Campanha publicitária traz a história do menino Bento, buscando realizar seus sonhos, ao superar obstáculos para cruzar uma ponte desafiadora na sua cidade
Cena da animação "O Menino no Meio da Ponte": reconhecimento à batalha diária movida por quem tem ou pretende criar um negócio (Imagem/crédito - Reprodução Sebrae)
O menino Bento mora numa cidade pequena, onde há uma ponte gigantesca, que guarda um mistério. Quase ninguém consegue atravessá-la. As pessoas só vão até o meio, onde fica uma árvore e voltam. Desde cedo, ele se inquieta pelas idas e vindas de pessoas que tentam a travessia sem sucesso. Já crescido, Bento decide então percorrer a ponte, sente as dificuldades do caminho e acaba mostrando que é possível conquistar seu objetivo tão sonhado.
Essa é a história do vídeo de abertura das comemorações do cinquentenário do Sebrae, lançado como campanha publicitária em 18 de janeiro nas redes sociais, com uma homenagem aos milhões de empreendedores brasileiros, foco das atividades da instituição, fundada em 1972.
A mensagem central traz um reconhecimento a todo o setor dos pequenos negócios no país: para empreender, é preciso coragem, enfrentar obstáculos, acreditar e seguir em frente, mesmo que não se saiba com certeza aonde isso vai dar, como na trajetória do menino Bento.
As iniciativas referentes aos 50 anos ocorrerão ao longo de 2022 em torno do tema "Criar o futuro é fazer história”. Estão previstas atividades em diferentes áreas, que buscam fazer a passagem entre o rico passado de conquistas, as atuações da atualidade e as perspectivas para o futuro. Os conteúdos evidenciam o compromisso do Sebrae com a promoção da competitividade e o desenvolvimento sustentável de micro e pequenas empresas.
“Do ponto de vista histórico, o Sebrae mostrará as contribuições que a instituição trouxe para o Brasil, como, por exemplo, a melhoria paulatina do ambiente de negócios, com a construção, junto ao governo e o Congresso Nacional, de uma legislação avançada de estímulo ao setor, em particular com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, de 2006, e seus sucessivos desdobramentos”, comenta o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
“Ao mesmo tempo, o cinquentenário será uma oportunidade para a instituição destacar temas de grande atualidade, como a transformação digital, a inovação e os novos modelos de negócios. É o que contribuirá para o estabelecimento de conexões com o futuro dos pequenos negócios, na busca de ser cada vez mais o Sebrae que o Brasil precisa”, conclui Melles.
Com o título "O Menino no Meio da Ponte", o vídeo é um curta de animação criado pela agência de publicidade Artplan. “Nesses últimos anos, o empreendedor precisou, mais do que nunca, usar sua força e sua determinação para seguir em frente. Essa campanha é uma homenagem a todos eles e só poderia ser feita pelo Sebrae, que está presente e conhece como ninguém o dia a dia dos pequenos negócios”, explica Duda Moncalvo, diretor-geral da Artplan Brasília.
Com informações da Agência Sebrae de Notícias (ASN).
"O Menino no Meio da Ponte" – Acesse o vídeo – Sebrae 50+50
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Abrir uma startup dá trabalho e muitos empreendedores não veem a hora de conquistar um aporte para poder expandir seus negócios. Mas, investimentos são baseados em critérios como confiança, retorno sobre o capital e o encaixe entre as estratégias do fundo e da empresa investida. Por isso, um investimento em early-stage (fase inicial) pode demorar mais do que você pensa. Cada investidor tem um timing próprio e um processo de avaliação diferente. No Brasil, existem quatro tipos mais comuns de investidores:1. Angels que atuam individualmente Também conhecidos como “investidores-anjo”, se tiverem boas referências do empreendedor e do projeto, podem levar de 2 a 8 semanas para investirem uma média de R$ 100 mil (ou até mais que isso, em alguns casos).2. Grupos de Angels Grupos de angels atuando em conjunto costumam avaliar projetos em fóruns semestrais. Aproveitando a janela de oportunidade e sendo aprovado para os fóruns na hora certa, você pode conseguir de R$ 200 mil a R$ 500 mil em até 3 meses.3. Fundos de capital semente com recursos privados (como a Astella ou Monashees): Os fundos com recursos privados geralmente definem suas próprias regras porque tem mais flexibilidade para negociar acordos junto aos seus diversos investidores. Alguns deles podem avaliar sua empresa, sumir por um tempo e reaparecer com uma proposta. Outros podem ajudá-lo a melhorar a empresa informalmente e, ao final de vários meses de interação constante, fazerem uma proposta formal de investimento para fechá-la em poucos dias. Fundos como esses tendem a fazer um primeiro aporte de R$ 200 mil a R$ 1 milhão em um período entre 3 a 6 meses para projetos realmente atrativos.4. Fundos de capital semente com capital público em sua composição (como a Confrapar e alguns fundos da FIR Capital) Nesse caso, os fundos têm regras específicas e investidores institucionais, aumentando a formalidade do processo de avaliação. Por isso, podem levar de 3 a 6 meses somente para avaliar se a empresa está apta a receber um investimento de entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões. Na média, projetos maduros recebem R$ 2 milhões em até 6 meses, contando 3 meses para avaliação e 3 meses migrando a empresa para a nova estrutura de capital. Como organizar seu contato com investidores Interagir com o tipo certo de investidor é importante porque traz conselhos relevantes e ajuda a medir a atratividade do seu projeto. Mesmo assim, essa prática deve ser muito bem gerenciada: o empreendedor não pode ficar muito tempo sem obter feedback, mas também não pode gastar tempo demais atendendo às demandas dos investidores. Também é importante ressaltar que a pior hora para conseguir investimentos é quando o dinheiro acaba, a ponto do projeto congelar ou mesmo morrer. Planeje-se para engrenar sua startup antes dessa hora chegar ou gerencie seu contato com os investidores certos para acioná-los na hora certa. Autor convidado: Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora.