Confira o que o Sebrae do seu Estado tem para você.
Evento em Brasília, com transmissão online, reunirá especialistas para análise de perspectivas do mercado de energia solar, eólica, óleo, gás, carbono e metano
Energia solar em alta: oportunidades para negócios de micro e pequenas empresas, tema em debate no Energia 50+50 (Foto/crédito: Agência Brasil)
As novas oportunidades de negócios para as micro e pequenas empresas no setor de energia serão debatidas em evento na sede do Sebrae em Brasília, com transmissão online, nos dias 9 e 10 de agosto. A iniciativa tem o nome de Energia 50+50 e faz parte da celebração do cinquentenário da instituição, fundada em 1972.
Com a abordagem “Energia para Todos e Oportunidade para Muitos”, o evento reunirá em um encontro técnico e aprofundado autoridades no assunto, parceiros do mercado de energia e donos de pequenos negócios. Os participantes também vão conhecer a estratégia de atuação do Sebrae por meio dos Polos de Referência de Aceleração de Renováveis, de Atendimento ao Mercado de Óleo e Gás Onshore e de Óleo e Gás Offshore.
A coordenadora de Energia do Sebrae Nacional, Juliana Borges, explicou que os empreendedores participantes vão ter a oportunidade de conhecer a transversalidade do setor, que serve tanto de insumo para as empresas, como também gera negócios para pequenas empresas.
Cerca de 10,4 milhões de pequenos negócios têm a energia como um insumo crítico na gestão dos seus negócios, segundo ela. Ao mesmo tempo, há oportunidades para muitos empreendedores, no fornecimento de produtos, serviços, inovação aberta e tecnologia para investimentos na ordem de R$ 3 trilhões nos próximos dez anos, conforme dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
O encontro será realizado presencialmente na sede do Sebrae Nacional, em Brasília, para as autoridades e parceiros do mercado de energia. Para todos os pequenos negócios do país haverá a transmissão, com pré-inscrição, no endereço eletrônico: https://cloud.cliente.sebrae.com.br/energia5050
No evento “Energia 50+50”, o Sebrae também vai apresentar os ebooks sobre eficiência energética com conteúdo personalizado para as diferentes atividades do Comércio, Serviço e Indústria – são orientações sobre as formas de lidar com a redução de custo, consumo e geração de energia. Além disso, os participantes poderão conhecer o projeto em parceria com a Turma da Mônica que resultará na produção de quatro gibis.
Programação
O primeiro dia do evento, nesta terça-feira (9), traz uma manhã repleta de discussões sobre temas atuais ligados ao mercado de carbono e metano, com palestras do secretário adjunto de Clima e Relações Internacionais do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Marcelo Freire, e Marco Antonio Fujihara, da Aggrego Consultoria, entre outros.
No período da tarde, as palestras serão focadas no mercado de óleo e gás offshore, com apresentações, como os painéis “Atuação Sebrae no Offshore e Lançamento Publicação Margem Equatorial”, com Mara Campos, do Sebrae/RJ; e “Visão empresas fornecedoras (2ª camada) no cenário atual do Óleo e Gás Offshore”, que contará com os painelistas Glauco Nader, da Rede Petro BC, e Carlos Cavalcanti, da Rede Petro Rio.
Na quarta-feira (10), as discussões incluem o mercado de óleo e gás onshore, em que o Sebrae tem atuação significativa por meio do Polo de Referência Nacional, que funciona como um hub de soluções para todo o país. Destaque para os painéis “Política Industrial para Óleo e Gás Onshore (Reate)”, com as apresentações de Carlos Agenor (MME) e Anabal Santos, da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (Abpip), e “O segmento Onshore como mercado para empresas”. Este terá a participação dos painelistas Juan Alves (Petroreconcavo), Gutemberg (Rede Petro/RN) e Tatiane (EndServ).
O dia se encerra com uma oficina de Boas Práticas na utilização do portfólio Sebrae para o relacionamento com o setor de energia solar fotovoltaica.
Conforme ressaltou Juliana Borges, nos últimos anos, com a nova política de atuação da Petrobras, o mercado de óleo e gás onshore passou por mudanças significativas. “A abertura do mercado para a iniciativa privada mudou a dinâmica do mercado onshore no país, com possiblidade para que os pequenos negócios possam inovar para atuar em diversos níveis desta cadeia produtiva”, comenta.
Por fim, a programação da tarde apresenta o potencial do mercado de energia renovável no Brasil, com discussões sobre perspectivas e cenários, novo marco regulatório, geração distribuída, boas práticas no setor de energia fotovoltaica e muito mais.
Para saber mais
Como reduzir custos de energia elétrica e elevar a competitividade do seu negócio
Sobre o Sebrae 50+50
As atividades que marcam a celebração dos 50 anos do Sebrae giram em torno do tema “Criar o futuro é fazer história” e procuram mostrar a conexão da instituição com o Brasil. Denominada Projeto Sebrae 50+50, a iniciativa enfatiza as ações atuais nos três pilares da instituição: aprimorar a gestão empresarial, desenvolver um ambiente de negócios saudável e inovador para os pequenos negócios e promover a cultura empreendedora. Mostra também a evolução desde a fundação em 1972 até os dias de hoje, com um olhar para o futuro, ao mesmo tempo, voltado para os novos desafios do empreendedorismo no país.
Conheça: www.agenciasebrae.com.br
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Abrir uma startup dá trabalho e muitos empreendedores não veem a hora de conquistar um aporte para poder expandir seus negócios. Mas, investimentos são baseados em critérios como confiança, retorno sobre o capital e o encaixe entre as estratégias do fundo e da empresa investida. Por isso, um investimento em early-stage (fase inicial) pode demorar mais do que você pensa. Cada investidor tem um timing próprio e um processo de avaliação diferente. No Brasil, existem quatro tipos mais comuns de investidores:1. Angels que atuam individualmente Também conhecidos como “investidores-anjo”, se tiverem boas referências do empreendedor e do projeto, podem levar de 2 a 8 semanas para investirem uma média de R$ 100 mil (ou até mais que isso, em alguns casos).2. Grupos de Angels Grupos de angels atuando em conjunto costumam avaliar projetos em fóruns semestrais. Aproveitando a janela de oportunidade e sendo aprovado para os fóruns na hora certa, você pode conseguir de R$ 200 mil a R$ 500 mil em até 3 meses.3. Fundos de capital semente com recursos privados (como a Astella ou Monashees): Os fundos com recursos privados geralmente definem suas próprias regras porque tem mais flexibilidade para negociar acordos junto aos seus diversos investidores. Alguns deles podem avaliar sua empresa, sumir por um tempo e reaparecer com uma proposta. Outros podem ajudá-lo a melhorar a empresa informalmente e, ao final de vários meses de interação constante, fazerem uma proposta formal de investimento para fechá-la em poucos dias. Fundos como esses tendem a fazer um primeiro aporte de R$ 200 mil a R$ 1 milhão em um período entre 3 a 6 meses para projetos realmente atrativos.4. Fundos de capital semente com capital público em sua composição (como a Confrapar e alguns fundos da FIR Capital) Nesse caso, os fundos têm regras específicas e investidores institucionais, aumentando a formalidade do processo de avaliação. Por isso, podem levar de 3 a 6 meses somente para avaliar se a empresa está apta a receber um investimento de entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões. Na média, projetos maduros recebem R$ 2 milhões em até 6 meses, contando 3 meses para avaliação e 3 meses migrando a empresa para a nova estrutura de capital. Como organizar seu contato com investidores Interagir com o tipo certo de investidor é importante porque traz conselhos relevantes e ajuda a medir a atratividade do seu projeto. Mesmo assim, essa prática deve ser muito bem gerenciada: o empreendedor não pode ficar muito tempo sem obter feedback, mas também não pode gastar tempo demais atendendo às demandas dos investidores. Também é importante ressaltar que a pior hora para conseguir investimentos é quando o dinheiro acaba, a ponto do projeto congelar ou mesmo morrer. Planeje-se para engrenar sua startup antes dessa hora chegar ou gerencie seu contato com os investidores certos para acioná-los na hora certa. Autor convidado: Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora.