Se a estrutura organizacional é reflexo da visão de mundo do empreendedor, como mudar o próprio mindset para estruturar uma empresa pronta para crescer?
É interessante como somos iludidos a pensar que mudar a estrutura organizacional pode resolver todos os nossos problemas. Lembro-me de quando um empreendedor me procurou com a tradicional demanda:
“Preciso crescer e a forma como estou estruturado hoje não me permite fazer isso”
No fundo, ele estava certo: a forma como ele estava estruturado nunca permitiria à sua empresa crescer como gostaria. Até porque, diferentemente dos tradicionais “amigogramas” ou “personogramas” de empreendedores que estava acostumado a ver, a empresa dele estava até que bem organizada. As estruturas de suporte — como Finanças, RH e Jurídico — eram bem definidas, assim como Vendas, Marketing, Logística e Produção.
Mas no final, segundo ele, nada funcionava.
Logo após as primeiras perguntas ficou claro que o que ele estava procurando era alguém — no caso eu — que validasse o que estava na sua mente, um novo “personograma”. Ele aceitou a dica de outro empreendedor e acabou estruturando sua empresa de acordo com as tradicionais práticas de gestão, sem olhar para a transformação pessoal que seria necessária para ele mesmo aceitar as mudanças.
O que aconteceu? A empresa quase parou de funcionar.
A cultura de empresas geridas por empreendedores é um reflexo de suas personalidades e visão de mundo. E as estruturas organizacionais, normalmente, também são consequências dessa visão.
Nas mentorias que participo, sempre peço para visitar a empresa e conversar com as pessoas para entender a estrutura in loco.
Para mim, essa sempre foi a melhor forma de compreender não só o negócio, mas de mergulhar no mundo interior do empreendedor.
O que eu via, geralmente, era uma projeção de como o empreendedor via o mundo, enxergava o seu negócio e se organizava para dar certo. Até então, tudo o que era prioridade, os detalhes e “insights” que transformavam as empresas em algo único, levavam esses empreendedores a chegar onde estão, porém, não os ajudariam a partir para um novo estágio de crescimento.
Entender essa realidade é o ponto-chave para pensar a estrutura desse tipo de organização.
Como sua personalidade e maneira de ver o mundo estão intrinsecamente associadas à forma como a empresa funciona, rompê-la significa romper com a estrutura psicológica do empreendedor que se vê na sua criação.
Como no caso acima, mover uma organização para uma estrutura padrão de mercado traz consigo o risco de quebrar a lógica do empreendedor e, mais do que isso, põe em risco elementos que trazem diferenciação para a empresa — que foram definidos e organizados de acordo com o processo interior do empreendedor e não estão explícitos em processos, como no caso de uma empresa estabelecida e mais madura.
Estabelecer uma estrutura organizacional, nesse caso, significa compreender como seu criador a organizou ao longo do tempo, agregando conceitos de gestão já provados, mas que respeitem ou melhorem a intenção do que foi criado .
Não é uma tarefa tão simples e requer alguma experiência com organizações. Mas seguem algumas dicas que podem ser úteis quando você estiver enfrentando um desafio parecido:
Primeiro, compreenda o negócio sob a ótica do empreendedor
Se você é o empreendedor, peça ajuda a profissionais e consultores para gastarem um tempo entendendo seu negócio e depois o explicando para você. Empreendedores sabem intuitivamente detalhes relevantes de como operam, mas têm dificuldade de explicitá-los. Por isso, pessoas não próximas podem ajudá-los bastante a explicar e enxergar suas próprias criações.
Desenhe o que existe hoje
Ou peça para desenharem, se você é o empreendedor, a estrutura organizacional que está atualmente funcionando e que explica a lógica de como a organização opera. Não se preocupe com o que virá, usualmente é uma loucura.
Conte essa história
Ou peça para contarem, se você for o empreendedor, como se fosse uma estória, a lógica do negócio, usando o organograma que foi desenhado. Esse geralmente é um momento de revelações em que, muitas vezes, o próprio empreendedor percebe falhas e equívocos e tem insights, favorecendo o resto do trabalho.
Se a explicação fizer sentido para todos, estamos no caminho certo.
Comece, então, a mapear:
Os pontos críticos: aqueles que merecem atenção para manter os diferenciais da empresa e que fizeram ela ser o que é; ou que são gargalos de crescimento e que estejam subdimensionados no sistema;
Áreas convergentes: áreas que requerem habilidades semelhantes ou que lidam com um mesmo público e que, normalmente, operam de forma diferente.
Comece a desenhar uma nova estrutura que:
- Contenha o roteiro definido acima
- Inclua os insights já acolhidos pelos empreendedores que estão à frente do negócio:
- Inclua práticas de gestão bem-sucedidas e que possam impulsionar os diferenciais e reduzir gargalos;
- E que possa ser convertido em processos, com claras definições de responsabilidade e indicadores de performance.
- Fique atento para entender que partes da estrutura terão uma transição mais difícil e quais são os pontos que exigirão mudanças de hábitos do empreendedor (e da turma operando atualmente que também lutará para manter o status quo).
No final, a estrutura organizacional deve fazer sentido para o empreendedor. Ele tem que sentir que a estória original está ali e ter consciência do que requer mudança de seus hábitos e dos da sua equipe. Uma outra conversa é como fazer essa estrutura funcionar da forma como elaborada. Mudanças são bem conhecidas pela resistência que trazem para aceitá-las. Papo para um outro artigo. Até a próxima!
Para se aprofundar, veja também:
Curso Gratuito | Liderança: como formar times de alta performance
Autoria: Claudio Garcia LHH VP de Estratégia e Desenvolvimento Corporativo
Conteúdo originalmente publicado no Portal de Empreendedorismo da Endeavor.
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Wed Jun 12 11:11:04 BRT 2024
Planejamento estratégico: o que é e como fazer para sua empresa
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Wed May 15 12:00:08 BRT 2024
Planilhas para encarar sua gestão sem medo
Ter atenção e paciência para lidar com os desafios do dia a dia não é tarefa fácil. Principalmente se ainda não há o cuidado de se organizar mensalmente, semanalmente e até diariamente, para resolver os problemas da empresa.A sua gestão tem sido assim? Queremos mudar isso. Ofertar bons serviços não é o bastante, é preciso gerenciar gastos, lucros, investimentos, colaboradores e clientes para obter sucesso nos negócios.Preparamos planilhas para você mudar e encarar sua gestão de uma maneira totalmente diferente. Da administração de pessoas ao controle de fluxo de caixa, tudo pode ser organizado por meio de planilhas de gestão. Comece a se preparar hoje! Separaramos as ferramentas pelos temas de gestão do Sebrae, para ajudar você a navegar pelas páginas. Acesse a página e baixe as planilhas de gestão: Finanças, Planejamento, Pessoas, Mercado e vendas (necessita login).
Fri Feb 09 12:53:19 BRT 2024
A importância de implementar uma estratégia de varejo omnichannel
Admita: você, com frequência, pesquisa na internet os melhores preços de algum produto que deseja comprar. Mesmo se a intenção for ir até a loja física para realizar a compra, quem nunca dá uma olhada nos multicanais do comércio para checar se tem algum desconto ou para verificar onde tem o melhor precinho? Isso é parte daquilo que chamamos de varejo omnichannel. Principalmente no mundo pós-pandemia, o fluxo da jornada de compra do consumidor está cada vez mais on-line. Quanto melhor for a experiência virtual e quanto mais integrada à experiência presencial, mais o cliente vai sentir comodidade e segurança com o negócio. O seu empreendimento já possui uma estratégia de vendas omnichannel? É muito provável que, vivendo no século XXI, você já tenha ampliado os seus pontos de contato, por meio de redes sociais, site etc. Entretanto, somente isso não significa que já esteja integrado ao que chamamos de omnichannel. Saiba mais acompanhando a leitura deste artigo! Omnichannel x Multicanal Quando falamos de multicanal, trazemos à tona uma realidade da qual muitos negócios já fazem parte: vender por variados e diversos canais, como loja física, redes sociais, marketplace, e-commerce, entre outros. O que não significa que o empreendedor já integrou a estratégia de venda omnichannel em seu empreendimento. Para esse tipo de estratégia omnichannel, é importante integrar e padronizar condições de pagamentos, atendimento ao cliente, estoque, preços, prazos de entrega etc. Isso de modo que os canais de venda do mesmo negócio não façam uma competição entre si, como, por exemplo, o preço e a disponibilidade de um produto não ter sinergia entre o ambiente on-line e a loja física. São muitas as vantagens do varejo omnichannel para o seu cliente e para o seu negócio, destacam-se: Flexibilidade: o consumidor pode comprar e pagar da forma que lhe for mais conveniente; Fidelização: com o atendimento integrado, há mais chances do cliente voltar a fazer negócio; Estratégia: o varejo omnichannel permite que o empreendedor crie estratégias mais eficientes de vendas. Desafios Pensar em uma estratégia de varejo omnichannel já faz parte de qualquer negócio que esteja alinhado ao mundo atual. É preciso, no entanto, repensar estruturas e métodos que ainda não estejam integrados para que o empreendimento não fique preso somente no multicanal. Claro que, principalmente se for um negócio menor, trata-se de um desafio para o modelo de gestão dos canais físicos e on-line, de modo a, muitas vezes, o empreendedor fazer tudo diferente do que antes era tido como tradicional. Entretanto, todo mundo que gere um negócio deve ter em mente que a única constante é a mudança. A longo prazo, a estratégia omnichannel é uma evolução do varejo, que integra estoque, logística, gestão, tecnologia e marketing. Essa integração, inclusive, pode fazer com que você tenha uma noção mais clara das necessidades dos clientes, bem como das particularidades de como eles se comportam em relação ao seu negócio. Assim, você melhora sua estratégia de marketing, oferece um atendimento mais personalizado, melhora a experiência, fideliza o cliente e, consequentemente, aumenta o número de vendas. Mais do que valer a pena para o negócio, o omnichannel é de suma importância para as necessidades do consumidor e do empreendedor em um mundo onde tudo está cada vez mais integrado, sem tantas distinções entre o on-line e o físico.
Wed Nov 08 18:16:22 BRT 2023
Sigla ESG significa bons negócios para o planeta e o mercado de beleza
A empresa que atua pautada na sustentabilidade gera impacto positivo para os colaboradores, a comunidade do entorno e o meio ambiente. Também colhe, ela mesma, um resultado importante: aumentar o poder de atração sobre o público e fidelizar consumidores. Essa estratégia do bem, resumida na sigla ESG (do inglês environmental, social and corporate governance) significa, em bom português, adotar boas práticas ambientais, sociais e de governança. Muitas pequenas empresas fabricam, todos os dias, cosméticos naturais, orgânicos e veganos. O imenso rol de produtos como xampus em barra, sabonetes em embalagens compostáveis e desodorantes em latinhas são vendidos em seus sites, feiras e lojas colaborativas pelo país afora. Essas empresas não apenas ‘se preocupam’ com o meio ambiente, com os funcionários e com a comunidade no seu entorno, como também têm como propósito a escolha de embalagens, apresentações e produtos sustentáveis, sejam manufaturados ou fabricados em pequena escala. Muitas delas já fazem sucesso e têm seus nomes reconhecidos tanto pela qualidade dos produtos quanto pela forma de produzir, distribuir e comunicar sua fabricação ambientalmente correta, respeitosa com relação aos colaboradores e positiva para a comunidade. Entre as várias empresas que abraçam o conceito ESG, podemos destacar algumas como a Laces Hair/Bioma, baseada em produtos naturais e orgânicos, e o Salão de Beleza NaBahia, primeiro a adotar o lixo zero no país. Um investidor ou possível parceiro, antes de fechar negócio com uma empresa, vai consultar quais são os seus valores em relação ao tema. O consumidor, por sua vez, não irá fazer essa pesquisa, embora perceba qual é a posição da marca sobre a questão e escolha produtos que reflitam a preocupação de reduzir o impacto negativo no processo de fabricação. Portanto, a boa comunicação é fundamental. Quer dizer: é importante dizer ao público que a empresa pensa no bem-estar dos funcionários, respeita e valoriza os envolvidos na coleta dos ingredientes e não agride a natureza. Trata-se de ações que devem ser espalhadas de forma eficiente nas conversações, anúncios, escolha de embalagens etc. Pessoas, planeta e prosperidade O termo ESG aparece não mais como tendência, mas como caminho obrigatório para empresas que queiram se firmar em qualquer setor do mercado. Entre eles (e ocupando lugar de destaque), o setor da beleza. Esse foi um dos grandes temas da NRF 2022 Retail’s Big Show, maior e mais tradicional evento de varejo do mundo, objeto do estudo ESG Consumer Index, da Lew’Lara\TBWA e diversos outros levantamentos. Todos apontam para a mesma direção: criado pelo mercado financeiro, os indicadores ESG se tornaram um pilar do branding, ou seja, são essenciais para as marcas criarem uma boa reputação diante de seus púlicos. Reduzir o impacto negativo nos processos de fabricação, transporte, revenda e descarte de embalagens já é considerado condição indispensável para uma marca não ‘queimar o filme’ em um planeta que queima árvores e destrói a natureza. De todo modo, construir uma imagem ambiental e socialmente responsável, que nutre o entorno e cuida bem de seus colaboradores, é ainda mais interessante. Para além das boas práticas, marcas mais antenadas abraçam causas ecológicas, evitam provocar sofrimento aos animais, elegem campanhas de proteção a povos originários, divulgam ações de reciclagem, compostagem e promovem o reuso de suas embalagens. Enfim, comunicam muito claramente e em todas as oportunidades a sua contribuição para um mundo melhor. As boas práticas ESG são essenciais para garantir a sustentabilidade e o futuro dos negócios de beleza! Acesse abaixo materiais que podem ajudar a sua marca a construir um futuro repleto de beleza. Saiba mais O Sebrae preparou o material Sustentabilidade nos Salões de Beleza, que orienta os empreendedores e negócios de beleza sobre boas práticas ambientais, sociais e de governança.
Fri Oct 27 16:33:38 BRT 2023
Como aplicar o conceito de ESG na sua empresa
As pequenas empresas podem gerar um impacto positivo na sociedade e no meio ambiente. A primeira vez que se falou em ESG (Environmental, Social and Governance) foi em 2004, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a publicação Who Cares Wins (Ganha quem se importa). Mais recentemente, a organização publicou um plano com 17 objetivos para um desenvolvimento global sustentável. O termo ESG (Environmental, Social and Governance), em português ASG (Ambiental, Social e Governança), estabelece práticas, dentro das empresas, relacionadas a questões do meio ambiente, sociais e de governança. Esses três pontos tornaram-se fundamentos imperativos para a competitividade empresarial em qualquer setor de atuação, e devem ser cada vez mais valorizados pela sociedade como um todo. As discussões sobre as práticas de ESG estão em amplo crescimento. De acordo com o estudo Sustentabilidade na Agenda dos Líderes Latino-Americanos, realizado com 400 executivos da Argentina, Brasil, Colômbia e México, o número de empresas que dizem ter uma estratégia de sustentabilidade equivale a 69%. Em 2021, o percentual era de 46%. Mas, como incorporar ações práticas de ESG nas organizações? Para que as ações que envolvam questões ambientais, sociais e de governança deixem de ser um projeto e passem a ser efetivamente executadas, é preciso mudanças ou transformações contundentes no ambiente corporativo. Primeiro, vamos ver o que seriam cada um dos três pilares da ESG: Meio Ambiente: significa identificar os impactos da sua empresa no meio ambiente e como reduzir ou compensar qualquer prejuízo. Social: diz respeito a iniciativas em causas sociais, de desenvolvimento humano, inclusivas e que contribuam com a comunidade em que a empresa está inserida. Governança: está relacionada à transparência, prestação de contas e a uma gestão eficiente e efetiva. Como iniciar um processo ESG Um primeiro passo para iniciar uma estratégia de implementação ESG no seu negócio é conhecer os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável instituídos pela ONU e analisar quais os impactos positivos e negativos que podem ser gerados a partir da realidade da sua empresa. A partir disso, você pode definir estratégias e planos para cada um dos objetivos. Lembre-se de que todas as metas e estratégias devem estar condicionadas às questões financeiras e humanas da sua empresa. É necessário responsabilidade, transparência e planejamento para uma implementação segura e viável no ambiente organizacional. Um ponto desafiador nessa transformação é, justamente, o alto custo para implementação de ações ESG. Pode ser preciso mobilizar e contratar pessoas e profissionais, mudar ou criar processos, adequar produtos e estruturas, dentre outros. Por isso, é importante manter a responsabilidade e o controle financeiro. Um outro ponto importante para a implementação de práticas ESG nas empresas é o envolvimento das lideranças e de todos os colaboradores. Como trata-se de uma mudança na cultura organizacional, o engajamento de todos é primordial para que os processos de ESG sejam implantados de forma eficiente na empresa. Compreender aspectos centrais e teóricos do ESG é importante para a construção de estratégias e para a implementação de uma política dentro do ambiente empresarial. No entanto, não basta a teoria. Vale ressaltar que é preciso mudanças, tanto nos processos internos quanto externos da empresa, para que haja uma consolidação da política ESG que não seja meramente conceitual. Para saber mais, leia os textos a seguir: 8 tendências de sustentabilidade nos principais setores de negócios Primeiros Passos para Sustentabilidade na sua empresa
Fri Oct 27 14:50:34 BRT 2023
Uniformes de segurança para eletricistas NR10
Normas regulamentadoras estabelecem as medidas de segurança para garantir a proteção desses trabalhadores. Entre as medidas estabelecidas, o uso de uniformes de segurança é de extrema importância, pois oferece proteção contra riscos elétricos e mecânicos, além de contribuir para a identificação dos trabalhadores e das empresas que prestam serviços na área. O uniforme de segurança para eletricistas é composto por peças específicas, que atendem às exigências da norma. A vestimenta deve ser de cor branca ou clara, para facilitar a visualização de sujeiras e manchas, que podem indicar problemas no isolamento de equipamentos elétricos. Além disso, as peças devem ser resistentes ao fogo e às descargas elétricas. Dentre as peças do uniforme, a camisa é um item fundamental, pois deve cobrir toda a extensão dos braços e ter gola alta, para proteger o pescoço. A calça também é importante, pois deve cobrir toda a perna, inclusive o tornozelo, para evitar que o calçado seja exposto e ofereça riscos de choque elétrico. Os calçados de segurança para eletricistas também são essenciais, devendo ser de couro ou material sintético resistente a rasgos, perfurações e abrasão. Além disso, devem ter solado de borracha isolante, que não conduz eletricidade, e proteção metálica na ponta dos pés, para evitar lesões por impactos. Outro item importante do uniforme de segurança para eletricistas NR10 são as luvas isolantes, que devem ser usadas em conjunto com as luvas de proteção mecânica. As luvas isolantes devem ser testadas e aprovadas por laboratórios credenciados, e devem estar em perfeitas condições de uso, sem rasgos, furos ou deformidades. A escolha do uniforme de segurança para eletricistas NR10 deve ser feita com critério, levando em consideração as atividades a serem desenvolvidas e as normas vigentes. É importante que as empresas fornecedoras de uniformes estejam atualizadas sobre as normas e as exigências do mercado, para oferecer produtos de qualidade e que atendam às necessidades dos profissionais. Além disso, é fundamental que os trabalhadores estejam conscientes da importância do uso do uniforme de segurança, pois a negligência pode colocar em risco a vida e a integridade física de todos os envolvidos. É responsabilidade dos empregadores orientar e treinar os funcionários sobre as normas de segurança e a correta utilização dos uniformes. A utilização de uniformes de segurança para eletricistas NR10 é um investimento importante para garantir a segurança e a conformidade das empresas e dos trabalhadores que atuam na O uniforme para eletricistas NR10 é um equipamento de extrema importância para a segurança dos trabalhadores que atuam em instalações elétricas. Com a finalidade de garantir a proteção contra riscos elétricos, o uniforme apresenta diversas características específicas, como descrito no vídeo "Uniforme para eletricista NR10 - Descritivo". De acordo com a transcrição do vídeo, o uniforme para eletricistas NR10 possui gola Padre com passante, fechamento em velcro e bordado no uniforme, o que traz uma identificação clara de que o profissional está utilizando um equipamento de segurança adequado para a função. Além disso, o uniforme é confeccionado com tecido retardante a chama, que oferece maior proteção em caso de eventualidades, e possui aviamentos também retardante às chamas. A faixa refletiva amarela e prata de 50 mm é outro importante detalhe que garante maior visibilidade do trabalhador em áreas de baixa iluminação. Os punhos com elástico e o tecido 100% algodão proporcionam maior conforto ao profissional, enquanto a costura com linha 100% metamida e reforçada com até quatro costuras nas partes de maiores forças garantem maior resistência e durabilidade do uniforme. É importante ressaltar que a NR10 estabelece uma série de normas de segurança para trabalhos em instalações elétricas e, entre elas, a obrigatoriedade do uso de equipamentos de proteção individual adequados. Dessa forma, o uniforme para eletricistas NR10 é essencial para a prevenção de acidentes e garantia da segurança dos trabalhadores. No demais, a utilização correta do uniforme também é uma medida sustentável, uma vez que evita a ocorrência de acidentes que podem gerar danos ambientais, além de garantir a integridade física do profissional, que poderia ficar impossibilitado de trabalhar, gerando consequências financeiras para ele e para a empresa. Portanto, a utilização do uniforme para eletricistas NR10 é fundamental para garantir a segurança do trabalhador e a conformidade com as normas de segurança estabelecidas pela NR10, além de ser uma medida sustentável que traz benefícios para todos os envolvidos. É importante que as empresas e os trabalhadores estejam cientes da importância desse equipamento e o utilizem corretamente em suas atividades diárias. Caso você queira, assista abaixo ao vídeo com as descrições do uniforme.
