Confira o que o Sebrae do seu Estado tem para você.
Informação foi divulgada pela diretora de operações do Rally dos Sertões, Leonora Guedes, em coletiva de imprensa, realizada em Foz do Iguaçu, no Paraná
Foz do Iguaçu recebeu nos últimos dias as equipes de competidores que vão cruzar o Brasil no Rally dos Sertões (Foto/crédito: Sebrae/Eduardo Carvalho/Rally dos Sertões)
A diretora de operações do Rally dos Sertões, Leonora Guedes, informou que a competição movimenta, em média, um milhão de reais por dia nas cidades onde passa. A afirmação foi feita em coletiva de imprensa, realizada em Foz do Iguaçu (PR), município escolhido para a larga da prova.
Tendo como cenário a Usina Hidrelétrica de Itaipu, a organização da 30ª edição do certame abordou os desafios da realização. Os 350 competidores irão passar por 14 cidades, oito estados e vão percorrer 7.216 quilômetros por todo o Brasil, com a chegada em Salinópolis, Pará.
A lista dos municípios é a seguinte: Foz do Iguaçu (PR), Umuarama (PR), Presidente Prudente (SP), Campo Grande (MS), Costa Rica (MS), Barra do Garças (MT), São Félix do Araguaia (MT), Palmas (TO), Mateiros (TO), Bom Jesus (PI), Balsas (MA), Imperatriz (MA), Paragominas (PA) e Salinópolis (PA).
“Estamos diante dos 30 anos do Sertões, onde vamos atravessar o país. É uma edição histórica. Isso não seria possível sem a parte de capacitação realizada pelo Sebrae, com qualificação e preparo para que os empreendedores locais possam acolher todo esse público. Isso faz parte de um processo de transformação, um legado que queremos deixar para o local”, afirma Leonora.
Durante o período, são esperados mais de 16 mil atendimentos realizados por 160 voluntários. Outras 300 pessoas trabalham nos bastidores para a execução. Segundo Joaquim Monteiro, CEO do Rally dos Sertões, a ideia ambiciosa dessa edição surgiu em 2018.
“Todo esse processo é fruto de um trabalho em equipe, uma construção dos últimos quatro anos em que o desafio é o de atravessar o Brasil em 14 dias, com muita sabedoria e leveza, ao lado do preparo físico. Queremos cumprir o papel de levar os brasileiros a conhecer lugares grandiosos e aqui onde estamos, na Itaipu, é o palco ideal para isso”, celebra.
Caravana Sebrae
Com objetivo de desenvolver e apoiar os pequenos negócios, a Caravana Sebrae está presente no CTG Parque Charrua. No local, consultores estão à disposição para atender empreendedores e interessados em ter o seu próprio negócio, de forma gratuita. Além disso, a equipe apresenta as soluções desenvolvidas pelo Sebrae, como programas de capacitação e palestras.
Ao todo, cerca de 700 empresas apoiadas pelo Sebrae fazem parte de um Guia de Serviços Turísticos. Em Foz do Iguaçu, mais de 50 empresas participaram de capacitações no período que antecede o Rally dos Sertões.
“O Sebrae está presente onde o empreendedor está e, por isso, estamos com essa estrutura em Foz do Iguaçu, no ponto de largada. Ações como essa estimulam o consumo local e impactam diversos setores econômicos da cidade, principalmente o turístico. É nesse início, por exemplo, que famílias e amigos estão presentes para prestigiar os envolvidos”, diz a consultora do Sebrae Paraná, Patricia Albanez.
Competição
A entrevista coletiva ainda contou com a presença de pilotos. Entre eles, Cristian Baumgart, tetracampeão do Rally dos Sertões na disputa dos carros, categoria mais rápida dos ralis cross-country, e que vai em busca, ao lado do navegador Beco Andreotti, de mais um título.
“Estou há mais de 22 anos junto com o meu navegador e isso é um diferencial. Temos uma linguagem específica que ajuda muito, principalmente em um rally de muita distância. A expectativa é de andar no limite, de ponta a ponta. Pedras, rios, pontes, animais na pista, temos muita coisa pela frente. O maior rally do mundo vai ter muita história para contar”, acredita o piloto.
Sobre o Sebrae 50+50
As atividades que marcam a celebração dos 50 anos do Sebrae giram em torno do tema “Criar o futuro é fazer história” e procuram mostrar a conexão da instituição com o Brasil. Denominada Projeto Sebrae 50+50, a iniciativa enfatiza as ações atuais nos três pilares da instituição: aprimorar a gestão empresarial, desenvolver um ambiente de negócios saudável e inovador para os pequenos negócios e promover a cultura empreendedora. Mostra também a evolução desde a fundação em 1972 até os dias de hoje, com um olhar para o futuro, ao mesmo tempo, voltado para os novos desafios do empreendedorismo no país.
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Abrir uma startup dá trabalho e muitos empreendedores não veem a hora de conquistar um aporte para poder expandir seus negócios. Mas, investimentos são baseados em critérios como confiança, retorno sobre o capital e o encaixe entre as estratégias do fundo e da empresa investida. Por isso, um investimento em early-stage (fase inicial) pode demorar mais do que você pensa. Cada investidor tem um timing próprio e um processo de avaliação diferente. No Brasil, existem quatro tipos mais comuns de investidores:1. Angels que atuam individualmente Também conhecidos como “investidores-anjo”, se tiverem boas referências do empreendedor e do projeto, podem levar de 2 a 8 semanas para investirem uma média de R$ 100 mil (ou até mais que isso, em alguns casos).2. Grupos de Angels Grupos de angels atuando em conjunto costumam avaliar projetos em fóruns semestrais. Aproveitando a janela de oportunidade e sendo aprovado para os fóruns na hora certa, você pode conseguir de R$ 200 mil a R$ 500 mil em até 3 meses.3. Fundos de capital semente com recursos privados (como a Astella ou Monashees): Os fundos com recursos privados geralmente definem suas próprias regras porque tem mais flexibilidade para negociar acordos junto aos seus diversos investidores. Alguns deles podem avaliar sua empresa, sumir por um tempo e reaparecer com uma proposta. Outros podem ajudá-lo a melhorar a empresa informalmente e, ao final de vários meses de interação constante, fazerem uma proposta formal de investimento para fechá-la em poucos dias. Fundos como esses tendem a fazer um primeiro aporte de R$ 200 mil a R$ 1 milhão em um período entre 3 a 6 meses para projetos realmente atrativos.4. Fundos de capital semente com capital público em sua composição (como a Confrapar e alguns fundos da FIR Capital) Nesse caso, os fundos têm regras específicas e investidores institucionais, aumentando a formalidade do processo de avaliação. Por isso, podem levar de 3 a 6 meses somente para avaliar se a empresa está apta a receber um investimento de entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões. Na média, projetos maduros recebem R$ 2 milhões em até 6 meses, contando 3 meses para avaliação e 3 meses migrando a empresa para a nova estrutura de capital. Como organizar seu contato com investidores Interagir com o tipo certo de investidor é importante porque traz conselhos relevantes e ajuda a medir a atratividade do seu projeto. Mesmo assim, essa prática deve ser muito bem gerenciada: o empreendedor não pode ficar muito tempo sem obter feedback, mas também não pode gastar tempo demais atendendo às demandas dos investidores. Também é importante ressaltar que a pior hora para conseguir investimentos é quando o dinheiro acaba, a ponto do projeto congelar ou mesmo morrer. Planeje-se para engrenar sua startup antes dessa hora chegar ou gerencie seu contato com os investidores certos para acioná-los na hora certa. Autor convidado: Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora.