Evento em Campo Grande dá início às ações do cinquentenário da instituição e apresenta as principais ações do Sebrae/MS para apoiar os empreendedores no estado
O superintendente Claudio Mendonça recebe a ministra Tereza Cristina, no telão: abertura do Sebrae 50+50 em Campo Grande (Foto/crédito - Divulgação/Sebrae MS)
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, participou online do lançamento do Sebrae 50+50, realizado em Campo Grande, em 24 de janeiro. Promovido pelo Sebrae Mato Grosso do Sul no espaço Bosque Expo, o evento deu início à celebração do cinquentenário da instituição no estado, ao mesmo tempo em que foram apresentadas as principais ações em 2022 para apoiar os pequenos negócios locais.
Com imagem projetada no telão do palco, Tereza Cristina enfatizou a atuação histórica do Sebrae e destacou o apoio do setor produtivo para continuar transformando a vida da população. “É a partir desse trabalho que a economia roda", afirmou a ministra. "Essa harmonia entre todos os entes, como as federações, empresas, todo o Conselho do Sebrae, pode fazer a diferença na vida das pessoas, realizando o resgate da economia local."
O diretor-superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça, ressaltou as principais ações da instituição. Segundo ele, o Sebrae ampliou a sua capacidade de atendimento para ficar mais próximo do empreendedor, resultando em um alcance maior do seu público-alvo. “Este evento é um desdobramento do trabalho realizado pelo Conselho. Atendemos 66 mil CNPJs diferentes no ano passado. E foram essas pessoas, esses parceiros que estão aqui hoje, que chegaram em todos os pontos."
O encontro contou com a presença do Conselho Deliberativo Estadual, bem como de autoridades, parceiros e imprensa, e foi intitulado "Sebrae 50 + 50: Criar o Futuro é Fazer História", tema do aniversário de meio século da instituição.
O presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae/MS, Jaime Verruck, também secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, abriu o evento, reafirmando a importância de ações voltadas às micro e pequenas empresas. Ele ressaltou o trabalho feito em parceria com as entidades do setor produtivo, governo estadual, prefeituras municipais e demais parceiros estratégicos. “Temos 1.200 ações planejadas para este ano, e isso não fazemos sozinhos. São 50 anos de Sebrae, vamos mostrar que conseguimos expandir os negócios de Mato Grosso do Sul, junto com todos as entidades que estão aqui presentes”, disse.
Representando o Governo de Mato Grosso do Sul, o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel, acredita que todo o apoio do Sebrae aos empreendedores, bem como o comprometimento do setor produtivo, aliado à uma gestão pública eficiente, tem trazido bons frutos. “O ambiente de negócios é criado por uma estrutura que envolve diversas variáveis. Todo esse conjunto, que o Conselho participou, fez com que Mato Grosso do Sul, ao longo desses anos, tivesse a condição de ser o quinto estado mais competitivo do país."
O prefeito de Terenos, Henrique Budke, representou a Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) no evento. Ele parabenizou o trabalho do Sebrae, citando o programa Cidade Empreendedora. “Quando vocês vão aos nossos municípios, vocês atendem com excelência, na parte de gerenciamento, desburocratização, compras, e também as micro e pequenas empresas, que são quem gera emprego e renda. Quero parabenizar vocês, são 50 anos de história de trabalhos e conquistas”, disse.
O evento teve ainda um tour por uma mostra interativa que contemplou os espaços: Atendimento ao Cliente; Programa Cidade Empreendedora; Pró-Pantanal – Programa de Apoio à Recuperação Econômica do Bioma Pantanal e Polo de Ecoturismo; Propeq Dinamiza – Programa Estadual dos Pequenos Negócios; e Inovação, com exposição de máquinas do Lab Maker, laboratório de prototipagem do Living Lab. Também houve um local para a imprensa e influenciadores digitais, com canais de Comunicação do Sebrae/MS.
As atividades comemorativas do cinquentenário do Sebrae ocorrerão ao longo de todo o ano de 2022, em torno do tema "Construir o futuro é fazer história". Estão previstas mais de cem ações, em todo o país, que buscam fazer a travessia entre o rico passado de conquistas, a atuação nos dias de hoje e as contribuições para o futuro.
Do ponto de vista histórico, o Sebrae mostrará as contribuições que a instituição trouxe para o Brasil, como, por exemplo, a melhoria paulatina do ambiente de negócios, com a construção, junto ao Poder Público, de uma legislação avançada de estímulo ao setor, em particular com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, de 2006.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias, com informações de Natália Moraes (Sebrae/MS)
Para saber mais:
50+50: Sebrae/MS apresenta principais ações para apoiar empreendedor neste ano
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Abrir uma startup dá trabalho e muitos empreendedores não veem a hora de conquistar um aporte para poder expandir seus negócios. Mas, investimentos são baseados em critérios como confiança, retorno sobre o capital e o encaixe entre as estratégias do fundo e da empresa investida. Por isso, um investimento em early-stage (fase inicial) pode demorar mais do que você pensa. Cada investidor tem um timing próprio e um processo de avaliação diferente. No Brasil, existem quatro tipos mais comuns de investidores:1. Angels que atuam individualmente Também conhecidos como “investidores-anjo”, se tiverem boas referências do empreendedor e do projeto, podem levar de 2 a 8 semanas para investirem uma média de R$ 100 mil (ou até mais que isso, em alguns casos).2. Grupos de Angels Grupos de angels atuando em conjunto costumam avaliar projetos em fóruns semestrais. Aproveitando a janela de oportunidade e sendo aprovado para os fóruns na hora certa, você pode conseguir de R$ 200 mil a R$ 500 mil em até 3 meses.3. Fundos de capital semente com recursos privados (como a Astella ou Monashees): Os fundos com recursos privados geralmente definem suas próprias regras porque tem mais flexibilidade para negociar acordos junto aos seus diversos investidores. Alguns deles podem avaliar sua empresa, sumir por um tempo e reaparecer com uma proposta. Outros podem ajudá-lo a melhorar a empresa informalmente e, ao final de vários meses de interação constante, fazerem uma proposta formal de investimento para fechá-la em poucos dias. Fundos como esses tendem a fazer um primeiro aporte de R$ 200 mil a R$ 1 milhão em um período entre 3 a 6 meses para projetos realmente atrativos.4. Fundos de capital semente com capital público em sua composição (como a Confrapar e alguns fundos da FIR Capital) Nesse caso, os fundos têm regras específicas e investidores institucionais, aumentando a formalidade do processo de avaliação. Por isso, podem levar de 3 a 6 meses somente para avaliar se a empresa está apta a receber um investimento de entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões. Na média, projetos maduros recebem R$ 2 milhões em até 6 meses, contando 3 meses para avaliação e 3 meses migrando a empresa para a nova estrutura de capital. Como organizar seu contato com investidores Interagir com o tipo certo de investidor é importante porque traz conselhos relevantes e ajuda a medir a atratividade do seu projeto. Mesmo assim, essa prática deve ser muito bem gerenciada: o empreendedor não pode ficar muito tempo sem obter feedback, mas também não pode gastar tempo demais atendendo às demandas dos investidores. Também é importante ressaltar que a pior hora para conseguir investimentos é quando o dinheiro acaba, a ponto do projeto congelar ou mesmo morrer. Planeje-se para engrenar sua startup antes dessa hora chegar ou gerencie seu contato com os investidores certos para acioná-los na hora certa. Autor convidado: Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora.