this is an h1

Foi na década de 1990 que nasceu, nos Estados Unidos, o conceito de Coworking, ganhando novos adeptos por todo o mundo algum tempo depois. O formato em que várias empresas ou trabalhadores autônomos compartilham o mesmo espaço, dividindo entre si as despesas gerais e os locais de área comum, surgiu no Brasil por volta de 2007, mas se espalhou como pólvora. 

Hoje, estima-se que há em nosso país cerca de 2,5 mil espaços de Coworking, atendendo a mais de 200 mil pessoas/empresas, com uma grande concentração nas capitais brasileiras. Além disso, segundo publicação da revista Exame, a ocupação desses espaços registrou um salto de 568% entre os anos de 2015 e 2019.

Em meio a todo esse crescimento, começaram a surgir os Coworkings temáticos, ou seja, por áreas de atuação, como os dedicados aos salões de beleza. Para muitos profissionais do ramo (cabeleireiros, manicures, designers de sobrancelha, depiladores, maquiadores e outros), essa pode ser uma boa oportunidade de dar início ao próprio negócio.

Saiba mais sobre Coworking em: Empresa de Coworking – Sebrae

Belas oportunidades

Em São Paulo, por exemplo, o Grupo Ikesaki conta com um espaço de sete mil metros quadrados totalmente dedicado aos profissionais dessa área que não possuem salão próprio, com estações já equipadas com secadores, pranchas, modeladores e lavatório. A Ondina Beauty é outra empresa da capital paulista que também investiu nessa ideia.

No início do ano, o CEO da marca, Ricardo Gimenes, declarou em uma entrevista sobre a iniciativa: “Pensamos no Coworking como forma de ajudar os profissionais que estão começando e não têm fluxo de caixa, ou investimento para abrir seu próprio negócio ou aqueles que não querem mesmo trabalhar em um salão de beleza no momento”.

Contrato de Coworking

Antes de optar por esse modelo de negócio, é importante saber com clareza as normas, que podem variar de acordo com cada empreendimento. Ainda que algumas regras sejam claras nesse modelo, como a divisão de despesas gerais (conta de luz, de água, aluguel, internet, entre outras), é importante que se elabore um Contrato de Coworking entre as partes (proprietário do espaço e o profissional) com definições claras sobre questões como valores e formas de pagamento e qual o plano selecionado, se mensal, diário ou por hora.

Deve-se também levar em consideração, por ser tão importante quanto o contrato, o regulamento interno do espaço. Saber o que é ou não permitido dentro do Coworking evita futuros desentendimentos e situações incômodas ou inadequadas com os outros profissionais que dividem o espaço com você, com os clientes e também com o proprietário.  

Vantagens e Desvantagens

Compartilhar espaço e otimizar os recursos parece uma ótima pedida para empreendedores e empresas de pequeno porte e, de fato, é. No entanto, é importante avaliar se você tem o perfil de um coworker. Para ajudá-lo a decidir, relacionamos as vantagens e desvantagens que o Coworking oferece:

Algumas vantagens:

• Redução de gastos.
• Menos burocracia com questões como, por exemplo, aluguel de imóvel.
• Compartilhamento de experiências.
• Possibilidade maior de formar parcerias.
• Ambiente mais leve e descontraído.

Algumas desvantagens:

• Falta de privacidade, por dividir o espaço com outras pessoas.
• Possui regras de convivência que devem ser seguidas.
• Ambiente descontraído pode levar à falta de atenção com o negócio.
• Nem sempre os espaços atendem às necessidades específicas de cada um.

Saiba mais

Para identificar suas principais características empreendedoras, confira o curso do Sebrae “Será que sou empreendedor?” .