Tue Sep 05 14:47:18 BRT 2023
Isopor ICF para construção
Um dos aspectos mais importantes da construção é escolher o tipo de material a ser utilizado para a estrutura da casa. Recentemente, um material chamado Isopor ICF (Insulated Concrete Forms) tem sido promovido como uma opção mais rápida, mais barata e mais eficiente do que a construção convencional em alvenaria. No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre a eficácia e a segurança desse material. Neste texto, vamos analisar os prós e contras da construção com Isopor ICF. Para começar, o que é Isopor ICF? Basicamente, é um sistema construtivo composto de painéis de poliestireno expandido (EPS) que são intertravados para formar uma parede oca. Essa parede é então preenchida com concreto armado, formando uma estrutura resistente, térmica e acústica. A vantagem deste sistema é que ele permite que a construção da parede e a concretagem sejam feitas simultaneamente, economizando tempo e mão-de-obra. Além disso, como o EPS é um isolante térmico, a casa fica mais protegida contra as variações de temperatura externas, o que pode resultar em economia de energia a longo prazo. Mas será que a construção com Isopor ICF é realmente mais barata do que a alvenaria convencional? Segundo Ralph Dias, dono do canal “Planar Campos” comenta no vídeo “ Casas de forma de isopor ICF”, De onde foram tiradas as informações, a resposta é sim. Ele afirma que o Isopor ICF é cerca de 20% mais barato do que a construção convencional em alvenaria, já que não requer o uso de formas ou escoras de madeira e dispensa a necessidade de argamassa e chapisco. Além disso, a construção em Isopor ICF pode ser realizada em menos tempo, reduzindo os custos de mão-de-obra. No entanto, é importante notar que a economia de custos pode variar de acordo com o tamanho e o tipo de casa que está sendo construída, bem como a região em que a construção está ocorrendo. Outra vantagem da construção com Isopor ICF é a sua eficiência energética. Como mencionado anteriormente, o EPS é um isolante térmico, o que significa que a casa mantém uma temperatura mais estável em todas as estações do ano, reduzindo a necessidade de aquecimento ou refrigeração. Além disso, a estrutura da casa é mais resistente a ventos e tempestades, o que pode ser particularmente importante em áreas com risco de furacões ou terremotos. No entanto, como com qualquer sistema construtivo, existem desvantagens a serem consideradas. Uma das principais preocupações é a segurança contra incêndios. O EPS é um material inflamável e, portanto, requer um tratamento especial para garantir que seja seguro em caso de incêndio. Um ponto a se considerar é que, embora o isopor seja resistente e durável, ele pode não ser tão resistente ao fogo quanto outros materiais de construção. Portanto, é essencial que você escolha um fornecedor de isopor de alta qualidade que possa fornecer produtos com classificação de retardante de fogo adequada para garantir a segurança da sua casa. Além disso, é importante ressaltar que a construção com ICF requer uma equipe treinada e experiente para garantir que o projeto seja concluído com sucesso. Outra consideração importante que o isolamento acústico pode oferecer é o excelente isolamento acústico, o que é particularmente importante em áreas urbanas onde o ruído do tráfego pode ser uma preocupação. O isolamento acústico é fornecido pelas camadas de concreto e isopor, que ajudam a reduzir a transmissão de som através das paredes. Além disso, a construção com ICF também pode oferecer excelente isolamento térmico, o que pode ajudar a reduzir os custos de energia e tornar sua casa mais eficiente em termos energéticos. No entanto, existem algumas desvantagens a serem consideradas. Embora a construção com ICF possa ser mais rápida e fácil do que a construção com tijolos ou concreto tradicional, pode ser mais cara. O custo do isopor pode ser maior do que o de outros materiais de construção, o que pode aumentar o custo total da construção. Outra desvantagem a ser considerada é que a construção com ICF pode limitar o design arquitetônico da casa. As paredes de ICF tendem a ser mais espessas do que as paredes tradicionais, o que pode limitar a escolha de janelas, portas e outros elementos de design. Além disso, a construção com ICF pode não ser adequada para todas as regiões, já que o clima e as condições do solo podem afetar a estabilidade e a segurança da estrutura. Por fim, é importante considerar os benefícios a longo prazo da construção com ICF. Embora o custo inicial possa ser mais alto, os proprietários podem economizar dinheiro a longo prazo em contas de energia e manutenção devido ao excelente isolamento térmico e acústico oferecido pelo ICF. Além disso, as casas construídas com ICF tendem a ser mais duráveis e resistentes a desastres naturais, o que pode ajudar a proteger o investimento a longo prazo. Concluindo, a construção com ICF pode ser uma opção interessante para quem busca uma casa durável, resistente a desastres naturais, eficiente em termos energéticos e com excelente isolamento acústico e térmico. Vale salientar que, embora a construção com ICF possa inicialmente parecer mais cara do que as construções tradicionais, os custos podem ser compensados ??a longo prazo. Devido ao alto nível de isolamento térmico, as casas de ICF tendem a ser mais eficientes em termos de energia, o que pode levar a contas de energia mais baixas ao longo do tempo. A durabilidade e resistência às intempéries das casas de ICF podem reduzir a necessidade de reparos e manutenção a longo prazo, o que economiza também seu dinheiro Mas, como com qualquer método de construção, há alguns desafios associados à construção com ICF. Um dos maiores desafios é encontrar empreiteiros que tenham experiência em trabalhar com ICF. A construção com ICF requer habilidades e técnicas específicas, e encontrar um empreiteiro que possa executar a construção com precisão pode ser um desafio. Essa construção construção pode exigir mais tempo e mão de obra do que as construções tradicionais, o que pode aumentar os custos de construção Outro desafio é que as casas de ICF podem ser mais suscetíveis a problemas de umidade. Embora o isolamento térmico possa ajudar a reduzir a transferência de umidade, a construção com ICF pode criar um ambiente propício para a condensação. Isso pode ser evitado com a instalação adequada de barreiras de vapor e ventilação adequada. Além disso, a construção com ICF pode ter limitações em termos de design arquitetônico. As paredes de ICF geralmente têm uma aparência uniforme, o que pode não ser adequado para todos os estilos de design. No entanto, muitos empreiteiros podem trabalhar com outros materiais, como madeira ou pedra, para criar uma aparência personalizada para as casas de ICF. Em conclusão, a construção com ICF é uma opção atraente para aqueles que procuram uma construção mais durável, eficiente em termos de energia e resistente a intempéries. Embora haja desafios associados à construção com ICF, como encontrar empreiteiros qualificados e lidar com problemas de umidade, os benefícios a longo prazo podem valer a pena. Com um pouco de pesquisa e planejamento cuidadoso, a construção com ICF pode ser uma opção viável e benéfica para muitos projetos de construção. Caso você queira assistir ao vídeo que fala sobre o assunto do texto na íntegra é só clicar abaixo.
Tue Sep 05 14:09:35 BRT 2023
Bioconstrução com concreto ciclópico
O concreto ciclópico voltou a ser utilizado como uma escolha sustentável para projetos de bioconstrução. E com essa ideia surgiu a parceria entre uma equipe multidisciplinar de arquitetos e engenheiros para atender demandas de clientes que querem construir sua casa com menor impacto possível utilizando recursos disponíveis no próprio lote e baixo geração de resíduos A sua instalação é não só econômica, mas também rápida e a utilização deste material proporciona uma obra sustentável, a partir de processos alternativos de construção, mantendo ao mesmo tempo a integridade estrutural, sem abrir mão da responsabilidade técnica de projetos estruturais, hidráulicos e elétricos, além da rapidez com que pode ser instalado é outra grande vantagem. E no processo é utilizado baldrame de concreto ciclópico como uma sapata corrida para distribuir a carga das paredes de taipo de pilão construídas com a própria terra resultante da escavação. Os profissionais afirmam a vantagem em substituir as paredes que normalmente são feitas com terra queimada que vira tijolo, pela própria terra do lote. A técnica também permitiu com os parceiros de obra economizassem no uso de estacas e maquinário pesado para a perfuração e a economia por meio da utilização da pedra rachão e concreto direto na escavação. O baldrame distribui a carga sobre o concreto de forma mais uniforme, permitindo que a estrutura se mantenha de pé por muitos anos. Para isso foram feitos diversos ensaios de solo para entender a resistência do mesmo e dimensionar melhor a fundação. No ramo da construção civil, essa técnica existe há séculos, mas foi retirada de uso pela engenharia e com muitos estudos técnicos foi possível reincorporar de forma mais moderna, adicionando conceitos da engenharia e arquitetura, garantindo mais estabilidade e segurança na construção. Com os seus muitos benefícios, o concreto ciclópico é sem dúvida uma solução de fundação sustentável que pode beneficiar tanto o ambiente como os proprietários dos edifícios. O ciclópico continuará a ganhar popularidade na indústria da construção à medida que mais pessoas tomem consciência dos seus benefícios em termos de bioconstrução e sustentabilidade.
Tue Sep 05 13:00:35 BRT 2023
O que é preciso para montar um salão de beleza
Apesar de a pandemia ter impactado o segmento de salões de beleza, o setor conseguiu se recuperar em tempo recorde. De acordo com dados econômicos divulgados pela CNN Brasil, com base na Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, as atividades englobadas na categoria “outros serviços”, da qual fazem parte os salões de beleza, tiveram crescimento de 4,8% no segundo trimestre de 2022. Outra informação importante para o setor veio de pesquisa feita pela Associação Brasileira de Salões de Beleza (ABSB) realizada em todas as regiões do país, em parceria com o Sebrae. O estudo apontou que 31% dos entrevistados relataram faturamento maior em abril deste ano em comparação ao mesmo mês de 2019, período pré-pandemia. Os serviços de beleza registrados nos CNAEs 9602-5/01 que engloba as atividades de Cabeleireiros, manicure e pedicure e o CNAE 9602-5/02 relativo às atividades de estética e outros serviços de cuidados com a beleza segundo dados do DataSebrae, obtidos no início de dezembro de 2022. O crescimento é notório, e há espaço para novos empreendedores. Quem deseja ingressar nesse segmento promissor deve ficar atento a alguns detalhes importantes: 1 - Parte burocrática Formalize seu negócio, mesmo se for pequeno. É possível começar na categoria Microempreendedor Individual (MEI), que pode ser aberto facilmente pelo Portal do Empreendedor, do Governo Federal. Porém, se seu negócio expandir e passar a ter uma equipe de colaboradores, ele se enquadra na categoria Microempresa (ME). Se houver a possibilidade, contrate um escritório de contabilidade para resolver essas questões burocráticas. Dessa forma, você ficará livre para agilizar outras ações importantes para o sucesso do salão de beleza. Na abertura do estabelecimento é importante também conhecer e cumprir as exigências legais específicas do Estado e do Município onde irá atuar. Para isso, o empreendedor deve buscar informações nas Secretarias Estaduais e Municipais da Fazenda, Junta Comercial, Institutos e Secretarias Ambientais, Receitas Estadual e Municipal, Cartório de Registro de Pessoa Jurídica, Administração Regional, INSS local, ANVISA local e na Delegacia Regional do Trabalho. É necessário observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). 2 - Escolha do local Defina o ponto onde será montado o salão de beleza. Uma das principais vantagens desse tipo de negócio é que permite começar em um pequeno espaço na própria residência. Quem pretende alugar um imóvel, deve ficar atento à facilidade de acesso, boa movimentação de pessoas, segurança e concorrência nas imediações. 3 – Definição de quais serviços serão oferecidos Ainda não tem ideia do que oferecer no seu negócio? De acordo com a Associação Brasileira de Salões de Beleza (ABSB), entre os serviços mais procurados em salões de beleza de todo o país estão: corte (29%), manicure (24%), coloração (24%) e escova (13%). Este menu básico é praticamente obrigatório. Outros serviços, como extensão de cílios, depilação etc. podem ser agregados. Vale apostar também em serviços de tratamento capilar específicos, como cabelos crespos e cacheados. 4 - Montagem da estrutura Esta é uma das principais questões levantadas por quem pretende montar um salão de beleza, principalmente para quem ainda é iniciante no ramo. Uma boa dica é não gastar mais do que o necessário, começando com uma estrutura básica e crescer conforme o negócio exigir. Entre os itens que todo salão de beleza precisa ter estão: Cadeiras de atendimento; Sofás e poltronas para o conforto dos clientes durante a espera; Lavatórios; Carrinhos auxiliares; Espelhos; Autoclave para esterilização de utensílios de manicure; Alicate e outras ferramentas de trabalho para manicure e pedicure; Luvas, palitos de unha, algodão e outros materiais descartáveis; Equipamentos profissionais, como secador, chapinha, babyliss, tesouras e máquinas de corte; Produtos profissionais para cabelo; Produtos profissionais para maquiagem. 5 - Presença digital Segundo a plataforma Google Trends, houve um aumento de 300% na procura por salões de beleza através do Google nos últimos anos. A frase mais utilizada pelos internautas é “salão de beleza perto de mim”, o que reforça a importância desse tipo de negócio ter presença nas mídias sociais. 6 – Adoção de protocolos de biossegurança A pandemia nos ensinou a importância de estabelecimentos, como salões de beleza, onde circulam muitas pessoas, adotarem protocolos de biossegurança - como a correta limpeza e esterilização das ferramentas de trabalho entre um atendimento e outro - para evitar a transmissão de vírus e bactérias. Se você quiser saber mais sobre como abrir um salão de beleza e o manter lucrativo consulte o Ideia de Negócios Sebrae: Salão de Beleza Conheça o Portal do Sebrae Beleza no e saiba mais sobre empreendedorismo, mercado e negócios de Beleza. Fique por dentro dos acontecimentos no setor de beleza, siga a comunidade Sebrae Beleza, no Telegram.
Fri Aug 25 17:14:05 BRT 2023
O Sebrae pode ajudar micro e pequenos empresários da beleza
Em um mundo cada vez mais tecnológico, globalizado, rápido e competitivo, onde um erro pode custar muito caro, os micro e pequenos empreendedores precisam de conhecimento para usar corretamente estratégias que ajudam suas empresas a crescerem e se destacarem da concorrência. Independentemente dos segmentos que escolheram atuar, muitos desses microempreendedores não conhecem o trabalho do Sebrae e, por causa disso, perdem a oportunidade de ter contato com uma entidade que se dedica a apoiar o micro e pequeno empresário e que oferece o que há de melhor em termos de gestão de negócios. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é uma entidade privada que atua no fortalecimento do empreendedorismo e na aceleração do processo de formalização da economia por meio de parcerias com os setores público e privado, programas de capacitação, acesso ao crédito e à inovação, estímulo ao associativismo, incentivo a educação empreendedora na educação formal, feiras e rodadas de negócios. “A maioria dos microempreendedores que nos procuram terceirizam a culpa quando perguntamos o motivo das empresas deles terem fechado as portas. Eles colocam a culpa no fornecedor, no sócio, no funcionário ou no concorrente e dizem não se sentirem responsáveis pelo fracasso de seus próprios negócios”, explicou Andreia Bertolassi, Consultora de Negócios do Sebrae SP. De acordo com a especialista, apesar de colocarem a culpa em outras pessoas, muitos desses microempreendedores não souberam aproveitar oportunidades, não fizeram uma análise de mercado, não souberam formar o preço de seus produtos e/ou serviços, não souberam tomar decisões baseadas no demonstrativo financeiro, não conseguiam fazer um planejamento a médio e longo prazo e muitos outros erros que levam a falência. “É aí que entra o trabalho do Sebrae. Fazemos esse microempreendedor entender que nem tudo o que rolou é culpa de terceiros, enquanto lembramos que os empresários de maior sucesso faliram uma ou duas vezes na vida. A diferença deles para os que permanecem no fracasso é olhar para tudo o que ocorreu, entender o que deu errado e persistir. A palavra-chave do empreendedorismo é a persistência”, explicou Andreia. Segundo a consultora, um dos temas que os microempreendedores mais demonstram ter dúvidas é a formação de preços, algo que impacta totalmente no lucro de uma empresa. Nesse caso, ela sempre aconselha investir em capacitação através de cursos para o desenvolvimento de habilidades necessárias para enfrentar os desafios de se empreender no Brasil. “No Sebrae, o empreendedor pode aprender o processo de precificação e muitas outras práticas de gestão de negócios através de cursos on-line e presenciais pagos ou gratuitos. Para fazer a inscrição, basta acessar o site e realizar um rápido cadastro”, enfatizou a consultora. Entre os cursos on-line gratuitos disponibilizados no site do Sebrae estão temas que podem ser aproveitados por empreendedores dos mais diversos segmentos - incluindo o de beleza - como Gestão Empresarial, Gestão de Pessoas, Controle de Gastos, Fluxo de Caixa, Precificação, Nota Fiscal Eletrônica, Plano de Negócios, Gestão de Estoque, Atendimento ao Cliente, Negociação, Marketing Digital e muitos outros. Para finalizar, Bertolassi lembra que através do site do Sebrae os micro e pequenos empresários também podem ter acesso a uma série de soluções empresariais que vão desde consultorias individuais até o acesso a serviços financeiros e ao crédito empresarial. Conheça o Portal do Sebrae Beleza no e saiba mais sobre empreendedorismo, mercado, tendências e como ser bem sucedido no seu negócio. Fique por dentro dos acontecimentos no setor de beleza, siga a comunidade Sebrae Beleza, no Telegram.
Thu Aug 24 11:34:27 BRT 2023
Como solucionar falhas de construção na entrega de imóveis
Finalizar uma obra, fazer a entrega formal dos imóveis, nem sempre é o fim de um trabalho e é preciso estar preparado para isso. Cabe ao empreendedor entender os passos legais para lidar com esse tipo de situação da melhor maneira possível e resolver os problemas e falhas encontrados, de forma a não ter um prejuízo financeiro e conseguir a satisfação do cliente. Um equilíbrio nada fácil. Após a entrega da construção, o prazo que o cliente possui para reclamações após a expedição do Habite-se é de cinco anos, mas a Justiça pode optar por aceitar reclamações até 20 anos após o ocorrido. Isso devido a muitos dos problemas estruturais que uma habitação pode ter, difíceis de ser percebidos em um curto período de tempo. Infiltrações, por exemplo, são um dos problemas mais comuns. O primeiro passo do cliente deve ser o contato com a construtora, e aí é necessário que a mesma aja rapidamente para consertar o problema. Isso porque não só a espera pode piorar os ânimos do cliente com a contratada, mas também pode gerar inúmeras dores de cabeça, como a contratação de terceiros, sendo a construtora obrigada a arcar com as despesas. No caso da contratação de terceiros, é de extrema importância a utilização do manual da obra; caso ele não seja seguido, os danos podem deixar de ser de responsabilidade da construtora. Lembre-se de cobrar recibos de tudo o que tiver sido necessário para o reparo da obra, para garantir que, caso um ressarcimento seja necessário, nenhuma das partes seja prejudicada. Como lidar com reclamações: 1 - Antes de mais nada, previna-se com os devidos trâmites legais na hora da realização do contrato. Tenha certeza de que todo o seu trabalho está devidamente registrado e que não será cobrado por coisas que não são consequência de seu serviço, como danos causados à propriedade após a entrega. Neste momento, documentos, como o Memorial Descritivo, são suas melhores defesas, então dê atenção especial a essa etapa. 2 - Responda com agilidade, de forma a evitar um aborrecimento maior do cliente e ações precipitadas que podem dificultar ainda mais o seu trabalho, como a contratação de terceiros para a realização de reparos urgentes. 3 - Faça uma vistoria, para conferir quais os problemas encontrados pelo cliente, e uma análise aprofundada de suas causas, para poder realizar os devidos reparos, se necessários. 4 – Caso, ainda assim, tenha problemas com a realização do serviço, ou tenha um cliente difícil que decida levar a situação à Justiça, utilize da documentação da obra para se defender de cobranças indevidas. Lembre-se que é sempre possível realizar acordos, normalmente pagando a indenização de bens materiais. Com cada uma dessas etapas seguidas com cautela, você deve conseguir não só solucionar o problema, mas preservar a relação com o cliente, impedindo que a situação evolua para um caso de Justiça. Lembre-se que problemas acontecem, mas a dor de cabeça durante a etapa de resolução destas situações pode ser evitada, se o processo for seguido com cuidado e delicadeza, para que todas as partes saiam sem prejuízos maiores.