Cersei, Jon ou Daenerys, qual deles tem a melhor estratégia de batalha para vencer?

Ter uma aspiração vencedora, escolher o campo certo para lutar e entrar para vencer. Se esses são os pilares da estratégia de quem concorre ao Trono de Ferro, também são os de todo empreendedor que quer criar um negócio de impacto. Nesse artigo, o paralelo vai além: o que cada um dos futuros líderes tem feito no campo da estratégia para garantir sua vitória — e o que os empreendedores podem aprender com isso para aplicar no planejamento estratégico de 2018?
Se você não assistiu à sétima temporada de Game of Thrones e ainda pretende assisti-la, é melhor não ler nenhuma palavra que está logo adiante, ou você vai sofrer spoilers em série. Mas se você está em dia com os episódios, o convido a criar um paralelo entre os últimos acontecimentos da série e o desenho de estratégia de um negócio.
Ao final da temporada sete, a sensação que fica é a de que finalmente estamos nos encaminhando para o fechamento, e que, ao final da próxima temporada saberemos quem vai ficar com o Trono de Ferro. Isto, claro, se sobrar alguém vivo…
Se a sexta temporada teve como tema central a consolidação de Cersei, Jon e Daenerys como os grandes concorrentes ao trono, após serem testados duramente em suas habilidades como grandes líderes, esta temporada focou na estratégia – sua definição, seus primeiros movimentos, seus erros e acertos. Foi um belo jogo de xadrez, que colocou à prova a inteligência e a resiliência de cada um dos competidores.
A pergunta que fica é se as estratégias de cada um são sólidas e qual é a chance real de saírem vitoriosos ao fim da próxima temporada, no ano que vem. É uma reflexão, no mínimo, interessante de ser feita!
Vamos lá?
Toda estratégia tem cinco elementos que determinam o potencial de sucesso dela: (1) uma aspiração vencedora, (2) uma escolha inteligente de campo, (3) a forma como se decide jogar para vencer no campo escolhido, (4) as competências e capacidades que ancoram a capacidade de jogar da forma escolhida e (5) os sistemas de avaliação que nos permitem saber se estamos avançando ou não dentro daquilo que nos propusemos a fazer.
Cada um dos elementos é necessário para obter sucesso:
A Aspiração Vencedora define nossa métrica de sucesso, nosso sonho grande, aquilo que nos inspira e galvaniza os esforços das pessoas que vêm junto conosco. Sem aspiração não há energia, não há recursos, não há pessoas ao nosso lado com vontade de lutar junto conosco. Aspiração é o que define o porquê da estratégia.
A escolha do campo é normalmente o centro da estratégia. É o que define por onde nos moveremos, que brigas escolhemos comprar, quais priorizamos, e quais decidimos não comprar e deixamos para depois, para um momento mais apropriado.
Escolhido o campo, temos que ter certeza de que temos o que é necessário para jogar para vencer. Temos que ter uma proposta de valor matadora. Algo que seja superior à abordagem que nossos competidores possuem. Se não encontramos uma forma de jogar para vencer em um campo, a melhor opção é mudar de campo.
Uma vez definida a proposta de valor que utilizaremos, temos que ter certeza de que conseguimos executá-la com sucesso. Temos que ter certeza de que temos os recursos corretos e que eles estão alocados da melhor forma possível, de que seu arranjo gera de fato uma vantagem competitiva sustentável.
Quando chega a hora da luta, é essencial que tenhamos acesso a informações analisáveis que nos permitam entender se temos que persistir, voltar atrás, pivotar ou realocar recursos. Isto tem que ser possível durante a execução, enquanto ainda há tempo para corrigir o rumo e atuar de forma alternativa.
Uma boa estratégia visa ter cada um destes elementos bem construídos e cuidadosamente harmonizados entre si. Isto é o que vai dar propósito, direção, potência e consistência a ela.
Cada um dos três candidatos ao trono tem uma forma completamente distinta de atuar. É bem interessante analisar a consistência de sua estratégia e seu potencial de sucesso.
Aspiração Vencedora
Eles já começam bem diferente. As Aspirações Vencedoras são bem distintas. O que cada um chama de sucesso é diferente.
Cersei e Daenerys estão lutando pelo trono. Na aspiração vencedora de cada uma está a outra morta no chão e ela mesma reinando os 7 reinos. Mas, mesmo assim elas são muito diferentes em relação ao entorno — Daenerys está poupando as vilas e a população civil, pois quer ser amada depois de virar rainha e deseja que todos sejam livres (uma vez que tenham se ajoelhado a seus pés). Cersei não é tão exigente com o entorno. Contanto que ela termine no trono e que sua família tenha continuidade, o resto pouco importa. Isto não é uma diferença pequena — muda radicalmente a forma como se luta. Para Cersei, vale praticamente tudo. Para Daenerys ações que ponham em risco a população civil não são opções viáveis.
Jon tem outra visão do que significa sucesso. Tendo consciência do potencial destrutivo do exército dos Outros, e tendo uma alma boa, sua prioridade é lutar pelos vivos. Ele sabe que gastar recursos em uma guerra entre os vivos só enfraquece a capacidade de lutar com os mortos. Esta aspiração o coloca em uma situação difícil frente às outras duas, que não entendem sua posição e a tomam como um truque, um engodo. Isso faz com que ele tenha que arriscar sua vida (de novo!) para alterar a percepção das duas da pior forma possível — provando que os mortos existem por experiência direta. Ele quase morre tentando. Só se salvou porque desta vez os roteiristas apelaram e criaram uma saída que até agora não passou na minha garganta nem na dos fãs mais antigos da série. Melhor fingir que não aconteceu…
Ter uma aspiração vencedora diferente muda radicalmente a forma como você se posiciona no jogo competitivo. Dependendo daquilo que você chama de sucesso, algumas opções são válidas e outras não. Todo grande estrategista tem que ter clareza de sua aspiração vencedora, daquilo que chama de sucesso.
