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Mercado e Vendas | FEIRAS
Fenearte 2022: O que o mercado espera do artesanato amazonense?

Artesanato Amazonense marca presença na Fenearte 2022

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André Barbosa

· Atualizado em 14/07/2022
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Depois de muita expectativa e meses de planejamento, a maior feira de artesanato da América Latina, FENEARTE, volta ao seu formato presencial, em 2022, repleta de inovação, trabalhos artesanais feitos com maestria, uma imersão cultural em exposições homenageando os 30 anos do movimento “Mangue Beat”, típico de Recife e, claro, uma multidão de lojistas ávidos por adquirir o melhor de cada artesão.


Por entre os inúmeros corredores da feira, o curador da renomada empresa de comercialização de artesanato para decoração com design brasileiro, Marco 500, é um dos que observam cada detalhe nos stands, usando sua expertise comercial para notar se vale a pena ou não fazer negócio com determinados artesãos, e segundo ele, alguns aspectos são cruciais para esta tomada de decisão:

“O artesão pode ser um excelente executor, mas se ele quiser alcançar o mercado competitivo e aumentar seu volume de vendas, ele precisa sair da sua zona de conforto e também trabalhar aspectos de gestão, a fim de garantir excelência em dois pontos, comunicação e precisão nos dados técnicos sobre os produtos”, aponta Marco Aurélio, da Marco 500.

Segundo experiências negativas do lojista, não atentar para a embalagem está entre os principais motivos para evitar comprar de um artesão, uma vez que o item representa a função de proteger o produto durante o transporte e no seu armazenamento, além de ajudar a comunicar o valor simbólico e cultural por trás de uma marca. Quando o empreendedor se preocupa somente em produzir e não investe em garantir que suas peças cheguem exatamente como foram compradas, caso haja alguma avaria por culpa da inadequação da embalagem, além do prejuízo de devolver tudo que já foi comprado, muito provavelmente, não haverá uma próxima chance de negociação com aquele comprador.

O outro principal motivo que elimina possibilidades de compra e venda é quando o artesão não consegue oferecer exatidão nas dimensões do que está pretendendo vender. Quando um lojista pensa em adquirir uma peça artesanal, ele também leva em consideração o volume dos itens, onde estarão posicionados, se vão caber ou não nos seus expositores, se terão tamanho e peso correspondentes às suas necessidades e, quando é feito um pedido, cada milímetro conta. Um produto que não possui ficha técnica já é uma forma do lojista presumir que não há o mínimo de planejamento ou garantia de que haverá uniformidade no seu pedido, e
para além de haver essa ficha técnica, é determinante que cada dimensão seja fiel na definição do seu peso, diâmetro, altura, largura e profundidade.


É essencial e básico que o comprador, seja ele um lojista ou consumidor final, tenha segurança de que seu produto chegará na sua casa exatamente da mesma forma com a qual ele foi encantado na vitrine, no stand da feira ou na plataforma digital, e quando não há investimento de tempo ou recursos em aspectos de gestão como embalagem, comunicação e precisão técnica, o sonho de expandir seu negócio está cada vez mais perto de continuar sendo apenas um sonho, dando lugar para artesãos que se desafiam a ir além do óbvio.


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