Pequenos negócios deverão investir em automação comercial para acompanhar as tendências da economia.
O futuro dos negócios dependerá da capacidade de gerir as informações nas empresas, transformando-as em conhecimento e transmitindo-as aos interessados. E para que isso aconteça serão necessários investimentos em automação comercial.
A seguir, alguns exemplos de indicadores:
- Faturamento de produtos de fabricação própria e de produtos de revenda;
- Rentabilidade de cada grupo de produtos;
- Curva ABC dos produtos vendidos (instrumento para se examinar estoques, a permitir a identificação daqueles itens que justificam a atenção e o tratamento adequado quanto à sua administração);
- Preços de venda dos produtos;
- Capital de giro disponível;
- Despesa operacional;
- Custo da Mercadoria Vendida;
- Ponto de equilíbrio;
- Produtividade por funcionário;
- Nível de endividamento permitido da empresa.
O investimento em inovação tecnológica e na capacitação dos funcionários permitirá aos pequenos negócios acompanharem a movimentação da economia baseada na informação.
Gestão administrativa e financeira
Saber se é lucrativo ou não é uma informação vital para o negócio. Assim, é necessário saber onde e quando ocorrem desperdícios, perdas, erros em receitas, perda de vendas. É também necessário analisar a produção, ou seja, transformar a informação em conhecimento.
Para tanto, a empresa pode fazer um controle com a apuração do Custo da Mercadoria Vendida (CMV).
Deve-se verificar ainda aspectos como:
- Custo de aquisição: valor de compra do produto junto ao fornecedor;
- Mark-up: percentual aplicado sobre o valor do produto adquirido, que é predeterminado para cada produto e leva em consideração a sua rotatividade, as perdas e o preço de venda;
- Venda prevista: valor determinado pela soma do custo da mercadoria vendida mais o mark-up;
- Participação na venda por departamento: participação de cada produto ou departamento, em percentual, no total das vendas;
- Margem de Contribuição: valor com que cada produto participa, em percentual, para a formação do lucro bruto;
É fundamental que o empreendedor faça mensalmente o seu resultado operacional. É a partir dele que se define o lucro da empresa.
Em resumo
É preciso saber transformar as informações presentes no dia a dia em conhecimento, pois só assim será possível planejar melhor o gerenciamento da empresa. As tecnologias da informação estão aí para facilitar esse trabalho.
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Conheça as fontes de investimentos de uma startup
Se você pretende inovar no mercado, certamente deve estar se perguntando: onde consigo capital para empreender? Essa dúvida é bastante comum para os criadores de startups e pode ser facilmente respondida. Existem soluções para conquistar investidores e reunir capital para expandir o seu negócio. Confira a seguir algumas dessas fontes de investimentos. Capital público Muitas vezes, empresas em estágio inicial não possuem recursos para investir em estrutura, tecnologia e qualidade. Algumas das fontes de financiamento que podem ser utilizadas são as agências e os bancos de fomento à inovação. O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) são dois bons exemplos. Sempre por meio de editais, essas fontes de capital oferecem empréstimos com juros muito baixos, ou até mesmo juro zero, para as empresas que precisam de um “empurrão” para se desenvolver e aparecer no mercado. Venture capital Também conhecido como capital empreendedor ou capital de risco, o venture capital tem como alvo negócios em estágio já consolidado no mercado e que possuem grande potencial para a inovação. As empresas que estão em expansão podem contar com esse tipo de financiamento, mas, para isso, passarão por uma fase de avaliação e seleção dos investidores. Investidor-anjo Basicamente, funciona com o anjo injetando capital na startup, em troca de ações preferenciais minoritárias. Assim, o desenvolvimento do negócio é mais importante para o anjo do que o valor monetário investido por ele, pois ele tem em mente que quanto mais o negócio se desenvolver, mais ele ganhará retorno. E quem são os investidores-anjo no Brasil? Geralmente, são empresários, empreendedores ou executivos que acumularam experiência e capital ao longo de suas trajetórias profissionais. A pesquisa da Anjos do Brasil ajuda a entender um pouco melhor quem são essas pessoas: (dados fornecidos pela Nubank) 93% se identificam como do gênero masculino; o valor médio investido por ano é R$ 129 mil; os modelos de negócios B2B (negócios que vendem para outros negócios) são os preferidos pelos investidores-anjo; 80,2% dos investidores fazem seus investimentos por meio de redes de investidores-anjo. Valuation Para que sua startup seja financiada, é necessário saber antes quanto ela vale para os investidores: qual é o potencial de sua empresa e por que alguém investiria nela? Marca, posicionamento no mercado, criatividade, inovação e qualidade dos produtos são critérios que revelam o valor do empreendimento e atraem os investidores. Além disso, deve-se saber quais são as necessidades da empresa e o que ela precisa para crescer e se destacar. O que fazer para atrair investidores? Veja algumas dicas: o investidor também avalia o empreendedor, percebendo se ele é confiável e tem potencial e vontade de crescer; o investidor precisa perceber o grau de inovação da startup para apostar suas fichas no negócio; a startup deve posicionar-se como um diferencial entre as concorrentes; o investidor deve perceber o potencial do mercado que a startup atinge. Saiba mais Confira o artigo Agro é pop! Startups agritechs vislumbram ascensão em 2023 e nosso curso de Modelagem Financeira para Startups!
Thu Mar 28 14:54:36 BRT 2024
Como saber se sua startup é inovadora
Por que é difícil saber se uma ideia é inovadora? Confira alguns pontos que esclarecem como identificar a inovação na sua startup e dicas para ajudar a construir um negócio que foque no diferente e antecipe tendências. Porque o grande indicador do sucesso de uma ideia são os resultados. Sem resultados, não é inovação! E antes que o produto ou serviço esteja sendo testado com clientes reais, qualquer medição é como prever o futuro. Para tentar medir o impacto de inovações, monte um painel de indicadores que mostrem possíveis economias de custos. Porque o empreendedor é normalmente o maior entusiasta de sua própria ideia, e isso dificulta a avaliação de fraquezas e potenciais melhorias. Por isso, conseguir clientes rápido e pedir feedback é tão importante. Novas ideias: quando o Twitter foi lançado, em 2006, não existia demanda para um microblog, e hoje é uma das páginas mais acessadas. Por essas razões, é fundamental testar e validar sua ideia com potencial de inovação antes de lançá-la no mercado, assim você minimiza possíveis riscos e aumenta as chances de ter sucesso. Nesse processo, a startup deve utilizar a metodologia de MVP - Produto Mínimo Viável, que consiste em uma versão enxuta de um produto, contendo apenas as funcionalidades básicas, para que um pequeno grupo de clientes teste e opine sobre ele. Os resultados do teste de seu MVP é que dirão se sua ideia é inovadora e foi validada pelo mercado, se precisará de ajustes ou ser totalmente reformulada. Saiba como usar o MVP no seu negócio Neste vídeo, produzido pelo Sebrae, você pode aprender mais sobre inovação, que não é necessariamente uma novidade radical, e disrupção, que é quando uma ideia cria ou muda um mercado - como o iPad, da Apple. Você sabe a diferença entre Inovação e Disrupção? Voltar para a página principal de Startup Aproveite e assine nosso canal no YouTube para ficar por dentro das novidades sobre empreendedorismo e consulte também o artigo Conheça mais sobre o programa InovAtiva Brasil.
Thu Mar 28 10:19:06 BRT 2024
Como aumentar o nível de acesso da conta GOV.BR?
Quais os meios para aumentar o nível da conta GOV.BR? Aumentar o nível de Bronze para Prata Para aumentar da conta nível Bronze para nível Prata, existem três possibilidades e cada uma exige certos recursos: 1. Validação Facial (CNH) Uma das possibilidades é fazer o reconhecimento facial pelo aplicativo gov.br para conferência da sua foto nas bases da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) a chamada carteira de motorista. Caso o empreendedor não possua CNH com validade vigente, essa opção não poderá ser utilizada para realizar este processo. 2. Validação de dados via Bancos credenciados Outra forma de aumentar seu nível de confiabilidade da conta o GOV.BR, é pela validação dos seus dados via internet banking de um banco credenciado. Para isto, o empreendedor precisa ter uma conta em um dos Bancos Credenciados, onde tenha autorização para realizar movimentação ou transferência de valores (Senha de Transferência/Assinatura Eletrônica), embora só seja nessário digitar na autorização a “Senha de Acesso à Internet Banking” da sua conta. Atualmente, os bancos credenciados para esta certificação são: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Banco de Brasília, Sicoob, Santander, Agibank, Itaú, Banese, Baneste e Sicredi. Atenção: Para que você possa utilizar esse recurso, é necessário que tenha habilitado em seu home banking o serviço de envio de mensagens do banco para seu celular. É necessário para que você receba o código que será enviado para confirmar o processo. Serão acessados apenas seu nome e CPF. Não ocorrerá acesso aos seus dados bancários. 3. Validação de dados de Servidor Público pelo SIGEPE Uma terceira opção para aumentar o nível de Bronze para Prata, é pela validação dos seus dados com usuário e senha do SIGEPE (Sistema de Gestão de Pessoas do Governo Federal). Esta opção só é disponibilizada para os servidores públicos federais. Aumentar o nível da Conta de Bronze ou Prata para Ouro Para aumentar o nível da sua conta GOV.BR para o nível ouro, o usuário tem duas opções: . Justiça Eleitoral - Validação Facial (TSE) A primeira é por meio da validação facial do GOV.BRjunto à Justiça Eleitoral. Esta opção só pode ser realizada se você possuir seu Título Eleitoral (TE) com os dados biométricos cadastrados no Tribunal Superior Eleitoral(TSE) e o aplicativo GOV.BR instalado em seu dispositivo móvel. Após a validação do QR Code, você validará informações do seu título de eleitor. Caso não tenha o Título de Eleitor com a identificação biométrica, esta opção não poderá ser utilizada. . Certificado Digital A segunda opção é utilizando certificado digital emitido por uma Autoridade Certificadora (AC), em conformidade com as regras estabelecidas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil. Caso você não possua Certificado Digital, não poderá usar essa opção para aumentar o nível. Quais os procedimentos/passos para aumentar o Nível da conta gov.br? Você pode aumentar o nível de confiabilidade de sua conta pelo aplicativo ou pelo site, ambos de forma rápida e segura! Para algumas das opções é necessário que você tenha o aplicativo GOV.BR instalado no seu celular. Para outras, você pode precisar utilizar, ao mesmo tempo, o aplicativo no celular e o acesso ao site por meio de um computador, tablet ou notebook. Antes de selecionar a opção para aumentar o nível da conta, você pode visualizar os requisitos e vantagens para a validação em cada nível. . Pelo aplicativo no celular: Abra o aplicativo GOV.BR do seu celular e clique em "Entrar com o gov.br". Em seguida, insira seu CPF e senha. Clique em "Aumentar nível”, escolha a opção mais adequada para você e siga as instruções. Antes de selecionar a opção para aumentar o nível da conta, você pode visualizar os requisitos e vantagens para a validação em cada nível. . Pelo site: Acesse o site gov.com, insira seu CPF e senha e clique em "Continuar". Você será direcionado para sua área de acesso, onde aparecerá o nível atual da sua conta. Em seguida, clique em "Aumentar nível". Você pode aumentar o nível da sua conta escolhendo a opção mais adequada para o seu caso. Clique em "Aumentar nível", de acordo com a sua escolha. Escolha a opção mais adequada para você e siga as instruções para aumentar o nível. Para saber mais: Acesse o site do Governo Federal: O que é a conta gov.br Acesse o Portal do Sebrae: Mudanças nos acessos aos portais do Governo
Mon Mar 25 16:04:20 BRT 2024
Como conseguir apoio para desenvolver seu projeto de inovação
Micro e pequenas empresas (MPE), microempreendedores individuais (MEI) e startups de base tecnológica têm agora uma nova forma de apoio tecnológico e financeiro para avançar seus projetos de inovação com aplicação industrial ou em TIC. O contrato entre o Sebrae e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) é uma grande oportunidade para aumentar a competitividade e se diferenciar no mercado. O que é a iniciativa? O contrato entre o Sebrae e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) tem o objetivo de dar aos pequenos negócios acesso à infraestrutura e a conhecimentos científicos e tecnológicos das unidades da Embrapii. Assim, a iniciativa amplia o limite de recursos não reembolsáveis para o desenvolvimento de projetos de inovação industrial. Além da Embrapii, o Sebrae também aporta recursos financeiros, ainda que sejam considerados como parte da contrapartida da empresa, diminuindo o valor do investimento de que ela precisaria dispor. Com apoio do Sebrae, os custos das empresas no projeto podem diminuir em até 70%, e esse aporte de recurso não está vinculado a quaisquer exigências quanto à sua participação na Propriedade Intelectual (PI) dos projetos. Além disso, o valor aportado pelo Sebrae deve contar a favor das MPE envolvidas no projeto nas discussões de PI com os demais partícipes do projeto apoiado. Vantagens: Conjunto de instituições e equipes de profissionais de excelência à disposição em todas as etapas do projeto. Modelo de cooperação para desenvolvimento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), de maneira ágil e flexível. Fluxo contínuo de recursos para o desenvolvimento de projetos (não é preciso esperar abertura de edital). Possibilidade de continuidade do projeto, com aumento da complexidade. Redução dos custos e riscos envolvidos no desenvolvimento de projetos de inovação. Possibilidade de grupos de empresas executarem um projeto de inovação de interesse comum, reduzindo os custos individuais para cada partícipe no projeto.
Mon Feb 19 18:05:05 BRT 2024
Empreendedorismo e inovação: como fazer uma gestão inovadora
Você é um microempreendedor ou pequeno empresário em busca de estratégias para impulsionar o crescimento do seu negócio? Neste artigo, vamos explorar a relação entre empreendedorismo, inovação e soft skills, apresentando dicas práticas para promover uma gestão inovadora em sua empresa. Vamos aprofundar o tema e descobrir como a cultura de inovação pode ser um diferencial competitivo. Empreendedorismo e Inovação: Qual a relação? O empreendedorismo, em sua essência, é a habilidade de enfrentar desafios, identificar oportunidades e conceber ideias que não apenas atendam às necessidades do público, mas também contribuam para a sociedade como um todo. Por outro lado, a inovação está intrinsecamente ligada à criação de soluções que se destacam do que já existe no mercado, gerando mudanças significativas na vida dos consumidores. Nesse contexto, a inovação se revela como um fator-chave para a sobrevivência e o sucesso de qualquer empreendimento, independentemente de seu tamanho. A capacidade de inovar não apenas mantém uma empresa relevante, mas também a coloca em uma posição de destaque no mercado. Ter sucesso como empreendedor não se resume apenas a ter um projeto bem estruturado; é igualmente essencial desenvolver soft skills, que são habilidades interpessoais que fortalecem a experiência empreendedora e impulsionam o triunfo nos negócios. Portanto, promover uma cultura de inovação é de extrema importância, pois cria um ambiente propício ao desenvolvimento dessas habilidades. Ao adotar uma cultura de inovação, sua empresa não apenas se torna mais competitiva, mas também cria um ambiente onde as soft skills florescem, preparando seus empreendedores e colaboradores para o sucesso a longo prazo. Investir em inovação não é uma opção; é uma necessidade para empresas que desejam se destacar em um mercado cada vez mais dinâmico. Portanto, ao unir empreendedorismo e gestão da inovação e ao promover uma cultura de inovação em sua empresa, você não apenas se prepara para enfrentar os desafios do mercado, mas também constrói as bases para um crescimento sólido e sustentável. Não subestime o poder da inovação; ela é a chave para o sucesso nos negócios modernos.
Thu Dec 07 11:37:14 BRT 2023
ESG no cenário da construção civil
A sigla ESG (Environmental, Social and Governance) em português significa ambiental, social e de governança. Ela representa o tripé da sustentabilidade e refere-se a indicadores que buscam medir o impacto e a influência dessas três áreas na operação de empresas. O termo tem ganhado espaço nas discussões, ampliando suas estratégias para atingir públicos ainda mais exigentes e atentos às tendências de sustentabilidade. Tendências de sustentabilidade para construções O conceito de desenvolvimento sustentável também está presente no setor de construção. Ele é responsável por criar alternativas que otimizam recursos durante a obra e beneficiam os compradores que vão adquirir o espaço. Por isso, reunimos cinco tendências da sustentabilidade para a indústria de mobiliário que estão em alta. Confira! Gestão de água: visa à economia e à reutilização da água. É sugerida a construção de pequenos blocos de concreto espaçados, que deem lugar para a água escoar e ser armazenada. Energia renovável: fontes de energia alternativa que podem se tornar principais, como painéis solares, diminuindo o impacto ao meio ambiente e os gastos de quem mantém o imóvel. Reutilização de materiais: em vez de descartar materiais que não foram usados em obras anteriores, é possível remodelá-los para uso em outras construções. Materiais moduláveis: é possível iniciar uma obra com materiais reciclados, como plástico e madeira, para construir formas modulares. Além de serem reformados facilmente, eles diminuem o uso de concreto e aço, deixando de prejudicar o meio ambiente. Inovações tecnológicas: uma delas é a modelagem 3D, que fornece uma prévia da execução da obra no local, evitando desperdícios e possibilitando testes antes de iniciar os trabalhos. Quais as contribuições da ESG na indústria de mobiliário? Mais do que erguer um belo prédio, é preciso levar em consideração e respeitar as políticas ambientais. Organizações que deixam de lado questões ambientais e sociais não têm mais espaço no mercado. Um estudo realizado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) mostra que os investidores brasileiros têm mais demanda por informações ESG. Dos entrevistados, 93,9% disseram ter algum tipo de conhecimento sobre a pauta social e ambiental. A comissão do Brasil disse que a tendência global é a ampliação da transparência das empresas com as pautas dessa agenda. Além da redução no consumo de recursos naturais e do impacto na natureza, confira outras contribuições da ESG na indústria da construção civil. Vantagens econômicas Uma das vantagens da ESG na construção civil é a maior economia a partir do consumo consciente de recursos. Outra é a maior facilidade para atrair investidores, já que essa é uma das questões mais valorizadas por bancos e fundos de investimento na hora de identificar novas oportunidades. Relacionamento com stakeholders Esse indicador sustentável também melhora o relacionamento das empresas com seus stakeholders. Quando a organização é transparente em relação às políticas ambientais, consegue dialogar com diferentes parceiros e profissionais. Acompanhamento de tendências Adotar medidas de ESG mostra a preocupação do setor em estar sempre atualizado e se adequar a uma nova realidade global. Conceitos como sustentabilidade e compliance ganharam espaço para atender justamente a essas novas demandas. Como garantir a comprovação dos princípios ESG na empresa? Implementar o conceito de ESG na indústria de mobiliário pode ser complexo, mas é possível por meio de certificações que atestam a eficiência dos prédios sustentáveis. De acordo com o GBC Brasil (Green Building Council), ONG que promove certificações em território nacional, é possível reduzir em 40% o consumo de água, 30% o de energia elétrica, 35% a emissão de dióxido de carbono e 65% a geração de resíduos. Vamos tentar?
Fri Oct 27 16:36:02 BRT 2023
Ações de ESG melhoram os resultados financeiros
O termo ESG (Environment, Social and Governance) vai além da preocupação com o futuro do planeta e da sociedade. Ele está totalmente embasado nos resultados financeiros e na longevidade do seu negócio. ESG significa implantar, nos processos e nas atividades da empresa, as melhores práticas ambientais, sociais e de governança. Mas, engana-se quem acredita que a Governança esteja acima das outras áreas, Meio Ambiente e Social. Ainda que sua preocupação seja o sucesso financeiro da sua empresa, faz muito sentido implementar práticas de gestão focadas no meio ambiente e na sociedade. Isso porque, diante do amplo impacto dos critérios ambientais, sociais e de governança, a agenda ESG passou a ser um fator relevante de análise por parte dos consumidores e investidores no momento de escolher produtos, serviços ou ações de investimento. Assim, a decisão por uma marca ou empresa, leva em consideração práticas como: Falando sobre a questão ambiental, compromisso com a redução de desperdícios e emissão de gases carbonos. Ações em prol da reciclagem e reutilização de materiais e insumos; Sobre o social, ações em favor da diversidade e erradicação de discriminação e do assédio, além de ações para a comunidade local; A respeito da governança, organização de conselhos, criação de canais de denúncia, conduta ética da empresa, políticas de equidade de remuneração, entre outras. De acordo a pesquisa EY Global Institutional Investor Survey, 90% dos investidores dizem que, desde a pandemia da covid-19, eles atribuem maior importância ao ESG, quando se trata de investir em uma empresa. Outro estudo, Sustentabilidade na Agenda dos Líderes Latino-Americanos, informa que no Brasil, 68% dos gestores afirmam já ter estratégias de sustentabilidade implementadas. Esses dados mostram a importância da estratégia ESG no ambiente de negócios na atualidade, apresentando uma tendência de crescimento e relevância ainda maior, independentemente do tipo e do tamanho da sua empresa. Como implantar ações ESG na sua empresa? Separamos os principais passos para a implantação de uma agenda ESG. Qualquer empresa, micro ou pequena, pode e deve elaborar uma política de ESG de acordo com sua atividade econômica. Primeiramente, é importante entender cada um dos critérios ESG (Ambiental, Social e Governança). Para ser uma empresa ESG, é importante que a organização: Compreenda os impactos positivos e negativos das suas ações; Trabalhe para minimizar ou eliminar impactos negativos, a partir de uma estratégia e um planejamento com orçamento financeiro. Confira os passos mais importantes para organizar esse trabalho dentro da sua empresa. 1. Estude os conceitos relacionados à temática ESG O primeiro passo é compreender o conceito de ESG, os critérios e práticas que estão envolvidos com este tema. Esse conhecimento é necessário e deve partir dos gestores, diretores da empresa e passar para as outras áreas e setores. A partir do momento em que novas medidas forem implantadas em sua empresa, você terá que envolver os colaboradores, profissionais, e prestar informações sobre as mudanças. Assim, ter um conhecimento sobre o ESG é importante para que a estratégia seja implementada de forma integral e sem grande resistência pelas pessoas que trabalham na empresa. 2. Crie um conselho ou comitê ESG na sua empresa A criação de um conselho ESG é importante para aprofundar as discussões e trazer conhecimentos que ajudem a definir uma estratégia a ser criada pela empresa e promover ações práticas. Assim, esse conselho contribui na organização, no planejamento e na divulgação da agenda em todos os ambientes da empresa e nas etapas para implantação. Aqui, o próprio conselho pode analisar e trazer tecnologias e ferramentas que serão utilizadas para implantação do ESG. O conselho pode ser formado por parceiros, diretores e colaboradores da sua empresa. 3. Realize um diagnóstico da sua empresa O objetivo é entender a realidade a partir de critérios ESG, mapeando impactos positivos e negativos da sua atuação quanto aos quesitos de governança, social e ambiental. Essa análise visa a identificar as oportunidades e metas que a sua empresa tem para iniciar a agenda ESG. Para ajudar nessa etapa, você pode analisar os 17 pontos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). Com eles, é possível identificar quais objetivos fazem sentido para sua empresa e que contribuem para uma análise por soluções. Por exemplo, você pode observar o primeiro objetivo, “Erradicação da pobreza”, e questionar: como sua empresa pode contribuir para a erradicação da pobreza? Que medidas pode adotar? 4. Defina prioridades ESG Lembre-se de que implantar ESG é uma jornada. Você precisa avaliar se é capaz de cumprir seus objetivos a longo prazo. Não se trata de um processo rápido ou instantâneo. Com o diagnóstico anterior e uma análise da situação atual, sua empresa consegue definir quais são as melhores estratégias e priorizá-las nas ações de ESG. 5. Estabeleça metas e indicadores A partir das estratégias traçadas, o próximo passo é o planejamento das ações e das mudanças pretendidas. Defina metas e indicadores para avaliar com mais facilidade a evolução. 6. Coloque em prática Aqui, coloca-se em prática o desenho e o planejamento das práticas ESG no seu negócio. Promova campanhas de conscientização entre seus colaboradores e capacite-os para que a agenda ESG não fique apenas na teoria. 7. Faça medição e monitoramento Após colocar em prática o planejamento das ações, você deve ter o cuidado de medir e acompanhar o que está sendo feito, de acordo com o que foi definido. Esse monitoramento deve ser constante e frequente. 8. Trabalhe a transparência e a comunicação Importante medir e acompanhar as mudanças de cenários, deixando claras todas as informações das ações que estão sendo realizadas. Registrar em relatórios e divulgar é muito importante, até para possíveis ajustes durante a jornada. O ESG é um processo que fortalece, não apenas as empresas, mas, também, os seus colaboradores, a comunidade do seu entorno e o meio ambiente. Os resultados financeiros são objetivos e consequências de ações responsáveis e sustentáveis. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
Fri Oct 27 16:16:05 BRT 2023
Como potencializar a agenda ESG na cadeia de valor
A cadeia de valor pode ser uma grande oportunidade para as micro e pequenas empresas desenvolverem estratégias de sustentabilidade e de ESG em seus negócios. Cada vez mais, as grandes empresas exigem que seus fornecedores adotem práticas sociais, ambientais e de governança, pilares da agenda ESG. A sustentabilidade já não é uma tendência, mas uma realidade. Pesquisas mostram que 74% dos consumidores, de 18 a 29 anos, preferem marcas sustentáveis e 60% dos consumidores tendem a ser mais leais às marcas que realizam um programa de reciclagem. A cadeia de valor passou a ser fundamento de competitividade e inovação para as micro e pequenas empresas. Aquelas que forem capazes de diferenciar-se no mercado, com uma agenda ESG, destacam-se de seus concorrentes, abrindo novas oportunidades de negócios. Dessa maneira, torna-se necessário tirar as práticas ESG do papel e estipular uma meta, por menor que seja o impacto. Significa ter em mente que ações ESG não são, apenas, para grandes empresas. Além disso, para ser inovador, um negócio precisa gerar e compartilhar valor. Ou seja, só é inovador quem gera impacto positivo na sociedade. Como a agenda ESG gera valor Práticas ESG geram valor às empresas, tornando-as, entre outros fatores, mais transparentes. Exemplo disso é a empresa Malwee que, segundo seu CEO, Guilherme Weege, tem buscado inovações ambientalmente responsáveis, como a diminuição de 25% de água na produção de qualquer peça de vestuário e trabalho com o conceito do fio do futuro, que é a matéria-prima feita com roupas descartadas e materiais recicláveis. Outra empresa que adota práticas ESG com o objetivo de gerar valor à marca e ao negócio é a Natura. De acordo com Denise Hills, diretora global de sustentabilidade, a estratégia da organização está focada na responsabilidade e no impacto que os negócios geram. Assim, sustentabilidade passa a ser uma estratégia corporativa, e os negócios devem buscar resolver questões da sociedade, materializando ações em produtos e serviços. É possível verificar ações da Natura que servem de exemplos de práticas ESG, como: definição de metas 100% carbono zero até 2030, forte ação de inclusão e diversidade, 100% varejo com renda digna, cadeia de valor com total aversão à infração de direitos humanos e 95% de produtos biodegradáveis, reciclados e recicláveis. Outro fator importante na discussão sobre a potencialização da agenda ESG na cadeia de valor é o trabalho e fortalecimento da rede de fornecedores. É o que tem feito a empresa Raízen, que movimenta cinco mil parceiros, sendo 56% de pequeno porte com mais de mil categorias e com 55 mil itens distintos. Nesse sentido, a Raízen implementou uma forte agenda na área de suprimentos, contribuindo para que a rede de fornecedores consiga aperfeiçoar seus processos internos. Parcerias com o Sebrae também permitem criar cadeias de valor, estimulando as relações de parceria que promovem a sustentabilidade, trazendo soluções para a sociedade. O Fórum Encadear 2022, promovido pelo Sebrae, em agosto, teve como objetivo contribuir para melhorar a competitividade, a sustentabilidade, a inovação entre os pequenos negócios inseridos ou com potencial inserção nas cadeias de valor de grandes empresas. Confira o painel Potencialize resultados com práticas ESG na cadeia de valor. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
Fri Oct 27 16:11:27 BRT 2023
Como alinhar competitividade e sustentabilidade
A sustentabilidade será cada vez mais um diferencial para as empresas, independente do seu porte. A competitividade e a sustentabilidade devem caminhar juntas. Ou seja, quem quer ter um diferencial competitivo precisa ter um modelo de negócios sustentável. E qual é a consequência disso para as micros e pequenas empresas? A resposta é simples: Elas precisam adotar uma postura sustentável e práticas de responsabilidade social, ambiental e de governança. Caso não façam isso, correm o risco de perder oportunidades e ter dificuldades financeiras. No evento promovido pelo Sebrae, Fórum Encadear 2022, o alinhamento entre competitividade e sustentabilidade foi tema de discussão. O fórum teve como objetivo contribuir para melhorar a competitividade, a sustentabilidade e a inovação entre os pequenos negócios. Quando se fala em competitividade em uma agenda de sustentabilidade, não basta neutralizar os efeitos negativos e ter medidas de direcionamento para a sustentabilidade. É preciso inovar, trabalhar com esforço e assumir riscos. O papel dos pequenos e médios fornecedores torna-se essencial. Isso porque é preciso criar uma agenda positiva para que a conduta seja padronizada. O Sebrae atua em parceria com Intercement, desenvolvendo um programa de qualidade e certificação de empresas. É um trabalho de encadeamento produtivo desenvolvido com onze cooperativas associadas e 72. 885 cooperados, sendo 80% pequenos proprietários rurais. O Programa Conexões para Inovação, outra parceria do Sebrae com a Petrobras, atua junto a pequenos empreendedores e startups. Nesse projeto, empresas de tecnologia podem elaborar e testar tecnologias a partir de um fornecimento de valor para todo ecossistema. Geralmente, os projetos de encadeamento produtivo têm como foco a gestão da qualidade, gestão financeira e a sustentabilidade. Quanto à qualidade, busca-se consumir e produzir de forma sustentável e, ao mesmo tempo, ter um aumento de produtividade e de faturamento. Na parte da sustentabilidade, além de produtos com materiais sustentáveis, as pessoas são vistas e consideradas como tesouros dentro das empresas. Sustentabilidade como estratégia A sustentabilidade deve fazer parte do modelo de negócios da empresa e não ser, apenas, uma ação pontual ou específica. Ela deve ser a própria estratégia para gerar resultados mais consistentes. Assim, é possível destacar pontos fundamentais para uma estratégia de sustentabilidade, que podem criar uma vantagem competitiva para as microempresas: Transparência: para ser competitivo, não basta falar que é sustentável. É preciso mostrar com ações práticas e sistematizar os resultados em relatórios. A transparência é fundamental e todas as partes interessadas do negócio devem ter acesso a essas informações. Inovação: sustentabilidade exige inovação e criatividade, aspectos comuns às micro e pequenas empresas. A agenda ESG pode gerar desenvolvimento de estratégias inovadoras e criativas, que não exigem tanto investimento. Ser competitivo é ter diferencial. Por isso, analise o seu setor e avalie o que pode ser feito em seu negócio para gerar inovação. Planejamento: pequenas ações podem gerar grandes impactos. O importante é iniciar, planejando ações que fazem sentido para a empresa e que possam ser levadas adiante, de acordo com sua realidade. Parcerias: a parceria com grandes empresas pode gerar grandes benefícios para as micro e pequenas empresas. É importante desenvolver ações de ESG que tenham objetivos sociais, tanto com colaboradores quanto com comunidades, bem como, aspectos ambientais e de governança. Essas questões são analisadas por grandes corporações para formalização de contratos e parcerias. Percebe-se que a sustentabilidade deve ser priorizada nas empresas para ser um diferencial competitivo. Um modelo de negócios sustentável potencializa seus resultados, além de colaborar com o meio ambiente e a sociedade. Assista a discussão do Fórum Encadear | Conexões como Valor. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
Fri Oct 27 15:55:50 BRT 2023
Como empresas com agenda ESG contribuem para a transformação social?
Como gestores e líderes podem estabelecer um equilíbrio entre as necessidades das pessoas, do planeta e da lucratividade das empresas? Essa é uma questão atual e que está no radar de muitas organizações. Empresas responsáveis pelas suas ações e impactos são aquelas que se conectam com as necessidades e as questões sociais. Elas geram valor e relacionamento duradouro com consumidores cada vez mais exigentes e com o mercado em geral. Nesse contexto, a agenda de ESG (práticas ambientais, sociais e de governança) deve ser fundamento de uma empresa responsável e preocupada com os desafios da sociedade global. O painel “Como construir o futuro e sustentar a transformação + 50?”, do Fórum Encadear 2022, que teve como objetivo contribuir para melhorar a competitividade, a sustentabilidade e a inovação entre os pequenos negócios analisou essa questão com a presença de vários representantes de empresas que são destaques em uma agenda responsável empresarial. Com relação aos pequenos negócios, que fazem parte da cadeia de fornecimento de várias empresas de grande porte, é importante observar alguns pontos para adoção de uma estratégia de sustentabilidade e ESG em suas iniciativas: Uma boa política de ESG deve estar integrada à cultura e a estratégia de negócio das micros e pequenas empresas. Ações pontuais e sem planejamento não geram capacidade de desenvolvimento para a empresa, nem engajam colaboradores e parceiros. Nesse ecossistema de fornecedores das grandes empresas, torna-se fundamental fazer a gestão da informação, do espaço do negócio e do mercado. Por meio de métricas e relatórios, as empresas têm que mostrar sua evolução. Importante gerar valor para os seus públicos. Assim, conversar e escutar as necessidades e expectativas de seus fornecedores e clientes é fundamental para avaliar ações diferenciais que podem potencializar o seu negócio. Buscar a profissionalização da gestão é essencial para adoção de qualquer estratégia ESG. Assim, diminuir gargalos e melhorar processos gerenciais ajuda na adoção de uma agenda ESG. Começar com resoluções específicas, que são importantes para a micro e pequena empresa, pode oportunizar uma agenda de desenvolvimento na empresa. A política de ESG das grandes empresas tem como foco a relação com os seus fornecedores dos quais vários micro e pequenos empreendedores fazem parte. Importante atentar-se com o uso da tecnologia para a gestão e a produtividade da microempresa, oportunizando novos negócios. Sua empresa está preparada para uma agenda ESG? É uma agenda complexa que só pode ser encarada com inovação e tecnologia. Importante focar no nicho de mercado e em um problema específico para abrir uma oportunidade de desenvolvimento. Assista na íntegra o painel Como construir o futuro e sustentar a transformação + 50? do Fórum Encadear 2022, do Sebrae. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
Fri Oct 27 15:52:35 BRT 2023
Sustentabilidade também é uma prática social
Quando falamos em sustentabilidade, logo pensamos na preservação do meio ambiente. Essa relação não está equivocada. No entanto, o conceito de sustentabilidade é bem mais amplo e, além dos aspectos ambientais, também considera os sociais e econômicos. Todos esses pontos em uma proposta de sociedade mais sustentável, que não cause danos ou desequilíbrios para as gerações futuras. A sustentabilidade surge da consciência de que tanto as pessoas quanto o meio ambiente merecem atenção. Assim, o aspecto social está no centro do conceito. Diante disso, em um ambiente de negócios, podemos considerar como sustentabilidade: o relacionamento estabelecido com os clientes e fornecedores; o respeito aos direitos dos colaboradores e a relação com a comunidade. São aspectos que vão além de uma dinâmica de produção, que considera, apenas, o meio ambiente e os recursos naturais. Social da Sustentabilidade Dentro da temática da sustentabilidade, estudiosos definem o foco no social como sustentabilidade social. Nesse caso, a sustentabilidade está relacionada a um conjunto de ações que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida da população como um todo, reduzindo desigualdades sociais e ampliando o acesso a condições dignas de vida. A lógica é que não existe sociedade justa sem a participação do mercado e das empresas. Não significa, no entanto, que a empresa deixará de buscar maiores rendimentos e resultados. Ela deve criar um modelo de negócios que vise a impactar positivamente na vida das pessoas, ou seja, gerar renda sem perder o foco na melhoria da qualidade de vida da sociedade. Pratique a sustentabilidade social Para aplicar práticas sociais de sustentabilidade no seu negócio, primeiro, é necessário agir de maneira ética, seguindo a legislação trabalhista. Além disso, é fundamental ter um olhar sobre os impactos causados pela sua empresa e como ela pode ser um instrumento de melhoria das condições sociais da comunidade. Importância de adotar práticas sociais O mundo inteiro está falando de sustentabilidade. No aspecto social, principalmente no Brasil, esse ramo está em evidência com os altos índices de desigualdade de renda e de fome. Significa que as empresas que querem se destacar precisam adotar ações que as tornem referência em práticas sustentáveis e contribuam de alguma forma com a melhoria das condições sociais. Consumidores, colaboradores e investidores já não querem mais se relacionar ou comprar produtos e serviços de empresas que pensam apenas em lucro. Levantamento do Sistema Fiep mostra que 87% dos consumidores brasileiros preferem comprar de marcas sustentáveis. Uma outra pesquisa de tendência na Europa destacou que cerca de 30% a 40% dos europeus estão dispostos a pagar um pouco mais para levar produtos sustentáveis. A responsabilidade pelo impacto causado pelas empresas na sociedade deve fazer parte da estratégia de qualquer negócio. E não estamos falando de marketing, mas de ações concretas e genuínas. Empresas que não proporcionem um relacionamento de qualidade e experiências verdadeiras para seus clientes e sociedade têm dificuldades de sobrevivência e competitividade no mercado e em uma sociedade cada vez mais exigente e sustentável. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores
Fri Oct 27 15:46:15 BRT 2023
Sustentabilidade: a prática que só gera vantagens
A sustentabilidade não é discutida apenas porque está na moda ou porque é novidade: é uma necessidade. Ainda assim, ela passa despercebida na vida de muita gente. Adotar medidas sustentáveis vai muito além da nobre escolha de proteger o meio ambiente. É porque a sustentabilidade social pode ser, ainda, um meio para a redução dos custos de produção e do valor final dos produtos e, principalmente, para o fortalecimento da marca. Independentemente de a consequência positiva para a empresa ser o motivo da escolha ou não, o meio ambiente agradece. Até porque o impacto ambiental provocado pela ação industrial é uma pauta recorrente, assim como a busca por atitudes que evitem ou ajudem a reduzir as suas consequências. Mudança necessária Se, por um lado, o empreendedor está buscando soluções sustentáveis para o seu negócio, por outro, o consumidor está cada vez mais exigente: aumenta a cada dia o número de consumidores conscientes que optam por produtos que garantam a sustentabilidade. Movimentos importantes ocorrem no mundo todo em relação à forma como empreendedores concebem e incorporam princípios de sustentabilidade em seus negócios. Adotar medidas sustentáveis vai muito além da nobre escolha de proteger o meio ambiente.