Uma boa aspiração vencedora vai ter no centro o impacto de sua vitória sobre a vida de seu cliente. Algo como “os vivos vão ficar vivos”, “o povo será livre sob uma rainha merecedora” ou “minha família triunfará”. Ter esta clareza de propósito torna a tomada de decisão sob pressão mais eficiente e, em estratégia, muitas vezes, velocidade é essencial.
Escolha do campo
Consistentes à sua aspiração vencedora, cada um deles decide se posicionar de forma bastante diferente no campo de jogo.
Jon sabe que os mortos têm que ser enfrentados o mais rápido possível, pois eles têm o inconveniente de transformar os vivos que morrem em batalha em novos soldados dos mortos. Logo é vital impedir que eles cheguem à locais muito populosos, como as cidades de clima ameno do sul. A batalha contra eles deve ser o mais ao norte possível, de preferência ao norte da Muralha. Se impossível, nos campos desertos do Norte. Por isso a pressa dele de reunir homens e armas relevantes para acelerar o enfrentamento.
Daenerys chegou chegando e achando que ia ser fácil. Trouxe seus mil navios, cedidos por Yara Greyjoy, cheios de Dothrakis, Segundos Filhos e Imaculados com seus três dragões na comissão de frente. Encontrou Dragonstone, seu antigo castelo, abandonado pela concorrência e se posicionou confortavelmente em clima de ‘já ganhou’. Sem se questionar nem por um momento se se posicionar no meio do campo inimigo seria prudente. Arrogância pura. No primeiro movimento já dividiu suas tropas em duas frentes, enviando-as em campanhas óbvias e mal planejadas. Como resultado perdeu seus navios, grande parte de seus homens, perdeu um tempo imenso e permitiu que sua adversária pudesse medi-la de alto a baixo.
Cersei se posicionou lindamente. Se entocou um Kings Landing, atacou o Sul apenas para angariar fundos (e evitar uma segunda frente inconveniente), fez uma aliança com Euron Greyjoy para bloquear os navios de Daenerys e fingiu que criou resistência ao avanço dos Imaculados apenas para ganhar tempo e aproveitar para testar se a arma criada para matar dragões seria eficaz. Decidiu esperar a luta vir até ela, confiando no desejo de vingança de seus oponentes. Fez tudo certo e saiu vencedora dos primeiros movimentos, embora tivesse a posição mais vulnerável.
Escolher o campo correto potencializa o uso dos recursos que você tem. É lá que você vai ganhar ou perder o jogo. É importante se posicionar em campos nos quais seja possível vencer. E é essencial dizer não para as batalhas que você não pode vencer ou que custarão caro demais para vencer. Michael Porter ensina que toda boa estratégia tem “trade offs” e que tão importante quanto aquilo que decidimos fazer é o que decidimos não fazer.
É escolhendo o que não fazer que é possível concentrar recursos para ganhar os jogos que escolhemos jogar.
Jogar para vencer
Aqui mais uma vez, as três estratégias são completamente diferentes.
Jon sabe que não tem recursos, homens nem armas para vencer sozinho a batalha contra os Outros. Logo, ele depende de uma aliança, nem que de conveniência, com Daenerys. Esta será a única forma de conseguir os homens, os dragões, a matéria prima – Vidro de Dragão – para confeccionar as armas necessárias. E depende de Cersei topar um cessar fogo para dar a ele tempo para vencer a batalha com os Outros antes de eles entrarem em confronto pelo Trono de Ferro. Para obter os recursos de que precisa, ele vai sozinho até Daenerys oferecer aliança e submissão se ela primeiro o ajudar contra os mortos. Já para convencer Cersei, ele captura um dos mortos e vai até ela de forma temerária solicitar a trégua.
Daenerys deseja a aliança com Jon para não ter que combater em dois flancos, logo não vê mal em ajudá-lo. Além disso, ela intui que Jon pode não ser seu inimigo e que a visão dela de uma terra de homens livres unificada pode ser mais fácil de ser executada com ele a seu lado. Além disso o cara é bonito, corajoso e nobre. Não são mal atributos! A aliança com Jon permite que ela possa unificar seus extraordinários recursos (mais os recursos de Jon) para poder fazer uma guerra concentrada e vencer Cersei com um longo cerco final a Kings Landing. O que ela não esperava é descobrir que os Outros são o inimigo mais urgente a ser vencido. Isto faz ela convergir estrategicamente com Jon, criando o casal Jonerys, aliados durante o dia, amantes durante a noite. Se esta aliança vai sobreviver aos Outros e à Cersei, é tema para os próximos capítulos.
Cersei está em uma situação bem mais restrita de opções. Para manter o domínio do mar e poder bloquear um cerco naval a Kings Landing, teve que oferecer casamento a Euron Greyjoy no futuro. Acordo que ela não pretende honrar. Cersei ainda precisa da ajuda do Banco de Ferro para contratar mercenários. Para isto teve que atacar os Tyrells para tirar seu dinheiro e assim quitar suas dívidas,, provando ao banco que é confiável como seu pai foi. Cersei ainda conta com o amor de seu irmão e pai de seu futuro filho, seus espiões e a lealdade cega do Montanha para fazer isto acontecer. Mas, sua arma mais formidável mesmo é sua capacidade de pensar fria e egoisticamente, como a grande tirana que é. A jogada de aceitar a trégua e prometer recursos que não vai entregar para que seus inimigos se matem entre si enquanto ela se fortalece para esperar o vencedor é digna de Maquiavel.
Nos negócios, nos quais não buscamos matar fisicamente nossos competidores, a vitória se dá pela preferência conquistada na mente do consumidor. O que faz com que ganhemos, ou não, essa preferência, é nossa Proposta de Valor. Em uma guerra primitiva como a que estamos analisando, o princípio é o mesmo — é sempre um jogo de o que eu tenho que oferecer (ou sacrificar) para conquistar os recursos necessários para vencer nos campos que decidi jogar.
Competências e Capacidades
Aqui novamente os três são radicalmente diferentes.
Jon é Jon. Born killer. Born leader. Coração de Stark e sangue de Targaryen. Bonito e carismático. Conhece o território do Norte como ninguém, acima e abaixo da Muralha. Corajoso. Agora tem Vidro de Dragão, os Imaculados, os Dhotrakis, os povos livres, a irmandade do fogo e dois dragões a seu serviço. E Sansa, e Arya, e Bram, e Lady Mormont, e os conselheiros de Daenerys. E Daenerys. Poder de fogo não falta.
Daenerys, antes de Jon, já tinha o exército mais formidável jamais reunido. Faltava o Norte e a capacidade de lutar no inverno. Faltava. Jon lhe dá mais duas coisas, também muito importantes. Jon lhe dá a benção dos Stark, a terceira grande casa, o que a ajuda a provar que não é uma rainha potencialmente louca e perigosa, como seu pai era. E Jon suaviza sua ira, tornando-a uma estrategista com visão menos emocional, mais sistêmica, avançando o trabalho que Tyrion começou.
Jon é bom, Daenerys é boa. Jonerys é sensacional. Se não fossem os Outros, a vitória estava dada.
Cersei não pode ser subestimada nem um segundo. Todos que fizeram isto morreram dolorosamente. Ela tem dinheiro, inteligência, muros altos, apoio do Banco de Ferro e não tem pudor nem limites morais. É a pessoa viva mais perigosa da história toda. Encurralada, é mortal. Grávida então…
Uma estratégia é consistente quando as competências e as capacidades ancoram perfeitamente a forma de jogar para vencer. A forma de Jonerys jogar (frente única para o Norte contra os Outros e depois frente única para o Sul contra Cersei) requer uma quantidade maciça de recursos e inteligência e liderança. Sem isso seria suicídio!
Bons empreendedores têm que entender isto — você precisa ter as competências e as capacidades necessárias para vencer os jogos que decidir jogar. Ou jogar com a sorte. Mas esse último seria amadorismo!
Sistemas de Gestão
Aqui os recursos que eles possuem são diferentes, mas razoavelmente equivalentes.
Cersei tem seus espiões, normalmente crianças e mendigos, praticamente invisíveis, dirigidos por seu tio, seu Mão. O Banco de Ferro também a supre de informações de lugares mais distantes onde ela não tem presença, a partir de sua rede.
Daenerys também tem sua rede de espiões, montada pelo Mestre dos Segredos, o eunuco Varys. Se Varys coleta informação como ninguém, o anão Tyrion a analisa como ninguém, além de trazer insights privilegiados sobre como Cersei está vendo as situações. Os dois juntos compõem o Watson da época – business intelligence, big data e machine learning!
Jon não tem redes, mas tem acesso a outras informações, que serão decisivas na guerra por vir — ele possui Bram, o vidente que consegue criar significado sobre o comportamento dos Outros e ele possui Samwell Tarly, o underdog que virou um erudito, e que, entre outros feitos, curou Jorah Mormont e descobriu as jazidas de Vidro de Dragão. Além de conhecer a real linhagem de Jon…
Ser capaz de obter, processar, dar significado e usar informação factual como feedback para a tomada de decisão estratégica é essencial. Sem isso, ficamos presos em achismos e em repetições de padrões inconsistentes. Principalmente hoje, por conta da quantidade de informação disponível, da complexidade e velocidade dos ciclos de estratégia.
Em resumo, as estratégias são sólidas, cada um dos três joga de uma forma consistente com sua aspiração e possui as capacidades necessárias para sustentar sua forma de jogar. Não foi por acaso que emergiram os finalistas nesta história na qual líderes extraordinários pereceram.
A fusão entre Jon e Daenerys criou uma respeitável megapotência. Cersei não teria qualquer chance em um ataque direto. Mas, o desafio na sua frente é proporcional ao seu tamanho. Além do fato de que toda megaestrutura formada pela fusão de estruturas menores sempre traz dentro de si pontos de fragilidade que podem se manifestar na hora errada. Além do fato de eles agora compartilharem o leito. O que, qualquer dono de empresa familiar pode lhe dizer, nem sempre é uma boa prática!
