Saiba em quais erros não cair e quais passos seguir para descomplicar de vez as finanças do seu negócio.
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Manter uma boa gestão financeira requer tempo e organização, um verdadeiro desafio para a maioria das empreendedoras, que muitas vezes precisam desempenhar outros papéis além da administração do negócio.
O ritmo acelerado do dia a dia acaba impedindo que um bom planejamento seja feito — e seguido —, causando problemas graves, como gastos desnecessários, precificação errônea dos produtos/serviços, problemas na declaração do imposto de renda, perda de oportunidades dentro do mercado, entre outros.
Mas, no fim das contas, investir numa boa gestão financeira pode ser decisivo no sucesso ou fracasso do seu negócio. Confira, então, 5 hábitos que você deve largar imediatamente para começar a colocar as suas finanças em ordem de uma vez por todas.
Não ter um planejamento financeiro
O objetivo do planejamento financeiro é projetar as receitas e as despesas da sua empresa, buscando indicar a situação econômica dos seus negócios. É com ele que você consegue visualizar o quanto pretende faturar, gastar, investir e lucrar, assim podendo planejar a melhor forma de utilizar os recursos.
Saiba como fazer o planejamento financeiro da sua empresa
Uma das principais razões pelas quais muitas empresas não conseguem manter as portas abertas por muito tempo é a falta de um plano de finanças bem estruturado. Para que você não siga o mesmo caminho, veja 4 dicas para iniciar o seu planejamento:
1. Tenha noção exata da situação da sua empresa
Você precisa conhecer profundamente a condição da sua empresa na hora de fazer o planejamento financeiro. Nessa etapa, uma coisa que pode ser feita é um balanço patrimonial, que consiste em uma demonstração contábil com a finalidade de apresentar a posição financeira e econômica do negócio.
Entenda melhor as finanças do seu negócio
2. Coloque no papel
Depois de conhecer bem a situação financeira da sua empresa, é hora de organizar a planilha do planejamento. Comece anotando tudo que você pretende ganhar ao longo de um período, planejando seu faturamento. Depois disso, construa um plano de vendas, refletindo quais são as suas fontes de receita, seu modelo de precificação, seus canais de distribuição etc.
O próximo passo é planejar o que vai ser gasto ao longo de um período, incluindo, além dos gastos recorrentes (salários, aluguel, fornecedores), os gastos que podem ser extraordinários (manutenção) ou que refletirão novos investimentos que você pretende fazer para chegar mais longe (aluguel de novo espaço, aquisição de maquinário). Em seguida, reveja os itens, avaliando o que é realmente necessário e o que pode ser adiado.
Baixe planilhas para facilitar sua gestão
3. Prepare-se para diferentes cenários
Busque formas de antecipar diferentes possibilidades do que pode acontecer no futuro como forma de se preparar melhor para o que vier. Procure projetar cenários diversos, trabalhando sempre com três opções: uma otimista, uma realista e uma pessimista. Dessa forma, fica mais fácil se precaver para qualquer situação.
Tempos de crise: saiba como gerir as finanças do seu negócio
4. Coloque a mão na massa
Depois de colocar tudo no papel, é hora de traçar planos de ação e transformar tudo o que foi registrado em realidade. É nessa etapa que você deve tomar algumas medidas:
- Definir objetivos e metas que reflitam as projeções;
- Mapear ações necessárias para que as informações registradas se tornem realidade;
- Criar um cronograma realista dessas ações;
- Dividir tarefas conforme as responsabilidades e competências de sua equipe;
- Mensurar resultados;
- Documentar suas ações para que possam ser avaliadas futuramente.
Ou seja, coloque a mão na massa. Somente um planejamento financeiro sólido e bem estruturado permitirá que você tenha clareza das premissas que você adotou para o seu crescimento e planeje as ações necessárias para chegar lá.
Não elaborar fluxo de caixa
O fluxo de caixa é um instrumento básico de planejamento e controle financeiro. O objetivo dessa ferramenta é apurar e projetar o saldo disponível para que haja sempre capital de giro na empresa para aplicação ou eventuais gastos. Com ele, você também terá uma visão do presente e do futuro.
Essa é uma excelente ferramenta para avaliar a disponibilidade de caixa e liquidez da sua empresa. Veja como iniciar um bom fluxo de caixa para o seu negócio:
a) Comece anotando, em um papel ou em uma planilha, duas colunas:
Contas a pagar: aqui estarão os compromissos financeiros já assumidos por sua empresa. Essa coluna representa as obrigações financeiras que a empresa assumiu com suas atividades. Exemplos: fornecedores, despesas bancárias e financeiras, salários e encargos de funcionários, internet, telefonia, retirada dos sócios, impostos, contador, dívidas e outras.
