Elaborar um plano de negócios e analisar investimentos, linhas de crédito e capital de giro são ações essenciais para saber se franquias cabem no seu bolso.
O plano de negócios
A primeira etapa antes do início de qualquer negócio é o planejamento, seja ele de uma franquia ou de um negócio próprio. Então, antes de tomar a decisão de obter uma franquia, é preciso analisar a saúde econômico-financeira da rede e as suas finanças pessoais.
Confira como acontece esse processo:
Durante o processo de formatação, o franqueador criará o plano de negócios da franquia para verificar a viabilidade econômico-financeira do modelo de negócio a ser franqueado. Por meio desse estudo, o franqueador poderá calcular o valor a ser pago pelo franqueado em forma de taxas (taxa inicial de franquia, fundo de propaganda e royalties), fazer a projeção dos resultados e estimar o tempo médio de retorno da franquia.
Uma vez que o franqueador simula os valores a serem pagos e os resultados a serem obtidos pelos franqueados, o candidato pode verificar qual o investimento total necessário, incluindo em seus cálculos o capital de giro e o ponto comercial.
Mas atenção: a elaboração de um plano de negócios pelo franqueador não substitui aquele que deverá ser feito pelo franqueado. Com as informações fornecidas pela franquia, ele deve montar seu próprio plano para calcular o valor total do investimento e a necessidade ou não de recursos de terceiros para a sua implantação.
Embora os planos de negócios não devam ser elaborados somente para a captação de recursos, ele é um dos principais documentos solicitados pelas instituições financeiras. O franqueado deve procurar utilizar ao máximo recursos próprios, mas, havendo necessidade, várias instituições financeiras possuem linhas de crédito específicas para o segmento.
Analise suas finanças
Para iniciar o processo de escolha da franquia mais adequada para você, é fundamental analisar as suas finanças e saber quanto poderá investir no empreendimento. Há muitas opções de franquias no mercado, e de diferentes valores. Por isso, é importante ter consciência para evitar prejuízos e gastos desnecessários.
Ao adquirir uma franquia, você deve se lembrar de que é preciso ter dinheiro suficiente para o investimento inicial, para o capital de giro e para cobrir suas despesas pessoais até que o empreendimento comece a apresentar lucros.
Investimento inicial
Em revistas e sites especializados em franquias, encontra-se um grande número de oportunidades de negócios, com grande variação quanto ao investimento inicial necessário, e nos mais diversos segmentos.
Quando se acessa o site da Associação Brasileira de Franchising (ABF), por exemplo, é possível pesquisar todas as franquias associadas, separadas por setor de atuação, e até mesmo filtrar a busca indicando o investimento mínimo e máximo que o empreendedor está disposto a fazer. Geralmente, é possível verificar o investimento exigido, com a especificação do valor da taxa de franquia, do capital de giro e do capital de instalação.
Resta saber, no entanto, o que está sendo considerado como capital de instalação para que o candidato não se surpreenda quando já estiver em fase avançada na negociação da franquia, descobrindo que não tem capital suficiente para iniciar o negócio. É essencial lembrar também que o ponto comercial normalmente não entra no cálculo do investimento apresentado pelas franquias, cabendo ao empreendedor incluí-lo em suas análises. Independentemente do tipo de franquia que esteja sendo estudada, é fundamental que o cálculo do investimento inicial inclua todas as despesas.
Se o negócio for uma loja, por exemplo, o empreendedor deverá considerar a reforma no ponto, projeto arquitetônico, mobiliário, aquisição de máquinas e equipamentos, sistema de gestão, além dos gastos referentes à abertura da empresa e à inauguração.
Avalie a situação do mercado em que deseja atuar
Ao escolher o segmento em que deseja atuar, é preciso analisar a situação dele de modo macro, já que uma franquia que teve sucesso em uma região não necessariamente terá em outra. Por isso, para implantar o negócio, é importante avaliar a aceitação do produto, o nível de demanda e a concorrência no local escolhido.
Linhas de crédito
Capital e crédito
A Associação Brasileira de Franchising (ABF) publica estudos periódicos com informações sobre o setor e um ranking com as maiores franquias do Brasil, que incluem, inclusive, prazos estimados de retorno do investimento.
Dependendo do tipo de franquia, do tipo de produto/serviço e do valor investido, os prazos de retorno variam de 2 a 60 meses.
Quanto menor o número de pessoas envolvidas na operação e a exigência de investimentos em infraestrutura, menor deverá ser o prazo de retorno para o franqueado.
As microfranquias, por exemplo, por demandarem um investimento menor e terem operações simplificadas, costumam apresentar um retorno mais rápido – mas a expectativa de faturamento também será menor. Em contrapartida, outros modelos de franquia, que envolvem grandes investimentos e prazos de retorno mais dilatados, podem ser extremamente lucrativos.
Vários fatores, portanto, precisam ser levados em conta pelo candidato na hora de escolher a franquia, como:
Linhas de crédito para franquias
As franquias que oferecem apoio à gestão do franqueado têm uma taxa de mortalidade inferior a dos negócios próprios e vêm apresentando resultados muito superiores ao Produto Interno Bruto (PIB). Por isso, hoje existe um maior número de instituições financeiras dispostas a conceder créditos voltados especialmente aos franqueadores e franqueados.
Atualmente, é possível conseguir financiamentos junto a bancos públicos e privados e agências de fomento. Além de maior rapidez na concessão das linhas de financiamento habitualmente disponibilizadas a todas as empresas, devido a um cadastro prévio fruto do convênio firmado com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), os bancos criaram alguns produtos voltados para as franquias.
As redes podem se beneficiar de parcerias firmadas com instituições financeiras e agências de fomento, já que seus franqueados têm a possibilidade de mais facilidade na obtenção de crédito para a abertura, implantação e modernização das unidades, bem como para a compra de estoque dos produtos fornecidos.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também disponibiliza recursos, por meio dos bancos credenciados, para o pagamento da taxa de franquia e para a compra de máquinas e equipamentos nacionais.
Mas, além de cautela no uso desses créditos, o ideal é que os franqueados tenham grande parte de capital próprio para investir na abertura de sua primeira unidade.
Capital de giro
Alguns empreendedores aderem ao sistema de franquias esperando que sejam repassadas todas as informações relacionadas ao negócio, mas caberá a eles buscar aquelas que julgarem necessárias e que, porventura, não tenham sido fornecidas pelo franqueador. Uma dessas informações costuma ser o montante necessário para o capital de giro.
Ao analisar oportunidades em franquias, é importante que o candidato questione o franqueador sobre quanto ele deverá investir na manutenção do capital de giro da empresa e ainda sobre os valores para pagamento da taxa de franquia e instalação da unidade. Por causa da participação desse capital no total do ativo da empresa e das constantes mudanças que recaem sobre ele, o capital de giro bem administrado permite que a empresa liquide os seus compromissos de curto prazo sem precisar de financiamentos para isso.
Fatores que determinam o montante para o capital de giro:
- Volume e política de vendas, que geram recursos imediatos e valores a receber.
- Níveis de estoque recomendados pela franqueadora.
- Sazonalidade dos negócios, que exige que se tenha caixa para atender às questões imediatas.
- Alterações em fatores econômicos externos que possam refletir na operação da franquia.
Uma das principais finalidades da gestão de caixa é definir o valor necessário e manter um saldo mínimo adequado às necessidades da franquia, principalmente quando ela ainda não gera caixa suficiente para arcar com as obrigações de curto prazo assumidas.
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Se você é um Microempreendedor Individual (MEI) ou possui uma pequena empresa, sabe que, muitas vezes, é necessário buscar recursos financeiros para alavancar o seu negócio. Mas como conseguir um empréstimo de forma eficiente? O primeiro passo é pesquisar, comparar taxas, juros e serviços ofertados pelos bancos e estudar as opções disponíveis para que você possa tomar uma decisão com mais clareza e segurança. Vamos te explicar isso tudo agora!
December, 2024
Conheça as linhas de crédito disponíveis para MEI
Você que trabalha de forma autônoma ou se enquadra nos demais requisitos da categoria MEI (Microempreendedor Individual) já passou por alguma situação em que precisava de dinheiro e não sabia a quem recorrer? Se pedir empréstimo estava fora de cogitação devido às burocracias, o Sebrae te ajuda a compreender as melhores linhas de crédito que você pode contratar. Profissionais individuais, que não são donos propriamente de uma empresa, mas possuem CNPJ, têm possibilidades bem satisfatórias de conseguir uma linha de crédito. Confira a seguir! Pré-requisitos Uma das premissas para a contratação de um empréstimo bancário é o comprovante de renda. Mesmo que você não trabalhe com o sistema de carteira assinada, não se preocupe, pois a comprovação pode ser realizada tranquilamente a partir do extrato da conta bancária. O restante da documentação exigida inclui CPF, RG, comprovante de residência e o número do CNPJ, que é fornecido pelo Portal do Microempreendedor. Pesquise, se informe, avalie Antes da contratação de um empréstimo, é importante estar em dia com a taxa de Declaração de Arrecadação Simplificada (DAS) e buscar conhecer qual proposta o banco tem a oferecer. Saber o prazo para a liberação do dinheiro, a taxa de juros, o número de parcelas para pagamento e os critérios de aprovação também é fundamental antes de fechar um acordo. Supondo que você tenha duas semanas para pagar uma conta e que o prazo de aprovação de cadastro seja em torno de um mês, será de fato vantajoso fechar com essa instituição bancária? Todos os pontos devem ser bem analisados para evitar surpresas desagradáveis no decorrer do período de quitação da dívida. Tenha um planejamento financeiro Pense na dívida a longo prazo e se organize financeiramente para não comprometer sua renda de forma significativa, com um controle de gastos preciso e um canal de renda estável durante o período de contratação do empréstimo. Assim você se organiza para que o seu benefício não se transforme em mais uma dívida cumulativa. Linha de crédito da Caixa Você sabia que a Caixa Econômica Federal oferece uma linha de crédito especial para microempreendedores individuais, sejam eles Pessoas Físicas ou MEI? É preciso comprovar, no mínimo, 12 meses de trabalho para poder dar seguimento à solicitação. O dinheiro pode ser utilizado na manutenção da sua empresa, pagamento de contas e fornecedores, aquisição de insumos ou áreas correlatas. Como contratar? A solicitação pode ser realizada por meio do aplicativo do Caixa Tem, disponível nas plataformas Android ou iOs, ou em uma das agências da Caixa. Quais valores são oferecidos? Se você é MEI, a linha de crédito disponível para a sua categoria é de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil. No caso de ser empreendedor Pessoa Física, a linha de crédito varia de R$ 300 a mil reais. A taxa de juros não é alta e o valor do empréstimo pode ser dividido em mais de 12 vezes. Programa do Governo Federal para MEI O Governo Federal possui o chamado Programa de Simplificação do Acesso a Produtos e Serviços Financeiros para os Pequenos Negócios (CRED+), que viabiliza algumas soluções estratégicas para a administração do seu negócio. Dentre as soluções ofertadas, estão disponíveis opções de crédito, cartões empresariais, seguros e investimentos. O primeiro passo para ter acesso a todas essas informações é criar uma conta no Gov.Br. Na sequência, por meio do Portal do Microempreendedor, você pode requerer acesso a produtos e serviços financeiros, depois de informar o que precisa para seu negócio. O CRED+ é gratuito e te conecta com os melhores bancos do país, sendo até mais de um por vez. O acesso é facilitado por meio do computador ou do seu aparelho celular. Tem alguma dúvida complementar sobre este tema? Leia o artigo completo do Sebrae sobre o acesso de MEI a serviços financeiros ou sobre crédito assistido. E não deixe de conferir o site do Sebrae, o maior parceiro do micro e pequeno empreendedor.
December, 2024
Novo Emissor de NF-e Sebrae
Atenção! Você sabe a diferença entre Nota Fiscal Eletrônica de venda de produtos/mercadorias (NF-e) e Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e)? Entenda a diferença entre as Notas Fiscais. Então, se você é prestador de serviço e precisa emitir a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) clique aqui ou entre em contato com a sua Prefeitura. O Sebrae disponibiliza o Emissor de Nota Fiscal Eletrônica (NFe) e o Emissor de Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTe) gratuitos para todo o país, totalmente acessível em nuvem. Vantagens Pode ser acessado em qualquer computador, celular ou tablet; Não precisa ser instalado, o acesso é feito via navegador web; Atualização automática; Armazenamento e backups gratuitos. Como acessar? Disponível no portal do Sebrae: Versão de Homologação: https://emissornfe-homologacao.sebrae.com.br Versão de Produção: https://emissornfe.sebrae.com.br Para ter acesso ao emissor o usuário deverá estar logado no portal do Sebrae por meio do autenticador de acesso AMEI. Se você ainda não possui cadastro clique aqui e cadastre-se. Como será feita a migração? O Sebrae/SP atualmente disponibiliza o emissor de NFe gratuito na versão 4.0.1 e a versão 3.0 do emissor de CTe, porém, ambos precisam ser instalados no computador. O sistema foi aprimorado e agora será oferecido na versão web, facilitando o acesso e utilização. Para quem ainda usa o sistema instalado, a migração para o sistema web continua ocorrendo até que as atualizações do sistema instalado sejam suspensas. Ao acessar o sistema instalado, você verá um pop-up para iniciar a migração de NFes ou CTes, basta clicar no botão "Veja como iniciar sua migração agora" para acessar esta página. Importante Para cadastrar a empresa no emissor, será necessário ter em mãos um certificado digital (A1 ou A3). Tem dúvidas de qual certificado escolher e onde adquirir? Clique aqui e saiba mais. O preenchimento da NFe e CTe deve ser apoiado pelo seu contador ou profissional da área de sua confiança. O Sebrae não fornece serviços contábeis. Acesse o manual e saiba como preparar o sistema para a correta utilização. Canais de Apoio Portal Nacional da NFe: http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/principal.aspx Portal Nacional do CTe: http://www.cte.fazenda.gov.br/portal/principal.aspx No emissor web o usuário poderá criar um chamado e acompanhar o andamento do mesmo. Central de Atendimento Sebrae: 0800 570 0800 ou através do nosso Atendimento Online, clicando aqui.
