A gestão financeira é um dos pilares do empreendedorismo, por isso é preciso estar atento aos erros e acertos da gestão.
Lyana Rosa
· Atualizado em 20/03/2024A gestão financeira é uma das principais dificuldades dos microempreendedores, o que é preocupante porque este setor é fundamental para a sustentabilidade do negócio, uma vez que ter as finanças em desequilíbrio pode ser fatal.
Pensando nisso, separamos os 3 principais erros cometidos pelos empreendedores para que você comece a tomar cuidado para não comete-los novamente.
Não separar as finanças pessoais das finanças da empresa.
Essa prática é mais comum do que parece e acaba prejudicando o controle financeiro. Por isso, é importante ter contas separadas para que tudo que for referente à empresa seja movimentado na conta de pessoa jurídica e tudo que for pessoal seja pago ou creditado na conta de pessoa física.
Também é fundamental que o sócio que trabalha na empresa defina um pró-labore a ser pago mensalmente, pois esse valor entrará como custo fixo do negócio, independente do faturamento da empresa. Nada de usar todo lucro como salário.
Falta de controle financeiro
Isso acontece principalmente quando o empreendedor está começando, é o responsável por todas as áreas da empresa e acaba não anotando todas as movimentações financeiras. Com isso não sabe exatamente quanto há no caixa, não consegue analisar os dados corretamente e muito menos se planejar adequadamente.
Para que isso não aconteça, é necessário ter um sistema ou até mesmo uma planilha para anotar cada entrada ou saída de recurso.
Precificação errada
Por fim, precificar errado é o terceiro erro que trazemos aqui. Para que isso não ocorra, é importante acompanhar seus custos, definir uma margem de lucro e conhecer o mercado em que você está inserido. Inclusive, nós temos uma consultoria digital sobre Formação de Preço e vou deixar o link de acesso aqui na descrição!
Para saber mais sobre precificação acesse: Como precificar meu produto? - Sebrae
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O que acontece se ultrapassar o limite MEI?
O faturamento anual do MEI é o valor máximo que pode ser alcançado pela empresa da categoria, e esse limite é constantemente revisado para se adequar a realidade brasileira, por isso é preciso estar atento para essas mudanças. O limite MEI 2023 é de R$81 mil, ou seja, esse precisa ser o faturamento bruto anual do microempreendedor individual, que caso seja ultrapassado, será preciso mudar para outra categoria. O cálculo é feito a partir do valor bruto obtido pelo empreendedor, isto é, sem subtrair os custos. Logo, se sua empresa faturou R$50 mil e gastou R$ 10 mil em despesas, o valor a ser declarado na DASN MEI será de R$50 mil. O que acontece se o valor for ultrapassado em até 20%? Se você faturou até 20% a mais do que o limite, ou seja R$97,2 mil você sairá da categoria de MEI e precisará emitir uma nova guia DAS para compensar o valor excedente. A guia é emitida após o empreendedor enviar a Declaração Anual do Microempreendedor Individual referente ao ano anterior. Então, é preciso solicitar o desenquadramento como MEI e transferir a sua empresa para a categoria de ME ou EPP. Para realizar o desenquadramento, é preciso acessar o site da Receita Federal e seguir o passo a passo. O que acontece se o valor ultrapassar em mais de 20%? Nesse caso você será excluído do MEI automaticamente e precisará pagar uma cobrança retroativa de imposto do valor faturado no ano, além de juros e multa. Como controlar esse limite? A solução mais adequada é acompanhar o faturamento do seu negócio periodicamente, e caso avalie que o limite será ultrapassado, solicitar imediatamente o desenquadramento e transferência para outra categoria. Se você fizer essa correção até o último dia útil do mês posterior ao excesso de faturamento, não se faz necessário o pagamento da multa. Caso queira saber mais sobre o mundo do empreendedorismo ou tirar dúvidas sobre o limite do MEI? Entre em contato conosco através do nosso WhatsApp e te encaminharemos para a consultoria que você necessita.
