Está pensando em empreender em cidade pequena, mas ainda não sabe se é uma boa ideia?
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Apesar de boa parte dos empreendedores preferirem iniciar seu próprio negócio em grandes centros, acreditando que somente lá estão as oportunidades, ainda há um espaço gigantesco e pouco explorado para empresas lucrativas em regiões menores.
Mas, antes de tomar a decisão de empreender em uma cidade pequena, é fundamental fazer um estudo de mercado para identificar se aquela região está preparada para receber aquele negócio e se há uma parcela da população com necessidades que ainda ninguém conseguiu preencher.
Além disso, é preciso saber que tipo de negócios já deram certo naquela região e também aqueles que falharam e porque não deram certo.
Algumas perguntas que podem ajudar a mapear o cenário:
- Quais produtos ou serviços levam as pessoas a se deslocar para a cidade mais próxima?
- Qual serviço ou produto as pessoas reclamam não ter na cidade?
- Quais as novidades dos grandes centros que ainda não chegaram nesta região?
Apesar de muito se falar das desvantagens de se abrir um negócio em cidades pequenas, há pelo menos 3 vantagens que devem ser consideradas:
- Menor investimento inicial, quando comparado com as cidades grandes;
- Menor competição, o que facilita na conquista e fidelização de clientes;
- Setores ainda por serem explorados.
Existem diversos fatores que podem ser importantes na construção de um ótimo negócio em cidades pequenas, tais como:
Identificação de necessidades
As necessidades geram oportunidades, e não é diferente quando falamos de cidades pequenas. Muitas demandas podem ser percebidas no dia a dia e gerar oportunidades que, quando aproveitadas, podem se tornar um negócio de sucesso.
Formas de pagamento
A facilidade dos meios de pagamentos é essencial para quem quer começar algo no interior. Muitas vezes, o consumidor se vê sem muitas escolhas quando o assunto é pagamento em cidades pequenas e isso pode levar a dificuldade na hora de adquirir produtos/serviços.
Por isso, é importante diversificar as formas de pagamento, como PIX e cartões de crédito e débito.
Acessibilidade e praticidade
Acessibilidade e praticidade são fundamentais, pois o consumidor sempre vai optar por serviços e produtos que estejam mais próximos. Por isso, faça o seu negócio seja a melhor opção para os clientes, que não precisarão mais se deslocar para cidades vizinhas, por exemplo.
Negócios que podem ser desenvolvidos em cidades pequenas
Existe uma infinidade de opções para quem quer ter um negócio numa cidade menor, mas tudo vai depender das oportunidades e necessidades que o empreendedor conseguir mapear quando estiver a planejar o negócio.
Mas, algumas opções podem ser:
Franquias
Existem diversas franquias que podem ser ótimas opções de investimento em cidades pequenas, afinal, muitas já possuem marcas reconhecidas nacionalmente, o que poderia gerar menos custo com comunicação e marketing.
O setor de franquias hoje também possui muitas possibilidades, com opções de restaurantes, lojas de roupas, perfumaria, postos de combustíveis etc. Alguns exemplos de franquias conhecidas que ainda não foram implantadas em muitas cidades pequenas são: McDonald’s, Subway, Outback, Casa do Construtor, O Boticário, Natura, Localiza, Habib’s, Cacau Show e etc.
Beleza e cuidados
O ramo de cuidados é, sem dúvidas, um negócio que sempre terá demanda, independente da sua localização. Aqui, falamos de salões de beleza que fornecem serviços de cortes de cabelo etc.
Artesanatos
Produtos artesanais também estão na lista de bons negócios para se investir no interior, principalmente se a cidade pequena for uma estância turística, que recebe turistas interessados em levar uma lembrancinha do lugar.
Alimentação
Alimentação é algo que não podia ficar de fora. Afinal, todos precisamos comer, independente se estamos numa megalópole ou numa cidade pequena.
Aqui, é importante entender os moradores da cidade e a forma como consomem alimentos. Se o investimento for em restaurantes, entender se buscam um por quilo, um buffet ou pizzarias. No caso de bares e lanchonetes, entender qual o tipo de petisco e/ou bebida mais consumida.
Serviços técnicos de manutenção
Com o avanço da transformação digital e utilização em massa de smartphones, sem dúvidas, a demanda por assistência técnica existe em qualquer lugar e para os mais diversos tipos de equipamentos industriais.
Por isso, essa pode ser uma boa ideia de negócio numa cidade pequena. Os serviços são muitos, tais como: consertos mecânicos, ajustes, limpeza de computadores e celulares, formatação de sistemas etc.
