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Planejamento | DEFINIÇÃO ESTRATÉGICA DO NEGÓCIO
Olhando para o futuro: 5 pontos que merecem a atenção do empreendedor

Confira alguns insights que podem ajudar o empreendedor a compreender como está o consumidor do futuro atualmente.

· 17/04/2017 · Atualizado em 12/01/2023
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A WGSN é uma das maiores autoridades em previsão de tendências do mundo. Já imaginou como seria saber de antemão o que vai acontecer no mercado daqui a dois anos? Com o avanço da tecnologia e da análise de dados, essa realidade está ficando cada vez mais próxima e apurada.

Na verdade, o assunto é tão relevante que, em 2016, ele foi o tema de um bate-papo do Sebrae e da Endeavor com Paul Coxhill, CMO da WGSN

De lá pra cá, muita coisa mudou, mas a WGSN continuou acompanhando as tendências de consumo e, em 2022, apresentou o resultado de um estudo sobre o consumidor do futuro.

Conheça os principais insights:

1) Quatro sentimentos-chave do consumidor

Analisar com cuidado esse novo cenário de consumo ajudará você a entender como os líderes empresariais buscam inovar para se manterem relevantes, mesmo que o mercado pareça cada vez mais volátil.

  • Medo

Embora as manifestações de medo sejam diferentes de geração para geração, há questões em comum que impactam todas as faixas etárias, sendo as incertezas ambientais e as financeiras as mais importantes.

  • Eco-ansiedade

A eco-ansiedade - uma preocupação crônica com as consequências geradas pelo aquecimento global - está em alta e não afeta apenas o mundo ocidental. Em uma pesquisa sobre o clima conduzida pela WGSN em 2019, 90% dos entrevistados do mundo todo disseram se sentir inseguros sobre o futuro quando pensam na crise climática.

  • Incerteza econômica

A volatilidade financeira vem afetando o mundo desde a crise econômica global de 2008. Apesar de alguns países registrarem crescimento, o medo relacionado a questões financeiras aumentou  em 2019. Essa incerteza vem sendo abastecida pelos índices significativos de insegurança econômica e desemprego e foi impulsionada pela pandemia do coronavírus.

  • Contágio emocional 

O que mudou? Por que o medo financeiro está crescendo em muitas regiões onde a economia é estável? A resposta está no contágio emocional - um traço comportamental em que as pessoas tendem a adotar e a imitar as emoções umas das outras. Com a era digital, esses sentimentos são rapidamente transmitidos em nível global - e alguns deles se espalham mais rápido e mais profundamente que outros.

Uma pesquisa feita sobre contágio emocional e viralização on-line revelou que, em um período de três meses, as matérias mais compartilhadas pelos leitores do The New York Times por e-mail eram aquelas que geravam emoções mais fortes, como espanto, raiva e medo.

2) Dessincronização social 

Em tempos de incertezas, as pessoas anseiam por estabilidade e rotina, embora pareça que o inverso esteja ocorrendo. Os mesmos avanços tecnológicos que garantem à sociedade níveis recorde de comodidade (entrega de comida 24 horas e de pedidos on-line no mesmo dia) e de produtividade (equipes de trabalho integradas mundialmente e escritórios flexíveis) vêm criando uma sociedade dessincronizada.

Dessincronização social é quando as pessoas continuam a fazer as mesmas coisas, mas não na mesma hora em que as outras.

Essa dessincronização vem afetando comunidades e causando uma falta de interação consistente entre as pessoas. Os momentos comunitários, que antes aconteciam nos mesmos horários, como ir ao trabalho, ao correio, à academia e ao supermercado, estão desaparecendo cada vez mais rápido. E, com a perda dessas interações diárias, as comunidades estão se rachando. O coronavírus exacerbou isso redefinindo o funcionamento das cidades, esvaziando os centros urbanos e remodelando o conceito de vida normal.

3) Resiliência equitativa

No clima atual de incertezas e aceleração, não surpreende que a resiliência - a capacidade de resistir, absorver, se recuperar e se adaptar à adversidade ou à mudança - esteja rapidamente se transformando em uma prioridade emocional. 

