A agrohomeopatia pode ser definida como a aplicação da ciência homeopática na agricultura e tem como objetivo de tratar de forma não agressiva, sem aplicação de agrotóxicos as plantas. Assim, este dossiê tem como objetivo de oferecer informações sobre como preparar tinturas-mãe, formas de aplicação dos medicamentos homeopáticos nas plantas, medicamentos homeopáticos incompatíveis, antídotos e complementares em relação aos policrestos, legislações pertinentes e fornecedores de insumos homeopáticos e tinturas.
Instituição responsávelREDETEC - Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro
Data do dossiê28/06/2012
Baixe o conteúdo completo ou envie para o seu e-mailAs formigas cortadeiras dos gêneros Atta (saúvas) e Acromyrmex (quenquéns) são encontradas exclusivamente no continente Americano, distribuídas do Sul dos Estados Unidos (latitude 33 N) até o Centro da Argentina (latitude 33 S), não existindo na Cordilheira dos Andes acima de 1800m e no Chile. Estes dois gêneros fazem parte da tribo Attini que reúne todas as formigas cultivadoras de fungos simbiontes. Elas possuem o hábito de cortar e transportar fragmentos de diversos vegetais, flores e sementes para seus ninhos subterrâneos, afim de utilizá-los como substrato para cultivar o fungo do qual se alimentam. No Brasil estas formigas são consideradas pragas por atacarem plantas situadas em áreas comerciais como pastagens, cultivos agrícolas e reflorestamentos, principalmente de Eucalyptus sp. e de Pinus sp.. Vários autores destacam as saúvas como os insetos que ocasionam maiores danos à atividade agro-pastoril-florestal. Algumas espécies desfolham, indistintamente, mono e dicotiledôneas sendo responsáveis por significativas perdas e representam mais de 75% dos custos e do tempo gasto no controle de pragas florestais. Portanto, questões econômicas e ambientais têm pressionado os empresários rurais a melhorarem o rendimento das técnicas de controle químico e incentivado a experimentação de novas tecnologias e de novos princípios ativos tóxicos para o controle de formigas cortadeiras. No presente dossiê serão abordados alguns métodos tradicionais e alternativos de controle: mecânico, cultural, físico, biológico, feromônios, químico e também a interação desses métodos de controle, que deve ser encorajada objetivando racionalizar ao máximo o uso de produtos químicos tradicionais.
A lagarta-do-cartucho do milho, Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) é considerada uma das pragas mais importantes de muitas culturas agrícolas nas Américas. No Brasil, ela se destaca como um dos principais lepidópteros desfolhadores do milho, reduzindo a produção em cerca de 34 %, acarretando prejuízos de até 400 milhões de dólares ao ano. Este inseto também causa danos nas culturas do algodão, arroz, feijão, sorgo, trigo, alfafa, amendoim, tomate, batata, couve, repolho, abóbora e espinafre. Neste contexto, o presente dossiê trata aspectos referentes aos métodos tradicionais e alternativos de controle enfatizando o controle biológico (parasitóides, predadores e bioinseticidas), uso de feromônio e inseticidas botânicos.
Os broqueadores são insetos que se alimentam de qualquer parte da planta, para isso perfuram o tronco, os galhos ou ponteiros das plantas vivas ou mortas. Eles abrem galerias que matam ou danificam a planta ou seus produtos. No Brasil, os insetos broqueadores têm causado sérios problemas principalmente nas regiões produtoras de Pinus e em algumas regiões produtoras de Eucalyptus. Este dossiê tem como objetivo descrever a bionomia e o controle dos principais insetos-praga broqueadores de madeira, tais como: vespa-da-madeira, escolitídeos (besouro-da-ambrósia), broca-do-cedro, broca-das-mirtáceas, mosca-da-madeira e cupim-de-cerne.
Este dossiê apresenta o emprego de feromônios como uma alternativa apropriada para o controle de insetos-praga. São abordados também conceitos, técnicas básicas para a utilização do feromônio, produtos disponíveis no mercado nacional e exemplos de sucesso do uso de feromônio em culturas agrícolas no Brasil.