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November, 2023
Sigla ESG significa bons negócios para o planeta e o mercado de beleza
A empresa que atua pautada na sustentabilidade gera impacto positivo para os colaboradores, a comunidade do entorno e o meio ambiente. Também colhe, ela mesma, um resultado importante: aumentar o poder de atração sobre o público e fidelizar consumidores. Essa estratégia do bem, resumida na sigla ESG (do inglês environmental, social and corporate governance) significa, em bom português, adotar boas práticas ambientais, sociais e de governança. Muitas pequenas empresas fabricam, todos os dias, cosméticos naturais, orgânicos e veganos. O imenso rol de produtos como xampus em barra, sabonetes em embalagens compostáveis e desodorantes em latinhas são vendidos em seus sites, feiras e lojas colaborativas pelo país afora. Essas empresas não apenas ‘se preocupam’ com o meio ambiente, com os funcionários e com a comunidade no seu entorno, como também têm como propósito a escolha de embalagens, apresentações e produtos sustentáveis, sejam manufaturados ou fabricados em pequena escala. Muitas delas já fazem sucesso e têm seus nomes reconhecidos tanto pela qualidade dos produtos quanto pela forma de produzir, distribuir e comunicar sua fabricação ambientalmente correta, respeitosa com relação aos colaboradores e positiva para a comunidade. Entre as várias empresas que abraçam o conceito ESG, podemos destacar algumas como a Laces Hair/Bioma, baseada em produtos naturais e orgânicos, e o Salão de Beleza NaBahia, primeiro a adotar o lixo zero no país. Um investidor ou possível parceiro, antes de fechar negócio com uma empresa, vai consultar quais são os seus valores em relação ao tema. O consumidor, por sua vez, não irá fazer essa pesquisa, embora perceba qual é a posição da marca sobre a questão e escolha produtos que reflitam a preocupação de reduzir o impacto negativo no processo de fabricação. Portanto, a boa comunicação é fundamental. Quer dizer: é importante dizer ao público que a empresa pensa no bem-estar dos funcionários, respeita e valoriza os envolvidos na coleta dos ingredientes e não agride a natureza. Trata-se de ações que devem ser espalhadas de forma eficiente nas conversações, anúncios, escolha de embalagens etc. Pessoas, planeta e prosperidade O termo ESG aparece não mais como tendência, mas como caminho obrigatório para empresas que queiram se firmar em qualquer setor do mercado. Entre eles (e ocupando lugar de destaque), o setor da beleza. Esse foi um dos grandes temas da NRF 2022 Retail’s Big Show, maior e mais tradicional evento de varejo do mundo, objeto do estudo ESG Consumer Index, da Lew’Lara\TBWA e diversos outros levantamentos. Todos apontam para a mesma direção: criado pelo mercado financeiro, os indicadores ESG se tornaram um pilar do branding, ou seja, são essenciais para as marcas criarem uma boa reputação diante de seus púlicos. Reduzir o impacto negativo nos processos de fabricação, transporte, revenda e descarte de embalagens já é considerado condição indispensável para uma marca não ‘queimar o filme’ em um planeta que queima árvores e destrói a natureza. De todo modo, construir uma imagem ambiental e socialmente responsável, que nutre o entorno e cuida bem de seus colaboradores, é ainda mais interessante. Para além das boas práticas, marcas mais antenadas abraçam causas ecológicas, evitam provocar sofrimento aos animais, elegem campanhas de proteção a povos originários, divulgam ações de reciclagem, compostagem e promovem o reuso de suas embalagens. Enfim, comunicam muito claramente e em todas as oportunidades a sua contribuição para um mundo melhor. As boas práticas ESG são essenciais para garantir a sustentabilidade e o futuro dos negócios de beleza! Acesse abaixo materiais que podem ajudar a sua marca a construir um futuro repleto de beleza. Saiba mais O Sebrae preparou o material Sustentabilidade nos Salões de Beleza, que orienta os empreendedores e negócios de beleza sobre boas práticas ambientais, sociais e de governança.
October, 2023
Como aplicar o conceito de ESG na sua empresa
As pequenas empresas podem gerar um impacto positivo na sociedade e no meio ambiente. A primeira vez que se falou em ESG (Environmental, Social and Governance) foi em 2004, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a publicação Who Cares Wins (Ganha quem se importa). Mais recentemente, a organização publicou um plano com 17 objetivos para um desenvolvimento global sustentável. O termo ESG (Environmental, Social and Governance), em português ASG (Ambiental, Social e Governança), estabelece práticas, dentro das empresas, relacionadas a questões do meio ambiente, sociais e de governança. Esses três pontos tornaram-se fundamentos imperativos para a competitividade empresarial em qualquer setor de atuação, e devem ser cada vez mais valorizados pela sociedade como um todo. As discussões sobre as práticas de ESG estão em amplo crescimento. De acordo com o estudo Sustentabilidade na Agenda dos Líderes Latino-Americanos, realizado com 400 executivos da Argentina, Brasil, Colômbia e México, o número de empresas que dizem ter uma estratégia de sustentabilidade equivale a 69%. Em 2021, o percentual era de 46%. Mas, como incorporar ações práticas de ESG nas organizações? Para que as ações que envolvam questões ambientais, sociais e de governança deixem de ser um projeto e passem a ser efetivamente executadas, é preciso mudanças ou transformações contundentes no ambiente corporativo. Primeiro, vamos ver o que seriam cada um dos três pilares da ESG: Meio Ambiente: significa identificar os impactos da sua empresa no meio ambiente e como reduzir ou compensar qualquer prejuízo. Social: diz respeito a iniciativas em causas sociais, de desenvolvimento humano, inclusivas e que contribuam com a comunidade em que a empresa está inserida. Governança: está relacionada à transparência, prestação de contas e a uma gestão eficiente e efetiva. Como iniciar um processo ESG Um primeiro passo para iniciar uma estratégia de implementação ESG no seu negócio é conhecer os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável instituídos pela ONU e analisar quais os impactos positivos e negativos que podem ser gerados a partir da realidade da sua empresa. A partir disso, você pode definir estratégias e planos para cada um dos