como importante ou diferente e de que maneira isso vai gerar dinheiro. Existem diferenças entre o modelo de negócios e o mais tradicional plano de negócios. Dinâmico por natureza, bem como as startups, o modelo de negócios deve estar em constante transformação, sempre em busca de validação. Mais estáticos e detalhados, os planos de negócio têm lugar em empresas mais consolidadas ou tradicionais e não combinam muito com a busca por inovação presente em startups. Vamos entender melhor?
Investimentos qualificados valem mais do que grandes aportes em dinheiro. Entenda como eles podem ajudar sua empresa
Entenda quanto tempo leva para conquistar investidores e o aporte necessário para abrir uma startup.
O conceito de sócio-capitalista é antigo e bastante aplicado por empresários brasileiros, tanto nas empresas nascentes como naquelas que já possuem experiência de mercado. Recentemente, em revistas, jornais e outros meios de comunicação, fala-se cada vez mais sobre o papel do investidor de risco. Apesar de serem muito parecidos e não terem uma definição formal e padronizada, esses dois tipos de investidores possuem algumas diferenças do ponto de vista prático. Um sócio-capitalista é aquele que entra com o capital para suprir a necessidade de qualquer tipo de empresa, seja um consultório médico, uma delicatessen ou uma pequena indústria. Normalmente, sócios-capitalistas procuram negócios que tragam retorno no longo prazo e podem desembolsar o dinheiro gradualmente, à medida que a necessidade de capital aumenta. Em muitos casos, um sócio-capitalista poderá pedir um plano de negócios para tomar sua decisão; em outros, pode somente cobrir as despesas e custos do dia a dia conforme o projeto da empresa é implementado. Um investidor de risco, ou somente investidor, tem um interesse um pouco diferente: mais do que se preocupar tanto com a quantidade de dinheiro investida, ele está atento para que o potencial de retorno desse investimento seja muito alto e para que venha o mais rápido possível. O sócio-capitalista aceita viver dividindo os lucros da empresa com os outros sócios ao longo do tempo, enquanto paga seu investimento e aguarda retornos maiores. O investidor, por sua vez, tenta garantir que o empreendedor valorize muito a empresa, com lucros muito altos ou ganhando mercado rapidamente, para então vender seu percentual no negócio, na hora certa, para o comprador certo, pelo maior valor possível. O principal cuidado ao procurar um sócio investidor é avaliar o quanto ele vai agregar além do dinheiro, pois é com ele que você vai dividir lucros, riscos e responsabilidades, além de tomar decisões sobre os rumos da empresa. Se tiver indícios de que o sócio não é um profissional com credibilidade e responsabilidade, ou mesmo que não tenha os mesmos valores que você, é melhor não firmar a sociedade. É necessário prestar atenção aos seguintes detalhes ao buscar um sócio: O que ele espera de você e o que você espera dele; Até onde podem chegar juntos; Quais são os direitos e deveres de cada parte. Se esses fatores não forem bem definidos na hora de procurar um sócio investidor, você pode ter problemas no futuro. Em resumo, o sócio-capitalista geralmente busca um risco mais baixo ao investir em um modelo tradicional que traga retorno no longo prazo, podendo se envolver bastante na gestão da empresa. Por outro lado, o investidor aceita correr riscos bem mais altos, em negócios não provados, desde que o potencial de retorno seja várias vezes maior em um tempo curto, isto é, entre três e cinco anos. O investidor, porém, raramente irá se envolver diretamente no dia a dia de gestão da empresa. Ao procurar investimento para sua empresa e decidir que o correto é a entrada de um sócio com capital, pense bem se você está procurando o perfil correto e oferecendo um negócio atraente para o investidor certo. Leia também: Como obter financiamento para startup Entenda o que é smart money Quanto tempo leva para se conseguir um investidor
Abrir uma startup dá trabalho e muitos empreendedores não veem a hora de conquistar um aporte para poder expandir seus negócios. Mas, investimentos são baseados em critérios como confiança, retorno sobre o capital e o encaixe entre as estratégias do fundo e da empresa investida. Por isso, um investimento em early-stage (fase inicial) pode demorar mais do que você pensa. Cada investidor tem um timing próprio e um processo de avaliação diferente. No Brasil, existem quatro tipos mais comuns de investidores:1. Angels que atuam individualmente Também conhecidos como “investidores-anjo”, se tiverem boas referências do empreendedor e do projeto, podem levar de 2 a 8 semanas para investirem uma média de R$ 100 mil (ou até mais que isso, em alguns casos).2. Grupos de Angels Grupos de angels atuando em conjunto costumam avaliar projetos em fóruns semestrais. Aproveitando a janela de oportunidade e sendo aprovado para os fóruns na hora certa, você pode conseguir de R$ 200 mil a R$ 500 mil em até 3 meses.3. Fundos de capital semente com recursos privados (como a Astella ou Monashees): Os fundos com recursos privados geralmente definem suas próprias regras porque tem mais flexibilidade para negociar acordos junto aos seus diversos investidores. Alguns deles podem avaliar sua empresa, sumir por um tempo e reaparecer com uma proposta. Outros podem ajudá-lo a melhorar a empresa informalmente e, ao final de vários meses de interação constante, fazerem uma proposta formal de investimento para fechá-la em poucos dias. Fundos como esses tendem a fazer um primeiro aporte de R$ 200 mil a R$ 1 milhão em um período entre 3 a 6 meses para projetos realmente atrativos.4. Fundos de capital semente com capital público em sua composição (como a Confrapar e alguns fundos da FIR Capital) Nesse caso, os fundos têm regras específicas e investidores institucionais, aumentando a formalidade do processo de avaliação. Por isso, podem levar de 3 a 6 meses somente para avaliar se a empresa está apta a receber um investimento de entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões. Na média, projetos maduros recebem R$ 2 milhões em até 6 meses, contando 3 meses para avaliação e 3 meses migrando a empresa para a nova estrutura de capital. Como organizar seu contato com investidores Interagir com o tipo certo de investidor é importante porque traz conselhos relevantes e ajuda a medir a atratividade do seu projeto. Mesmo assim, essa prática deve ser muito bem gerenciada: o empreendedor não pode ficar muito tempo sem obter feedback, mas também não pode gastar tempo demais atendendo às demandas dos investidores. Também é importante ressaltar que a pior hora para conseguir investimentos é quando o dinheiro acaba, a ponto do projeto congelar ou mesmo morrer. Planeje-se para engrenar sua startup antes dessa hora chegar ou gerencie seu contato com os investidores certos para acioná-los na hora certa. Autor convidado: Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora.
Com a crise do Coronavírus, há um grande crescimento no número de empresas adotando práticas que promovem o bem-estar social. Mas, o X da questão é: Como elas podem se diferenciar no mercado, garantindo que as suas missões e impactos se destaquem na multidão? O diferencial competitivo da sua startup com propósito é medido pelo impacto que causa na comunidade. Quanto mais sua empresa causar impacto positivo, maior será a geração de bem-estar social alcançada pelo sucesso do negócio. Para que as startups maximizem seu impacto, elas devem alcançar e ativar efetivamente a atenção de seu público-alvo, algo que parece difícil, diante de uma quantidade de empresas parecidas competindo pela atenção do consumidor durante este período de distanciamento social. Então, aqui seguem algumas dicas estratégicas para fazer sua startup se diferenciar no mercado durante a crise:
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) disponibiliza mapeamento de oportunidades no Brasil e no exterior para startups que desenvolvem soluções diversas, relacionadas ao combate do COVID-19. As oportunidades incluem programas de financiamento e desenvolvimento de novas tecnologias, organizados por instituições ao redor do mundo. Na planilha, é possível filtrar as oportunidades de acordo com o país de maior interesse de atuação (que incluem EUA, Israel, China, Emirados Árabes e países europeus). Acesse a publicação da Apex-Brasil > Acesse a Planilha de Mapeamento de Oportunidades para Startups da Apex-Brasil >
Nos últimos anos, a palavra “pivot” tem sido bastante usada pela comunidade empreendedora do Vale do Silício. Por aqui, os brasileiros costumam usar “pivotar” na tradução livre para o português. O significado dessa expressão para uma startup, apesar de simples, é uma tática de negócios que pode definir se o projeto irá morrer ou crescer. O que significa “pivotar” uma startup? Em quase todo tipo de motor, existe uma peça que gira em torno do próprio eixo, chamada de pivô. Mas para uma startup, a analogia mais representativa é o movimento de um jogador de basquete: ele rapidamente para a jogada, mantém uma das pernas fixas, observa e gira em torno do seu eixo para explorar diferentes opções de passe. Esse é o conceito do pivot em uma startup: girar em outra direção e testar novas hipóteses, mas mantendo sua base para não perder a posição já conquistada. Existem diversos exemplos interessantes de pivot, mas dois são bastante conhecidos: O Paypal começou como uma empresa de troca de dinheiro virtual entre dispositivos portáteis (você se lembra do Palm? Era a plataforma que eles usavam). Com o tempo, os fundadores perceberam que o seu serviço estava mesmo era nos micropagamentos e na troca de dinheiro via web, então mudaram o foco.Como pivotar sua startup pode expandir seus negócios Empreendedores que estavam construindo um RPG multiusuário na internet um dia perceberam que o mercado de RPGs online estava saturado. Nesse momento, aproveitaram a funcionalidade que tinham projetado para trocar imagens entre jogadores e montaram o Flickr, hoje um serviço de compartilhamento de fotos famoso em todo o mundo. Pivots são muito mais facilmente explorados em empresas de tecnologia porque seus ativos são em grande parte intangíveis, os custos são baixos e o mercado muda muito rápido. Por isso, é mais fácil readaptar a startup para um modelo mais escalável. Mesmo assim, não se esqueça da diferença entre pivotar e desistir de um projeto para começar outro: quando desiste, tudo que você leva é a experiência e aprendizado de ter falhado. No pivot, você leva não só a experiência como também reaproveita os ativos que já construiu em favor de uma nova estratégia. Autor convidado: Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora.
O termo é difícil de traduzir, mas fácil de entender e muito importante para empreendedores de startups. Bootstrap significa criar sua startup usando somente recursos próprios, apertando os cintos do time e não recorrendo a investidores externos. Se há alguma entrada de capital, ela vem dos primeiros clientes. A tradução literal de “bootstrap” é alça de bota - aquele pedaço de couro ou tecido que fica atrás da bota e acima do calcanhar, facilitando na hora puxá-la com as mãos para calçar. Por causa disso, o termo “levantar a si próprio pelas alças da bota” era usado em inglês desde o século XIX para ilustrar tarefas impossíveis, como pular uma cerca alta puxando suas próprias botas com as mãos. A metáfora de fazer o boostrapping da sua startup indica justamente esse processo autossustentável de alavancar a si próprio. Mas cuidado para não confundir bootstrapping com “fazer um bico” ou gerar um pequeno produto que pague as contas enquanto se materializa a proposição de valor da sua startup. Bootstrappers costumam ser empreendedores com capacidade muito acima da média, e raramente são iniciantes. Empresas que você conhece e respeita - como Microsoft e Dell - foram criadas por bootstrapping, com um grande esforço do empreendedor e seu time inicial. Esses “bootstrappers” costumam ter um foco muito claro no cliente desde o primeiro momento, especulando menos e validando todas suas suposições - além de terem uma intuição muito forte sobre o caminho certo a seguir. Bootstrappers são quase sempre outliers, pontos fora da curva.
Hoje muitas tecnologias estão surgindo graças a uma maior facilidade de acesso à computadores, celulares e à internet. E com isso os negócios digitais se tornam promissores e conseguem cada vez mais a atenção de grandes investidores. Essas empresas surgiram para substituir processos engessados e revolucionar o mundo como conhecemos hoje. Os empreendedores por trás delas desafiam o status quo, derrubando monopólios e ameaçando grandes corporações. De fato, startup é um termo que está em alta e empreender virou o sonho de muita gente, seja no Brasil ou lá fora. O termo vem da língua inglesa sem tradução oficial para a língua portuguesa, mas seria algo como uma "empresa emergente". Propagado nos Estados Unidos durante a década de 1990, o termo startup se popularizou graças às empresas ligadas ao segmento da tecnologia criadas no Vale do Silício (na Califórnia) durante essa época. Mas o que é uma startup? O conceito mais difundido é: Uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza. Esses fatores são exatamente o que diferenciam uma startup de uma empresa tradicional. Em função de sua característica inovadora, do ambiente incerto e altamente competitivo, a startup tem que ter a capacidade de atender e de se adaptar rapidamente às demandas do mercado. Geralmente possui equipes formadas por poucas pessoas com flexibilidade e autonomia, além de estruturas muito enxutas. Muitos também compartilham a ideia de que uma startup é uma organização temporária. Abaixo vamos falar um pouco mais sobre essas características e aprofundar o entendimento:
Startup ainda não é uma empresa, como é nascente, ela ainda não tem CNPJ, mas que inicialmente conta com projetos promissores, ligados à pesquisa, investigação e desenvolvimento de ideias inovadoras.Possui risco envolvido no negócio, mas no início, tem baixos custos iniciais, pensamentos grandes e expectativa de crescimento rápido.Normalmente de base tecnológica, a startup tem no espírito do empreendedor, a constante busca por modelo de negócio inovador. Na fase ainda inicial, o dinheiro para se fazer o protótipo, pode vir do próprio empreendedor, família ou de amigos. Após o CNPJ, o capital usado, pode vir de diferentes fontes: Investidor-anjo: especializado em apoiar projetos em fase inicial. Experientes, bem-sucedidos, confiantes e entendem as tendências e oportunidades do mercado, tem envolvimento direto que acontece de fato por meio do contrato societário. O papel do anjo é ajudar o empreendedor, fazendo a empresa dar certo, mas o dinheiro do investidor-anjo (ou sócio investidor) não vai resolver tudo. Capital semente: momento inicial em que o investidor-anjo investe na empresa dinheiro suficiente, pois o objetivo é vender sem perder de vista o respeito ao meio ambiente e à sociedade. Venture capital: modalidade de financiamento de empresas, em troca de participação societária, implicando em responsabilidades conjuntas para investidores e empreendedores. Aplicam recursos em startups que já tenham testado seus produtos e estão prontas para crescer, traz a empresa os sócios investidores. Investimento coletivo (crowdfunding): o objetivo é reunir diversas pessoas que possam colaborar com pequenas quantias e, assim, viabilizar uma ideia, um negócio ou um projeto, recebendo, ou não, uma contrapartida por isto. É uma forma rápida e relativamente simples de captar valores para a execução de uma ideia ou projeto de apelo popular, com uma baixa contrapartida. Subvenções, editais e bolsas: incentivos fiscais (facilitação ou isenção do pagamento de impostos) fornecidos pela prefeitura, ou ainda editais públicos.
Nos últimos anos, a palavra “pivot” tem sido bastante usada pela comunidade empreendedora do Vale do Silício. Por aqui, os brasileiros costumam usar “pivotar” na tradução livre para o português. O significado dessa expressão para uma startup, apesar de simples, é uma tática de negócios que pode definir se o projeto irá morrer ou crescer. O que significa “pivotar” uma startup? Em quase todo tipo de motor, existe uma peça que gira em torno do próprio eixo, chamada de pivô. Mas para uma startup, a analogia mais representativa é o movimento de um jogador de basquete: ele rapidamente para a jogada, mantém uma das pernas fixas, observa e gira em torno do seu eixo para explorar diferentes opções de passe. Esse é o conceito do pivot em uma startup: girar em outra direção e testar novas hipóteses, mas mantendo sua base para não perder a posição já conquistada. Existem diversos exemplos interessantes de pivot, mas dois são bastante conhecidos: O Paypal começou como uma empresa de troca de dinheiro virtual entre dispositivos portáteis (você se lembra do Palm? Era a plataforma que eles usavam). Com o tempo, os fundadores perceberam que o seu serviço estava mesmo era nos micropagamentos e na troca de dinheiro via web, então mudaram o foco.Como pivotar sua startup pode expandir seus negócios Empreendedores que estavam construindo um RPG multiusuário na internet um dia perceberam que o mercado de RPGs online estava saturado. Nesse momento, aproveitaram a funcionalidade que tinham projetado para trocar imagens entre jogadores e montaram o Flickr, hoje um serviço de compartilhamento de fotos famoso em todo o mundo. Pivots são muito mais facilmente explorados em empresas de tecnologia porque seus ativos são em grande parte intangíveis, os custos são baixos e o mercado muda muito rápido. Por isso, é mais fácil readaptar a startup para um modelo mais escalável. Mesmo assim, não se esqueça da diferença entre pivotar e desistir de um projeto para começar outro: quando desiste, tudo que você leva é a experiência e aprendizado de ter falhado. No pivot, você leva não só a experiência como também reaproveita os ativos que já construiu em favor de uma nova estratégia. Autor convidado: Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora.
Investimentos qualificados valem mais do que grandes aportes em dinheiro. Entenda como eles podem ajudar sua empresa
Abrir uma startup dá trabalho e muitos empreendedores não veem a hora de conquistar um aporte para poder expandir seus negócios. Mas, investimentos são baseados em critérios como confiança, retorno sobre o capital e o encaixe entre as estratégias do fundo e da empresa investida. Por isso, um investimento em early-stage (fase inicial) pode demorar mais do que você pensa. Cada investidor tem um timing próprio e um processo de avaliação diferente. No Brasil, existem quatro tipos mais comuns de investidores:1. Angels que atuam individualmente Também conhecidos como “investidores-anjo”, se tiverem boas referências do empreendedor e do projeto, podem levar de 2 a 8 semanas para investirem uma média de R$ 100 mil (ou até mais que isso, em alguns casos).2. Grupos de Angels Grupos de angels atuando em conjunto costumam avaliar projetos em fóruns semestrais. Aproveitando a janela de oportunidade e sendo aprovado para os fóruns na hora certa, você pode conseguir de R$ 200 mil a R$ 500 mil em até 3 meses.3. Fundos de capital semente com recursos privados (como a Astella ou Monashees): Os fundos com recursos privados geralmente definem suas próprias regras porque tem mais flexibilidade para negociar acordos junto aos seus diversos investidores. Alguns deles podem avaliar sua empresa, sumir por um tempo e reaparecer com uma proposta. Outros podem ajudá-lo a melhorar a empresa informalmente e, ao final de vários meses de interação constante, fazerem uma proposta formal de investimento para fechá-la em poucos dias. Fundos como esses tendem a fazer um primeiro aporte de R$ 200 mil a R$ 1 milhão em um período entre 3 a 6 meses para projetos realmente atrativos.4. Fundos de capital semente com capital público em sua composição (como a Confrapar e alguns fundos da FIR Capital) Nesse caso, os fundos têm regras específicas e investidores institucionais, aumentando a formalidade do processo de avaliação. Por isso, podem levar de 3 a 6 meses somente para avaliar se a empresa está apta a receber um investimento de entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões. Na média, projetos maduros recebem R$ 2 milhões em até 6 meses, contando 3 meses para avaliação e 3 meses migrando a empresa para a nova estrutura de capital. Como organizar seu contato com investidores Interagir com o tipo certo de investidor é importante porque traz conselhos relevantes e ajuda a medir a atratividade do seu projeto. Mesmo assim, essa prática deve ser muito bem gerenciada: o empreendedor não pode ficar muito tempo sem obter feedback, mas também não pode gastar tempo demais atendendo às demandas dos investidores. Também é importante ressaltar que a pior hora para conseguir investimentos é quando o dinheiro acaba, a ponto do projeto congelar ou mesmo morrer. Planeje-se para engrenar sua startup antes dessa hora chegar ou gerencie seu contato com os investidores certos para acioná-los na hora certa. Autor convidado: Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora.
O conceito de sócio-capitalista é antigo e bastante aplicado por empresários brasileiros, tanto nas empresas nascentes como naquelas que já possuem experiência de mercado. Recentemente, em revistas, jornais e outros meios de comunicação, fala-se cada vez mais sobre o papel do investidor de risco. Apesar de serem muito parecidos e não terem uma definição formal e padronizada, esses dois tipos de investidores possuem algumas diferenças do ponto de vista prático. Um sócio-capitalista é aquele que entra com o capital para suprir a necessidade de qualquer tipo de empresa, seja um consultório médico, uma delicatessen ou uma pequena indústria. Normalmente, sócios-capitalistas procuram negócios que tragam retorno no longo prazo e podem desembolsar o dinheiro gradualmente, à medida que a necessidade de capital aumenta. Em muitos casos, um sócio-capitalista poderá pedir um plano de negócios para tomar sua decisão; em outros, pode somente cobrir as despesas e custos do dia a dia conforme o projeto da empresa é implementado. Um investidor de risco, ou somente investidor, tem um interesse um pouco diferente: mais do que se preocupar tanto com a quantidade de dinheiro investida, ele está atento para que o potencial de retorno desse investimento seja muito alto e para que venha o mais rápido possível. O sócio-capitalista aceita viver dividindo os lucros da empresa com os outros sócios ao longo do tempo, enquanto paga seu investimento e aguarda retornos maiores. O investidor, por sua vez, tenta garantir que o empreendedor valorize muito a empresa, com lucros muito altos ou ganhando mercado rapidamente, para então vender seu percentual no negócio, na hora certa, para o comprador certo, pelo maior valor possível. O principal cuidado ao procurar um sócio investidor é avaliar o quanto ele vai agregar além do dinheiro, pois é com ele que você vai dividir lucros, riscos e responsabilidades, além de tomar decisões sobre os rumos da empresa. Se tiver indícios de que o sócio não é um profissional com credibilidade e responsabilidade, ou mesmo que não tenha os mesmos valores que você, é melhor não firmar a sociedade. É necessário prestar atenção aos seguintes detalhes ao buscar um sócio: O que ele espera de você e o que você espera dele; Até onde podem chegar juntos; Quais são os direitos e deveres de cada parte. Se esses fatores não forem bem definidos na hora de procurar um sócio investidor, você pode ter problemas no futuro. Em resumo, o sócio-capitalista geralmente busca um risco mais baixo ao investir em um modelo tradicional que traga retorno no longo prazo, podendo se envolver bastante na gestão da empresa. Por outro lado, o investidor aceita correr riscos bem mais altos, em negócios não provados, desde que o potencial de retorno seja várias vezes maior em um tempo curto, isto é, entre três e cinco anos. O investidor, porém, raramente irá se envolver diretamente no dia a dia de gestão da empresa. Ao procurar investimento para sua empresa e decidir que o correto é a entrada de um sócio com capital, pense bem se você está procurando o perfil correto e oferecendo um negócio atraente para o investidor certo. Leia também: Como obter financiamento para startup Entenda o que é smart money Quanto tempo leva para se conseguir um investidor
Quando um empreendedor iniciante entra em contato com a Aceleradora pela primeira vez, ouvimos coisas como: "Tenho uma excelente ideia para um novo produto, mas não posso conta-la ainda. Vocês podem nos ajudar?" "Temos um produto/serviço inovador para o setor XYZ. Vocês investem em serviços inovadores nesse mercado?" Quando ele é um profissional mais experiente e começou a empreender recentemente, a frase se torna:- "Posso contar minha ideia, mas preciso que vocês assinem um NDA" (nota: NDA é a sigla para Non-Disclosure Agreement, ou Acordo de Confidencialidade).Se você se encaixa em um desses perfis, nunca aborde um investidor dessa forma. Primeiro, porque é impossível ajudar alguém ou decidir investir em algo que não se sabe o que é. Segundo, porque você irá imediatamente perder o interesse de qualquer investidor ao falar assim. NDAs são documentos de teor legal que criam vínculos jurídicos. Sabendo disso, imagine se um VC fosse assinar um NDA a cada vez que um empreendedor o aborda? Eles passariam o dia lendo e assinando dezenas contratos, além de precisar arquivar e monitorar os milhares que já assinou para evitar qualquer risco judicial. Cá entre nós, não faz sentido.Se um investidor, consultor ou advogado imediatamente falar "Vamos assinar um NDA" ao ouvir você contando sua ideia, há uma grande chance dele ser totalmente inexperiente ou ter segundas intenções. Investidores são profissionais em ouvir ideias, e sabem a hora certa de sugerir a assinatura de um NDA. Além disso, o melhor não é você abordar um investidor - e sim que ele aborde você. Trabalhe para seu projeto sair do papel, começar a ganhar corpo e ter visibilidade - caso ele seja realmente promissor, você vai ter mais trabalho atendendo investidores do que imagina.
Entenda quanto tempo leva para conquistar investidores e o aporte necessário para abrir uma startup.
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) disponibiliza mapeamento de oportunidades no Brasil e no exterior para startups que desenvolvem soluções diversas, relacionadas ao combate do COVID-19. As oportunidades incluem programas de financiamento e desenvolvimento de novas tecnologias, organizados por instituições ao redor do mundo. Na planilha, é possível filtrar as oportunidades de acordo com o país de maior interesse de atuação (que incluem EUA, Israel, China, Emirados Árabes e países europeus). Acesse a publicação da Apex-Brasil > Acesse a Planilha de Mapeamento de Oportunidades para Startups da Apex-Brasil >
Mercado, necessidades e disposição para pagar são alguns dos questionamentos que devem preceder um financiamento para empresas que estão iniciando.
O termo é difícil de traduzir, mas fácil de entender e muito importante para empreendedores de startups. Bootstrap significa criar sua startup usando somente recursos próprios, apertando os cintos do time e não recorrendo a investidores externos. Se há alguma entrada de capital, ela vem dos primeiros clientes. A tradução literal de “bootstrap” é alça de bota - aquele pedaço de couro ou tecido que fica atrás da bota e acima do calcanhar, facilitando na hora puxá-la com as mãos para calçar. Por causa disso, o termo “levantar a si próprio pelas alças da bota” era usado em inglês desde o século XIX para ilustrar tarefas impossíveis, como pular uma cerca alta puxando suas próprias botas com as mãos. A metáfora de fazer o boostrapping da sua startup indica justamente esse processo autossustentável de alavancar a si próprio. Mas cuidado para não confundir bootstrapping com “fazer um bico” ou gerar um pequeno produto que pague as contas enquanto se materializa a proposição de valor da sua startup. Bootstrappers costumam ser empreendedores com capacidade muito acima da média, e raramente são iniciantes. Empresas que você conhece e respeita - como Microsoft e Dell - foram criadas por bootstrapping, com um grande esforço do empreendedor e seu time inicial. Esses “bootstrappers” costumam ter um foco muito claro no cliente desde o primeiro momento, especulando menos e validando todas suas suposições - além de terem uma intuição muito forte sobre o caminho certo a seguir. Bootstrappers são quase sempre outliers, pontos fora da curva.