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Planejamento | ACESSO AO MERCADO
Como se profissionalizar na carreira musical

Músicos que querem transformar seu talento em negócio precisam estar atentos às demandas de mercado e à necessidade de formalização do serviço.

· 09/11/2015 · Atualizado em 11/08/2022
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Compreender que a carreira musical é, antes de mais nada, um negócio, constitui o primeiro passo para que o artista tenha condições de alcançar seus objetivos. Para isso, é preciso planejamento e uma equipe de pessoas, formada por profissionais de diferentes áreas, que vão auxiliá-lo na administração dentro e fora dos palcos.

Confira a seguir informações e orientações do Sebrae que ajudam você a entender que a profissionalização é o caminho certo para a gestão do seu empreendimento na área da música. Além disso, siga o passo a passo sobre o que é preciso para formalizar-se.

O que faz cada departamento

A direção artística é responsável pela parte criativa das apresentações musicais e por tudo aquilo relacionado aos shows, como repertório, composições, arranjos e iluminação.

Já a produção executiva torna viável o que foi pensado pela direção artística, como gravações, turnês, ensaios e viagens, garantindo que as ideias saiam do papel.  

A área de comunicação cuida da divulgação de informações sobre o artista, tanto internamente, entre os membros da banda, como  externamente, com público, mídias sociais, contratantes e jornalistas. Esse departamento inclui, por exemplo, a produção de informes e o acompanhamento das redes sociais.

O comercial é o responsável por “vender” o artista e tudo que está relacionado ao seu trabalho: shows, participação em publicidade, licenciamento de produtos com a marca do artista etc.

A administração coordena todas essas atividades e toma conta de toda a parte burocrática, como o pagamento de impostos, contas a pagar e, por aí vai. As áreas jurídicas e contábeis também são essenciais para a gestão da sua carreira musical.

Para a contratação de pessoas, participação em licitações e emissão de nota fiscal, primeiramente, o artista precisa formalizar o seu negócio.

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Formalização

É importante que o empreendedor defina corretamente o porte da sua empresa para o registro, que deverá ser feito antes de começar suas atividades, assim como, definir o regime de tributação mais adequado ao seu negócio.

MEI

Essa opção é uma forma simples e barata de formalização. Com ela, você poderá possuir CNPJ, emitir nota fiscal, participar de licitações, ter acesso a créditos e a outros serviços bancários.

Para enquadrar-se nessa categoria, o MEI não pode contratar mais de um empregado ou participar de outra empresa como sócio ou administrador. Além disso, a renda bruta total do ano não pode ultrapassar o valor de R$ 60 mil.

Pequeno empresário

Pequenos empresários também devem ter receita bruta de até 60 mil por ano, porém, são aqueles empreendedores que não podem optar pelo MEI, por não se enquadrarem na Lei Complementar nº 123/2006, que regulamenta a modalidade. Por exemplo, é o caso de negócios com mais de um funcionário.

Microempresa

Nessa categoria, enquadram-se empresas de sociedade simples, sociedade limitada e empresa individual de responsabilidade limitada que, em cada ano-calendário, possuam receita bruta igual ou inferior a R$ 360 mil.

Empresa de Pequeno Porte

São os negócios de sociedade limitada ou simples, empresa individual de responsabilidade limitada e empresários que recebem – no total de cada ano-calendário – receita bruta superior a R$ 360 mil e igual ou inferior a R$ 3,6 milhões.

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Passo a passo

Após definir o porte de sua empresa, você pode providenciar a formalização. Geralmente, esses são os passos a serem seguidos:

  • Preenchimento do contrato social, impressão do Certificado de Condição de MEI ou do Requerimento de Empresário;
  • Registro na Junta Comercial;
  • Registro na Receita Federal do Brasil (CNPJ);
  • Acesso à Caixa Econômica Federal (FGTS);
  • Inscrição estadual na Secretaria da Fazenda do Estado;
  • Inscrição municipal e alvará de funcionamento, que podem ser adquiridos na Secretaria de Finanças da Prefeitura.

Além dessas questões legais, empreendedores culturais precisam estar atentos a outras regulamentações. Para a realização de eventos em áreas públicas, por exemplo, são necessárias autorizações diversas, assim como para a ocupação temporária de determinados espaços.

Verifique junto aos órgãos públicos responsáveis, geralmente a prefeitura, quais são os documentos necessários nessas ocasiões. Existe, ainda, a taxa do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), no caso de reproduções de músicas de autorias diversas.

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Saiba mais

Consulte nossa publicação Música tocando negócios e fique por dentro das diversas profissões do setor musical.


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