Vitor Torres, CEO da Contabilizei, conta como a empresa tem implementado a cultura do OKR para ganhar eficiência e se aproximar dos seus objetivos.
Desde que a Contabilizei foi fundada, sempre buscamos grandes conquistas, mas apenas o desejo não faz com que as coisas aconteçam. Nós crescemos exponencialmente nos últimos dois anos e, em 2017, queremos nos multiplicar por três. Diante disso, eu aprendi que definir objetivos é fácil, o que faz a diferença, mesmo, é a execução. Por isso é importante utilizar um processo de desenvolvimento de objetivos, estratégias e ações que de fato nos levem ao crescimento que buscamos. E, para nós, este crescimento representa não só um resultado para a companhia, como está diretamente ligado ao nosso propósito de proporcionar que milhares de micro e pequenos empresários tenham uma contabilidade eficiente e acessível.
Mas, como fazer com que um negócio atinja seu propósito? Como fazer com que empresas, de qualquer tamanho, definam seus objetivos de forma clara e tracem seu caminho de maneira estruturada? Minha intenção aqui é compartilhar o que fizemos — erros e acertos — para a Contabilizei chegar até aqui. E o que estamos fazendo para atingir nossos objetivos e que podem ser replicáveis na sua empresa.
Com esta intenção, vou escrever um artigo, dividido em três partes, contando o nosso processo de definição e engajamento do time ao nosso propósito:
- Parte I – Como o Google nos ensinou a definir e alcançar objetivos
- Parte II – Como colocar o time no mesmo barco
- Parte III – Traduzindo a visão no dia a dia
Nesta primeira parte, vou contar como implantamos a metodologia que foi criada pela Intel e popularizada pelo Google pelas mãos do investidor John Doerr — o OKR — para definirmos e alcançarmos nossas metas.
Na prática: como definimos objetivos
O Google é uma empresa de classe mundial que atingiu patamares inimagináveis com a metodologia do OKR, que força a empresa a buscar respostas para perguntas como qual é o patamar impensável que podemos atingir? Como podemos chegar lá e como sabemos que chegamos?
A técnica usada por eles e amplamente conhecida é chamada de OKR (Objectives and Key Results). Em tradução direta, significa Objetivos e Resultados Chave e podem ser definidos como uma estrutura para definição de metas que promove o alinhamento e engajamento de toda empresa para alcançar objetivos de forma mensurável. Simples assim.
Aliás, vale lembrar que apesar do que muito se comenta por aí sobre a complexidade da metodologia, o OKR é verdadeiramente simples e serve para qualquer empresa, de todos os segmentos e portes. O Google, por exemplo, adotou esta estrutura em 1999 quando tinha poucos funcionários, e bem, ela os ajudou a chegar à posição que estão hoje. Não é preciso provar que funciona.
O OKR tem dois componentes: o objetivo em si, o que você quer alcançar, e aqui nós falamos de qualidade, motivação e aspiração. E o conjunto de resultados-chave, que vai dizer se você chegou lá — podemos dizer que é o critério de sucesso.
Para saber se você está definindo o OKR corretamente, descreva aonde você, sua empresa ou área deseja estar em três meses. Depois, responda à seguinte pergunta: “Como eu sei que chegamos lá?”
Possivelmente, a resposta virá com exemplos claros que caracterizam o que será feito para chegar ao objetivo.
Objetivo: Ter o produto [nome] validado no mercado.
Resultados-chave
KR1: Colocar versão beta com as funcionalidades X,Y e Z no ar até XX/XX.
KR2: Atingir X% de conversão de usuários em assinaturas.
KR3: Ter churn (saída de clientes) de, no máximo, 5% da base de clientes por mês
Além de serem simples, os OKRs têm a característica de serem curtos, traçados pensando no trimestre. Desta forma, é possível suportar grandes crescimentos e mudanças no mercado, porque, veja, é preciso implementar, aprender e corrigir rapidamente para colher os resultados das ações no futuro. No entanto, não é porque o OKR trabalha com curtos períodos que as ações não impactarão no futuro, pelo contrário. Nós olhamos onde queremos estar daqui a um, dois ou três anos, mas decompomos em trimestres como atingiremos nossos grandes objetivos.
Mirar no longo prazo mas executar no curto prazo garante que possamos avaliar se estamos tomando as decisões corretas no trimestre em direção ao objetivo do ano.
Se identificarmos que seja necessário qualquer correção de curso, teremos o próximo trimestre para promover mudanças.
Outro fator que torna a metodologia bem-sucedida é que os OKRs não cascateiam. Eles são definidos de forma participativa, criando o engajamento do time aos objetivos da companhia. Desta forma, deixa de existir a figura do alto escalão que define 100% dos objetivos e metas. Em vez disso, cerca de 40% dos objetivos são definidos top-down e 60%, definidos pelas equipes que trabalharão direto nas conquistas.
Apesar de todo o sucesso desta fórmula, na prática, existem alguns percalços comuns de adaptação, itens básicos que, no dia a dia de trabalho e uso da estrutura do OKR, escapam dos olhos e devem ser rapidamente identificados e corrigidos.
O que a Contabilizei aprendeu trabalhando com o OKR do Google
Vale contextualizar: nós começamos a utilizar a estrutura de OKR há dois anos, quando a Contabilizei tinha 15 funcionários — hoje somos mais de 100. Neste tempo, erramos bastante, amadurecemos no uso do OKR e gostaria de compartilhar com você os sete principais pontos de aprendizagem que tivemos com a metodologia e que vão ajudá-lo a poupar tempo, não cometendo os mesmos erros.
1. Saiba onde você está: antes de qualquer coisa, levante sua situação atual, seus números e seus recursos disponíveis. Não adianta querer atingir um superobjetivo sem saber o que você já tem ou precisa para chegar lá. No nosso caso, principalmente na implementação do método, insistimos no erro de mirar no objetivo sem entender situação, esforços e recursos necessários para chegar lá.
2. Fixe prazos: é importante fixar entregas periódicas durante o ciclo de três meses de OKR. Desta forma, é possível caminhar e ficar atento ao que precisa de mais atenção por meio de revisões frequentes.
3. Tempo x Objetivo: pense primeiro se o seu objetivo é factível de ser entregue em três meses. Não há problema em quebrar um objetivo grande em dois trimestres, por exemplo.
4. OKR não é dar check em KRs alcançados: é preciso, antes de tudo, entender que sucesso pode ser medido pelo impacto e não apenas pelo cumprimento dos KRs. Ou seja, você cumpriu vários KRs mas, eles trouxeram o objetivo?
5. O que não é visto não é lembrado: é preciso ter foco, disciplina e transparência para trabalhar nos OKR. E para isso acontecer, é preciso ter sempre em mente qual é o objetivo que diariamente estamos perseguindo.
6. OKRs não contemplam, necessariamente, os KPIs: Pode acontecer de alguma área da companhia querer trabalhar apenas nos seus objetivos internos e diários (como entrega de KPIs, por exemplo). Os KPIs só devem ser considerados como OKR caso realmente seja necessário ter um foco muito grande neste quesito. Assim, é preciso separar os KPIs, que são mais focados no dia a dia da operação, dos OKRs do trimestre.
7. Menos é mais: por um bom tempo, acreditamos que poderíamos conquistar muitas coisas grandes dentro de um trimestre. Chegávamos a ter cinco, seis grandes objetivos e não conseguíamos atingí-los plenamente. Por causa disso, decidimos concentrar toda a nossa energia em até três grandes objetivos no trimestre. Assim, todos os recursos da companhia estão alocados para conquista dos OKRs.
Como todos estes aprendizados, conseguimos definir nossos objetivos muito mais assertivamente do que antes e isso está ajudando a escalar exponencialmente a Contabilizei.
Como é a nossa dinâmica de OKR hoje
Apesar de menos de 50% das metas serem definidas pela companhia, são elas que dão o norte para a equipe e sua importância é fundamental. Na primeira vez que rodamos a metodologia, quando éramos em 15 pessoas, fizemos isso de forma orgânica, envolvendo todo o time, inclusive nas metas da companhia. É claro que eu sabia aonde gostaríamos de chegar e balizei as iniciativas para isso, mas foram eles que construíram tudo. Foi um teste, era a primeira vez que trabalhávamos como o Google e era interessante o engajamento geral para que todos entendessem a estrutura.
Agora, fazemos as coisas como devem ser: as definições de alto nível sobre os rumos da empresa são feitas pela liderança, e os 60% restantes ficam por conta das áreas e seus times. Eles, melhor do que ninguém, sabem o que precisa ser feito para alcançar os objetivos.
A definição dos nossos OKRs começa com pelo menos um mês de antecedência do fechamento do trimestre. É neste momento que nos reunimos para validar como está a percurso atual e começar a pensar no que vamos construir para o próximo período. Cada líder apresenta os resultados da sua área até o momento, o que precisa ser melhorado, quais são as bandeiras vermelhas e perspectivas para o próximo ciclo.
Como também somos uma empresa de tecnologia, incluímos na discussão o nosso mapa de desenvolvimento de produto.
Entendemos quais produtos devem ser lançados no próximo trimestre, bem como se existe algum produto que deve ser aperfeiçoado.
Para gerenciarmos os OKRs, estabelecemos reuniões quinzenais com todos os líderes da Contabilizei.
Nesta reunião, os líderes apresentam seus OKRs visualmente como um sinaleiro. Os OKRs que estão em perigo de não serem atingidos levam a cor vermelha, aqueles que estão apresentando um comportamento de tendência negativa levam a cor amarela e, por fim, aqueles que estão em dia ficam verdes. Durante a reunião, discutimos apenas os OKRs vermelhos e amarelos. Debatemos as causas e acordamos um plano de ação para retorná-los à cor verde.
No final do trimestre, reunimos a liderança e analisamos os resultados dos OKRs da companhia e das áreas. Identificamos os aprendizados, tanto dos resultados negativos quanto dos positivos. Em seguida apresentamos, para toda empresa, os resultados trimestrais dos OKRs da companhia e os aprendizados que tivemos. Sim, nós líderes falhamos bastante e queremos que todos aprendam com os nossos erros, o que também ajuda a cultivar uma cultura de transparência.
Próximos passos
Feitas as definições, é hora de integrar o time aos objetivos da companhia, uma etapa fundamental que vai ditar a cadência das conquistas. A metodologia de OKR está estritamente ligada a cultura de alta performance, já que ela trabalha em períodos curtos e metas audaciosas. É este tipo de meta que empurram o time para frente, fazendo-os cientes de que o que foi estabelecido pode ser conquistado mediante ao esforço, e que isso sempre nos levará além do que imaginávamos.
Conteúdo feito em parceria com a Endeavor Brasil
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Wed Jun 12 11:11:04 BRT 2024
Planejamento estratégico: o que é e como fazer para sua empresa
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Wed May 15 12:00:08 BRT 2024
Planilhas para encarar sua gestão sem medo
Ter atenção e paciência para lidar com os desafios do dia a dia não é tarefa fácil. Principalmente se ainda não há o cuidado de se organizar mensalmente, semanalmente e até diariamente, para resolver os problemas da empresa.A sua gestão tem sido assim? Queremos mudar isso. Ofertar bons serviços não é o bastante, é preciso gerenciar gastos, lucros, investimentos, colaboradores e clientes para obter sucesso nos negócios.Preparamos planilhas para você mudar e encarar sua gestão de uma maneira totalmente diferente. Da administração de pessoas ao controle de fluxo de caixa, tudo pode ser organizado por meio de planilhas de gestão. Comece a se preparar hoje! Separaramos as ferramentas pelos temas de gestão do Sebrae, para ajudar você a navegar pelas páginas. Acesse a página e baixe as planilhas de gestão: Finanças, Planejamento, Pessoas, Mercado e vendas (necessita login).
Fri Feb 09 12:53:19 BRT 2024
A importância de implementar uma estratégia de varejo omnichannel
Admita: você, com frequência, pesquisa na internet os melhores preços de algum produto que deseja comprar. Mesmo se a intenção for ir até a loja física para realizar a compra, quem nunca dá uma olhada nos multicanais do comércio para checar se tem algum desconto ou para verificar onde tem o melhor precinho? Isso é parte daquilo que chamamos de varejo omnichannel. Principalmente no mundo pós-pandemia, o fluxo da jornada de compra do consumidor está cada vez mais on-line. Quanto melhor for a experiência virtual e quanto mais integrada à experiência presencial, mais o cliente vai sentir comodidade e segurança com o negócio. O seu empreendimento já possui uma estratégia de vendas omnichannel? É muito provável que, vivendo no século XXI, você já tenha ampliado os seus pontos de contato, por meio de redes sociais, site etc. Entretanto, somente isso não significa que já esteja integrado ao que chamamos de omnichannel. Saiba mais acompanhando a leitura deste artigo! Omnichannel x Multicanal Quando falamos de multicanal, trazemos à tona uma realidade da qual muitos negócios já fazem parte: vender por variados e diversos canais, como loja física, redes sociais, marketplace, e-commerce, entre outros. O que não significa que o empreendedor já integrou a estratégia de venda omnichannel em seu empreendimento. Para esse tipo de estratégia omnichannel, é importante integrar e padronizar condições de pagamentos, atendimento ao cliente, estoque, preços, prazos de entrega etc. Isso de modo que os canais de venda do mesmo negócio não façam uma competição entre si, como, por exemplo, o preço e a disponibilidade de um produto não ter sinergia entre o ambiente on-line e a loja física. São muitas as vantagens do varejo omnichannel para o seu cliente e para o seu negócio, destacam-se: Flexibilidade: o consumidor pode comprar e pagar da forma que lhe for mais conveniente; Fidelização: com o atendimento integrado, há mais chances do cliente voltar a fazer negócio; Estratégia: o varejo omnichannel permite que o empreendedor crie estratégias mais eficientes de vendas. Desafios Pensar em uma estratégia de varejo omnichannel já faz parte de qualquer negócio que esteja alinhado ao mundo atual. É preciso, no entanto, repensar estruturas e métodos que ainda não estejam integrados para que o empreendimento não fique preso somente no multicanal. Claro que, principalmente se for um negócio menor, trata-se de um desafio para o modelo de gestão dos canais físicos e on-line, de modo a, muitas vezes, o empreendedor fazer tudo diferente do que antes era tido como tradicional. Entretanto, todo mundo que gere um negócio deve ter em mente que a única constante é a mudança. A longo prazo, a estratégia omnichannel é uma evolução do varejo, que integra estoque, logística, gestão, tecnologia e marketing. Essa integração, inclusive, pode fazer com que você tenha uma noção mais clara das necessidades dos clientes, bem como das particularidades de como eles se comportam em relação ao seu negócio. Assim, você melhora sua estratégia de marketing, oferece um atendimento mais personalizado, melhora a experiência, fideliza o cliente e, consequentemente, aumenta o número de vendas. Mais do que valer a pena para o negócio, o omnichannel é de suma importância para as necessidades do consumidor e do empreendedor em um mundo onde tudo está cada vez mais integrado, sem tantas distinções entre o on-line e o físico.
Wed Nov 08 18:16:22 BRT 2023
Sigla ESG significa bons negócios para o planeta e o mercado de beleza
A empresa que atua pautada na sustentabilidade gera impacto positivo para os colaboradores, a comunidade do entorno e o meio ambiente. Também colhe, ela mesma, um resultado importante: aumentar o poder de atração sobre o público e fidelizar consumidores. Essa estratégia do bem, resumida na sigla ESG (do inglês environmental, social and corporate governance) significa, em bom português, adotar boas práticas ambientais, sociais e de governança. Muitas pequenas empresas fabricam, todos os dias, cosméticos naturais, orgânicos e veganos. O imenso rol de produtos como xampus em barra, sabonetes em embalagens compostáveis e desodorantes em latinhas são vendidos em seus sites, feiras e lojas colaborativas pelo país afora. Essas empresas não apenas ‘se preocupam’ com o meio ambiente, com os funcionários e com a comunidade no seu entorno, como também têm como propósito a escolha de embalagens, apresentações e produtos sustentáveis, sejam manufaturados ou fabricados em pequena escala. Muitas delas já fazem sucesso e têm seus nomes reconhecidos tanto pela qualidade dos produtos quanto pela forma de produzir, distribuir e comunicar sua fabricação ambientalmente correta, respeitosa com relação aos colaboradores e positiva para a comunidade. Entre as várias empresas que abraçam o conceito ESG, podemos destacar algumas como a Laces Hair/Bioma, baseada em produtos naturais e orgânicos, e o Salão de Beleza NaBahia, primeiro a adotar o lixo zero no país. Um investidor ou possível parceiro, antes de fechar negócio com uma empresa, vai consultar quais são os seus valores em relação ao tema. O consumidor, por sua vez, não irá fazer essa pesquisa, embora perceba qual é a posição da marca sobre a questão e escolha produtos que reflitam a preocupação de reduzir o impacto negativo no processo de fabricação. Portanto, a boa comunicação é fundamental. Quer dizer: é importante dizer ao público que a empresa pensa no bem-estar dos funcionários, respeita e valoriza os envolvidos na coleta dos ingredientes e não agride a natureza. Trata-se de ações que devem ser espalhadas de forma eficiente nas conversações, anúncios, escolha de embalagens etc. Pessoas, planeta e prosperidade O termo ESG aparece não mais como tendência, mas como caminho obrigatório para empresas que queiram se firmar em qualquer setor do mercado. Entre eles (e ocupando lugar de destaque), o setor da beleza. Esse foi um dos grandes temas da NRF 2022 Retail’s Big Show, maior e mais tradicional evento de varejo do mundo, objeto do estudo ESG Consumer Index, da Lew’Lara\TBWA e diversos outros levantamentos. Todos apontam para a mesma direção: criado pelo mercado financeiro, os indicadores ESG se tornaram um pilar do branding, ou seja, são essenciais para as marcas criarem uma boa reputação diante de seus púlicos. Reduzir o impacto negativo nos processos de fabricação, transporte, revenda e descarte de embalagens já é considerado condição indispensável para uma marca não ‘queimar o filme’ em um planeta que queima árvores e destrói a natureza. De todo modo, construir uma imagem ambiental e socialmente responsável, que nutre o entorno e cuida bem de seus colaboradores, é ainda mais interessante. Para além das boas práticas, marcas mais antenadas abraçam causas ecológicas, evitam provocar sofrimento aos animais, elegem campanhas de proteção a povos originários, divulgam ações de reciclagem, compostagem e promovem o reuso de suas embalagens. Enfim, comunicam muito claramente e em todas as oportunidades a sua contribuição para um mundo melhor. As boas práticas ESG são essenciais para garantir a sustentabilidade e o futuro dos negócios de beleza! Acesse abaixo materiais que podem ajudar a sua marca a construir um futuro repleto de beleza. Saiba mais O Sebrae preparou o material Sustentabilidade nos Salões de Beleza, que orienta os empreendedores e negócios de beleza sobre boas práticas ambientais, sociais e de governança.
Fri Oct 27 16:33:38 BRT 2023
Como aplicar o conceito de ESG na sua empresa
As pequenas empresas podem gerar um impacto positivo na sociedade e no meio ambiente. A primeira vez que se falou em ESG (Environmental, Social and Governance) foi em 2004, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a publicação Who Cares Wins (Ganha quem se importa). Mais recentemente, a organização publicou um plano com 17 objetivos para um desenvolvimento global sustentável. O termo ESG (Environmental, Social and Governance), em português ASG (Ambiental, Social e Governança), estabelece práticas, dentro das empresas, relacionadas a questões do meio ambiente, sociais e de governança. Esses três pontos tornaram-se fundamentos imperativos para a competitividade empresarial em qualquer setor de atuação, e devem ser cada vez mais valorizados pela sociedade como um todo. As discussões sobre as práticas de ESG estão em amplo crescimento. De acordo com o estudo Sustentabilidade na Agenda dos Líderes Latino-Americanos, realizado com 400 executivos da Argentina, Brasil, Colômbia e México, o número de empresas que dizem ter uma estratégia de sustentabilidade equivale a 69%. Em 2021, o percentual era de 46%. Mas, como incorporar ações práticas de ESG nas organizações? Para que as ações que envolvam questões ambientais, sociais e de governança deixem de ser um projeto e passem a ser efetivamente executadas, é preciso mudanças ou transformações contundentes no ambiente corporativo. Primeiro, vamos ver o que seriam cada um dos três pilares da ESG: Meio Ambiente: significa identificar os impactos da sua empresa no meio ambiente e como reduzir ou compensar qualquer prejuízo. Social: diz respeito a iniciativas em causas sociais, de desenvolvimento humano, inclusivas e que contribuam com a comunidade em que a empresa está inserida. Governança: está relacionada à transparência, prestação de contas e a uma gestão eficiente e efetiva. Como iniciar um processo ESG Um primeiro passo para iniciar uma estratégia de implementação ESG no seu negócio é conhecer os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável instituídos pela ONU e analisar quais os impactos positivos e negativos que podem ser gerados a partir da realidade da sua empresa. A partir disso, você pode definir estratégias e planos para cada um dos objetivos. Lembre-se de que todas as metas e estratégias devem estar condicionadas às questões financeiras e humanas da sua empresa. É necessário responsabilidade, transparência e planejamento para uma implementação segura e viável no ambiente organizacional. Um ponto desafiador nessa transformação é, justamente, o alto custo para implementação de ações ESG. Pode ser preciso mobilizar e contratar pessoas e profissionais, mudar ou criar processos, adequar produtos e estruturas, dentre outros. Por isso, é importante manter a responsabilidade e o controle financeiro. Um outro ponto importante para a implementação de práticas ESG nas empresas é o envolvimento das lideranças e de todos os colaboradores. Como trata-se de uma mudança na cultura organizacional, o engajamento de todos é primordial para que os processos de ESG sejam implantados de forma eficiente na empresa. Compreender aspectos centrais e teóricos do ESG é importante para a construção de estratégias e para a implementação de uma política dentro do ambiente empresarial. No entanto, não basta a teoria. Vale ressaltar que é preciso mudanças, tanto nos processos internos quanto externos da empresa, para que haja uma consolidação da política ESG que não seja meramente conceitual. Para saber mais, leia os textos a seguir: 8 tendências de sustentabilidade nos principais setores de negócios Primeiros Passos para Sustentabilidade na sua empresa
Fri Oct 27 14:50:34 BRT 2023
Uniformes de segurança para eletricistas NR10
Normas regulamentadoras estabelecem as medidas de segurança para garantir a proteção desses trabalhadores. Entre as medidas estabelecidas, o uso de uniformes de segurança é de extrema importância, pois oferece proteção contra riscos elétricos e mecânicos, além de contribuir para a identificação dos trabalhadores e das empresas que prestam serviços na área. O uniforme de segurança para eletricistas é composto por peças específicas, que atendem às exigências da norma. A vestimenta deve ser de cor branca ou clara, para facilitar a visualização de sujeiras e manchas, que podem indicar problemas no isolamento de equipamentos elétricos. Além disso, as peças devem ser resistentes ao fogo e às descargas elétricas. Dentre as peças do uniforme, a camisa é um item fundamental, pois deve cobrir toda a extensão dos braços e ter gola alta, para proteger o pescoço. A calça também é importante, pois deve cobrir toda a perna, inclusive o tornozelo, para evitar que o calçado seja exposto e ofereça riscos de choque elétrico. Os calçados de segurança para eletricistas também são essenciais, devendo ser de couro ou material sintético resistente a rasgos, perfurações e abrasão. Além disso, devem ter solado de borracha isolante, que não conduz eletricidade, e proteção metálica na ponta dos pés, para evitar lesões por impactos. Outro item importante do uniforme de segurança para eletricistas NR10 são as luvas isolantes, que devem ser usadas em conjunto com as luvas de proteção mecânica. As luvas isolantes devem ser testadas e aprovadas por laboratórios credenciados, e devem estar em perfeitas condições de uso, sem rasgos, furos ou deformidades. A escolha do uniforme de segurança para eletricistas NR10 deve ser feita com critério, levando em consideração as atividades a serem desenvolvidas e as normas vigentes. É importante que as empresas fornecedoras de uniformes estejam atualizadas sobre as normas e as exigências do mercado, para oferecer produtos de qualidade e que atendam às necessidades dos profissionais. Além disso, é fundamental que os trabalhadores estejam conscientes da importância do uso do uniforme de segurança, pois a negligência pode colocar em risco a vida e a integridade física de todos os envolvidos. É responsabilidade dos empregadores orientar e treinar os funcionários sobre as normas de segurança e a correta utilização dos uniformes. A utilização de uniformes de segurança para eletricistas NR10 é um investimento importante para garantir a segurança e a conformidade das empresas e dos trabalhadores que atuam na O uniforme para eletricistas NR10 é um equipamento de extrema importância para a segurança dos trabalhadores que atuam em instalações elétricas. Com a finalidade de garantir a proteção contra riscos elétricos, o uniforme apresenta diversas características específicas, como descrito no vídeo "Uniforme para eletricista NR10 - Descritivo". De acordo com a transcrição do vídeo, o uniforme para eletricistas NR10 possui gola Padre com passante, fechamento em velcro e bordado no uniforme, o que traz uma identificação clara de que o profissional está utilizando um equipamento de segurança adequado para a função. Além disso, o uniforme é confeccionado com tecido retardante a chama, que oferece maior proteção em caso de eventualidades, e possui aviamentos também retardante às chamas. A faixa refletiva amarela e prata de 50 mm é outro importante detalhe que garante maior visibilidade do trabalhador em áreas de baixa iluminação. Os punhos com elástico e o tecido 100% algodão proporcionam maior conforto ao profissional, enquanto a costura com linha 100% metamida e reforçada com até quatro costuras nas partes de maiores forças garantem maior resistência e durabilidade do uniforme. É importante ressaltar que a NR10 estabelece uma série de normas de segurança para trabalhos em instalações elétricas e, entre elas, a obrigatoriedade do uso de equipamentos de proteção individual adequados. Dessa forma, o uniforme para eletricistas NR10 é essencial para a prevenção de acidentes e garantia da segurança dos trabalhadores. No demais, a utilização correta do uniforme também é uma medida sustentável, uma vez que evita a ocorrência de acidentes que podem gerar danos ambientais, além de garantir a integridade física do profissional, que poderia ficar impossibilitado de trabalhar, gerando consequências financeiras para ele e para a empresa. Portanto, a utilização do uniforme para eletricistas NR10 é fundamental para garantir a segurança do trabalhador e a conformidade com as normas de segurança estabelecidas pela NR10, além de ser uma medida sustentável que traz benefícios para todos os envolvidos. É importante que as empresas e os trabalhadores estejam cientes da importância desse equipamento e o utilizem corretamente em suas atividades diárias. Caso você queira, assista abaixo ao vídeo com as descrições do uniforme.
Tue Sep 05 14:47:18 BRT 2023
Isopor ICF para construção
Um dos aspectos mais importantes da construção é escolher o tipo de material a ser utilizado para a estrutura da casa. Recentemente, um material chamado Isopor ICF (Insulated Concrete Forms) tem sido promovido como uma opção mais rápida, mais barata e mais eficiente do que a construção convencional em alvenaria. No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre a eficácia e a segurança desse material. Neste texto, vamos analisar os prós e contras da construção com Isopor ICF. Para começar, o que é Isopor ICF? Basicamente, é um sistema construtivo composto de painéis de poliestireno expandido (EPS) que são intertravados para formar uma parede oca. Essa parede é então preenchida com concreto armado, formando uma estrutura resistente, térmica e acústica. A vantagem deste sistema é que ele permite que a construção da parede e a concretagem sejam feitas simultaneamente, economizando tempo e mão-de-obra. Além disso, como o EPS é um isolante térmico, a casa fica mais protegida contra as variações de temperatura externas, o que pode resultar em economia de energia a longo prazo. Mas será que a construção com Isopor ICF é realmente mais barata do que a alvenaria convencional? Segundo Ralph Dias, dono do canal “Planar Campos” comenta no vídeo “ Casas de forma de isopor ICF”, De onde foram tiradas as informações, a resposta é sim. Ele afirma que o Isopor ICF é cerca de 20% mais barato do que a construção convencional em alvenaria, já que não requer o uso de formas ou escoras de madeira e dispensa a necessidade de argamassa e chapisco. Além disso, a construção em Isopor ICF pode ser realizada em menos tempo, reduzindo os custos de mão-de-obra. No entanto, é importante notar que a economia de custos pode variar de acordo com o tamanho e o tipo de casa que está sendo construída, bem como a região em que a construção está ocorrendo. Outra vantagem da construção com Isopor ICF é a sua eficiência energética. Como mencionado anteriormente, o EPS é um isolante térmico, o que significa que a casa mantém uma temperatura mais estável em todas as estações do ano, reduzindo a necessidade de aquecimento ou refrigeração. Além disso, a estrutura da casa é mais resistente a ventos e tempestades, o que pode ser particularmente importante em áreas com risco de furacões ou terremotos. No entanto, como com qualquer sistema construtivo, existem desvantagens a serem consideradas. Uma das principais preocupações é a segurança contra incêndios. O EPS é um material inflamável e, portanto, requer um tratamento especial para garantir que seja seguro em caso de incêndio. Um ponto a se considerar é que, embora o isopor seja resistente e durável, ele pode não ser tão resistente ao fogo quanto outros materiais de construção. Portanto, é essencial que você escolha um fornecedor de isopor de alta qualidade que possa fornecer produtos com classificação de retardante de fogo adequada para garantir a segurança da sua casa. Além disso, é importante ressaltar que a construção com ICF requer uma equipe treinada e experiente para garantir que o projeto seja concluído com sucesso. Outra consideração importante que o isolamento acústico pode oferecer é o excelente isolamento acústico, o que é particularmente importante em áreas urbanas onde o ruído do tráfego pode ser uma preocupação. O isolamento acústico é fornecido pelas camadas de concreto e isopor, que ajudam a reduzir a transmissão de som através das paredes. Além disso, a construção com ICF também pode oferecer excelente isolamento térmico, o que pode ajudar a reduzir os custos de energia e tornar sua casa mais eficiente em termos energéticos. No entanto, existem algumas desvantagens a serem consideradas. Embora a construção com ICF possa ser mais rápida e fácil do que a construção com tijolos ou concreto tradicional, pode ser mais cara. O custo do isopor pode ser maior do que o de outros materiais de construção, o que pode aumentar o custo total da construção. Outra desvantagem a ser considerada é que a construção com ICF pode limitar o design arquitetônico da casa. As paredes de ICF tendem a ser mais espessas do que as paredes tradicionais, o que pode limitar a escolha de janelas, portas e outros elementos de design. Além disso, a construção com ICF pode não ser adequada para todas as regiões, já que o clima e as condições do solo podem afetar a estabilidade e a segurança da estrutura. Por fim, é importante considerar os benefícios a longo prazo da construção com ICF. Embora o custo inicial possa ser mais alto, os proprietários podem economizar dinheiro a longo prazo em contas de energia e manutenção devido ao excelente isolamento térmico e acústico oferecido pelo ICF. Além disso, as casas construídas com ICF tendem a ser mais duráveis e resistentes a desastres naturais, o que pode ajudar a proteger o investimento a longo prazo. Concluindo, a construção com ICF pode ser uma opção interessante para quem busca uma casa durável, resistente a desastres naturais, eficiente em termos energéticos e com excelente isolamento acústico e térmico. Vale salientar que, embora a construção com ICF possa inicialmente parecer mais cara do que as construções tradicionais, os custos podem ser compensados ??a longo prazo. Devido ao alto nível de isolamento térmico, as casas de ICF tendem a ser mais eficientes em termos de energia, o que pode levar a contas de energia mais baixas ao longo do tempo. A durabilidade e resistência às intempéries das casas de ICF podem reduzir a necessidade de reparos e manutenção a longo prazo, o que economiza também seu dinheiro Mas, como com qualquer método de construção, há alguns desafios associados à construção com ICF. Um dos maiores desafios é encontrar empreiteiros que tenham experiência em trabalhar com ICF. A construção com ICF requer habilidades e técnicas específicas, e encontrar um empreiteiro que possa executar a construção com precisão pode ser um desafio. Essa construção construção pode exigir mais tempo e mão de obra do que as construções tradicionais, o que pode aumentar os custos de construção Outro desafio é que as casas de ICF podem ser mais suscetíveis a problemas de umidade. Embora o isolamento térmico possa ajudar a reduzir a transferência de umidade, a construção com ICF pode criar um ambiente propício para a condensação. Isso pode ser evitado com a instalação adequada de barreiras de vapor e ventilação adequada. Além disso, a construção com ICF pode ter limitações em termos de design arquitetônico. As paredes de ICF geralmente têm uma aparência uniforme, o que pode não ser adequado para todos os estilos de design. No entanto, muitos empreiteiros podem trabalhar com outros materiais, como madeira ou pedra, para criar uma aparência personalizada para as casas de ICF. Em conclusão, a construção com ICF é uma opção atraente para aqueles que procuram uma construção mais durável, eficiente em termos de energia e resistente a intempéries. Embora haja desafios associados à construção com ICF, como encontrar empreiteiros qualificados e lidar com problemas de umidade, os benefícios a longo prazo podem valer a pena. Com um pouco de pesquisa e planejamento cuidadoso, a construção com ICF pode ser uma opção viável e benéfica para muitos projetos de construção. Caso você queira assistir ao vídeo que fala sobre o assunto do texto na íntegra é só clicar abaixo.
Tue Sep 05 14:09:35 BRT 2023
Bioconstrução com concreto ciclópico
O concreto ciclópico voltou a ser utilizado como uma escolha sustentável para projetos de bioconstrução. E com essa ideia surgiu a parceria entre uma equipe multidisciplinar de arquitetos e engenheiros para atender demandas de clientes que querem construir sua casa com menor impacto possível utilizando recursos disponíveis no próprio lote e baixo geração de resíduos A sua instalação é não só econômica, mas também rápida e a utilização deste material proporciona uma obra sustentável, a partir de processos alternativos de construção, mantendo ao mesmo tempo a integridade estrutural, sem abrir mão da responsabilidade técnica de projetos estruturais, hidráulicos e elétricos, além da rapidez com que pode ser instalado é outra grande vantagem. E no processo é utilizado baldrame de concreto ciclópico como uma sapata corrida para distribuir a carga das paredes de taipo de pilão construídas com a própria terra resultante da escavação. Os profissionais afirmam a vantagem em substituir as paredes que normalmente são feitas com terra queimada que vira tijolo, pela própria terra do lote. A técnica também permitiu com os parceiros de obra economizassem no uso de estacas e maquinário pesado para a perfuração e a economia por meio da utilização da pedra rachão e concreto direto na escavação. O baldrame distribui a carga sobre o concreto de forma mais uniforme, permitindo que a estrutura se mantenha de pé por muitos anos. Para isso foram feitos diversos ensaios de solo para entender a resistência do mesmo e dimensionar melhor a fundação. No ramo da construção civil, essa técnica existe há séculos, mas foi retirada de uso pela engenharia e com muitos estudos técnicos foi possível reincorporar de forma mais moderna, adicionando conceitos da engenharia e arquitetura, garantindo mais estabilidade e segurança na construção. Com os seus muitos benefícios, o concreto ciclópico é sem dúvida uma solução de fundação sustentável que pode beneficiar tanto o ambiente como os proprietários dos edifícios. O ciclópico continuará a ganhar popularidade na indústria da construção à medida que mais pessoas tomem consciência dos seus benefícios em termos de bioconstrução e sustentabilidade.
Tue Sep 05 13:00:35 BRT 2023
O que é preciso para montar um salão de beleza
Apesar de a pandemia ter impactado o segmento de salões de beleza, o setor conseguiu se recuperar em tempo recorde. De acordo com dados econômicos divulgados pela CNN Brasil, com base na Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, as atividades englobadas na categoria “outros serviços”, da qual fazem parte os salões de beleza, tiveram crescimento de 4,8% no segundo trimestre de 2022. Outra informação importante para o setor veio de pesquisa feita pela Associação Brasileira de Salões de Beleza (ABSB) realizada em todas as regiões do país, em parceria com o Sebrae. O estudo apontou que 31% dos entrevistados relataram faturamento maior em abril deste ano em comparação ao mesmo mês de 2019, período pré-pandemia. Os serviços de beleza registrados nos CNAEs 9602-5/01 que engloba as atividades de Cabeleireiros, manicure e pedicure e o CNAE 9602-5/02 relativo às atividades de estética e outros serviços de cuidados com a beleza segundo dados do DataSebrae, obtidos no início de dezembro de 2022. O crescimento é notório, e há espaço para novos empreendedores. Quem deseja ingressar nesse segmento promissor deve ficar atento a alguns detalhes importantes: 1 - Parte burocrática Formalize seu negócio, mesmo se for pequeno. É possível começar na categoria Microempreendedor Individual (MEI), que pode ser aberto facilmente pelo Portal do Empreendedor, do Governo Federal. Porém, se seu negócio expandir e passar a ter uma equipe de colaboradores, ele se enquadra na categoria Microempresa (ME). Se houver a possibilidade, contrate um escritório de contabilidade para resolver essas questões burocráticas. Dessa forma, você ficará livre para agilizar outras ações importantes para o sucesso do salão de beleza. Na abertura do estabelecimento é importante também conhecer e cumprir as exigências legais específicas do Estado e do Município onde irá atuar. Para isso, o empreendedor deve buscar informações nas Secretarias Estaduais e Municipais da Fazenda, Junta Comercial, Institutos e Secretarias Ambientais, Receitas Estadual e Municipal, Cartório de Registro de Pessoa Jurídica, Administração Regional, INSS local, ANVISA local e na Delegacia Regional do Trabalho. É necessário observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). 2 - Escolha do local Defina o ponto onde será montado o salão de beleza. Uma das principais vantagens desse tipo de negócio é que permite começar em um pequeno espaço na própria residência. Quem pretende alugar um imóvel, deve ficar atento à facilidade de acesso, boa movimentação de pessoas, segurança e concorrência nas imediações. 3 – Definição de quais serviços serão oferecidos Ainda não tem ideia do que oferecer no seu negócio? De acordo com a Associação Brasileira de Salões de Beleza (ABSB), entre os serviços mais procurados em salões de beleza de todo o país estão: corte (29%), manicure (24%), coloração (24%) e escova (13%). Este menu básico é praticamente obrigatório. Outros serviços, como extensão de cílios, depilação etc. podem ser agregados. Vale apostar também em serviços de tratamento capilar específicos, como cabelos crespos e cacheados. 4 - Montagem da estrutura Esta é uma das principais questões levantadas por quem pretende montar um salão de beleza, principalmente para quem ainda é iniciante no ramo. Uma boa dica é não gastar mais do que o necessário, começando com uma estrutura básica e crescer conforme o negócio exigir. Entre os itens que todo salão de beleza precisa ter estão: Cadeiras de atendimento; Sofás e poltronas para o conforto dos clientes durante a espera; Lavatórios; Carrinhos auxiliares; Espelhos; Autoclave para esterilização de utensílios de manicure; Alicate e outras ferramentas de trabalho para manicure e pedicure; Luvas, palitos de unha, algodão e outros materiais descartáveis; Equipamentos profissionais, como secador, chapinha, babyliss, tesouras e máquinas de corte; Produtos profissionais para cabelo; Produtos profissionais para maquiagem. 5 - Presença digital Segundo a plataforma Google Trends, houve um aumento de 300% na procura por salões de beleza através do Google nos últimos anos. A frase mais utilizada pelos internautas é “salão de beleza perto de mim”, o que reforça a importância desse tipo de negócio ter presença nas mídias sociais. 6 – Adoção de protocolos de biossegurança A pandemia nos ensinou a importância de estabelecimentos, como salões de beleza, onde circulam muitas pessoas, adotarem protocolos de biossegurança - como a correta limpeza e esterilização das ferramentas de trabalho entre um atendimento e outro - para evitar a transmissão de vírus e bactérias. Se você quiser saber mais sobre como abrir um salão de beleza e o manter lucrativo consulte o Ideia de Negócios Sebrae: Salão de Beleza Conheça o Portal do Sebrae Beleza no e saiba mais sobre empreendedorismo, mercado e negócios de Beleza. Fique por dentro dos acontecimentos no setor de beleza, siga a comunidade Sebrae Beleza, no Telegram.
Fri Aug 25 17:14:05 BRT 2023
O Sebrae pode ajudar micro e pequenos empresários da beleza
Em um mundo cada vez mais tecnológico, globalizado, rápido e competitivo, onde um erro pode custar muito caro, os micro e pequenos empreendedores precisam de conhecimento para usar corretamente estratégias que ajudam suas empresas a crescerem e se destacarem da concorrência. Independentemente dos segmentos que escolheram atuar, muitos desses microempreendedores não conhecem o trabalho do Sebrae e, por causa disso, perdem a oportunidade de ter contato com uma entidade que se dedica a apoiar o micro e pequeno empresário e que oferece o que há de melhor em termos de gestão de negócios. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é uma entidade privada que atua no fortalecimento do empreendedorismo e na aceleração do processo de formalização da economia por meio de parcerias com os setores público e privado, programas de capacitação, acesso ao crédito e à inovação, estímulo ao associativismo, incentivo a educação empreendedora na educação formal, feiras e rodadas de negócios. “A maioria dos microempreendedores que nos procuram terceirizam a culpa quando perguntamos o motivo das empresas deles terem fechado as portas. Eles colocam a culpa no fornecedor, no sócio, no funcionário ou no concorrente e dizem não se sentirem responsáveis pelo fracasso de seus próprios negócios”, explicou Andreia Bertolassi, Consultora de Negócios do Sebrae SP. De acordo com a especialista, apesar de colocarem a culpa em outras pessoas, muitos desses microempreendedores não souberam aproveitar oportunidades, não fizeram uma análise de mercado, não souberam formar o preço de seus produtos e/ou serviços, não souberam tomar decisões baseadas no demonstrativo financeiro, não conseguiam fazer um planejamento a médio e longo prazo e muitos outros erros que levam a falência. “É aí que entra o trabalho do Sebrae. Fazemos esse microempreendedor entender que nem tudo o que rolou é culpa de terceiros, enquanto lembramos que os empresários de maior sucesso faliram uma ou duas vezes na vida. A diferença deles para os que permanecem no fracasso é olhar para tudo o que ocorreu, entender o que deu errado e persistir. A palavra-chave do empreendedorismo é a persistência”, explicou Andreia. Segundo a consultora, um dos temas que os microempreendedores mais demonstram ter dúvidas é a formação de preços, algo que impacta totalmente no lucro de uma empresa. Nesse caso, ela sempre aconselha investir em capacitação através de cursos para o desenvolvimento de habilidades necessárias para enfrentar os desafios de se empreender no Brasil. “No Sebrae, o empreendedor pode aprender o processo de precificação e muitas outras práticas de gestão de negócios através de cursos on-line e presenciais pagos ou gratuitos. Para fazer a inscrição, basta acessar o site e realizar um rápido cadastro”, enfatizou a consultora. Entre os cursos on-line gratuitos disponibilizados no site do Sebrae estão temas que podem ser aproveitados por empreendedores dos mais diversos segmentos - incluindo o de beleza - como Gestão Empresarial, Gestão de Pessoas, Controle de Gastos, Fluxo de Caixa, Precificação, Nota Fiscal Eletrônica, Plano de Negócios, Gestão de Estoque, Atendimento ao Cliente, Negociação, Marketing Digital e muitos outros. Para finalizar, Bertolassi lembra que através do site do Sebrae os micro e pequenos empresários também podem ter acesso a uma série de soluções empresariais que vão desde consultorias individuais até o acesso a serviços financeiros e ao crédito empresarial. Conheça o Portal do Sebrae Beleza no e saiba mais sobre empreendedorismo, mercado, tendências e como ser bem sucedido no seu negócio. Fique por dentro dos acontecimentos no setor de beleza, siga a comunidade Sebrae Beleza, no Telegram.
Thu Aug 24 11:34:27 BRT 2023
Como solucionar falhas de construção na entrega de imóveis
Finalizar uma obra, fazer a entrega formal dos imóveis, nem sempre é o fim de um trabalho e é preciso estar preparado para isso. Cabe ao empreendedor entender os passos legais para lidar com esse tipo de situação da melhor maneira possível e resolver os problemas e falhas encontrados, de forma a não ter um prejuízo financeiro e conseguir a satisfação do cliente. Um equilíbrio nada fácil. Após a entrega da construção, o prazo que o cliente possui para reclamações após a expedição do Habite-se é de cinco anos, mas a Justiça pode optar por aceitar reclamações até 20 anos após o ocorrido. Isso devido a muitos dos problemas estruturais que uma habitação pode ter, difíceis de ser percebidos em um curto período de tempo. Infiltrações, por exemplo, são um dos problemas mais comuns. O primeiro passo do cliente deve ser o contato com a construtora, e aí é necessário que a mesma aja rapidamente para consertar o problema. Isso porque não só a espera pode piorar os ânimos do cliente com a contratada, mas também pode gerar inúmeras dores de cabeça, como a contratação de terceiros, sendo a construtora obrigada a arcar com as despesas. No caso da contratação de terceiros, é de extrema importância a utilização do manual da obra; caso ele não seja seguido, os danos podem deixar de ser de responsabilidade da construtora. Lembre-se de cobrar recibos de tudo o que tiver sido necessário para o reparo da obra, para garantir que, caso um ressarcimento seja necessário, nenhuma das partes seja prejudicada. Como lidar com reclamações: 1 - Antes de mais nada, previna-se com os devidos trâmites legais na hora da realização do contrato. Tenha certeza de que todo o seu trabalho está devidamente registrado e que não será cobrado por coisas que não são consequência de seu serviço, como danos causados à propriedade após a entrega. Neste momento, documentos, como o Memorial Descritivo, são suas melhores defesas, então dê atenção especial a essa etapa. 2 - Responda com agilidade, de forma a evitar um aborrecimento maior do cliente e ações precipitadas que podem dificultar ainda mais o seu trabalho, como a contratação de terceiros para a realização de reparos urgentes. 3 - Faça uma vistoria, para conferir quais os problemas encontrados pelo cliente, e uma análise aprofundada de suas causas, para poder realizar os devidos reparos, se necessários. 4 – Caso, ainda assim, tenha problemas com a realização do serviço, ou tenha um cliente difícil que decida levar a situação à Justiça, utilize da documentação da obra para se defender de cobranças indevidas. Lembre-se que é sempre possível realizar acordos, normalmente pagando a indenização de bens materiais. Com cada uma dessas etapas seguidas com cautela, você deve conseguir não só solucionar o problema, mas preservar a relação com o cliente, impedindo que a situação evolua para um caso de Justiça. Lembre-se que problemas acontecem, mas a dor de cabeça durante a etapa de resolução destas situações pode ser evitada, se o processo for seguido com cuidado e delicadeza, para que todas as partes saiam sem prejuízos maiores.