objetivos. Lembre-se de que todas as metas e estratégias devem estar condicionadas às questões financeiras e humanas da sua empresa. É necessário responsabilidade, transparência e planejamento para uma implementação segura e viável no ambiente organizacional. Um ponto desafiador nessa transformação é, justamente, o alto custo para implementação de ações ESG. Pode ser preciso mobilizar e contratar pessoas e profissionais, mudar ou criar processos, adequar produtos e estruturas, dentre outros. Por isso, é importante manter a responsabilidade e o controle financeiro. Um outro ponto importante para a implementação de práticas ESG nas empresas é o envolvimento das lideranças e de todos os colaboradores. Como trata-se de uma mudança na cultura organizacional, o engajamento de todos é primordial para que os processos de ESG sejam implantados de forma eficiente na empresa. Compreender aspectos centrais e teóricos do ESG é importante para a construção de estratégias e para a implementação de uma política dentro do ambiente empresarial. No entanto, não basta a teoria. Vale ressaltar que é preciso mudanças, tanto nos processos internos quanto externos da empresa, para que haja uma consolidação da política ESG que não seja meramente conceitual. Para saber mais, leia os textos a seguir: 8 tendências de sustentabilidade nos principais setores de negócios Primeiros Passos para Sustentabilidade na sua empresa
October, 2023
Uniformes de segurança para eletricistas NR10
Normas regulamentadoras estabelecem as medidas de segurança para garantir a proteção desses trabalhadores. Entre as medidas estabelecidas, o uso de uniformes de segurança é de extrema importância, pois oferece proteção contra riscos elétricos e mecânicos, além de contribuir para a identificação dos trabalhadores e das empresas que prestam serviços na área. O uniforme de segurança para eletricistas é composto por peças específicas, que atendem às exigências da norma. A vestimenta deve ser de cor branca ou clara, para facilitar a visualização de sujeiras e manchas, que podem indicar problemas no isolamento de equipamentos elétricos. Além disso, as peças devem ser resistentes ao fogo e às descargas elétricas. Dentre as peças do uniforme, a camisa é um item fundamental, pois deve cobrir toda a extensão dos braços e ter gola alta, para proteger o pescoço. A calça também é importante, pois deve cobrir toda a perna, inclusive o tornozelo, para evitar que o calçado seja exposto e ofereça riscos de choque elétrico. Os calçados de segurança para eletricistas também são essenciais, devendo ser de couro ou material sintético resistente a rasgos, perfurações e abrasão. Além disso, devem ter solado de borracha isolante, que não conduz eletricidade, e proteção metálica na ponta dos pés, para evitar lesões por impactos. Outro item importante do uniforme de segurança para eletricistas NR10 são as luvas isolantes, que devem ser usadas em conjunto com as luvas de proteção mecânica. As luvas isolantes devem ser testadas e aprovadas por laboratórios credenciados, e devem estar em perfeitas condições de uso, sem rasgos, furos ou deformidades. A escolha do uniforme de segurança para eletricistas NR10 deve ser feita com critério, levando em consideração as atividades a serem desenvolvidas e as normas vigentes. É importante que as empresas fornecedoras de uniformes estejam atualizadas sobre as normas e as exigências do mercado, para oferecer produtos de qualidade e que atendam às necessidades dos profissionais. Além disso, é fundamental que os trabalhadores estejam conscientes da importância do uso do uniforme de segurança, pois a negligência pode colocar em risco a vida e a integridade física de todos os envolvidos. É responsabilidade dos empregadores orientar e treinar os funcionários sobre as normas de segurança e a correta utilização dos uniformes. A utilização de uniformes de segurança para eletricistas NR10 é um investimento importante para garantir a segurança e a conformidade das empresas e dos trabalhadores que atuam na O uniforme para eletricistas NR10 é um equipamento de extrema importância para a segurança dos trabalhadores que atuam em instalações elétricas. Com a finalidade de garantir a proteção contra riscos elétricos, o uniforme apresenta diversas características específicas, como descrito no vídeo "Uniforme para eletricista NR10 - Descritivo". De acordo com a transcrição do vídeo, o uniforme para eletricistas NR10 possui gola Padre com passante, fechamento em velcro e bordado no uniforme, o que traz uma identificação clara de que o profissional está utilizando um equipamento de segurança adequado para a função. Além disso, o uniforme é confeccionado com tecido retardante a chama, que oferece maior proteção em caso de eventualidades, e possui aviamentos também retardante às chamas. A faixa refletiva amarela e prata de 50 mm é outro importante detalhe que garante maior visibilidade do trabalhador em áreas de baixa iluminação. Os punhos com elástico e o tecido 100% algodão proporcionam maior conforto ao profissional, enquanto a costura com linha 100% metamida e reforçada com até quatro costuras nas partes de maiores forças garantem maior resistência e durabilidade do uniforme. É importante ressaltar que a NR10 estabelece uma série de normas de segurança para trabalhos em instalações elétricas e, entre elas, a obrigatoriedade do uso de equipamentos de proteção individual adequados. Dessa forma, o uniforme para eletricistas NR10 é essencial para a prevenção de acidentes e garantia da segurança dos trabalhadores. No demais, a utilização correta do uniforme também é uma medida sustentável, uma vez que evita a ocorrência de acidentes que podem gerar danos ambientais, além de garantir a integridade física do profissional, que poderia ficar impossibilitado de trabalhar, gerando consequências financeiras para ele e para a empresa. Portanto, a utilização do uniforme para eletricistas NR10 é fundamental para garantir a segurança do trabalhador e a conformidade com as normas de segurança estabelecidas pela NR10, além de ser uma medida sustentável que traz benefícios para todos os envolvidos. É importante que as empresas e os trabalhadores estejam cientes da importância desse equipamento e o utilizem corretamente em suas atividades diárias. Caso você queira, assista abaixo ao vídeo com as descrições do uniforme.
