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Mon Nov 18 10:22:52 BRT 2019
Empreendedorismo | ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
Como planejar a sucessão familiar

Atualmente 90% dos negócios brasileiros são familiares. Diante disso, é necessário um planejamento de sucessão familiar para à sobrevivência do negócio.

· Atualizado em 18/11/2019
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Quando começar a sucessão

A união entre família e negócios nem sempre é fácil, mas é muito comum em todas as regiões do Brasil, passando entre gerações, os ideais empresariais se modificam, e por muitas vezes são descontinuados, seja por falta de preparo dos sucessores ou fatores externos.

Observando esse ponto, a importância de trabalhar na sucessão de líderes fica mais evidente, a fim de manter todo um sistema econômico e social.

A observância da necessidade de sucessão, deve ter início antes que sua urgência seja sentida. Todo planejamento consiste em etapas, que são monitoradas e ajustadas, conforme as mudanças de cenários que o mercado apresenta, sempre objetivando o preparo em diversos momentos do negócio.

A escolha do sucessor

É importante frisar que esse processo envolve muito as questões emocionais, ou seja, é comum famílias entrarem em conflito quando se fala em sucessão familiar. Para resolver isso, é interessante que alguém fora do convívio (pode ser um profissional especializado contratado), seja chamado para fazer essa análise, distribuindo entre os possíveis herdeiros as devidas funções. A medida que essas ações forem sendo desenvolvidas, será possível observar quem entre os herdeiros possui maior facilidade para a gestão da empresa, fazendo os devidos ajustes. 

O planejamento deve estar composto em períodos como: curto, médio e longo prazo, considerando toda a sistemática de gestão já existente, analisando os cenários internos e externos. Isso garantirá transferência do patrimônio sem custo tributário, mantendo o poder decisório e a livre administração dos bens por parte do sucedido, quando for necessário.

Gestão compartilhada

 

Gestão compartilhada do negócio

Não podemos esquecer que esse processo é transitório, tendo melhores resultados com a presença do atual detentor da empresa (dono), sua vivência à frente do negócio poderá ser compartilhada e desenvolvida com o sucessor.

A experiência profissional e de vida de quem atuou fortemente para alavancar os resultados da empresa como dono, é sem dúvida um capital intelectual muito valioso e quando aliado com as novas ideias e a vontade de aprender e de vencer do sucessor, torna o processo de sucessão muito mais rico e exitoso.

Para o bom resultado da sucessão familiar, o dono do negócio e seu sucessor devem andar lado a lado, respeitando o perfil e as características um do outro e extraindo o melhor dessa vivência, dessa transição do negócio.

 

Por Kátia Helena C. Sarmento - Analista do Sebrae no Amapá


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