this is an h1

this is an h2

Tue May 23 16:09:51 BRT 2023
Leis | EMPRESA DE PEQUENO PORTE
Qual o perfil das empresas de pequeno porte (EPP) no Brasil

A Empresa de pequeno porte pode ter faturamento de até R$4,8 milhões anuais.

· Atualizado em 23/05/2023
Imagem de destaque do artigo
FAVORITAR
Botão favoritar

De acordo com pesquisas do Sebrae, entre todos os negócios existentes no país, 99% deles equivalem a Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP). Além disso, as pesquisas ainda indicam que esses tipos de negócios são responsáveis por mais de 50% de todos os empregos com carteira assinada. 

Mas, qual é o perfil das Empresas de Pequeno Porte (EPP)?

Dados do DataSebrae mostram que:

Em termos de escolaridade, mais da metade dos pequenos empresários (62%) chegaram ao nível superior. Esse resultado indica que esse público tem uma escolaridade acima da média brasileira (17%) e acima do observado entre os MEI (34%) e os ME (57%).

As atividades mais comuns entre os pequenos empresários são o comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios, o comercio de produtos alimentícios, e o transporte de carga, exercida por mais de 15 mil Pequenos Empresários (cerca de 10% do total de EPP no Brasil). Entre as outras atividades mais frequentes, estão Lanchonetes e restaurantes (2,8%) e o comercio de peças e acessórios para veículos (2,5%). 

A maioria dos Pequenos Empresários opera o seu negócio em um estabelecimento comercial (77%). Entre os microempresários, 66% operam o negócio em um estabelecimento comercial. Entre os MEI, a residência ainda é o principal local de funcionamento do negócio (38%). Em relação a 2017 e 2019, nota-se uma redução na proporção de pequenos empresários que opera seu negócio em um estabelecimento comercial.

Quando questionados quanto ao principal motivo que os levou a se tornarem pequenos empresários, as principais respostas foram ter conhecimento ou experiência na área em que empreenderam (52%) e vontade de abrir um negócio (26%).

Importante observar que essa é uma situação diferente do que é observado entre os MEI, onde a vontade de ser independente (42%) e a necessidade de uma fonte de renda (20%) são os principais motivadores.

Antes de se tornarem pequenos empresários, a maioria (52%) era empregado com carteira assinada. Interessante notar que essa situação é semelhante a encontrada entre os MEI e os ME, onde a maioria também tinha um emprego com carteira assinada antes de se tornarem empreendedores.

Quando questionados quanto ao principal motivo que os levou a se formalizarem, os pequenos empresários citaram ter uma empresa formal (49%), possibilidade de emitir nota fiscal (11%) e necessidade de obter ou aumentar renda (10%).

Interessante notar que no caso do MEI, os motivos mais citados são benefício do INSS (30%) e ter uma empresa formal (23%).

Para aqueles que informaram que antes de se tornarem pequenos empresários eram empreendedores informais, questionou-se por quanto tempo eles haviam permanecido na informalidade. 57% disseram que passaram até 3 anos na informalidade.

Nota-se uma pequena diminuição na média do tamanho da família do pequeno empresário comparado aos anos anteriores: de 3,3 para 3 pessoas.

Em relação à renda familiar do pequeno empresário, a pesquisa apontou que 30,7% têm renda de mais de R$10 mil até R$20 mil.

A maioria dos microempresários (90%) afirmou que ter um CNPJ proporcionou melhoria nas condições de compra junto a fornecedores. Essa situação é semelhante a observada entre o MEI e o ME.

A possibilidade de emitir nota fiscal facilita as vendas para outras empresas, já que pessoas jurídicas têm mais exigências no que diz respeito à compra de produtos e serviços do que pessoas físicas.

Nota-se que 50% dos pequenos empresários afirmaram que é frequente a venda de produtos e serviços para outras empresas. Resultado semelhante encontrado entre os MEI, onde 49% afirmam vender sempre.

Outro benefício de se formalizar (ter um CNPJ) é a possibilidade de vender para governos e prefeituras. Um dos mecanismos da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (LC 123/2006) é a preferência em licitações.

Porém, os números indicam que esse benefício ainda pode ser ampliado: 68% afirmaram que nunca venderam produtos ou serviços para a prefeitura ou governo. Entre MEI e ME a proporção daqueles que vendem para governos é ainda menor.

Saiba mais

Se precisar, procure a ajuda especializada do Sebrae, no seu estado.

Fonte: DataSebrae

FAVORITAR
Botão favoritar

 

Participe das comunidades temáticas Sebrae no Telegram.



O conteúdo foi útil pra você? Sim Não
Obrigado!

Foi um prazer te ajudar :)

FAVORITAR
Botão favoritar
Precisa de ajuda?

Nós temos especialistas prontos para atender você e o seu negócio de forma online e gratuita.

Acesse agora

Posso ajudar?