September, 2023
Isopor ICF para construção
Um dos aspectos mais importantes da construção é escolher o tipo de material a ser utilizado para a estrutura da casa. Recentemente, um material chamado Isopor ICF (Insulated Concrete Forms) tem sido promovido como uma opção mais rápida, mais barata e mais eficiente do que a construção convencional em alvenaria. No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre a eficácia e a segurança desse material. Neste texto, vamos analisar os prós e contras da construção com Isopor ICF. Para começar, o que é Isopor ICF? Basicamente, é um sistema construtivo composto de painéis de poliestireno expandido (EPS) que são intertravados para formar uma parede oca. Essa parede é então preenchida com concreto armado, formando uma estrutura resistente, térmica e acústica. A vantagem deste sistema é que ele permite que a construção da parede e a concretagem sejam feitas simultaneamente, economizando tempo e mão-de-obra. Além disso, como o EPS é um isolante térmico, a casa fica mais protegida contra as variações de temperatura externas, o que pode resultar em economia de energia a longo prazo. Mas será que a construção com Isopor ICF é realmente mais barata do que a alvenaria convencional? Segundo Ralph Dias, dono do canal “Planar Campos” comenta no vídeo “ Casas de forma de isopor ICF”, De onde foram tiradas as informações, a resposta é sim. Ele afirma que o Isopor ICF é cerca de 20% mais barato do que a construção convencional em alvenaria, já que não requer o uso de formas ou escoras de madeira e dispensa a necessidade de argamassa e chapisco. Além disso, a construção em Isopor ICF pode ser realizada em menos tempo, reduzindo os custos de mão-de-obra. No entanto, é importante notar que a economia de custos pode variar de acordo com o tamanho e o tipo de casa que está sendo construída, bem como a região em que a construção está ocorrendo. Outra vantagem da construção com Isopor ICF é a sua eficiência energética. Como mencionado anteriormente, o EPS é um isolante térmico, o que significa que a casa mantém uma temperatura mais estável em todas as estações do ano, reduzindo a necessidade de aquecimento ou refrigeração. Além disso, a estrutura da casa é mais resistente a ventos e tempestades, o que pode ser particularmente importante em áreas com risco de furacões ou terremotos. No entanto, como com qualquer sistema construtivo, existem desvantagens a serem consideradas. Uma das principais preocupações é a segurança contra incêndios. O EPS é um material inflamável e, portanto, requer um tratamento especial para garantir que seja seguro em caso de incêndio. Um ponto a se considerar é que, embora o isopor seja resistente e durável, ele pode não ser tão resistente ao fogo quanto outros materiais de construção. Portanto, é essencial que você escolha um fornecedor de isopor de alta qualidade que possa fornecer produtos com classificação de retardante de fogo adequada para garantir a segurança da sua casa. Além disso, é importante ressaltar que a construção com ICF requer uma equipe treinada e experiente para garantir que o projeto seja concluído com sucesso. Outra consideração importante que o isolamento acústico pode oferecer é o excelente isolamento acústico, o que é particularmente importante em áreas urbanas onde o ruído do tráfego pode ser uma preocupação. O isolamento acústico é fornecido pelas camadas de concreto e isopor, que ajudam a reduzir a transmissão de som através das paredes. Além disso, a construção com ICF também pode oferecer excelente isolamento térmico, o que pode ajudar a reduzir os custos de energia e tornar sua casa mais eficiente em termos energéticos. No entanto, existem algumas desvantagens a serem consideradas. Embora a construção com ICF possa ser mais rápida e fácil do que a construção com tijolos ou concreto tradicional, pode ser mais cara. O custo do isopor pode ser maior do que o de outros materiais de construção, o que pode aumentar o custo total da construção. Outra desvantagem a ser considerada é que a construção com ICF pode limitar o design arquitetônico da casa. As paredes de ICF tendem a ser mais espessas do que as paredes tradicionais, o que pode limitar a escolha de janelas, portas e outros elementos de design. Além disso, a construção com ICF pode não ser adequada para todas as regiões, já que o clima e as condições do solo podem afetar a estabilidade e a segurança da estrutura. Por fim, é importante considerar os benefícios a longo prazo da construção com ICF. Embora o custo inicial possa ser mais alto, os proprietários podem economizar dinheiro a longo prazo em contas de energia e manutenção devido ao excelente isolamento térmico e acústico oferecido pelo ICF. Além disso, as casas construídas com ICF tendem a ser mais duráveis e resistentes a desastres naturais, o que pode ajudar a proteger o investimento a longo prazo. Concluindo, a construção com ICF pode ser uma opção interessante para quem busca uma casa durável, resistente a desastres naturais, eficiente em termos energéticos e com excelente isolamento acústico e térmico. Vale salientar que, embora a construção com ICF possa inicialmente parecer mais cara do que as construções tradicionais, os custos podem ser compensados ??a longo prazo. Devido ao alto nível de isolamento térmico, as casas de ICF tendem a ser mais eficientes em termos de energia, o que pode levar a contas de energia mais baixas ao longo do tempo. A durabilidade e resistência às intempéries das casas de ICF podem reduzir a necessidade de reparos e manutenção a longo prazo, o que economiza também seu dinheiro Mas, como com qualquer método de construção, há alguns desafios associados à construção com ICF. Um dos maiores desafios é encontrar empreiteiros que tenham experiência em trabalhar com ICF. A construção com ICF requer habilidades e técnicas específicas, e encontrar um empreiteiro que possa executar a construção com precisão pode ser um desafio. Essa construção construção pode exigir mais tempo e mão de obra do que as construções tradicionais, o que pode aumentar os custos de construção Outro desafio é que as casas de ICF podem ser mais suscetíveis a problemas de umidade. Embora o isolamento térmico possa ajudar a reduzir a transferência de umidade, a construção com ICF pode criar um ambiente propício para a condensação. Isso pode ser evitado com a instalação adequada de barreiras de vapor e ventilação adequada. Além disso, a construção com ICF pode ter limitações em termos de design arquitetônico. As paredes de ICF geralmente têm uma aparência uniforme, o que pode não ser adequado para todos os estilos de design. No entanto, muitos empreiteiros podem trabalhar com outros materiais, como madeira ou pedra, para criar uma aparência personalizada para as casas de ICF. Em conclusão, a construção com ICF é uma opção atraente para aqueles que procuram uma construção mais durável, eficiente em termos de energia e resistente a intempéries. Embora haja desafios associados à construção com ICF, como encontrar empreiteiros qualificados e lidar com problemas de umidade, os benefícios a longo prazo podem valer a pena. Com um pouco de pesquisa e planejamento cuidadoso, a construção com ICF pode ser uma opção viável e benéfica para muitos projetos de construção. Caso você queira assistir ao vídeo que fala sobre o assunto do texto na íntegra é só clicar abaixo.
