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Conheça as principais festas juninas do Brasil

Retomada de celebrações de São João, Santo Antônio e São Pedro geram expectativa de crescimento no setor de turismo em todos os cantos do país

· 26/05/2022 · Atualizado em 08/03/2024
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Pamonha, bolo de milho, pinhão, feijão tropeiro, arroz doce, cuscuz, mugunzá, tacacá, quentão... Cada região tem seus pratos típicos de festa junina e o Brasil todo espera, como nunca, poder voltar a uma nos meses de junho e julho. Depois de dois anos de paralisação nas confraternizações por conta da pandemia de coronavírus, a expectativa é que o setor de turismo se aqueça com viagens e passeios para alguns dos maiores eventos desse tipo, em cada uma das cinco regiões do país. 

Conforme dados do Ministério do Turismo, somente o Nordeste é responsável por movimentar R$ 1 bilhão nas festividades que homenageiam Santo Antônio, São Pedro e São João. Isso porque Pernambuco e Paraíba têm as maiores festas regionais, mas outras regiões não ficam atrás. 

HISTÓRIA

As festas juninas foram trazidas para o Brasil pelos portugueses, mas a população indígena e afro-brasileira foi a responsável por dar aparência e sabores à tradição. Na verdade, o período é marcado em todo o mundo, há séculos, pela celebração do solstício de verão, no hemisfério norte, e pelo de inverno, no Sul. 

No Nordeste, por exemplo, junho marca a chegada da chuva em regiões mais áridas. Por isso, as festas são marcadas pela alegria e pela fartura. 

NORTE

Na região, a manifestação da festa popular é um pouco diferente, mas igualmente grandiosa. O tradicional Festival Folclórico de Parintins, de 24 a 26 de junho, é reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e faz a população da cidade de pouco mais de 100 mil habitantes praticamente dobrar no período da festa. Número que mostra a importância para o setor de turismo e a curiosidade que gera no público interessado na cultura nacional. 

Segundo o IPHAN, apesar de cada região do país ter a sua forma de brincar o bumba-meu-boi, ou boi-bumbá, no Norte "ocorre com mais frequência durante os festejos juninos dos santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro". Os desfiles dos grupos Garantido e Caprichoso são em formato de disputa, feitos durante três noites, no Bumbódromo, um tipo de sambódromo com capacidade para 35 mil pessoas. O público vibra e os jurados decidem o melhor a cada ano. 

NORDESTE

O São João de Caruaru, no Pernambuco, é a maior festa regional ao ar livre, conforme o Livro dos Recordes Guinness. A festa será de 4 de junho a 2 de julho e terá de três a quatro atrações musicais diárias, como Elba Ramalho, Alceu Valença, Simone e Simaria, Luan Santana e Wesley Safadão, entre tantos outros. 

Segundo a Prefeitura de Caruaru, a expectativa é de movimentar R$ 250 milhões neste ano com a festa, que terá 24 polos distribuídos pelo município (https://g1.globo.com/pe/caruaru-regiao/noticia/2022/03/30/sao-joao-de-caruaru-2022-sera-de-4-a-29-de-junho-confira-a-programacao-completa.ghtml). 

Outro destaque da região é a celebração em Campina Grande, na Paraíba, que também cobra o título de maior São João do Mundo. Os festejos serão entre 10 de junho e 10 de julho, na cidade e nos distritos de São José da Mata. Elba Ramalho, Wesley Safadão, Xand Avião e Flávio José são algumas das atrações confirmadas, mas serão de dois a quatro shows gratuitos ao dia.

De acordo com a Prefeitura de Campina Grande, o evento de 2019 movimentou R$ 300 milhões, gerou mais de 3 mil empregos diretos e indiretos e recebeu 2,5 milhões de pessoas em todos os locais e dias de eventos. 

Vale destacar ainda o Bumba-Meu-Boi de São Luís, no Maranhão, reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Iphan e da Humanidade pela Unesco. São mais de 100 grupos de bumba-meu-boi que se apresentarão de 14 a 30 de junho. 

CENTRO-OESTE

Nos estados próximos às fronteiras com países vizinhos, as festas recebem influência cultural de países vizinhos. No Mato Grosso do Sul, o principal evento junino é o Arraial do Banho de São João, em Corumbá, que começou no século 19 e é marcado pelo sincretismo religioso, com participação de católicos e religiões de matrizes africanas, em 23 e 24 de junho. 

Os participantes banham os santos nas águas do Rio Paraguai, prática que foi declarada patrimônio da cultura imaterial do Brasil pelo IPHAN em 2021. Na festa, além das tradicionais modas de viola que marcam a região há também a influência cultural boliviana e paraguaia, como com a polca paraguaia e a sopa paraguaia, que na verdade é um bolo à base de milho, cebola e queijo. 

SUDESTE

A capital mineira é o destaque do Sudeste com o Arraial de Belo Horizonte, que começou em 1979 como Arraial de Belô. Encampado pela prefeitura para atrair turistas, o evento cresceu e chegou a receber 120 mil pessoas, que podem acompanhar competições com mais de 40 quadrilhas de dança, gastronomia típica caipira e muita música. 

Por cuidados diante da pandemia, o evento está previsto neste ano para ocorrer aos fins de semana, da segunda quinzena de julho até agosto. 

Na capital paulista, a lista de atrações é grande. Uma das principais é organizada pelo Centro de Tradições Nordestinas (CTN), o São João de Nóis Tudim. As atrações vão de shows, apresentações culturais, culinária típica e um espaço interativo, sempre aos sábados e domingos, de 4 de junho a 31 de julho. 

SUL

As festas juninas na região Sul são organizadas em bairros, escolas e igrejas, sem um grande evento apenas. As atrações ficam por conta de danças e vestimentas de inspiração tropeira e gaúcha, além da culinária típica local e do frio, ótimo companheiro para se comer pinhão e tomar quentão. 

Nesse sentido, os principais destinos são os já tradicionais de inverno, como as gaúchas Gramado e Canela, que contam com festas juninas e estão em uma região forte em vinhos e culinária colonial.  

Ouça mais no link:

https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/375497/organizadores-de-festas-juninas-ja-se-planejam-par.htm

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