Saiba mais com os cursos do Sebrae:
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Fonte: https://www.instagram.com/p/CejUjA1rNIe/?utm_source=ig_web_copy_link
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Como emitir e pagar a guia DAS-MEI
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Para isso, o microempreendedor precisa ter conta em nome do MEI ou mesmo de sua pessoa física (conta de terceiros não é aceita) em um dos bancos conveniados: 001 - Banco do Brasil S/A003 - Banco da Amazônia S/A004 - Banco do Nordeste do Brasil S/A021 - Banco Banestes S/A033 - Banco Santander (Brasil) S/A041 - Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A047 - Banco do Estado de Sergipe S/A070 - Banco de Brasília S/A104 - Caixa Econômica Federal237 - Banco Bradesco S/A341 - Itaú Unibanco S/A389 - Banco Mercantil do Brasil S/A748 - Banco Cooperativo Sicredi S/A756 - Banco Cooperativo do Brasil S/A Como esta lista é dinâmica e a qualquer momento pode ocorrer a inclusão de novos bancos, ou até a exclusão de algum, sugerimos a consulta quando tiver o interesse. Essa opção é formalizada no Portal do Simples Nacional, sendo necessário que o MEI tenha cadastrado o seu código de acesso. Outra opção é efetuar o pagamento on-line das guias DAS-MEI. 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Com o app aberto, clique em criar conta; depois informe o seu CPF, seu nome, seu e-mail e sua data de nascimento. Para finalizar, escolha uma senha para acessar o aplicativo. Digite a senha mais uma vez para confirmar. Pronto, você estará cadastrado. Agora, na tela inicial do aplicativo, você deve clicar em “Serviços” e depois em “Serviços MEI”; em seguida, clique em “Pagamento de Contribuição Mensal” e em “Boleto de Pagamento”; em seguida, clique na opção “Cadastrar nova empresa” e, finalmente, informe o seu CNPJ. Agora é só escolher o ano da contribuição e o mês vigente e baixar o boleto da DAS. De forma simples e rápida, você gerou a guia DAS-MEI. Agora é só salvar e escolher a maneira que mais lhe convier para efetuar o pagamento: pelo QR Code com Pix; imprimir o boleto e ir a uma lotérica ou agência bancária para pagar; com o código de barras, pagar pelo internet banking ou app de seu banco. Passo a passo pelo app MEI da Receita Federal Na loja de aplicativos, App Store ou Play Store, baixe o app MEI. Na tela inicial do aplicativo, inserir o CNPJ, escolher a opção “Emitir DAS”; selecionar o ano e o mês para o qual você quer emitir a guia DAS; ela estará disponível e tem opção de exibir/salvar/compartilhar ou copiar o QR Code para pagar por meio de Pix. Passo a passo para emissão da guia DAS-MEI pelo Portal do Empreendedor Entre no Portal do Empreendedor na plataforma gov.br; Clique na guia “Já Sou MEI”; Depois em “Pagamento da Contribuição Mensal (DAS)”; Em seguida em “Boleto de Pagamento”; Preencha o CNPJ da sua empresa e clique em continuar; Clique em “Emitir Guia de Pagamento (DAS)”; Em “Informe o Ano-Calendário”, selecione o ano e clique em “OK”; Selecione o(s) mês(es) do ano que você deseja gerar o(s) boleto(s); Informe a data em que você deseja pagar o boleto e clique em “Apurar/Gerar DAS” (se for antes do vencimento ou se estiver vencido e deseja pagar no próprio dia da emissão não precisa preencher); Aparecerá na tela a mensagem “Os documentos DAS foram gerados com sucesso!” Clique em “Imprimir/Visualizar PDF”; Após a visualização, você pode imprimir, salvar ou compartilhar a guia DAS ou pagar conforme uma das modalidades já explicadas acima. 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Abrir um MEI e obter um CNPJ é facil, mas antes de abrir é importante se atentar para os direitos e deveres. Cada vez mais, brasileiros que trabalham por conta própria reconhecem a importância de se registrarem como microempreendedores individuais (MEI). Segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Economia em março de 2022, com dados da Receita Federal e a participação do Sebrae, 3,9 milhões de pequenos negócios foram criados em 2021, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Destes, 3,1 milhões – ou cerca de 80% do total de Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) – optaram por serem microempreendedores individuais (MEI). Quais as vantagens de ser MEI? Direito de emitir notas fiscais para seus clientes, evitando a perda de negócios, pois, além de dever do empresário, a emissão do documento é direito do consumidor; Tributação reduzida, com pagamento mensal do documento de arrecadação (DAS-MEI); Acesso a benefícios previdenciários, como o auxílio-doença, em caso de incapacidade de trabalhar por problemas de saúde, entre outros. Mais adiante falaremos mais sobre os benefícios. Mas vale lembrar que, para desfrutar de tudo isso, o primeiro passo é ter um CNPJ ativo, ou seja, registrar a empresa. O registro no portal do governo é de graça. O único custo para se manter como MEI é o recolhimento mensal do imposto, desde que o empreendedor não ultrapasse o teto de receitas anual de R$ 81 mil – o que provoca a cobrança de multas por excesso de faturamento. Fique atento: inscrição como MEI não tem custo! Muitas pessoas, quando vão procurar o endereço virtual para abrirem sua empresa como microempreendedores, acabam clicando em links de sites que cobram para fazer o registro, em troca de assessoria técnica para o empreendedor. Além de oferecer conteúdo sobre empreendedorismo e o universo empresarial, tais páginas trazem orientações – às vezes personalizadas – para abrir, alterar ou cancelar o CNPJ MEI, bem como dicas para a declaração anual. Porém, se você não quer contratar esses serviços adicionais, tenha a certeza de estar entrando no verdadeiro Portal do Empreendedor. Nunca imprima boleto nem faça Pix se não tiver certeza de que aceita comprar tais serviços. A inscrição como MEI no governo é de graça! Passo a passo – como Abrir um MEI Grátis em 2024 É necessário realizar login no ambiente gov.br (que centraliza o acesso do cidadão a diversos serviços sociais e outros portais do governo). Se o empreendedor não tem esse cadastro prévio, deve fazê-lo em https://sso.acesso.gov.br. Após o acesso ao ambiente gov.br, o empresário precisará criar seu MEI no Portal do Empreendedor. Acesse e siga as instruções fornecendo as informações solicitadas. Como já dissemos, a formalização é gratuita! Acabou? Não se esqueça do pagamento mensal das contribuições. Uma dica: embora a declaração de receitas seja anual (analogamente à das pessoas físicas, que todos os anos declaram o Imposto de Renda conforme a sua faixa de renda), não deixe acumular vários meses de contribuições para só resolver as pendências na época de sua declaração como MEI (já que os débitos impedem o envio da declaração). Além de o montante ficar alto, há correção do montante com a cobrança de juros mensais! Quanto pagar para se manter como MEI em 2024? Conforme o ramo de atividade, a contribuição mensal do MEI varia entre de R$ 70,6 a R$ 76,6 a depender do ramo de atividade e Mei caminhoneiro pagará mensalmente entre R$ 169,44 a R$ 175,44. Veja neste vídeo como abrir o MEI (CNPJ), publicado no canal Sebrae Talks Que atividades o MEI pode desenvolver? Ser microempreendedor não significa estar restrito em sua atuação profissional. A lista de atividades cadastradas já cresceu bastante desde que foi criada. Confira as aqui. Ainda ficou com dúvidas? O Sebrae ensina tudo que você, empreendedor ou aspirante, precisa saber sobre o MEI. Quer continuar sua jornada para se tornar MEI? Acesse agora um curso preparado pelo Sebrae e inicie sua trajetória empreendedora hoje mesmo!
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Domicílio Judicial Eletrônico: o que é e como fazer o seu cadastro
Você sabia que todas as empresas privadas, incluindo as micro e pequenas empresas (MPEs), precisam se cadastrar no Domicílio Judicial Eletrônico para receber citações e intimações judiciais? A exigência de fazer o cadastramento está no art. 246, caput e § 1°, do CPC/2015. Se você já tem um endereço eletrônico cadastrado na Redesim, não se preocupe: o CNJ usará esse endereço para enviar as comunicações. Prazo para cadastramento voluntário Fique atento! O prazo para o cadastramento voluntário termina em 30 de setembro de 2024. Depois dessa data, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fará o cadastramento de forma automática, utilizando os dados da Receita Federal. Como se cadastrar no sistema 1. Acesso ao Sistema: Visite o portal do CNJ e procure pela seção de Domicílio Judicial Eletrônico. 2. Você pode acessar pelo sistema ou através do portal gov.br. 3. Aceite o termo de adesão e confira o e-mail por meio do qual irá receber as comunicações. 4. Cadastro: Preencha o formulário de cadastro com os dados da sua empresa, seguindo as instruções. 5. Confirmação: Verifique os dados e confirme o cadastro. 6. Utilização: Acesse o sistema regularmente para acompanhar e responder a citações e intimações recebidas. O que acontece se eu não usar o sistema? Não atualizar seu cadastro ou não usar a ferramenta pode trazer problemas. Você pode perder prazos processuais e até sofrer penalidades. Empresas que não confirmarem o recebimento de citações no prazo legal, sem justificativa, podem receber multa de até 5% do valor da causa por ato atentatório à dignidade da Justiça (conforme § 1º-C do Art. 246 do CPC). Não deixe para a última hora! Faça seu cadastramento no Domicílio Judicial Eletrônico e evite problemas e multas!