September, 2023
Bioconstrução com concreto ciclópico
O concreto ciclópico voltou a ser utilizado como uma escolha sustentável para projetos de bioconstrução. E com essa ideia surgiu a parceria entre uma equipe multidisciplinar de arquitetos e engenheiros para atender demandas de clientes que querem construir sua casa com menor impacto possível utilizando recursos disponíveis no próprio lote e baixo geração de resíduos A sua instalação é não só econômica, mas também rápida e a utilização deste material proporciona uma obra sustentável, a partir de processos alternativos de construção, mantendo ao mesmo tempo a integridade estrutural, sem abrir mão da responsabilidade técnica de projetos estruturais, hidráulicos e elétricos, além da rapidez com que pode ser instalado é outra grande vantagem. E no processo é utilizado baldrame de concreto ciclópico como uma sapata corrida para distribuir a carga das paredes de taipo de pilão construídas com a própria terra resultante da escavação. Os profissionais afirmam a vantagem em substituir as paredes que normalmente são feitas com terra queimada que vira tijolo, pela própria terra do lote. A técnica também permitiu com os parceiros de obra economizassem no uso de estacas e maquinário pesado para a perfuração e a economia por meio da utilização da pedra rachão e concreto direto na escavação. O baldrame distribui a carga sobre o concreto de forma mais uniforme, permitindo que a estrutura se mantenha de pé por muitos anos. Para isso foram feitos diversos ensaios de solo para entender a resistência do mesmo e dimensionar melhor a fundação. No ramo da construção civil, essa técnica existe há séculos, mas foi retirada de uso pela engenharia e com muitos estudos técnicos foi possível reincorporar de forma mais moderna, adicionando conceitos da engenharia e arquitetura, garantindo mais estabilidade e segurança na construção. Com os seus muitos benefícios, o concreto ciclópico é sem dúvida uma solução de fundação sustentável que pode beneficiar tanto o ambiente como os proprietários dos edifícios. O ciclópico continuará a ganhar popularidade na indústria da construção à medida que mais pessoas tomem consciência dos seus benefícios em termos de bioconstrução e sustentabilidade.
September, 2023
O que é preciso para montar um salão de beleza
Apesar de a pandemia ter impactado o segmento de salões de beleza, o setor conseguiu se recuperar em tempo recorde. De acordo com dados econômicos divulgados pela CNN Brasil, com base na Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, as atividades englobadas na categoria “outros serviços”, da qual fazem parte os salões de beleza, tiveram crescimento de 4,8% no segundo trimestre de 2022. Outra informação importante para o setor veio de pesquisa feita pela Associação Brasileira de Salões de Beleza (ABSB) realizada em todas as regiões do país, em parceria com o Sebrae. O estudo apontou que 31% dos entrevistados relataram faturamento maior em abril deste ano em comparação ao mesmo mês de 2019, período pré-pandemia. Os serviços de beleza registrados nos CNAEs 9602-5/01 que engloba as atividades de Cabeleireiros, manicure e pedicure e o CNAE 9602-5/02 relativo às atividades de estética e outros serviços de cuidados com a beleza segundo dados do DataSebrae, obtidos no início de dezembro de 2022. O crescimento é notório, e há espaço para novos empreendedores. Quem deseja ingressar nesse segmento promissor deve ficar atento a alguns detalhes importantes: 1 - Parte burocrática Formalize seu negócio, mesmo se for pequeno. É possível começar na categoria Microempreendedor Individual (MEI), que pode ser aberto facilmente pelo Portal do Empreendedor, do Governo Federal. Porém, se seu negócio expandir e passar a ter uma equipe de colaboradores, ele se enquadra na categoria Microempresa (ME). Se houver a possibilidade, contrate um escritório de contabilidade para resolver essas questões burocráticas. Dessa forma, você ficará livre para agilizar outras ações importantes para o sucesso do salão de beleza. Na abertura do estabelecimento é importante também conhecer e cumprir as exigências legais específicas do Estado e do Município onde irá atuar. Para isso, o empreendedor deve buscar informações nas Secretarias Estaduais e Municipais da Fazenda, Junta Comercial, Institutos e Secretarias Ambientais, Receitas Estadual e Municipal, Cartório de Registro de Pessoa Jurídica, Administração Regional, INSS local, ANVISA local e na Delegacia Regional do Trabalho. É necessário observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). 2 - Escolha do local Defina o ponto onde será montado o salão de beleza. Uma das principais vantagens desse tipo de negócio é que permite começar em um pequeno espaço na própria residência. Quem pretende alugar um imóvel, deve ficar atento à facilidade de acesso, boa movimentação de pessoas, segurança e concorrência nas imediações. 3 – Definição de quais serviços serão oferecidos Ainda não tem ideia do que oferecer no seu negócio? De acordo com a Associação Brasileira de Salões de Beleza (ABSB), entre os serviços mais procurados em salões de beleza de todo o país estão: corte (29%), manicure (24%), coloração (24%) e escova (13%). Este menu básico é praticamente obrigatório. Outros serviços, como extensão de cílios, depilação etc. podem ser agregados. Vale apostar também em serviços de tratamento capilar específicos, como cabelos crespos e cacheados. 4 - Montagem da estrutura Esta é uma das principais questões levantadas por quem pretende montar um salão de beleza, principalmente para quem ainda é iniciante no ramo. Uma boa dica é não gastar mais do que o necessário, começando com uma estrutura básica e crescer conforme o negócio exigir. Entre os itens que todo salão de beleza precisa ter estão: Cadeiras de atendimento; Sofás e poltronas para o conforto dos clientes durante a espera; Lavatórios; Carrinhos auxiliares; Espelhos; Autoclave para esterilização de utensílios de manicure; Alicate e outras ferramentas de trabalho para manicure e pedicure; Luvas, palitos de unha, algodão e outros materiais descartáveis; Equipamentos profissionais, como secador, chapinha, babyliss, tesouras e máquinas de corte; Produtos profissionais para cabelo; Produtos profissionais para maquiagem. 5 - Presença digital Segundo a plataforma Google Trends, houve um aumento de 300% na procura por salões de beleza através do Google nos últimos anos. A frase mais utilizada pelos internautas é “salão de beleza perto de mim”, o que reforça a importância desse tipo de negócio ter presença nas mídias sociais. 6 – Adoção de protocolos de biossegurança A pandemia nos ensinou a importância de estabelecimentos, como salões de beleza, onde circulam muitas pessoas, adotarem protocolos de biossegurança - como a correta limpeza e esterilização das ferramentas de trabalho entre um atendimento e outro - para evitar a transmissão de vírus e bactérias. Se você quiser saber mais sobre como abrir um salão de beleza e o manter lucrativo consulte o Ideia de Negócios Sebrae: Salão de Beleza Conheça o Portal do Sebrae Beleza no e saiba mais sobre empreendedorismo, mercado e negócios de Beleza. Fique por dentro dos acontecimentos no setor de beleza, siga a comunidade Sebrae Beleza, no Telegram.
August, 2023
O Sebrae pode ajudar micro e pequenos empresários da beleza
Em um mundo cada vez mais tecnológico, globalizado, rápido e competitivo, onde um erro pode custar muito caro, os micro e pequenos empreendedores precisam de conhecimento para usar corretamente estratégias que ajudam suas empresas a crescerem e se destacarem da concorrência. Independentemente dos segmentos que escolheram atuar, muitos desses microempreendedores não conhecem o trabalho do Sebrae e, por causa disso, perdem a oportunidade de ter contato com uma entidade que se dedica a apoiar o micro e pequeno empresário e que oferece o que há de melhor em termos de gestão de negócios. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é uma entidade privada que atua no fortalecimento do empreendedorismo e na aceleração do processo de formalização da economia por meio de parcerias com os setores público e privado, programas de capacitação, acesso ao crédito e à inovação, estímulo ao associativismo, incentivo a educação empreendedora na educação formal, feiras e rodadas de negócios. “A maioria dos microempreendedores que nos procuram terceirizam a culpa quando perguntamos o motivo das empresas deles terem fechado as portas. Eles colocam a culpa no fornecedor, no sócio, no funcionário ou no concorrente e dizem não se sentirem responsáveis pelo fracasso de seus próprios negócios”, explicou Andreia Bertolassi, Consultora de Negócios do Sebrae SP. De acordo com a especialista, apesar de colocarem a culpa em outras pessoas, muitos desses microempreendedores não souberam aproveitar oportunidades, não fizeram uma análise de mercado, não souberam formar o preço de seus produtos e/ou serviços, não souberam tomar decisões baseadas no demonstrativo financeiro, não conseguiam fazer um planejamento a médio e longo prazo e muitos outros erros que levam a falência. “É aí que entra o trabalho do Sebrae. Fazemos esse microempreendedor entender que nem tudo o que rolou é culpa de terceiros, enquanto lembramos que os empresários de maior sucesso faliram uma ou duas vezes na vida. A diferença deles para os que permanecem no fracasso é olhar para tudo o que ocorreu, entender o que deu errado e persistir. A palavra-chave do empreendedorismo é a persistência”, explicou Andreia. Segundo a consultora, um dos temas que os microempreendedores mais demonstram ter dúvidas é a formação de preços, algo que impacta totalmente no lucro de uma empresa. Nesse caso, ela sempre aconselha investir em capacitação através de cursos para o desenvolvimento de habilidades necessárias para enfrentar os desafios de se empreender no Brasil. “No Sebrae, o empreendedor pode aprender o processo de precificação e muitas outras práticas de gestão de negócios através de cursos on-line e presenciais pagos ou gratuitos. Para fazer a inscrição, basta acessar o site e realizar um rápido cadastro”, enfatizou a consultora. Entre os cursos on-line gratuitos disponibilizados no site do Sebrae estão temas que podem ser aproveitados por empreendedores dos mais diversos segmentos - incluindo o de beleza - como Gestão Empresarial, Gestão de Pessoas, Controle de Gastos, Fluxo de Caixa, Precificação, Nota Fiscal Eletrônica, Plano de Negócios, Gestão de Estoque, Atendimento ao Cliente, Negociação, Marketing Digital e muitos outros. Para finalizar, Bertolassi lembra que através do site do Sebrae os micro e pequenos empresários também podem ter acesso a uma série de soluções empresariais que vão desde consultorias individuais até o acesso a serviços financeiros e ao crédito empresarial. Conheça o Portal do Sebrae Beleza no e saiba mais sobre empreendedorismo, mercado, tendências e como ser bem sucedido no seu negócio. Fique por dentro dos acontecimentos no setor de beleza, siga a comunidade Sebrae Beleza, no Telegram.