December, 2024
Planilha em Excel para auxiliar na construção do fluxo de caixa
O fluxo de caixa é o movimento de entrada e saída de recursos financeiros da empresa. Quando a entrada de recursos é maior do que a saída, o saldo é positivo, caracterizando uma situação superavitária. Por outro lado, quando a saída de recursos é maior do que a entrada,é deficitária. O fluxo de caixa tem uma característica temporal, pode ser diário, semanal, mensal ou anual, e traz componentes de projeção ou estimativa. É importante considerar os saldos de ciclos anteriores para compor as disponibilidades (ou indisponibilidades) nos ciclos posteriores. O fluxo de caixa é uma das mais importantes ferramentas de gestão financeira de uma empresa. Visa demonstrar e também projetar, em períodos futuros, o resultado de todas as entradas e as saídas de recursos financeiros em regime de caixa (e não contábil). Ele permite ao empresário lançar suas contas a pagar e seus direitos a receber, além de estimativas de receitas e despesas, apurando assim o saldo disponível ou mesmo indisponível, permitindo medidas antecipadas de gestão. É um poderoso instrumento gerencial na antecipação de problemas de liquidez e endividamento, sintomático de rentabilidade, lucratividade e eficácia empresarial. Quanto maior for a proximidade entre a projeção do fluxo de caixa e o efetivamente realizado, maior será o conhecimento do empresário sobre seu negócio. O fluxo de caixa deve ser utilizado como controle e, principalmente, instrumento na tomada de decisões. O empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa. Com as informações, é possível elaborar a estrutura gerencial de resultados e a análise de sensibilidade, calcular a rentabilidade e a lucratividade, entre outros pontos. Manter as contas em dia é muito importante para a saúde do negócio e para poder planejar uma gestão empresarial eficiente. Use a planilha que o Sebrae preparou para ajudar a organizar as contas do seu negócio. Entenda como fazer o fluxo de caixa Baixe a planilha do fluxo de caixa
December, 2024
Planilha Excel de controle de Fluxo de Caixa e simulação de crédito
Fluxo de caixa é uma ferramenta de gestão financeira com a finalidade de apurar o saldo disponível em seu negócio para que haja sempre capital de giro na empresa, para aplicação, investimentos ou eventuais gastos. Com a utilização constante dessa ferramenta, você empresário poderá ter uma visão de curto, médio e até longo prazo da situação financeira da sua empresa. Para facilitar, disponibilizamos uma planilha detalhada para controle do fluxo de caixa. É importantíssimo que os dados sejam preenchidos com o maior nível de detalhe possível. Quanto mais dados, mais correta estará a planilha e, consequentemente, suas decisões. Atenção aos itens: Preciso reduzir minhas despesas urgentemente? e Indicativo de problema? Esses itens demonstram se você precisa tomar alguma atitude em relação às finanças da sua empresa a curto prazo. Precisar reduzir despesas urgentemente significa que suas despesas estão maiores que sua receita, mesmo quando o caixa ainda esteja positivo. Quanto o indicativo de problema estiver indicando SIM em algum mês específico, significa que seu caixa é negativo e você precisa de recursos na sua empresa. A primeira ação SEMPRE deve ser a de redução das despesas, elas precisam ser avaliadas com frequência, principalmente em momentos de crise onde o aumento de receitas é ainda mais difícil. Negocie com fornecedores, corte custos em despesas possíveis como água, energia, telecomunicações, etc. Verifique a possibilidade de pagar uma dívida que possui altas taxas de juros, substituindo por uma com taxa de juros menores, se for o caso. Todos os itens em cinza não podem ser alterados e em branco ou vermelho precisam ser preenchidos por você. Atenção ao item de Saldo anterior, ao final da planilha Fluxo de caixa, logo no primeiro mês. Esse é o valor que existe no caixa da sua empresa antes de você começar a controlar o fluxo de caixa, ou o valor que representa o fechamento do ano ou período anterior. Atenção: todos os valores da linha “Necessidade de capital de giro” são estimativas. Essa é a forma mais simples de calcular necessidade de capital de giro. O Sebrae informa que há várias outras para empresas que possuem balanços controlados com mais detalhe e por contadores. Qualquer decisão deve ser validada com o contador. Nessa planilha você também vai encontrar nosso simulador de parcela de empréstimo, com ela você saberá quanto vai custar a prestação do crédito a partir de alguns dados: Valor do empréstimo Taxa de juros Carência Prazo A partir desses dados, a planilha calculará quanto vai custar cada parcela do empréstimo e, com isso, você poderá projetar o cenário de despesas da sua empresa (na planilha de fluxo de caixa) e saber se esses custos podem ser absorvidos no curto, médio e longo prazo.Baixe a planilha:
November, 2024
O que é a margem de contribuição e como utilizá-la na Black Friday?
Não podemos negar que a Black Friday é uma das datas mais atrativas para o comércio brasileiro. Além da chance de firmar o seu negócio no mercado, o empreendedor que sabe vender na Black Friday pode aumentar vendas e conquistar novos clientes que buscam por condições de preços e descontos melhores. Porém, para saber se o seu negócio pode oferecer condições especiais de preço, é preciso saber qual é a margem de contribuição unitária dos seus produtos. Mas, o que é margem de contribuição? Como o nome sugere, é a margem de valor que a venda de um produto ou serviço terá para contribuir na quitação de algum compromisso. Em outras palavras, a margem de contribuição indica o quanto sobrou da venda de uma mercadoria, se essa sobra pode contribuir para que o empreendedor pague os gastos operacionais (aluguel, energia elétrica, salários e outros) do negócio para, então, gerar lucro. Mas, quanto é possível lucrar em cada produto na Black Friday? Para responder, é preciso calcular a margem de contribuição unitária. Saber qual é a margem de contribuição que as vendas proporcionam é fundamental para o planejamento de qualquer negócio. Importante lembrar: um valor positivo para a margem de contribuição não representa necessariamente lucro. Seu objetivo é garantir o valor para pagamento dos custos fixos do negócio e ainda sobrar certa quantia como lucro. Para concluir, faça os cálculos da margem de contribuição das mercadorias que a sua empresa irá oferecer na Black Friday e tenha a segurança de poder oferecer bons preços e aumentar as vendas. Caso precise de mais informações sobre o assunto, não deixe de buscar auxílio no Sebrae mais próximo ou entrar em contato com a nossa central de relacionamento: 0800 570 0800. Continue lendo: Quais são os controles empresariais que a sua empresa precisa ter? Já ouviu falar dos custos invisíveis na formação do preço de venda?
November, 2024
Seu negócio está preparado para os pagamentos na Black Friday?
A maré mundial de descontos em produtos e serviços motivados pela Black Friday está chegando de novo. Em um momento no qual os consumidores estarão voltados para a compra dos produtos que desejam, facilitar as vendas com os meios de pagamentos digitais é um diferencial super bem-vindo. Importante lembrar: facilitar as formas de pagamento não significa apenas vender parcelado. É preciso estar atualizado com o mercado e passar a oferecer todos os meios de pagamentos possíveis, inclusive PIX e QR code. Aproveite essas dicas e escolha a melhor opção para o seu negócio ganhar dinheiro com a Black Friday. Caso precise de mais informações sobre o assunto, não deixe de buscar auxílio no Sebrae mais próximo ou entrar em contato com a nossa central de relacionamento: 0800 570 0800. Saiba mais: Curso: Como controlar o fluxo de caixa WhatsApp: Controle da movimentação financeira
October, 2024
O que é Planejamento Financeiro e como fazer a sua planilha de gastos
Você já ouviu falar sobre planejamento financeiro? Se você é um microempreendedor ou pequeno empresário, esse é um termo que deve estar sempre em mente. O planejamento financeiro é uma ferramenta essencial para o sucesso dos negócios, pois permite projetar receitas, despesas e avaliar a saúde financeira da sua empresa. Neste artigo, vamos explorar o que é o planejamento financeiro, suas vantagens e como fazer a sua própria planilha de gastos usando um modelo simples e gratuito disponibilizado pelo Sebrae. O que é Planejamento Financeiro? O planejamento financeiro é o ato de organizar e controlar as finanças de uma empresa. É uma maneira de projetar as entradas e saídas de dinheiro a curto prazo, com base no fluxo de caixa. Mas, mais do que apenas lidar com números, o planejamento financeiro consiste em pensar na saúde financeira do negócio, sua viabilidade e sua perenidade. Ele fornece um mapa para orientação, coordenação e controle dos passos que a empresa tomará para atingir seus objetivos. É um hábito que deve ser incorporado à sua rotina diária, onde todas as decisões e ações são cuidadosamente avaliadas e registradas, para que você sempre esteja no controle, evitando surpresas desagradáveis no caminho. Por que você deve fazer o Planejamento Financeiro da sua empresa Realizar um planejamento financeiro traz diversas vantagens para micro e pequenas empresas. Entre elas, destacam-se: Organização: Um planejamento financeiro bem estruturado ajuda a manter as finanças em ordem, evitando surpresas desagradáveis. Economia de recursos: Permite identificar e eliminar gastos desnecessários, otimizando o uso dos recursos financeiros disponíveis. Previsão de necessidades de capital: Ajuda a determinar o quanto será necessário investir, gastar e lucrar para alcançar o sucesso empresarial. Tomada de decisões: Facilita a tomada de decisões financeiras, baseadas em dados concretos e projeções realistas. Controle de fluxo de caixa: Mantém o controle do dinheiro que entra e sai da empresa, evitando problemas de liquidez.
October, 2024
Gestão de estoque na Black Friday: dicas para aumentar suas vendas
A Black Friday está próxima e com ela a oportunidade de alavancar as vendas da sua empresa. O festival de ofertas atrai os consumidores para comprarem as mercadorias desejadas com um custo menor. Para vender bastante nessa data, é importante que o seu estoque esteja previamente organizado e preparado para atender à demanda. Você sabia que um estoque mal administrado pode ser um dos fatores para a falência de uma empresa? Por isso, como um bom empreendedor, você precisa estar atento à gestão do seu estoque. Gerenciar um estoque é saber a quantidade ideal que se deve ter de cada item comercializado em seu negócio. É controlar com rigor toda a movimentação de produtos e matérias-primas. Importância da gestão de estoque O estoque representa custo e lucro. Por exemplo, se você tiver muitos itens para vender e poucos registros de saídas, significa que o seu investimento foi maior que o seu retorno, ou seja, prejuízo financeiro. Agora, se há um bom giro de estoque no seu depósito, e com uma administração eficiente, isso fará com que o dinheiro circule e gere lucros para a empresa. Fazer o controle do estoque com o registro de dados, movimentação e fluxo de vendas auxilia o empreendedor a fazer uma reposição inteligente. Afinal de contas, não faz sentido adquirir um produto que não tem saída, isso impacta diretamente no setor financeiro da empresa, pois gera mais economia e maior índice de lucratividade. Passo a passo para um estoque de sucesso Agora que você já sabe o quanto o estoque é uma peça fundamental no bom funcionamento da sua empresa, nós do Sebrae selecionamos um passo a passo simples que certamente vai te ajudar a ter um estoque rentável em todas as épocas do ano. Confira: Faça uma lista com todos os produtos armazenados no seu estoque: ajuda a identificar, classificar e determinar o valor de cada produto. Conheça os prazos de entrega e os volumes de vendas da sua empresa: esse conhecimento é importante para não ter o estoque demasiadamente vazio ou cheio, de modo a atender bem à sua demanda. Tenha o estoque necessário para períodos determinados. Tenha um planejamento para as datas comemorativas: essas datas podem representar aumento de vendas e procuras específicas. Quando você está bem preparado, a chance de aumentar o faturamento é bem maior. Tenha um histórico de vendas: ele será um excelente indicador do seu potencial de vendas e da média de produtos ou serviços oferecidos ao público mensalmente, por exemplo. Associado a esse tópico, há muita dedicação, planejamento e estudo de mercado. Invista na sua equipe: capacite os profissionais que irão atuar na linha de frente do seu estoque, é importante ter pessoas de confiança no exercício da função. Ao considerar o segundo tópico sobre ter um planejamento específico para as datas comemorativas do ano, o Sebrae preparou dicas especiais para você aproveitar a Black Friday e vender mais que o habitual! Gostou das dicas? Então, aproveite para colocá-las em prática! O Sebrae também oferece os cursos de Gestão Financeira e Como Manter Seu Estoque em Dia gratuitamente para otimizar seus resultados. Boas vendas!
October, 2024
Como a gestão financeira pode ajudar o MEI
Como MEI, o empreendedor se torna um profissional autônomo e, como profissional autônomo passa a trabalhar por conta própria como pequeno empresário. De acordo com o Ministério da Economia, quase 70% das empresas ativas no Brasil são MEI, o que contribui diretamente na formalização daqueles que exerciam atividade informal. Formalizando-se como microempreendedor individual, o empreendedor passa a ter direitos como o auxílio-maternidade, direito ao afastamento remunerado por problemas de saúde, aposentadoria, enquadramento no Simples Nacional, entre outros. Formalizar-se como microempreendedor individual significa possuir, também, obrigações que devem estar em dia perante a legislação federal. São elas: o relatório mensal das receitas (necessário para especificar as receitas brutas obtidas no mês anterior), o pagamento das contribuições mensais (ISS, ICMS e INSS), o alvará de funcionamento permanente (com o alvará de funcionamento provisório o MEI só pode emitir notas fiscais) e o pagamento do Documento de Arrecadação Simplificada atualizado (DAS). De acordo com pesquisas realizadas pelo Sebrae, e estudando mais sobre o tema, três em cada dez MEIs fecham as portas em até cinco anos de atividade no Brasil. O fechamento dessas empresas pode acontecer por diversos motivos, os principais deles girando em torno da pandemia do novo coronavírus, em torno da falta de capital de giro necessário e da falta de preparo do próprio empreendedor para gerir um negócio. Ainda estudando a pesquisa feita pelo Sebrae, 77% dos microempreendedores nunca fizeram qualquer treinamento em finanças para gerir um negócio. Ou seja, a falta de conhecimento e a desorganização das finanças são motivos que levam as empresas a não resistirem no mercado. Por se tratarem de pequenas empresas e poucas delas terem outro funcionário para auxiliar, a estrutura do negócio tende a ser pequena. Falta preparo para o empreendedor, pois, quanto maior a empresa, maior o preparo, a gestão dos seus recursos e maior a taxa de sobrevivência. Citando como exemplo um empreendedor de uma banca de jornal, ele possui conhecimento suficiente para vender aquele jornal, mas não possui conhecimento para fazer a gestão financeira do negócio. Ou seja, compreende-se que os microempreendedores individuais estão focados na atividade do seu negócio, mas não estão focando em adquirir conhecimentos para a gestão do seu empreendimento. Citando outro exemplo, o empreendedor pode fazer o melhor cachorro-quente da cidade e estar totalmente focado em entregar qualidade para o cliente, porém, esse mesmo empreendedor não sabe precificar o seu produto corretamente e, por isso, não enxerga seus lucros no fim do mês. Conclui-se, então, que a gestão financeira ajudaria o microempreendedor individual como uma forma de conhecer os seus gastos, facilitando o seu equilíbrio financeiro e facilitando até o acesso ao microcrédito, evitando assim a descontinuidade, as dívidas e a posterior a falência do negócio. O planejamento financeiro auxiliaria o MEI a tomar decisões mais assertivas no dia a dia, decisões como escolha de fornecedores, escolha de créditos bancários, entre outras situações pertinentes. Como, então, fazer a gestão financeira do MEI? Será necessário conhecer suas despesas, fazer o seu fluxo de caixa, manter o capital de giro e estar preparado financeiramente para os tempos difíceis. Outras dicas que podem ser de grande valor são: não misturar finanças pessoais com as finanças empresariais, criar planilhas para a organização e utilizar softwares específicos para o controle financeiro completo e a maximização de seus resultados. Diante dos dados apresentados, pode-se concluir que a organização no dia a dia, o conhecimento básico sobre seu negócio e o uso das ferramentas de finanças são de extrema importância para a estabilidade de uma empresa. Organizando-se para colocar em prática os conhecimentos mencionados, se tornará possível ter um controle financeiro maior e, consequentemente, melhores resultados como MEI.
