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Wed Feb 08 20:14:47 BRT 2023
Planejamento | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Turismo acessível: adapte seu negócio para receber PcDs

Atrativos turísticos, meios de transporte e de hospedagem precisam ser acessíveis para atender com excelência o público PcD.

· Atualizado em 08/02/2023
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As pessoas com deficiência ou necessidades especiais, agrupadas sob a sigla PcDs, são também consumidoras de produtos e serviços do setor do turismo. Para que elas possam usufruir de viagens com conforto e segurança, é preciso investir na adaptação de destinos turísticos às suas demandas de mobilidade e acessibilidade.

Atrativos, meios de transporte e de hospedagem precisam ser preparados para atender com excelência as pessoas com alguma dificuldade de mobilidade e outras necessidades especiais. Caso seja proprietário de um hotel, restaurante, parque ou outro estabelecimento turístico, é importante conhecer as regras de acessibilidade para tornar os espaços acolhedores para todas as pessoas.

Se você tem uma agência de viagens, atenção: é importante conhecer os destinos bem preparados para receber este público, para que possa proporcionar aos clientes PcDs a melhor experiência de viagem.

O mercado PcD não pode ser desprezado. De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010, o Brasil tem 45 milhões de PCDs. No mundo todo, pelo menos um bilhão de pessoas também se encontram nesta condição. Tal público tem trabalho, família e tem necessidade de viajar, seja para passear, visitar familiares ou participar de eventos.

Para que elas possam ser bem atendidas, é necessário dotar os destinos com acessibilidade, ou seja, oferecer meios de transporte acessíveis, guias e meios de hospedagem que os atendam em suas diferentes necessidades. Investir em acessibilidade oferece oportunidades de negócios, mas é também um exercício de empatia: ao nos colocarmos no lugar das pessoas com dificuldades de mobilidade, fica mais fácil entender por que esses cuidados são tão necessários.

Destinos adaptados aos PCDs no Brasil

  • Brasília, no Distrito Federal, é a cidade brasileira mais preparada para receber PcDs. A capital federal passou por obras de adaptação e seus pontos turísticos podem ser visitados com segurança e facilidade pelas pessoas com mobilidade reduzida. Reformularam rampas e banheiros no Congresso Nacional e na Praça dos Três Poderes para evitar acidentes.
  • Foz do Iguaçu, no Paraná, foi uma das pioneiras em turismo acessível no Brasil. Para chegar ao Parque Nacional do Iguaçu, há uma trilha segura para pessoas com deficiência chegarem até o maior fluxo de água das famosas cataratas do Iguaçu. O turista também pode saltar de paraquedas e admirar a paisagem e a fronteira do Brasil com Paraguai e Argentina, se aventurando com segurança.
  • A segunda maior cidade de Minas Gerais, Uberlândia, é outro exemplo de turismo acessível. Todas as obras de uso público são vistoriadas pelo departamento de acessibilidade do município, desse modo, as pessoas com mobilidade reduzida conseguem passear pelas ruas de Uberlândia com mais segurança e autonomia, utilizando as várias rampas de acesso, calçadas e transporte público adaptados.
  • A maior cidade do Brasil tem diversas atrações adaptadas para pessoas com deficiência. São Paulo oferece acessibilidade para os turistas em vários museus, como o Museu do Futebol, o Memorial da América Latina, a Pinacoteca, o Masp e o Museu da Língua Portuguesa, todos com audioguia, catálogos em braile, rampas e elevadores. O turista também pode subir no maior ponto da cidade, o Pico do Jaraguá, por meio de rampas de acesso. São Paulo conta, ainda, com as estações de trem e metrô equipadas com elevadores que facilitam o deslocamento pelos principais pontos da capital paulista.
  • Bonito, no Mato Grosso do Sul, uma das mais belas cidades do país, oferece um turismo de aventura inclusivo, com diversas atrações adaptadas em meio à natureza. PcDs podem se aventurar em esportes radicais, rapel, trilhas adaptadas e até flutuação nos rios, mergulhos, pois a infraestrutura foi toda pensada para recebê-los.
  • Em Salvador, na capital baiana, os PcDs podem desfrutar de um turismo histórico e acessível, pois no município, os turistas com mobilidade reduzida podem acessar os atrativos por meio das guias rebaixadas, por rampas e opção de elevador em atrações que só poderiam ser acessadas por meio de escadarias e ladeiras, como o Pelourinho e o Elevador Lacerda.
  • Após sediar as Paraolimpíadas de 2016, o Rio de Janeiro integrou-se às principais cidades com turismo acessível. O turista com deficiência ou mobilidade reduzida pode conhecer as principais atrações, Cristo Redentor e Pão de Açúcar, por meio de rampas de acesso. Ela está entre as principais cidades adeptas do projeto Praia para Todos, que funciona nos meses de dezembro a abril e oferece banhos assistidos, com esteira para facilitar o acesso. Além disso, o usuário troca sua cadeira de rodas por uma cadeira anfíbia com pessoas que o auxiliam a aproveitarem ao máximo o banho de mar nas praias de Copacabana, Barra da Tijuca e Leblon. Há também outras atividades como frescobol e vôlei sentado nas mesmas praias, assim como o projeto Adaptsurf, para o surfe adaptado, que acontece o ano todo, mas depende das condições do mar. O acesso ao Jardim Botânico e ao Centro Cultural Banco do Brasil também são alternativas adaptadas e facilitadas para todos.
  • Fortaleza, no Ceará, também é adepta do Projeto Praia Acessível, que possibilita aos turistas com deficiência acesso facilitado ao banho de mar e auxílio para caminhar. Quem precisa de mobilidade assistida pode utilizar cadeiras anfíbias e esteiras. Há a opção de praticar esportes adaptados, como frescobol e vôlei.

Dicas para tornar estabelecimentos mais acessíveis

Oferecer espaços, produtos e serviços adaptados às necessidades de quem precisa de acessibilidade é mais fácil quando esta preocupação surge na época de projetar o empreendimento, construindo rampas de acesso, banheiros com barras e decoração com poucos móveis nos ambientes. Tal iniciativa, inclusive, é mais econômica, pois evita a necessidade de reformas posteriores.

Preparação é tudo! Quanto mais acessível for seu estabelecimento, maiores as chances de receber bem as PcDs. Se você é dono de hotéis, restaurantes, parques e atrações turísticas em geral, confira essas dicas para tornar os estabelecimentos mais acessíveis:

  • Banheiros adaptados: estes espaços devem ter dimensões mínimas de 1,50 por 1,70m, barras de apoio posicionadas nas laterais, pisos antiderrapantes, chuveiro portátil, vasos sanitários mais altos e porta objetos fixos.
  • Elevadores adaptados: devem ser grandes o suficiente para que seja possível entrar um cadeirante e realizar pequenas manobras com a cadeira.
  • Vagas para deficientes: número significativo de vagas para deficientes, bem localizadas e sinalizadas.
  • Piso tátil: é o piso de borracha antiderrapante com textura e cores diferentes do calçamento tradicional, que é indicado para orientar pessoas com deficiência visual, colaborando com a sua autonomia e segurança,
  • Rampas: sempre que possível, evite a construção de degraus, dando preferência a rampas com inclinações suaves com corrimãos.
  • Libras: treine a sua equipe para que possam se comunicar em libras, atendendo com mais eficiência a comunidade de surdos.

O planejamento nos mínimos detalhes é fundamental para bem receber as pessoas com deficiência. Invista no turismo acessível e abra novos caminhos para PcDs!

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