Novembro, 2024
Aprenda a separar as finanças pessoais das finanças da empresa
Você sabia que é importante separar a finanças pessoais das finanças da sua empresa? Isso porque a falta de controle nesse sentido pode prejudicar as finanças do seu negócio, gerando prejuízos. Abaixo, selecionamos algumas vantagens de organizar suas finanças de forma separada: Possibilidade de avaliar riscos Quando não é feita a separação, a gestão provavelmente terá dificuldades em entender de onde vem os lucros e as despesas, sendo assim, não será possível entender os riscos as quais o seu negócio está exposto. Tomada de decisões mais seguras Ao identificar com precisão qual valor entra e quanto disso é voltado para as despesas, é possível planejar e traçar estratégias muito mais direcionadas e eficientes. Isso porque vai ser mais visível qual valor você possui para investir na sua empresa e gastar com processos necessários para o fluxo do negócio. Mas afinal, como fazer essa administração mais eficiente? Seguem algumas dicas: Ter uma conta da empresa Não é uma dica, é o ponto de partida primordial para quem quer iniciar uma empresa. Para fazer isso, é bem simples, hoje existem muitos bancos que facilitam a abertura de contas para PJ, principalmente para os MEI’s. Assim, após criar essa conta, todas os recebimentos e despesas do negócio precisam ser direcionados para essa conta. Determine um pró-labore O Pró-labore é como se fosse o salário do dono do negócio, é o valor que o empreendedor vai separar para si mesmo, de acordo com seus próprios critérios. Para definir a quantia, deve-se basear no pior faturamento da empresa ou na meta de receita. No primeiro caso, é uma forma de evitar que os valores sejam extrapolados, especialmente quando se fala em período de risco. Já no segundo caso, você se baseia no faturamento ideal da empresa. Lembre-se, o pró-labore não se trata de lucro, é mais uma despesa, o real lucro da empresa é revelado após o pagamento de todas as pendências, inclusive o pró-labore. Registre as entradas e saídas da empresa O balanço das movimentações vai funcionar como um guia para acompanhar como foi o mês e entender o que precisa ser melhorado. Anote todos os valores que entraram e saíram e para o que foram destinados ou de onde vieram. E fique atento, porque é nesse momento que você vai conseguir identificar se não está usando algum valor para cobrir despesas pessoais. Reservas de emergência Você já deve saber que possuir uma reserva de emergência para os imprevistos é essencial, tanto na sua vida pessoal como na gestão da sua empresa. Por isso, é importante manter uma reserva separada para ambas as situações, afinal, agora você sabe a importância de separar a vida financeira pessoal e profissional. Quer saber mais sobre esses ou outros temas? Entre em contato conosco através do WhatsApp para que possamos te direcionar ou agende uma consultoria de hora marcada clicando aqui. Texto feito com base em: Como separar as finanças pessoais das contas da empresa: 8 dicas - Sebrae
Setembro, 2024
Como precificar meu produto?
Saber precificar o seu produto de forma correta é uma ação estratégica importantíssima para assegurar a permanência da sua empresa no mercado, isso porque pode ser crucial para captar clientes através de um preço justo e ao mesmo tempo conseguir lucro superior ao capital investido. Ao passo que a má precificação pode colocar sua empresa em apuros. É necessário ter em mente que o preço do produto não pode ser tão caro a ponto de desanimar o consumidor a comprar de você, mas deve ser alto o bastante para que você tenha o lucro necessário. Você, empreendedor, precisa saber equilibrar essas duas necessidades. Confira alguns passos para fazer a precificação de forma correta: Calcule as despesas: Defina os gastos fixos, aqueles que você já tem compromisso firmado com frequência como energia, internet, etc, mas também os variáveis, que são aqueles que dependem de algum fator e são esporádicos. Não esqueça de calcular também os impostos que incidem sobre a compra e venda dos produtos. Contabilize os custos por unidade Identifique quanto você gastou para produzir ou comprar a unidade do produto, calcule quanto gastou com a matéria-prima, o tempo de produção, custo de transporte e outros fatores que seu produto demanda. No caso de serviços prestados, calcule o tempo gasto na prestação para chegar a um preço que cubra os minutos ou horas trabalhadas, cobrindo todo o custo e ao mesmo tempo erando porcentagem de lucro. Estude o mercado Esteja sempre antenado às precificações praticadas no seu seguimento, a precificação não é estática, porque o mercado está em constante mudança, os preços das matérias-primas, impostos, custo de vida etc. Por isso é imprescindível acompanhar esses valores constantemente e estar sempre refazendo os seus cálculos. Modelos de precificação Markup: baseia-se no custo total de produção ou aquisição do produto, considerando despesas fixas, variáveis, margem de lucro e custo de produção. Fórmula de Markup: 100/ [100-(despesas variáveis + despesas fixas + margem de lucro)] Margem de contribuição: aqui o preço é calculado a partir do lucro bruto almejado, o próprio valor resultante da venda após deduzir custos fixos e variáveis. Fórmula da Margem de contribuição = valor das vendas – (custos variáveis + despesas variáveis) Em caso de dúvidas, estamos sempre disponíveis para te auxiliar, entre em contato conosco através do nosso WhatsApp ou agende sua consultoria em uma de nossas sedes. Agendar consultoria