October, 2024
O que é o fluxo de caixa e como aplicá-lo no seu negócio
Nas operações do dia a dia de uma empresa, a organização financeira é fundamental. Para isso, o empresário conta com um instrumento básico de planejamento e controle financeiro, denominado fluxo de caixa. O objetivo dessa ferramenta é apurar o saldo disponível no momento e projetar o futuro, para que exista sempre capital de giro acessível tanto para o custeio da operação da empresa (folha de pagamento, impostos, fornecedores, entre outros) quanto para o investimentos em melhorias (reforma da fachada, por exemplo). Na ferramenta de fluxo de caixa, devem ser registrados: Todos os recebimentos Vendas à vista em dinheiro, cheque, cartões; vendas a prazo, recebimento de duplicatas, entre outros. Todos os pagamentos Compras à vista e a prazo, pagamentos de duplicatas, pagamento de despesas e outros pagamentos. Previstos Recebimentos e pagamentos previstos para o futuro, num período de pelo menos três meses. Benefícios do fluxo de caixa Ao elaborar o fluxo de caixa, o empresário terá uma visão financeira do presente e do futuro da empresa. Dessa forma, o empreendedor pode antecipar algumas decisões importantes, como despesas, sem comprometer o lucro; planejar investimentos; organizar promoções para desencalhe de estoque; avaliar a necessidade de solicitar empréstimos ou negociar prazos com fornecedores e outras medidas; evitando ou minimizando, assim, que ocorram dificuldades financeiras futuras. A estrutura do fluxo de caixa depende da natureza da empresa e das necessidades do empresário. O resultado do fluxo de caixa é o saldo disponível (em dinheiro existente no caixa ou depositado em conta corrente nos bancos etc.), ou seja, a diferença entre o valor total recebido e os pagamentos realizados no mesmo período. O saldo final do fechamento de caixa deve corresponder ao valor dos recursos disponíveis no caixa da empresa ou depositados em contas bancárias. Após conhecer exatamente qual é o fluxo de caixa da empresa, será possível tomar decisões embasadas na realidade:
July, 2024
Veja os principais pontos que bancos analisam para aprovar crédito
Recorrer a uma linha de crédito é uma das possíveis soluções para o pequeno empreendedor enfrentar os impactos financeiros causados pela pandemia da Covid-19. No entanto, desde o começo da crise, 60% dos donos de pequenos negócios tiveram o pedido de crédito negado nos bancos. A maior parte dessas negativas é por falta de garantias. Ter um histórico positivo e um bom relacionamento nas instituições financeiras são alguns dos fatores que facilitam a aprovação de empréstimos e financiamentos. Para auxiliar o empreendedor que pretende solicitar crédito bancário, listamos alguns dos principais critérios analisados pelas instituições financeiras. Veja abaixo: Capacidade de pagamento Os bancos verificam os fluxos e as projeções de caixa, para analisar se a empresa tem capacidade de honrar os compromissos assumidos. Apresente demonstrações financeiras detalhadas, pois registros contábeis de faturamento incompleto prejudicam a análise de capacidade de pagamento. Capital As instituições financeiras analisam os índices de liquidez, lucratividade e rentabilidade da empresa e verificam se elas têm reservas suficientes para arcar com o pagamento do crédito. Por isso, demonstrativos contábeis que não refletem com fidelidade a estrutura de capital do empreendimento diminuem a chance de aprovação. Caráter Nesse ponto é analisado o histórico do cliente como tomador de crédito: o proponente foi pontual no pagamento de suas dívidas no passado? O Sistema de Informações do Banco Central é consultado sobre ocorrências registradas em órgãos de proteção ao crédito (Serasa, SPC, Cadin) e cartórios contra empresa, sócios e avalistas. Garantias O banco analisa as garantias oferecidas na hora do empréstimo. Assim, quanto maior for a quantidade e a qualidade das garantias disponibilizadas, o risco de a instituição recobrar os recursos emprestados aumenta, caso o solicitante não honre suas obrigações. As garantias podem ser pessoais e/ou reais. Verifique as condições no banco onde solicitar crédito. O Sebrae tem um fundo de aval para complementar garantias nas operações de crédito contratadas pelos pequenos negócios. Em parceria com a Caixa, o Fampe está facilitando o acesso dos donos de pequenos negócios ao financiamento de capital de giro. Saiba mais do acordo e veja como se beneficiar. Coletivo Empresas que atuam junto com outras do mesmo setor, mas em etapas diferentes da cadeia de produção, podem se tornar fornecedoras nesse meio, e por isso têm um menor diferencial de risco. Nesses casos, as instituições financeiras têm alterado seus parâmetros de avaliação, reduzindo as exigências, simplificando processo e, consequentemente, os custos diretos e indiretos de acesso a crédito. Veja também Sebrae e Caixa ampliam o acesso de pequenos negócios a crédito Como aderir ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda 6 Soluções de finanças para ajudar a sua empresa a sair da crise