Ela é tão importante que o tema da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a sua política de 2020 é o ‘fortalecimento da resiliência’. E o conceito de resiliência está em alta globalmente: nas escolas primárias dos EUA, Índia, China e Reino Unido, já são ministradas aulas sobre ela. Aplicativos como ResilientMe e Happify têm como objetivo tornar as pessoas mais resilientes. Há, porém, uma preocupação crescente de que a resiliência individual esteja sendo medida de forma injusta e de que a obsessão pouco saudável de perseverar ou de ‘se manter na luta’ tenha se tornado uma espécie de troféu, e não uma habilidade emocional. 

O paradoxo da resiliência é que ela consiste na capacidade de a pessoa manter emoções e pensamentos positivos em momentos de estresse. Inclusive, diversos estudos apontam que a construção da resiliência exige o enfrentamento desses desafios. Não há vitória sem dificuldade.

Este é o perigo da positividade tóxica. De acordo com uma pesquisa de 2019, “correr atrás da felicidade pode causar uma espécie de obsessão por sentimentos que não são felizes, gerando mais infelicidade”. Essa caçada constante está criando uma positividade tóxica - um conceito que prega que manter-se positivo, e tão somente positivo, é o jeito certo de as pessoas viverem as suas vidas, rejeitando tudo o que desperta negatividade.

4) Otimismo radical

Parece que, em 2020, tivemos mais motivos para chorar do que para celebrar. O noticiário insistia em trazer histórias desanimadoras. As redes sociais se tornaram antissociais. Às vezes, parecia que o mundo havia abandonado a esperança. Mas mudanças ocorreram, e em 2022, o otimismo radical deixou a negatividade para trás, trazendo uma sensação imensa de alegria e prazer. 

Além de rebelde, em tempos de incerteza, o otimismo é uma opção corajosa.

Mesmo com a volatilidade social, política e econômica dos dias atuais, as coisas estão melhores. Progressos estão sendo feitos. Ainda há espaço para o bem no mundo. A situação está melhor - mesmo.

5) Principais perfis dos consumidores

São três os principais grupos mapeados:

  1. Estabilizadores: é composto principalmente por Millennials e pela Geração X, que priorizam a estabilidade em todos os aspectos da vida - uma reação à falta de sincronia e a um sentimento de incerteza crônica. Essas pessoas estão começando a deixar de lado o culto à produtividade e a optar pela aceitação radical.
  2. Comunitários: os comunitários estão desesperados para redefinir o ciclo global de agendas cheias e compromissos profissionais frenéticos. Composto principalmente por Millennials e pessoas da Geração X, esse grupo quer fincar raízes em suas comunidades, mas não em suas carreiras, inaugurando uma nova era do localismo.
  3. Novos otimistas: é o grupo mais variado de todos, já que é formado por diversos grupos etários, indo desde a Geração Z aos Baby Boomers. Porém, apesar da ampla abrangência demográfica, eles têm diversos elementos em comum, e o apetite voraz pela felicidade é o mais importante deles.

Com isso em mente, o mais importante é você entender o seu grupo de consumidores:

  • Estabilizadores: sobrecarregados, mas ainda conscientes das pressões que enfrentam e de como combatê-las, os estabilizadores querem a tranquilidade de não ter opções em excesso. Eles desejam produtos que os façam se sentir bem e esperam o mesmo das experiências oferecidas. 
  • Comunitários: este grupo pode estar saindo do alcance logístico da sua marca, mas isso não significa que eles não queiram os produtos e os serviços pelos quais se interessavam antes. Acostumados a um estilo de vida mais agitado, eles querem se manter ativos e relevantes nos lugares onde vivem e para onde estão se mudando, investindo na própria comunidade. 
  • Novos otimistas: os novos otimistas não são um grupo homogêneo no que diz respeito à sua idade ou aparência. Esse grupo aventureiro não tem nenhum problema em defender as próprias crenças, mas faz isso de forma positiva, sem negatividade. Quando se trata de consumo, eles querem compartilhar e celebrar com seus pares otimistas. A inclusão e a conectividade estão no topo da sua lista de prioridades.

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