Contas a receber: valores a receber, já conhecidos ou facilmente estimados. Essa coluna representa o dinheiro que você recebe no mês. Essa previsão determinará parte das previsões de entradas. Exemplos: vendas à vista, vendas a prazo, cartões, rendimentos de aplicações e outros recebimentos.
Planilha Excel ajuda a fazer fluxo de caixa da sua empresa
b) Estime sempre despesas ainda não lançadas no "contas a pagar", tais como impostos, contas de água, luz, folha de pagamento etc. Tente também conhecer a sazonalidade dessas contas, suas datas de vencimento e reajustes para melhor estimar.
c) Nas vendas à vista, utilize como base a média diária das vendas realizadas normalmente. Considere também os meses de movimento mais forte ou mais fraco para a média. Tente manter essas estimativas em um controle diário de receitas e despesas. Lembre-se: as despesas são quase sempre certas e as receitas quase nunca são.
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Não calcular o lucro por produto ou serviço
O lucro é o que sobra das vendas, menos as despesas e custos, incluindo a remuneração dos sócios. Além de conhecer a margem de lucro do negócio, é importante analisar a margem de lucro por produto, pois isso auxilia no direcionamento das estratégias para melhorar o resultado dos produtos com menor lucro e potencializar ainda mais aqueles mais lucrativos.
Descubra como calcular o preço de venda do seu produto e serviço
Veja alguns conceitos que vão te ajudar a calcular de forma assertiva o lucro por produto ou serviço.
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Não traçar objetivos e metas
Não existe uma regra geral para estabelecer metas, mas criá-las serve como um impulso para você, empreendedora. É importante, no entanto, que esses objetivos sejam realistas e que não sejam cumpridos por obrigação, mas como um desejo pessoal, uma forma de te levar mais longe.
Veja o que você precisará considerar na hora de traçar suas metas:
1. A meta precisa ser mensurável: é necessário criar metas baseadas em números, por exemplo, e depois escolher uma forma de medir os resultados através de anotações e planilhas para acompanhar o processo;
2. A meta precisa ser alcançável: tenha ciência das suas possibilidades. Bom senso e autoconhecimento são ideais;
3. A meta precisa ser relevante: uma meta relevante é aquela que faz você acordar mais cedo, dormir mais tarde. Precisa lhe estimular naturalmente;
4. A meta precisa ser temporal: tudo tem um tempo para acontecer. Estabeleça prazos para alcançar as metas, assim você saberá se conseguiu cumpri-las dentro do tempo estipulado.
Saiba como estabelecer metas para chegar ao sucesso
Não se informar sobre o assunto
A educação financeira para empreendedores é essencial para a gestão adequada das finanças e para o sucesso de uma empresa. É imprescindível que os pequenos empreendedores e futuros empreendedores tenham noções básicas de educação financeira antes de acelerar o negócio.
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Como emitir e pagar a guia DAS-MEI
A principal obrigação do MEI é pagar a “mensalidade” do MEI todos os meses, no dia 20. É muito importante esse pagamento, pois é através dele que você terá acesso aos seus benefícios previdenciários. Às vezes, nos deparamos com uma pessoa MEI que diz coisas assim: “ah... eu não paguei porque não tive tempo de ir na Sala do Empreendedor ou no Sebrae para emitir minha guia e eu não sabia como fazer isso”. Pois neste artigo vamos mostrar como é simples emitir a guia DAS-MEI. Inicialmente precisamos dizer que o MEI tem muitas opções para realizar a quitação das suas parcelas mensais. Aquela que consideramos a melhor opção é o débito automático. O MEI só precisa autorizar uma vez, e o débito ocorre automaticamente todos os meses, bastando controlar para garantir que tenha saldo suficiente no dia 20 de cada mês. Para isso, o microempreendedor precisa ter conta em nome do MEI ou mesmo de sua pessoa física (conta de terceiros não é aceita) em um dos bancos conveniados: 001 - Banco do Brasil S/A003 - Banco da Amazônia S/A004 - Banco do Nordeste do Brasil S/A021 - Banco Banestes S/A033 - Banco Santander (Brasil) S/A041 - Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A047 - Banco do Estado de Sergipe S/A070 - Banco de Brasília S/A104 - Caixa Econômica Federal237 - Banco Bradesco S/A341 - Itaú Unibanco S/A389 - Banco Mercantil do Brasil S/A748 - Banco Cooperativo Sicredi S/A756 - Banco Cooperativo do Brasil S/A Como esta lista é dinâmica e a qualquer momento pode ocorrer a inclusão de novos bancos, ou até a exclusão de algum, sugerimos a consulta quando tiver o interesse. Essa opção é formalizada no Portal do Simples Nacional, sendo necessário que o MEI tenha cadastrado o seu código de acesso. Outra opção é efetuar o pagamento on-line das guias DAS-MEI. Neste caso, precisa ter uma conta pessoa física ou jurídica no Banco do Brasil e, no dia em que desejar pagar, acessar o Portal do Empreendedor e escolher a opção pagamento on-line. Finalmente, temos a opção de gerar a guia DAS-MEI tanto pelo Portal do Empreendedor como pelo app MEI, da Receita Federal, ou pelo app Meu Sebrae, disponibilizado pelo Sebrae. Após gerar a guia DAS-MEI, você poderá escolher a forma de efetuar o pagamento conforme as opções descritas abaixo: Imprimir a DAS-MEI, se dirigir a uma lotérica ou agência bancária e realizar o pagamento; Utilizar o QR Code gerado e realizar o pagamento pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco por meio de Pix; Utilizar o código de barras e pagar pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco. Abaixo descrevemos algumas opções para você gerar/emitir a sua guia DAS-MEI. Passo a passo fácil pelo app Meu Sebrae Primeiro, você deve entrar na sua loja de aplicativos, App Store ou Play Store, e baixar o app Meu Sebrae. Com o app aberto, clique em criar conta; depois informe o seu CPF, seu nome, seu e-mail e sua data de nascimento. Para finalizar, escolha uma senha para acessar o aplicativo. Digite a senha mais uma vez para confirmar. Pronto, você estará cadastrado. Agora, na tela inicial do aplicativo, você deve clicar em “Serviços” e depois em “Serviços MEI”; em seguida, clique em “Pagamento de Contribuição Mensal” e em “Boleto de Pagamento”; em seguida, clique na opção “Cadastrar nova empresa” e, finalmente, informe o seu CNPJ. Agora é só escolher o ano da contribuição e o mês vigente e baixar o boleto da DAS. De forma simples e rápida, você gerou a guia DAS-MEI. Agora é só salvar e escolher a maneira que mais lhe convier para efetuar o pagamento: pelo QR Code com Pix; imprimir o boleto e ir a uma lotérica ou agência bancária para pagar; com o código de barras, pagar pelo internet banking ou app de seu banco. Passo a passo pelo app MEI da Receita Federal Na loja de aplicativos, App Store ou Play Store, baixe o app MEI. Na tela inicial do aplicativo, inserir o CNPJ, escolher a opção “Emitir DAS”; selecionar o ano e o mês para o qual você quer emitir a guia DAS; ela estará disponível e tem opção de exibir/salvar/compartilhar ou copiar o QR Code para pagar por meio de Pix. Passo a passo para emissão da guia DAS-MEI pelo Portal do Empreendedor Entre no Portal do Empreendedor na plataforma gov.br; Clique na guia “Já Sou MEI”; Depois em “Pagamento da Contribuição Mensal (DAS)”; Em seguida em “Boleto de Pagamento”; Preencha o CNPJ da sua empresa e clique em continuar; Clique em “Emitir Guia de Pagamento (DAS)”; Em “Informe o Ano-Calendário”, selecione o ano e clique em “OK”; Selecione o(s) mês(es) do ano que você deseja gerar o(s) boleto(s); Informe a data em que você deseja pagar o boleto e clique em “Apurar/Gerar DAS” (se for antes do vencimento ou se estiver vencido e deseja pagar no próprio dia da emissão não precisa preencher); Aparecerá na tela a mensagem “Os documentos DAS foram gerados com sucesso!” Clique em “Imprimir/Visualizar PDF”; Após a visualização, você pode imprimir, salvar ou compartilhar a guia DAS ou pagar conforme uma das modalidades já explicadas acima. Qualquer uma das formas descritas é segura e garante ao MEI estar com a sua obrigação em dia. Importante! O Sebrae está sempre disponível para ajudar o MEI e os micro e pequenos empreendedores em geral em todas essas etapas com consultorias e cursos on-line ou presenciais, muitos deles de forma gratuita. O empreendedor pode esclarecer dúvidas, buscar ideias e se qualificar em qualquer área que precise procurando cursos e consultores do Sebrae. É só acessar www.sebrae.com.br. Saiba mais: Portal do Sebrae: Cursos gratuitos on-line: O que você quer aprender hoje? Veja o que você precisa saber antes de virar MEI e quais são as principais obrigações do MEI após a formalização. Portal do Empreendedor: Pagamento da Contribuição Mensal (DAS); Emissão da Guia DAS-MEI. FONTES:1. Atenção ao novo valor de contribuição do MEI!2. MEI terá novo valor de contribuição3. Como emitir a guia DAS em menos de 1 minuto4. O que acontece se você formalizar seu MEI e não pagar mensalmente as guias do DAS?
