Conheça a gastronomia a arte e o artesanato do Amapá na feira do Senado Federal
A exposição faz parte do ciclo “A Internacionalização da Gastronomia e do Turismo como Indutores do Desenvolvimento Regional”, que visa dar visibilidade e incrementar a promoção do Turismo através da arte, cultura e gastronomia local no Estado de Brasília no evento que irá fazer parte de um Ciclo de Internacionalização da Gastronomia e do Turismo como indutores de Desenvolvimento regional, que está sendo iniciado pela região Norte.
O Sebrae Amapá através da UAC CS, Projeto AP Atendimento Territorial – Cadeia do Turismo, é uma grande apoiador do Desenvolvimento econômico e cultural e por considerar o novo direcionamento do mapa estratégico do SEBRAE, no item perspectiva da sociedade e ecossistema que indica a atuação em redes para transformação do ambiente de negócios e territórios, bem como a atual visão ‘’Ser referência na promoção do empreendedorismo e geração de valor para os pequenos negócios’’, que é alcançada também com o fomento e resgate da identidade cultural do Amapá, tendo o artesanato como referência nessa questão, potencializa a ideia de executar a difusão da cultura local e gastronomia com ênfase na geração de emprego e renda através da participação neste evento que fortalece os Estado do norte do País.
A artista Ezequiele Lima, vem a tempo desenvolvendo seus trabalhos artísticos e artesanais no estado do Amapá, Mazagão e Macapá.
Ela nasceu em uma família tradicional de artesões e vem repassando seu conhecimento e experiência em suas produções pois considera isso uma rica herança familiar.
Conheça os produtos da Artesã
Moringa maracá respeito e força com manganês
Significa guerreiro e é preparado fisicamente, psicologicamente e espiritualmente. É feita de argila amarela, com grafismo maraca e riscações.
Queimando com duração 10 horas no forno a lenha, pintura o envelhecimento, cera natural e manganês
Vaso identidade cunani com manganês
Significa identidade de cada pessoa. É feita da argila cinza, com gravação cunani e com riscações em alto relevo.
Queimando com duração de 10 horas no forno a lenha. Pintura o envelhecimento com uma parte em manganês e outra com cera natural.
Farinheira rio cunani com manganês
Significa continuação da vida e tradição. Feita da argila cinza, queimando com duração de 10 horas no forno a lenha. Pintura o envelhecimento com uma parte em manganês e cera natural.
Bandeja rio cunani com manganês
Significa a margem do rio canuni. É feita de argila amarela e gravada. Queimada com duração de dez horas no forno a lenha.
Pintura tinta branca, tinta o envelhecido, manganês e cera natural. É utilizada para servir refeição.
Luminária rio cunani com manganês
Primeiro significa respeita a missão de cada um segundo significado é o guerreiro preparado. É feita de argila cinza, gravada grafismo maraca.
Queimado com duração de dez horas no forno a lenha, pintura preta, verde e coberta com o manganês.
Vaso brinco maracá - respeito a missão
Significa respeitar a missão de cada um. É feito de argila amarela com grafismo maraca e nicação. Queimado com duração de dez horas no forno a lenha. Pintura tinta branca, o envelhido, cera natural e o brinco de madeira.
Urna maracá masculina concentração e equilíbrio – Réplica P
Significa uma peça histórica de reverencia aos antepassados e aos costumes indígenas. É feita de argila cinza. Queimado com duração dez horas no forno a lenha. Pintura com o envelhecido.
Urna cunani – união e celebração – Replica P
Significa marca registrada dos ancestrais e mensagens aos descendentes. É feita de argila cinza com gravação grafismo cunani e cera natural. Queimando com duração de dez horas no forno a lenha.
Bandeja zoomorfa cunani prosperidade - Réplica P
Significa as estrelas refletidas no fundo da bandeja, que traz prosperidade. Que é chuva, alimento e saúde. É feita de argila vermelha, toda moldada a mão, com duração dez horas no forno a lenha. Pintura cor bege, vermelha e cera natural.
Vaso prosperidade – grafismo cunani
Significa segmento da vida e as virgulas, que eram como os indígenas viam as estrelas e que significa prosperidade. É feita de argila cinza. Queimado com duração dez horas no forno a lenha. Pintura tinta branca, o envelhido e a cera natural.
Wagne Ribeiro, é artista plástico amapaense autodidata, dedicado na pintura e no artesanato, foi ex-conselheiro do CONSEC-AP e teve uma parcela de contribuição na criação do Sistema Estadual de Cultura, criou a GALERIA DE ARTE SAMAÚMA em 2013 e participou de várias exposições no Amapá, Pará, Ceará, Brasília e na Guiana Francesa.
Foi capa da TELELISTA em 2006 e homenageado com o prêmio PINTOMBORA, ofertado pelo CONSEC-AMAPÁ.
