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Empreendedorismo | EMPRESA
Ângela Rodrigues venceu o preconceito com a sua competência

Redução no tempo de finalização das pinturas e dinâmica do processo sofisticam os serviços da CR Engenharia

· Atualizado em 02/03/2020
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Presente em vários segmentos de negócios espalhados pelo mundo, a tecnologia não ficou de fora do ramo da engenharia civil. Exemplo disso é a CR Engenharia, que trabalha com tipos de pinturas, como acrílica, esmalte, epóxi e texturas, além de lixamento das paredes. Tudo isso é realizado por um maquinário, o qual reduz o tempo de acabamento para até oito horas, trazendo também outros benefícios, tanto aos contratantes como à prestadora de serviço.

Sentindo-se realizada após trabalhar na empresa de engenharia dos sonhos, em meio à crise no setor, veio a temida demissão. Mas foi no momento de dificuldade que uma das proprietárias da CR, Ângela Rodrigues, procurou se reinventar e deu início ao seu negócio. Segundo ela, dois fatores foram essenciais para isso: “a necessidade, propulsor para o empreendedor, e se arriscar, pois quem não arrisca, não consegue avançar”. 

Superando o preconceito, em um ambiente predominantemente masculino, a competência a fez mostrar que também é capaz, independente do gênero. O profissionalismo trouxe respeito e, hoje, com muito orgulho, ela é dona do próprio negócio. “Se você tem determinação e não desiste, chega onde quiser, esse é o meu lema. Toda mulher tem dentro de si um potencial muito grande, as dificuldades fazem com que sejamos ainda mais criativas. Precisamos acreditar mais em nós mesmas”, destacou Ângela. 

Ao tornar a empresa mais digital, “tudo ficou mais dinâmico”, contou Ângela Rodrigues, sobre o uso do maquinário nos serviços prestadas pela empresa. Criada para fins de prestação de consultoria na área da engenharia civil, foi durante a crise econômica nesse mercado que a CR Engenharia tomou novos ares e as sócias decidiram “agregar um escopo inovador, teoricamente, em toda a obra”, explicou a empresária. 

Considerando que toda e qualquer pessoa leva em consideração, na hora da contratação de um serviço, o fator preço, a empresa apostou em tecnologia para estar presente também no momento da negociação. Isso porque o orçamento é elaborado utilizando a plataforma BIM (processo feito no software Revit, da Autodesk). Nele é possível ter uma ideia virtual do produto final, controlando, significativamente, o gasto da obra. 

Hoje, a CR Engenharia conta com três funcionários fixos e quatro intermitentes, e tem sede no bairro da Encruzilhada, no Recife. As máquinas produzem em torno de 600 a 800m² de material por dia, sendo necessário apenas duas pessoas. As maiores são utilizadas para pinturas de fachadas, enquanto as menores cabem em apartamentos. Durante o processo, elas fazem o lixamento, em seguida projetam a massa corrida (a textura também é feita pela máquina) e depois fazem a pintura e finalização. 

Ângela Rodrigues falou quais as vantagens de trabalhar utilizando a tecnologia em máquinas e quais os benefícios para contratantes e contratados. “Resumiria em velocidade. O cliente quer receber sua obra o mais rápido possível, e, para nós: quanto mais rápido terminarmos um serviço mais condições de pegar um outro (produtividade x rendimento)”, concluiu.


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