Sat Jun 29 00:03:34 BRT 2024
Como abrir um MEI
Abrir um MEI e obter um CNPJ é facil, mas antes de abrir é importante se atentar para os direitos e deveres. Cada vez mais, brasileiros que trabalham por conta própria reconhecem a importância de se registrarem como microempreendedores individuais (MEI). Segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Economia em março de 2022, com dados da Receita Federal e a participação do Sebrae, 3,9 milhões de pequenos negócios foram criados em 2021, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Destes, 3,1 milhões – ou cerca de 80% do total de Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) – optaram por serem microempreendedores individuais (MEI). Quais as vantagens de ser MEI? Direito de emitir notas fiscais para seus clientes, evitando a perda de negócios, pois, além de dever do empresário, a emissão do documento é direito do consumidor; Tributação reduzida, com pagamento mensal do documento de arrecadação (DAS-MEI); Acesso a benefícios previdenciários, como o auxílio-doença, em caso de incapacidade de trabalhar por problemas de saúde, entre outros. Mais adiante falaremos mais sobre os benefícios. Mas vale lembrar que, para desfrutar de tudo isso, o primeiro passo é ter um CNPJ ativo, ou seja, registrar a empresa. O registro no portal do governo é de graça. O único custo para se manter como MEI é o recolhimento mensal do imposto, desde que o empreendedor não ultrapasse o teto de receitas anual de R$ 81 mil – o que provoca a cobrança de multas por excesso de faturamento. Fique atento: inscrição como MEI não tem custo! Muitas pessoas, quando vão procurar o endereço virtual para abrirem sua empresa como microempreendedores, acabam clicando em links de sites que cobram para fazer o registro, em troca de assessoria técnica para o empreendedor. Além de oferecer conteúdo sobre empreendedorismo e o universo empresarial, tais páginas trazem orientações – às vezes personalizadas – para abrir, alterar ou cancelar o CNPJ MEI, bem como dicas para a declaração anual. Porém, se você não quer contratar esses serviços adicionais, tenha a certeza de estar entrando no verdadeiro Portal do Empreendedor. Nunca imprima boleto nem faça Pix se não tiver certeza de que aceita comprar tais serviços. A inscrição como MEI no governo é de graça! Passo a passo – como Abrir um MEI Grátis em 2024 É necessário realizar login no ambiente gov.br (que centraliza o acesso do cidadão a diversos serviços sociais e outros portais do governo). Se o empreendedor não tem esse cadastro prévio, deve fazê-lo em https://sso.acesso.gov.br. Após o acesso ao ambiente gov.br, o empresário precisará criar seu MEI no Portal do Empreendedor. Acesse e siga as instruções fornecendo as informações solicitadas. Como já dissemos, a formalização é gratuita! Acabou? Não se esqueça do pagamento mensal das contribuições. Uma dica: embora a declaração de receitas seja anual (analogamente à das pessoas físicas, que todos os anos declaram o Imposto de Renda conforme a sua faixa de renda), não deixe acumular vários meses de contribuições para só resolver as pendências na época de sua declaração como MEI (já que os débitos impedem o envio da declaração). Além de o montante ficar alto, há correção do montante com a cobrança de juros mensais! Quanto pagar para se manter como MEI em 2024? Conforme o ramo de atividade, a contribuição mensal do MEI varia entre de R$ 70,6 a R$ 76,6 a depender do ramo de atividade e Mei caminhoneiro pagará mensalmente entre R$ 169,44 a R$ 175,44. Veja neste vídeo como abrir o MEI (CNPJ), publicado no canal Sebrae Talks Que atividades o MEI pode desenvolver? Ser microempreendedor não significa estar restrito em sua atuação profissional. A lista de atividades cadastradas já cresceu bastante desde que foi criada. Confira as aqui. Ainda ficou com dúvidas? O Sebrae ensina tudo que você, empreendedor ou aspirante, precisa saber sobre o MEI. Quer continuar sua jornada para se tornar MEI? Acesse agora um curso preparado pelo Sebrae e inicie sua trajetória empreendedora hoje mesmo!