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Os agentes financeiros necessitam de informações qualificadas para identificar os riscos nas situações de empréstimo e avaliar se a empresa ou pessoa física tem capacidade de pagar, para fazer as recomendações relativas à melhor estruturação e ao tipo de crédito a conceder.
Quanto maior a for quantidade de informações organizadas e disponibilizadas pelos empresários, maior será a possibilidade de conseguir financiamento.
É bastante comum que as instituições do mercado financeiro, ao realizar suas análises, classifiquem os chamados seis “Cs” do crédito. São eles:
Com base nos registros do solicitante, as instituições financeiras podem verificar se a empresa ou pessoa que tomou o empréstimo correspondeu às expectativas previstas pelo banco, como e quando efetuou o pagamento das obrigações que estão no contrato. Também consultam se o cliente está inscrito em órgãos de restrição ao crédito (Serasa, SPC, Cadin) e cartórios ou se existem ações judiciais contra a empresa e os sócios.
Consiste no potencial do empresário de pagar o crédito. É feita análise de dados de quanto a empresa suporta de endividamento, com demonstrações financeiras, e da capacidade que a empresa tem de conseguir dinheiro em caixa, além dos fluxos e projeções desse caixa.
As empresas que não registram contabilmente todo seu faturamento perdem a possibilidade de comprovar aos agentes financeiros as receitas colhidas, restringindo a análise da capacidade de pagamento do negócio.
Durante a análise do capital, o requerente precisa ter patrimônios como garantia, além de ter suas dívidas, índices de liquidez e taxas de lucratividade analisadas. Essa contabilização é importante para manter um certo nível de patrimônio das empresas, que vai ditar as condições de concessão de crédito para o empreendedor.
O colateral analisa as garantias oferecidas na hora do empréstimo. Assim, quanto maior for a quantidade e a qualidade das garantias disponibilizadas, o risco de a instituição recobrar os recursos emprestados aumenta, caso o solicitante não honre suas obrigações. Garantias pessoais e reais podem ser levadas em consideração durante a análise.
Atualmente, as variáveis que afetam as empresas são diversas, inclusive em relação a transações de crédito. Ao analisar as especificações de crédito, devem ser analisadas as condições financeiras e empresariais gerais, além das circunstâncias especiais.
Começa a surgir uma inovação, a avaliação do chamado “6º C” do crédito, que é a análise do risco de um empreendimento. Empresas que atuam junto com outras do mesmo setor, mas em etapas diferentes da cadeia de produção, podem se tornar fornecedoras nesse meio, e por isso têm um menor diferencial de risco.
Nesses casos, as instituições financeiras têm alterado seus parâmetros de avaliação, reduzindo as exigências, simplificando processo e, consequentemente, os custos diretos e indiretos de acesso a crédito.
As análises realizadas pelos agentes financeiros levam em consideração a existência de duas condicionantes: o risco e o retorno da operação de crédito, tendo sempre a perspectiva de maximização dos resultados. Dessa forma, quanto maior for o risco da operação, maior será o retorno em juros exigido pelo agente financeiro.
O empreendedor precisa ficar atento, pois riscos identificados conforme a Resolução no 2.682, do Banco Central, com classificação do nível A (excelente) ao nível H (alto risco de inadimplência), podem influenciar na elevação das taxas de juros e no aumento das exigências de garantias.
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Tags: Finanças,Crédito,Financiamento
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