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Inovação | TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
As dez tendências de negócios para Tecnologia da Informação em 2016

O mercado de TI cresce em ritmo acelerado. Para 2016, algumas tendências apontam para mais novidades no setor.

· Atualizado em 12/03/2023
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Durante o Fórum Econômico Mundial 2016, realizado no mês de janeiro em Davos, na Suíça, foi apresentado um levantamento que estima a criação de dois milhões de novos postos de trabalho até 2020. Boas notícias para o setor de Tecnologia da Informação (TI), que deve abarcar grande parte desse total.

Esse movimento, que tem sido conceituado como a Quarta Revolução Industrial, inclui o desenvolvimento, principalmente, da inteligência artificial, robótica, nanotecnologia, impressoras 3D, genética e biotecnologia – campos que devem crescer, inclusive, de forma interconectada.

O Brasil, um dos 15 países pesquisados, também deve acompanhar esse novo panorama, como já apontam avaliações do mercado de trabalho no país. Segundo a consultoria Catho, o número de vagas em Tecnologia da Informação cresceu 44,2% em 2015.

De acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), o Brasil emprega 1,3 milhão de profissionais de TI e, até o fim de 2016, a expectativa é de um aumento de cerca de 30%.

Nesse cenário, são esperados novos modelos de negócios e enormes mudanças no conjunto de habilidades necessárias para progredir em meio aos crescentes e constantes avanços tecnológicos.

Máquinas autônomas e impressoras 3D são algumas das principais tendências em TI com crescimento esperado para 2016. Também devem crescer os investimentos em segurança adaptativa e mecanismos para a melhoria da interatividade dos dispositivos e da experiência do usuário.

Conceitos como Informação sobre Tudo, Internet de Coisas e Aprendizado de Máquina também têm encontrado diversos meios de aplicação nos negócios da era digital. O mesmo acontece com a arquitetura de serviço e a arquitetura avançada de sistema.

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Áreas de aplicação

Algumas áreas têm se beneficiado, de forma mais intensa, dessas tendências e contam com um forte potencial de desenvolvimento em 2016. Entre elas estão os celulares smartphones, que já estão nas mãos de mais 76 milhões de brasileiros, segundo pesquisa da Nielsen IBOPE divulgada no fim de 2015.

De acordo com o escritório de pesquisa IDC, em 2015, o crescimento nas vendas de smartphones foi de 9,8%. Essa crescente popularidade é explicada pela possibilidade de se realizarem cada vez mais atividades com esse tipo de aparelho, por vezes, podendo substituir os computadores e tablets.

Ainda segundo o IDC, a venda de tablets, por exemplo, caiu 12,6% só no terceiro trimestre de 2015 – o quarto de queda consecutiva. A mobilidade reduzida desses dispositivos, quando comparados aos celulares, é um dos pontos apontados para o fraco desempenho.

Por outro lado, a tecnologia que se veste tem ganhado espaço, criando um novo modelo de uso de objetos tradicionais. São dispositivos que atendem a demanda por mobilidade e têm o desenvolvimento e o funcionamento conectados, sobretudo, aos smartphones.

É o caso dos relógios inteligentes, que já são capazes de rodar aplicativos diversos. Pulseiras e calçados também podem ser dotados de sensores que captam dados sobre o usuário e transmitem para o aparelho celular, principalmente para uso em aplicativos de acompanhamento das atividades físicas.

Outro mercado que só cresce no Brasil é o de jogos. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Desenvolvedores de Games (Abragames), apenas em 2014, o setor movimentou em torno de R$1 bilhão de reais.

Os dados da associação também indicam que mais de 61 milhões de brasileiros têm o hábito de brincar com jogos eletrônicos. As grandes taxas de crescimento devem-se, em parte, ao baixo custo para a produção. Um jogo simples para celular, por exemplo, custa cerca de R$20 mil.

Artigo produzido pela Avante Brasil em coautoria com a Coordenadora Nacional de Tecnologia da Informação do Sebrae, Rosana Cristóvão de Melo, e informações da Gartner.
 
 

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