Participou das exposições ZUMBIARTE no período de 2014 a 2019 durante a programação da Semana da Consciência Negra na Associação dos Negros do Amapá (UNA), participou dos projetos AMAZONARTE/IJOMA em dezembro de 2015 e do ARTEAMAZON no Garden Shopping em novembro de 2016.
Realiza todos os anos O ENCONTRO DAS ARTES na Galeria de Artes Sumaúma, uma parceria com a Diário FM através do programa de rádio O CANTO DA AMAZÔNIA que é transmitido direto durante o evento através de um link.
Participou das bienais ARTÍSTAS BRASILEIROS em 2008 e 2010 no Congresso Nacional e na comemoração dos 76 anos da Criação do Ex-território do Amapá que aconteceu no Senado Federal em setembro de 2019.
Participa dos movimentos artístico-culturais e mantém a luta pela valorização e reconhecimento dos nossos artistas.
Obras do Artista Plástico
Cerâmica Maracá e Cunani
Este souvenir foi inspirado nas cerâmicas, Maracá, Cunani e pelos ceramistas da Amazônia. Estes artefatos estão ligados diretamente na produção das antigas e extintas civilizações indígenas do Estado do Amapá. As cerâmicas em miniaturas representam com originalidade e conserva a história da arqueologia da nossa região.
Cerâmica Maracá e Cunani
Este souvenir foi inspirado nas cerâmicas, Maracá, Cunani e pelos ceramistas da Amazônia. Estes artefatos estão ligados diretamente na produção das antigas e extintas civilizações indígenas do Estado do Amapá. As cerâmicas em miniaturas representam com originalidade e conserva a história da arqueologia da nossa região.
Cerâmica Maracá e Cunani
Este souvenir foi inspirado nas cerâmicas, Maracá, Cunani e pelos ceramistas da Amazônia. Estes artefatos estão ligados diretamente na produção das antigas e extintas civilizações indígenas do Estado do Amapá. As cerâmicas em miniaturas representam com originalidade e conserva a história da arqueologia da nossa região.
Caixas do Marabaixo
A caixa do marabaixo é um instrumento que significa fortemente a cultura afrodescendente do Estado do Amapá. Representa a dança, a música e está presente em todas as manifestações e festas tradicionais da nossa cultura. As 3 caixas do marabaixo em miniatura, é apresentada em uma moldura-caixa, com proteção em vidro para valorizar o artesanato local.
Remos
Os remos em miniaturas apresentados neste souvenir, são utilizados pelos nossos cabocos ribeirinhos e pelas civilizações indígenas da Amazônia. Os diferentes formatos de cada remo, representam uma região e o tipo de rios. Os remos de forma arredondada, são utilizados em águas paradas, principalmente nos lagos, os remos ovais são utilizados e águas mais correntes e os remos triangulares são utilizados onde possuem corredeiras com presença de pedras.
Solange Nazare Leite Sussurana Batista, 68 anos, amapaense, casada, graduada em gastronomia, cursando pós em gastronomia funcional natural.
Exerceu a docência profissional por 09 anos no Senac Amapá, credenciada em gastronomia na instrutória do Sebrae Amapá, exercendo docência no IGA Macapá (Instituto de Gastronomia das Américas) prestadora de serviços.
Empreendedora do espaço cursos de culinária DICAS DA VOVÓ.
Foi jurada Master Chef da Band em 2015 representando o estado do Amapá. Participou em vários eventos gastronômicos representando o estado do Amapá.
Prato da Chef
Sobre o prato: O tucupi agregado a farinha da mandioca, sendo subprodutos de grande importância em nossa alimentação. Chibé (bebida típica de origem tupi é usado para mistura de Farinha de mandioca e água) valorizando o nosso tucupi fizemos a substituição enriquecendo nosso prato e valorizando a apresentação.
O Camarão Pitu é a lagosta da água doce. Juntamos duas preciosidades da nossa cozinha amapaense como sugestão para a degustação em um momento importante da gastronomia da Amazônia.
Nome do Prato: Pitú ao Chibé de tucupi
Receita:
Ficha técnica
Ingredientes:
100 g de Pitú
1/2 alho picado
01 limão
150 ml de tucupi
30g de Farinha de ralo manual
01 folha de chicória em chifonade.
Q.b de azeite, sal e pimenta do reino.
Modo de preparo:
Descascar e limpar o Pitú, temperar no alho, sal, pimenta do reino é azeite.
Selar no azeite e reservar.
Reservar um pouco de tucupi líquido para satirizar o Pitú antes
Tucupi já temperado acrescentar a farinha e deixar engrossar para fazer o chibé.
Servir uma cama de chibé e o Pitú em cima enfeitando com a chicória em chifonnade
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