Invista no ramo de alimentação e descubra os requisitos para o sucesso do seu negócio
Ao planejar a implantação de um restaurante você deverá ficar atento aos detalhes, pois além da refeição, os cliente também buscam um ambiente para experiências agradáveis proporcionadas pela qualidade e variedade das refeições, atendimento e serviço.
O primeiro passo é escolher o tipo de restaurante:
À la carte - O cliente escolhe o que vai comer a partir de opções no cardápio. O pedido é preparado na ocasião do pedido.
Self-service - O cliente escolhe o que vai servir a partir de opções previamente determinadas.
Delivery - O cliente recebe o pedido em domicílio.
Fast-food - Refeições práticas e rápidas, elaboradas e servidas em um pequeno intervalo de tempo.
Rodízio - A comida é servida em sistema de rodízio, onde não há quantidade pré-determinada de consumo do alimento.
Típico - Oferecem pratos peculiares de um país, região ou alimentos específicos: comida chinesa, japonesa, temakeria (fast-food oriental), churrascaria, etc.
O futuro empreendedor deve ficar atento às normas técnicas estabelecidas para a perfeita ordenação das atividades e a obtenção de resultados padronizados.
Além disso, é importante selecionar bem os fornecedores, a equipe de trabalho e planejar o layout do restaurante e a aquisição de equipamentos necessários ao seu funcionamento.
Dicas para uma boa administração de um restaurante
- Cozinha, mesas, toalhas e garçons devem refletir a preocupação da empresa com a higiene e a limpeza;
- Acompanhar de perto as tendências do mercado e as inovações dos concorrentes é tão importante quanto estar atento aos rumos da economia;
- Checar procedência, selecionar fornecedores e servir apenas produtos de qualidade é de extrema importância. A primeira e mais séria armadilha do ramo é o desperdício. Perde-se na limpeza dos alimentos, no preparo, cozimento e no bufê;
- Os proprietários devem acompanhar de perto o dia a dia da empresa. Sócios ausentes não percebem oscilações na qualidade dos produtos e serviços oferecidos, quedas no movimento da casa e outros problemas resultantes da má administração;
- É preciso ter controle absoluto das mercadorias, desde o momento da compra até a chegada do alimento à mesa do cliente;
- Faça a estocagem dos alimentos em lugares secos, usando a regra “o que entra primeiro, sai primeiro”, no momento de usá-los;
- Na hora de definir os preços a serem praticados pelo estabelecimento procure observar os restaurantes concorrentes da mesma região e evite colocar preços muito mais baixos para depois ter que aumentá-los de repente, pois o cliente pode não gostar;
- A existência de um bom capital de giro torna-se essencial, principalmente quando se trabalha com cartões de crédito e vales-refeição, pois o retorno em moeda demora, em média, 30 dias.
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Saia da informalidade!
Sabe aquele “bico” que você faz para ganhar um dinheirinho extra? Ou aquele talento especial, seja na cozinha, na oficina ou em algum trabalho manual? Eles podem virar um negócio formal, legalizado e com um mercado enorme de atuação. Transformar as suas habilidades em fonte de renda principal, através de uma empresa de sucesso, é mais fácil do que imagina. Mas como transformar uma ideia em negócio e sair da informalidade? Essa é uma das principais dúvidas que chegam pra gente aqui no Sebrae. Neste artigo, descubra como desenvolver a sua ideia de negócio e dar o pontapé inicial para ter a própria empresa. Continue a leitura e saiba mais! O que é MEI? MEI é a sigla utilizada para Microempreendedor Individual, um regime jurídico criado no Brasil em 19 de dezembro de 2008, através da Lei Complementar nº 128. O objetivo para a criação dessa categoria foi formalizar e simplificar a vida dos pequenos empreendedores e profissionais autônomos. Até o final de abril de 2024, o país atingiu a marca de 12.138.474 milhões de MEIs, sendo mais de 1 milhão e 300 mil somente em Minas Gerais. Podemos dizer que, atualmente, é uma das principais maneiras dos empreendedores no território brasileiro saírem da informalidade. Quem se torna MEI recebe um CNPJ – Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, que garante direitos e deveres ao indivíduo. Assim, torna-se possível, entre outras coisas: * Emissão de notas fiscais.* Pagamento de impostos com valor fixo mensal.* Benefícios previdenciários, como aposentadoria e licença-maternidade. Com isso, o MEI se tornou uma opção interessante e acessível. É a forma jurídica ideal para quem quer desenvolver um negócio com baixo investimento e burocracia bastante reduzida. Quem pode ser MEI? Todo cidadão brasileiro com mais de 18 anos, exceto pensionista ou servidor público, pode ser MEI. No caso de estrangeiros, é preciso ter visto permanente. Além disso, a pessoa que pretende ser MEI não pode ter participação em outra empresa como sócio ou titular. Se você se enquadra nas características acima, o que realmente vai definir se é possível ou não ser MEI é a atividade exercida, não necessariamente o profissional. Por exemplo: um advogado quer ser MEI para ter um carrinho de cachorro quente. Não há problema! Desde que as atividades exercidas sejam restritas ao negócio, isso é permitido. Ou seja, não é possível advogar como MEI, mas ele pode sim se formalizar para vender os lanches e se manter em dia com a legislação. A lista de atividades permitidas inclui diversas áreas, como comércio, serviços, indústria e artesanato. Veja alguns exemplos: * Cabeleireiro(a).* Manicure.* Montador de móveis.* Venda de alimentos.* Costureiro(a).* Comércio de artigos de vestuário e acessórios.* Fornecedor de alimentos para empresas.* Carpinteiro(a). Confira a lista completa de ocupações permitidas e descubra quais podem ser formalizadas como MEI. Como uma ideia vira um negócio? Empreender é atitude. É ter uma ideia e fazer de tudo para colocar em prática. Então, a primeira coisa a ser feita para uma ideia virar um negócio é se preparar. É essencial observar o mercado, testar a sua ideia, aprender os primeiros passos e as obrigações. O caminho pode até aparentar não ser muito fácil, mas certamente pode te levar a grandes realizações. Aprender sobre ideação de um negócio é uma dica importante que damos aos empreendedores para ajudar a dar o pontapé inicial em uma empresa. Afinal, conhecimento é o que vai abrir portas para você trilhar uma jornada empreendedora de sucesso. Outra dica que damos é: anote tudo para organizar as ideias da sua cabeça. Registre todas as suas considerações, mas tudo mesmo! É a hora que você pode errar, mudar, fazer as conexões necessárias, além de ser o ponto de partida para identificar erros e oportunidades. Desenhe a sua ideia, sem medo. É neste momento que você vai identificar como entregar valor. Ou seja, vai descobrir como o seu negócio vai resolver algo ou suprir as necessidades dos possíveis clientes, no momento certo. Nesta etapa é muito útil ter um plano de negócios. Aqui no Sebrae a ferramenta é conhecida como PNBOX, uma versão digital e muito mais intuitiva do plano de negócios tradicional. Ela vai ajudar a entender o mercado, o produto ou serviço que deseja vender, bem como a sua postura no empreendedorismo. É totalmente gratuita, vale conhecer e experimentar. Como validar uma ideia de negócio? Ideias todas no papel e organizadas, é hora da validação, etapa muito importante para saber se tudo realmente faz sentido. Validar uma ideia de negócio nada mais é que testar a empresa antes de lançar oficialmente no mercado. Mas com que fazer essa validação? Com sua rede de contato! Colegas de trabalho, amigos, familiares, vizinhos e até outras empresas. A dica é tentar identificar quem tem o perfil parecido com o dos seus futuros clientes e pedir opiniões. Ofereça uma degustação, apresente a sua proposta e a empresa, mostre os seus produtos e escute atentamente o que cada um tem a falar. É assim que você pode identificar pontos de melhoria ou ter novas ideias práticas para o negócio. Se essas pessoas identificarem algo que você não tinha pensado antes, certamente é o que o seu cliente também iria identificar. Ou seja, a validação vai ajudar você a lançar a empresa no mercado da forma mais adequada, minimizando os possíveis erros e prejuízos. Existem cursos para ser MEI? Existem! Aqui no Sebrae temos vários cursos online disponíveis para quem é ou deseja se tornar microempreendedor Individual. Geralmente abordam temas como gestão financeira, formalização do negócio, obrigações legais e fiscais, atendimento ao cliente, precificação, vendas, entre outros. A maioria são cursos gratuitos, e ensinam aspectos relevantes para quem pretende atuar nessa modalidade empresarial. E fique de olho na programação da agência do Sebrae mais próxima. Nelas é possível encontrar cursos presenciais, palestras, oficinas e outros eventos que também abordam os principais temas de gestão e te auxiliam com as rotinas práticas do dia-a-dia, como fazer fluxo de caixa e emitir nota fiscal, por exemplo. Estamos sempre de portas abertas para você! Gostou do artigo? Nele falamos o que é MEI, quem pode ser MEI e como você pode trabalhar uma ideia de negócio para lançar a empresa no mercado. Os próximos passos são entender as principais obrigações que um MEI precisa cumprir e partir, de fato, para a formalização. E não se esqueça, como falamos lá em cima, empreender é atitude! Se preparar e conhecer novas práticas vão te dar segurança para seguir no maravilhoso e desafiador universo do empreendedorismo. Quer acessar gratuitamente outros materiais para a abertura e gestão de um negócio? Conheça e navegue no Sebrae Play, a plataforma de conhecimento do Sebrae! E não se esqueça, como falamos lá em cima, empreender é atitude! Se preparar e conhecer novas práticas vão te dar segurança para seguir no maravilhoso e desafiador universo do empreendedorismo. E conte sempre com o Sebrae nesse caminho! Quer acessar gratuitamente outros materiais para a abertura e gestão de um negócio? Conheça e navegue no Sebrae Play, a mais nova plataforma de conteúdo do Sebrae Minas!
Abril, 2024
MEI: Como entrar no mundo do marketing digital?
MEI: Como entrar no mundo do marketing digital? A pandemia do novo coronavírus trouxe um cenário de incertezas para empresas dos mais variados portes e segmentos. Milhares de microempreendedores individuais (MEI) tiveram que fechar suas lojas físicas e buscar alternativas para continuar vendendo. Investir no digital, então, passou a ser uma questão de sobrevivência para continuar no mercado. Para muitos MEI, que nunca atuaram com o marketing digital, ter que se adaptar ao digital se tornou, então, um enorme desafio. E aí, diversas dúvidas começaram a surgir: como entrar no mundo do marketing digital? Como vender meus produtos pela internet? Em quais mídias sociais devo estar? Para quem é MEI, vale a pena investir no digital? As respostas para essas perguntas devem levar em consideração diversos fatores. Preparamos, neste artigo, algumas orientações para te ajudar a tomar decisões e definir a melhor forma de ingressar no mundo do marketing digital.Em quais mídias sociais devo investir? Existe alguma que seja mais eficiente?Essa é a primeira dúvida dos empreendedores. Mas a resposta é, não! Todas as mídias sociais são eficientes, se trabalhadas com técnica e estratégia. Para saber em qual ingressar, o primeiro passo é conhecer bem o seu público-alvo e o perfil dos seus clientes. Em quais mídias sociais, como Facebook, Instagram, ou Twitter, por exemplo, você acredita que tem mais chances de encontrá-los? Observar os concorrentes e conversar diretamente com o cliente são boas estratégias para ajudar nessa escolha.Pense também qual o serviço ou produto que você oferece, e quais mídias sociais serão mais adequadas para divulgá-los. Cada uma delas têm características próprias e um público que consome informações de formas diferentes. O Instagram e o Facebook são mais visuais, e permitem o compartilhamento de vídeos e fotos, por exemplo. Já o Twitter é uma mídia utilizada para textos curtos e o Youtube é apropriado para quem deseja compartilhar vídeos. Em resumo, analise as mídias sociais que fazem mais sentido de acordo com o perfil do seu negócio. Posso estar em mais de uma mídia?Você pode estar em quantas mídias sociais achar necessário, desde que tenha frequência de postagens e condições de mantê-las atualizadas. De nada adianta criar perfis em redes sociais e deixá-las abandonadas. Isso causa uma péssima impressão ao público. Caso a sua opção seja estar em várias mídias, tenha atenção para não repetir os conteúdos em todas elas ao mesmo tempo.Por exemplo, se na segunda de manhã você ensinou uma receita de bolo no Instagram, esse mesmo conteúdo pode ser usado no outro dia no Facebook. A ideia é aproveitar o material, mas publicá-lo em momentos diferentes para que o seguidor, presente nas duas redes, não receba o conteúdo na mesma hora. Essa estratégia ajuda também a alcançar pessoas diferentes, já que cada uma delas possui um perfil específico de acesso às redes sociais.Tenha sempre em mente que, melhor do que estar em todas as mídias sociais ao mesmo tempo, é escolher quais as mais estratégicas e que você tem condição de manter a renovação do conteúdo e o relacionamento com o público. Priorize também os canais que você já atuava antes desse momento de pandemia. É provável que, por lá, seus clientes já estejam acostumados a receber informações sobre o seu negócio, aumentando as chances de sucesso.Que tipo de conteúdo devo publicar? Com que frequência?Não existe uma regra sobre quais conteúdos postar, mas vale lembrar que as mídias sociais são canais de relacionamento, e não de vendas. Então, o objetivo deve ser oferecer conteúdo útil e relevante, para educar e entreter o público. A venda será a consequência de uma boa presença digital e de um bom relacionamento com o público.Lembre-se que, no marketing digital, planejamento é fundamental. Por isso, esteja atento a esses passos:1º passo –Identifique a persona do seu negócio. Personas, como o próprio nome diz, são personagens fictícios com características do perfil ideal do seu consumidor. Ao desenhá-la, é possível identificar suas características, motivações e anseios, e, a partir daí, escolher a linguagem mais apropriada e os conteúdos que irão lhe interessar.2º passo – A partir da persona, escolha os canais mais estratégicos para o seu negócio.3º passo – Desenvolva um calendário editorial, ou seja, um calendário com as datas das postagens dos conteúdos e formatos das publicações, assim como o tipo de linguagem e a periodicidade (frequência das postagens).4º passo – Acompanhe constantemente os canais para verificar comentários, dúvidas e interações dos clientes, e seja ágil nas respostas.Uma grande vantagem do marketing digital é a possibilidade de acompanhar e mensurar resultados com rapidez. Fique de olho nas métricas. Métricas são alguns dados que sevem para você medir ou comparar o desempenho da sua empresa nessas ferramentas, por exemplo, quantas pessoas acessaram, ou quantas clicaram no produto. O legal é que as próprias ferramentas digitais oferecem esses dados para você avaliar os conteúdos que estão dando mais retorno à sua empresa, ou aqueles que precisa mudar ou aperfeiçoar.Lembre-se, também, de estar atento à linguagem utilizada nas suas publicações, para não usar termos muito técnicos, de difícil entendimento pelo público. Gifs e emojis, e outros recursos das redes sociais podem ser usados para tornar a comunicação mais leve!Em quais outros canais digitais posso investir?Além das mídias sociais, outros canais como site, blog, e aplicativos de comunicação, como o WhatsApp e o Telegram, são opções para quem deseja ingressar no ambiente digital.O Whatsapp, por exemplo, é uma boa ferramenta para manter um contato mais direto e aumentar a interação com os consumidores. Para quem deseja uma ferramenta mais profissional, o Whatsapp Business é indicado. Ele é muito parecido com o que usamos normalmente, porém, é uma conta comercial. Entre as suas principais vantagens, está a possibilidade de inserir informações como localização do negócio, horário de funcionamento, segmento comercial, além de site e e-mail para contato.Outra ferramenta interessante é o Google Meu Negócio, que possibilita inserir informações sobre a sua empresa no Google, de forma que ela consiga ser encontrada pelos usuários. Imagine: se alguém digitar “pet shop no bairro Buritis, em Belo Horizonte”, sua empresa irá aparecer? Com o Google Meu Negócio, certamente sim. Além de simples e fácil de usar, é uma ferramenta gratuita.Sites e blogs também são boas opções a serem consideradas. Eles são excelentes ambientes para compartilhar conteúdos sobre a sua empresa, divulgar produtos e serviços, e dar dicas relacionadas ao ramo do negócio. Mas é preciso ter um planejamento bem definido. Ter um blog demanda que você publique conteúdos com frequência e otimize o seu texto com títulos, imagens e palavras-chaves (procure saber sobre técnicas de marketing de conteúdo) para ser encontrado nos mecanismos de busca do Google.E o tal Marketing de Conteúdo?De forma simples, marketing de conteúdo é um conjunto de estratégias que visa gerar conteúdos relevantes para o público, a fim de sanar suas dúvidas, problemas e necessidades. O objetivo é aumentar a interação e o relacionamento com o público, e tornar uma marca referência em determinado assunto ou segmento.Quer um exemplo para quem é MEI? Um guia de turismo pode produzir conteúdo com dicas de viagens e roteiros turísticos. Um confeiteiro pode ensinar as pessoas receitas simples de bolos para fazer em casa. Já o dono de um petshop pode dar dicas de alimentação saudável para animais, ou como mantê-los aquecidos no inverno. São muitas as ideias que podem surgir, seja qual for o seu segmento.Tais conteúdos podem ser criados por meio de textos, vídeos ou imagens, tanto em blogs, como nas redes sociais. A ideia é sempre oferecer conteúdo relevante, que seja útil para o seu público. Pense comigo: quando o seu seguidor vê uma postagem que o ajuda em determinado problema ou necessidade, passa a se identificar com a sua empresa, e logo, cria uma conexão. Quando ele precisar de algum produto ou serviço, irá se lembrar de você. Essa é a grande jogada do marketing de conteúdo.Mas lembre-se: como tudo no marketing digital, é preciso planejamento! Defina os conteúdos, os canais e a periodicidade. Procure se informar sobre o uso de palavras-chaves, hashtags, imagens, dentre outras técnicas. Se você não tiver experiência na produção de conteúdo, busque capacitação, ou contrate um profissional do mercado, se tiver condições.Sou MEI, vale a pena investir em Marketing Digital?Investir no marketing digital é muito importante para qualquer negócio, e também para quem é MEI, especialmente neste momento de crise. Mesmo que você não tenha muitos recursos, é possível desenvolver ações e estratégias conforme as suas possibilidades.Para ter sucesso, você precisa entender que a sua experiência como usuário é diferente daquela exigida para um empresário que deseja obter resultados. Por isso, é fundamental buscar conhecimento e capacitação para entender as técnicas e ferramentas, e, assim, conseguir fazer o uso delas de forma apropriada.O Sebrae Minas possui uma série de conteúdos para ajudar e orientar os empreendedores neste desafio. Conte com a gente!
Maio, 2023
Como montar uma padaria
O comércio varejista de pães e roscas, bolos, tortas e outros produtos de padaria, com venda predominante de produtos produzidos no próprio estabelecimento ou de outros fabricantes, representa um dos maiores pontos de venda da indústria alimentícia. O segmento de panificação está entre os maiores segmentos industriais do país e é composto por 63,2 mil panificadoras. A escolha da linha de produção e dos serviços a serem oferecidos leva em conta fatores decisivos, como disponibilidade de mão de obra qualificada (principalmente no caso de confeitaria), equipamentos, mercado consumidor e localidade onde se encontra o negócio. É importante que você tenha conhecimento prévio e grande afinidade com o ramo. O investimento para a abertura de uma padaria não é baixo, variando de acordo com a região, o potencial de consumidores e a característica comercial do empreendimento. Como toda atividade ligada à área de alimentação, o bom desempenho de uma padaria dependerá da qualidade dos produtos, da higiene, do conhecimento do próprio negócio (pão), das técnicas de fabricação e do bom atendimento aos clientes.
Novembro, 2021
Saiba se você tem direito ao novo auxílio emergencial
Com a edição das medidas provisórias que liberaram a nova rodada do auxílio emergencial a trabalhadores informais, muitos microempreendedores individuais (MEI) têm dúvidas se poderão receber ou não esse benefício que começará a ser pago a partir de abril. Em 2020, cerca de 5,2 milhões de MEI, quase 50% do universo desses empreendedores registrados no Brasil, receberam as parcelas da primeira fase desse auxílio. Com o acirramento da pandemia do coronavírus, um levantamento feito pelo Sebrae junto a donos de pequenos negócios apontou que a extensão do auxílio emergencial foi a segunda política pública mais solicitada, sendo citada por 26% dos entrevistados, atrás apenas da ampliação das linhas de crédito (lembrada por 45% dos empreendedores). Entre os microempreendedores individuais (MEI) a extensão do Auxílio teve maior adesão, sendo citado por 36% desse público. Para ajudar esse grupo de empreendedores, o Sebrae preparou um guia com perguntas e respostas sobre esse novo auxílio emergencial que terá quatro meses de duração e parcelas mais baixas do que as pagas em 2020. Confira abaixo: Os microempreendedores individuais estão contemplados nessa nova rodada? Sim, os beneficiários desta nova rodada são aqueles já contemplados pelos auxílios emergenciais instituídos pela Lei nº 13.982/2020 e Medida Provisória nº 1.000/2020, e o MEI está incluído nesse rol. Houve alteração no valor do auxílio? A nova rodada prevê o benefício no valor de R$ 250 e irá variar de R$ 150 a 375,00 conforme perfil do beneficiário. Serão pagas até quatro parcelas mensais, com possibilidade de prorrogação por meio de nova norma. Qualquer MEI pode receber o benefício? A MP não prevê a reabertura de inscrições para o programa. Dessa forma, só devem receber as parcelas quem já estava cadastrado e recebeu o auxílio emergencial na primeira fase. O Governo filtrará a lista de inscritos no banco de dados do Ministério da Cidadania, tendo em vista critérios de renda e hipossuficiência financeira. Serão consideradas as informações constantes no banco de dados no momento do processamento. Há novos critérios? Além da redução do valor em relação aos demais auxílios emergenciais criados anteriormente, foram inseridos novos requisitos para o recebimento do valor, dentre eles a limitação a uma cota por família que antes eram até duas por família. Já foi divulgado o calendário de pagamentos? O benefício ainda necessita de regulamentação e o calendário de pagamentos não foi divulgado É preciso fazer cadastro? O pagamento se dará independentemente de requerimento e será depositado na conta cadastrada pelo beneficiário. O depósito das parcelas se dará da mesma forma que os anteriores, ou seja, seguindo o calendário e da mesma maneira que o Bolsa Família para os beneficiários deste e por meio de crédito em poupança social digital da Caixa nos demais casos. Quais os requisitos para receber o auxílio emergencial? Inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e estar regular perante a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, exceto no caso de trabalhadores integrantes de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família. Quem não pode receber? Se você tiver recebido o benefício na primeira fase, mas se encaixar em alguns dos critérios abaixo, você não poderá receber o novo auxílio emergencial: Ter vínculo de emprego formal ativo. Receber recursos financeiros previdenciários, assistencial ou trabalhista ou de programa de transferência de renda federal, ressalvados o abono-salarial, e os benefícios do Programa Bolsa Família. Renda familiar mensal per capita acima de meio salário-mínimo (ou seja R$ 522,50) ou com renda mensal total acima de três salários mínimos (R$ 3.135,00). Ter recebido em 2019 rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70. Ter até 31 de dezembro de 2019 a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive a terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil. Ter recebido no ano de 2019 rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil. Ter sido incluído, no ano de 2019, como dependente de declarante do Imposto sobre a Renda de Pessoa Física na condição de cônjuge, companheiro com o qual o contribuinte tenha filho ou com o qual conviva há mais de cinco anos; ou filho ou enteado com menos de vinte e um anos de idade; ou com menos de vinte e quatro anos de idade que esteja matriculado em estabelecimento de ensino superior ou de ensino técnico de nível médio. Estiver preso em regime fechado ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de auxílio-reclusão. Ter menos de dezoito anos de idade, exceto no caso de mães adolescentes. Possuir indicativo de óbito nas bases de dados do Governo federal ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de pensão por morte de qualquer natureza. Estiver com o auxílio emergencial inicial ou residual cancelado no momento da avaliação da elegilibilidade para o Auxílio Emergencial 2021. Caso não tenha movimentado os valores relativos ao auxílio emergencial, disponibilizados na conta ou na poupança digital aberta, conforme definido em regulamento. Seja estagiário, residente médico ou residente multiprofissional, beneficiário de bolsa de estudo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes, de bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq ou de outras bolsas de estudo concedidas por órgão público municipal, estadual, distrital ou federal.
Março, 2021
Podcasts
Você sabe o que é um podcast? O nome pode até ser novidade para alguns, mas o formato é bem conhecido. Podcast é como um programa de rádio, mas a grande diferença é poder ouvir o conteúdo a qualquer hora, quantas vezes desejar. Como parte da programação 100% online e gratuita para os Microempreendedores Individuais (MEI), o Sebrae Minas apresenta uma série de podcasts. Cada podcast conta com dois especialistas, em um bate-papo aprofundado sobre questões que afligem o MEI. Os problemas foram previamente mapeadas pela nossa equipe, e na conversa são apresentados exemplos, casos reais e informações de suporte. 1ª SEMANA Podcast 01Para que sair da informalidade? O que eu ganho com isso? Podcast 2Primeiros passos para construir um relacionamento duradouro com seu cliente Podcast 3Como é possível inovar em um pequeno negócio? Podcast 4Sou MEI: Como entender o que o cliente deseja e vender mais? Podcast 5Sou MEI: como organizar meu tempo para cuidar das finanças e atender aos meus clientes? 2ª SEMANA Podcast 6Sou MEI: como antender melhor meu cliente? Podcast 7Sou MEI: Como lidar com os clientes com dificuldade de pagamento? Podcast 8Sou MEI: Como entrar nesse mundo do Marketing Digital? Podcast 9Quais vantagens e cuidados quem é MEI deve ter na hora de vender a prazo? Podcast 10Site, mídias sociais, WhatsApp: para entrar de vez no mundo digitaI, em qual o(a) MEI deve investir?
Março, 2021
Vídeos "Sebrae Responde"
O Sebrae Minas preparou uma temporada completa de episódios em vídeos para você que é Microempreendedor Individual (MEI). Os vídeos fazem parte da programação 100% digital e gratuita, que aconteceu entre os dias 18 e 29 de maio de 2020 e compõem a 1ª temporada do Sebrae Responde. Confira os 10 vídeos que nossos especialistas prepararam com respostas às principais dúvidas mapeadas no Sebrae exclusivamente para o MEI: 1ª SEMANA Episódio 01Quais os primeiros passos para abrir um negócio? Como ser um MEI? Episódio 2De informal à MEI - Como me preparo para sair do "quebra galho" e virar dono do meu negócio? Episódio 3Como saber se minha ideia vai dar certo? Episódio 4:Sou MEI - como descubro um diferencial para meu negócio? Episódio 5Sou MEI - para que eu preciso calcular os custos do meu negócio? 2ª SEMANA Episódio 6Sou MEI - como traçar uma estratégia de vendas adequada ao meu negócio? Episódio 7Esse papo de ouvir os clientes é só para empresa grande? Episódio 8:Sou MEI - como saber o momento adequado para protestar meu cliente? Episódio 9Como saber se preciso mesmo de crédito? E na hora de ir ao banco, como me preparar? Episódio 10Como ter um parceiro "legal" para o meu negócio?
Março, 2021
Sou MEI, e agora?
Ser Microempreendedor Individual (MEI) é muito simples. Porém, mesmo tendo regras específicas para o enquadramento, é uma empresa como qualquer outra. Para que o negócio possa funcionar, é fundamental estar em dia com a legislação e realizar corretamente as atividades de rotina, como controle financeiro, emissão de nota fiscal, gestão de marketing e várias outras. O Sebrae Minas apresenta uma coletânea de artigos exclusivos, elaborados por nossos especialistas. Dúvidas foram mapeadas pela equipe, ao ouvir exatamente quem mais se interessa pelo assunto: os próprios microempreendedores individuais. Confira: Como saber se minha ideia vai dar certo? Quais os primeiros passos para abrir um negócio como MEI? Como profissionalizar o meu negócio? Como descubro um diferencial para o meu negócio? Como organizar as finanças do seu negócio em tempo de coronavírus Como calcular os custos do meu negócio? Como vender em tempos de coronavírus? Como entrar nesse mundo do Marketing Digital? Como obter crédito para o seu negócio? O que muda na legislação do seu negócio em tempos de coronavírus?
Setembro, 2020
Lives "Sebrae Responde"
O Sebrae Minas preparou uma temporada completa de lives no Youtube para você que é Microempreendedor Individual (MEI). Elas fazem parte da programação 100% digital e gratuita, que aconteceu entre os dias 18 e 29 de maio de 2020 e compõem a 1ª temporada do Sebrae Responde. Confira os 04 lives que nossos especialistas prepararam com respostas às principais dúvidas mapeadas no Sebrae exclusivamente para o MEI: 1ª SEMANA 18/05 - segunda-feira Live 01MEI: em tempo de coronavírus, o que muda na legislação do seu negócio? 20/05 - quarta-feira Live 2MEI: em tempo de coronavírus, como ter alguma venda no seu negócio? 2ª SEMANA 25/05 – segunda-feira Live 3MEI: em tempo de coronavírus como organizar as finanças do seu negócio? 27/05 – quarta-feiraLive 4MEI: em tempo de coronavírus, como obter crédito para seu negócio Super Live Bônus 30/06 – terça-feiraLive 5Estratégias de Marketing para o MEI
Julho, 2020
E-book Exclusivo - Sebrae Responde
E-book Exclusivo - Sebrae Responde A criação da figura do Microempreenedor Individual (MEI) realizou o sonho de milhões de trabalhadores informais a terem a sua própria empresa. Atualmente, 10 milhões de brasileiros já estão formalizados, em mais de 460 atividades empresariais. Além de possuir CNPJ e emitir nota fiscal, quem é MEI também conta com a cobertura da Previdência Social. Porém, quais obrigações são necessárias cumprir como MEI? Como descubro um diferencial para o meu negócio? O Sebrae Minas apresenta um e-book exclusivo e gratuito, elaborado por nossos especialistas, sobre as principais dúvidas de quem é MEI. Reúne todo o conteúdo promovido na programação 100% online e digital, realizado entre os dias 18 a 29 de maio. No e-book, você encontra diversos assuntos sobre a gestão de uma empresa nessa forma jurídica, entre eles: Vantagens de se formalizar como MEI Profissionalização do negócio Controles financeiros Vendas e marketing digital Crédito Legislação em tempos de Coronavírus Se você é MEI, acesse o material e bom trabalho!
Julho, 2020
Coletânea de conteúdos exclusivos
Coletânea de conteúdos exclusivos O Sebrae Minas preparou diversos conteúdos exclusivos para enriquecer o seu conhecimento e por em prática no seu negócio. Os materiais fazem parte da programação 100% online e gratuita para Microempreendedores Individuais (MEI), que aconteceu entre os dia 18 e 29 de maio de 2020. Nossos especialistas prepararam 10 coletâneas com ferramentas, cartilhas e outros materiais ricos e de grande utilidade para o seu empreendimento. Eles são direcionados a quem é MEI, como o foco em ajudar a melhorar a gestão da empresa e identificar as oportunidades para se destacar no mercado. Confira as coletâneas: Coletânea 1 – quais os primeiros passos para abrir um negócio? Como ser um MEI? Modelo de Negócios – Kit Microempreendedor Individual: como se formalizar Guia Essencial para Empreendedores - Ideação Coletânea 2 - de informal à MEI - Como me preparo para sair do "quebra galho" e virar dono do meu negócio? Cartilha Habilidades para o Profissional do Futuro Caderno de Gestão - Marketing de Relacionamento Coletânea 3 - como saber se minha ideia vai dar certo? Guia Essencial Para Empreendedores - Modelagem e Proposta de Valor Cartilha MEI - Primeiros Passos para a Sustentabilidade nos negócios Kit Gestão de Vendas e Plano de Promoção Coletânea 4 - Sou MEI - como descubro um diferencial para meu negócio? Como vendo mais? Caderno de Gestão Marketing Digital na Sua Empresa Série Marketing Digital - Funil de Vendas Coletânea 5 - sou MEI - para que eu preciso calcular os custos do meu negócio Ferramenta - Controle de Estoque MPE - MEI Coletânea 6 - Sou MEI - como traçar uma estratégia de vendas adequada ao meu negócio e como atender bem o cliente? Controle Diário de Caixa e Bancos Controle de Contas a pagar Controle de Contas a Receber Caderno de Gestão Marketing de Relacionamento Coletânea 7 - esse papo de ouvir os clientes é só para empresa grande? E como lido com clientes com dificuldade de pagamento? Ferramenta Pesquisa de satisfação MPE e MEI Ferramenta Cálculo de inadimplência MPE e MEI Ferramenta Controle Mensal de contas a Receber Coletânea 8 – sou MEI - como saber o momento adequado para protestar meu cliente? Como entrar nesse mundo do Marketing Digital? Ferramenta Cadastro de clientes Coletânea 9 – como saber se preciso mesmo de crédito? E na hora de ir ao banco, como me preparar? Os C's do Crédito Como elaborar um Plano de Cadastro, Crédito e Cobrança Coletânea 10 – Site, mídias sociais, WhatsApp: para entrar de vez no mundo digitaI, em qual o MEI deve investir? Caderno de gestão Marketing de Relacionamento Caderno de Gestão Marketing Digital na Sua Empresa
Julho, 2020
Sebrae Responde – MEI - 1ª temporada
Sebrae Responde - MEI - 1ª Temporada De 18 a 29 de maio, o Sebrae Minas ofereceu uma programação especial 100% online e gratuita para quem é ou deseja se tornar Microempreendedor Individual (MEI). Foi a primeira temporada da série Sebrae Responde, que incluiu super lives, vídeos, podcasts e coletâneas de conteúdos sobre a abertura e o dia a dia do MEI, em um cenário de desafios trazidos pela pandemia do novo coronavírus. A programação reuniu especialistas do mercado e do Sebrae Minas, além de influenciadores digitais nas áreas de marketing e finanças, que ofereceram dicas, orientações e ferramentas para este público: Melhorar a gestão financeira do negócio e acessar crédito Pensar em novas estratégias de marketing e vendas. Conhecer as medidas governamentais de apoio a esta categoria de empresa. Entender as mudanças de comportamento dos consumidores. Esclarecer dúvidas sobre o cumprimento das obrigações legais do MEI. Avaliar alternativas para empreender, manter suas atividades ou buscar novas oportunidades no mercado. Confira a programação e se organize para conferir todos os conteúdos que preparamos para você.
Julho, 2020
MEI: como obter crédito para seu negócio em tempo de coronavírus?
MEI: como obter crédito para seu negócio em tempo de coronavírus? Diversos setores estão sentindo os impactos negativos da pandemia do coronavírus. As pessoas não deixaram de comprar, mas estão priorizando produtos de primeira necessidade como alimentos, itens de higiene e limpeza. Com as mudanças de comportamento do consumidor, muitos segmentos viram seu faturamento cair drasticamente. E aí surge a dúvida: crédito é a melhor solução para o meu negócio?A resposta para esta pergunta deve levar em conta diversos fatores. Isso porque pegar dinheiro emprestado sem planejamento significa contrair uma dívida que pode complicar ainda mais a saúde financeira do negócio. Ao contrário, quando o crédito é bem aplicado, seja para dar fôlego financeiro à empresa ou para um investimento com retorno calculado, aí sim, estamos falando de um recurso extra que deve ser considerado.Lembre-se sempre que crédito não é remédio para uma má gestão financeira do negócio. Empréstimo é para ampliar o seu empreendimento, pensar em crescer, contratar ou aproveitar uma oportunidade de negócio. Entretanto, por conta deste período atípico que o Brasil e o mundo atravessam por causa da pandemia, a busca por crédito tem sido a alternativa para milhares de empreendedores manterem suas atividades.Se este é o seu caso, a boa notícia é que há opções de crédito para quem é Microempreendedor Individual (MEI), tanto em instituições financeiras convencionais, quanto em cooperativas de crédito e instituições de microcrédito. Entretanto, antes de assumir um empréstimo tenha certeza de que vai conseguir pagar o valor negociado. E isto só é possível se você tem uma boa gestão financeira do seu negócio.Depois de considerar esses pontos, e consciente de que o crédito é necessário para dar fôlego ao seu negócio neste momento, os próximos passos para buscar o empréstimo são: avaliar as opções disponíveis no mercado e escolher a instituição financeira que ofereça as melhores condições e taxas. Vamos falar um pouco mais sobre cada uma dessas etapas.Conheça a situação financeira do seu negócioApesar de terem ganhos financeiros nas operações de crédito, os bancos assumem riscos ao conceder empréstimos. Por isso, ter um bom planejamento financeiro é indispensável na hora de buscar crédito para o negócio. Uma ferramenta indispensável nesse processo é o Fluxo de Caixa. Com ele é possível avaliar suas previsões de vendas (receitas) e contas a pagar (custos fixos e variáveis). Assim, você tem uma ideia de sua capacidade de pagamento futura e pode tomar uma decisão mais acertada sobre quanto pode contrair de empréstimo, se terá condições de arcar com as parcelas e qual o prazo necessário para quitar o financiamento.1º passo: mantenha suas finanças em ordemAvalie, de tempos em tempos, onde seu dinheiro está parado. Estoque alto de bons produtos pode indicar que você tem em mãos a possibilidade de fazer dinheiro rápido, se precisar. Outro lugar onde seu dinheiro pode estar, sem que você se dê conta, é na mão dos inadimplentes. Não tem problema ter contas a receber, mas é preciso receber em dia. Confira o nosso artigo sobre vendas e saiba mais como lidar com a inadimplência. Assista também a este vídeo do Sebrae com orientações para quem está buscando crédito.2º passo:avalie em que o crédito será investidoSe depois de analisar suas finanças, você perceber que realmente vai precisar de dinheiro, seja para tocar o seu negócio no dia a dia, o que a gente chama de capital de giro, ou para fazer um investimento e comprar algum equipamento ou insumo para o seu negócio, aí sim, tá na hora de pedir um empréstimo. Mas para isso é preciso se preparar, analisar bem o valor necessário e para que ele vai ser utilizado (pagamento de dívida, investimento, capital de giro etc).3º passo: avalie seu relacionamento com o bancoFaça uma autoanálise da sua empresa: avalie como tem se comportado em relação aos seus compromissos financeiros e como está o seu relacionamento com o banco, se já tiver uma conta. É importante que, caso tenha uma conta, procure usar serviços financeiros do banco ou cooperativa, para criar com eles um relacionamento. Antes mesmo de pedir a análise do empréstimo, tenha certeza de que seus dados estão atualizados na instituição, afinal, o cadastro é um dos pontos analisados na concessão do crédito.4º passo: conheça os critérios avaliados pelo bancoVocê sabe o que o banco avalia para conceder crédito? Além dos seus dados e da sua empresa, bem como o motivo pelo qual está solicitando o empréstimo e como pretende usá-lo, também será avaliado: Capacidade de pagamento: se você pegar o valor que está pedindo, quanto sua empresa tem disponível para pagar as parcelas negociadas? Neste momento, lembre-se de considerar que você já tem despesas rotineiras do negócio e que, nos próximos meses, a tendência é de que haja queda no faturamento. Caráter: é essencial que empréstimos tomados anteriormente no banco sejam pagos em dia, assim como negociar com seus fornecedores e pagar os compromissos dentro do prazo. Fique de olho! Restrições no nome do dono da empresa também são analisadas na hora de pegar um empréstimo. Garantias: em alguns casos, o banco pode exigir que você apresente garantias que cubram o valor pedido e garantam que o pagamento será feito, de uma forma ou de outra. Por isso, faça um levantamento de bens que sua empresa ou você tenha disponíveis e que possam cobrir as garantias solicitadas pelo banco. Podem ser equipamentos da empresa, imóveis, estoque, contas a receber e tudo aquilo que possa cumprir a função de garantia. Se você estiver investimento na compra de um equipamento, ele mesmo pode ser entregue como garantia, em alguns tipos de financiamento. O Sebrae também pode garantir uma parte do empréstimo por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Mercado: além do histórico da empresa, o mercado em que a empresa atua também é analisado pela instituição financeira. Por exemplo, a crise impactou fortemente alguns setores, como varejo de roupas, bares e restaurantes. A demanda de consumo desses segmentos, entre outros, sofreu uma redução significativa e isso, claro, compromete a sustentabilidade dos negócios. 5º passo: faça uma previsão de quais serão seus custos e recebimentos Este cálculo deve ser feito levando em conta, no mínimo, o cenário de suas finanças no horizonte de três a seis meses após o empréstimo. O objetivo é avaliar se você terá condições de pagar todos os seus compromissos. Para te ajudar nesta previsão, é importante fazer um fluxo de caixa, lembra? É ele que vai te mostrar o comportamento financeiro da sua empresa no futuro. 6º passo: analise a melhor opção de crédito para sua empresa Informe-se sobre as linhas de financiamento que melhor se enquadram nas necessidades de crédito do seu negócio. Depois, procure quais instituições financeiras operam com essas linhas. Essa pesquisa é muito importante, porque as condições de custos, prazos e limites, por exemplo, podem variar bastante de banco para banco. Fique atento!Crédito para enfrentar a pandemiaEntre as medidas anunciadas pelas autoridades para o enfrentamento dos efeitos da crise causada com a paralisação das atividades empresariais estão as que visam ampliar os recursos para a oferta de crédito diferenciado aos pequenos negócios. Uma parceria entre o Sebrae e a Caixa, anunciada em meados de abril, ampliou a oferta de linhas de crédito para financiamento de capital de giro para Micro e Pequenas Empresas (MPE) e Microempreendedores Individuais (MEI), com garantias complementares concedidas pelo Sebrae por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe).Para o MEI, o valor máximo que pode ser contratado pela Caixa é de R$ 12,5 mil, com taxa de 1,59% ao mês. O financiamento poderá ser pago em 24 meses após o período de carência, que é de nove meses após a liberação do crédito. As condições para os pequenos negócios acessarem a linha de crédito com garantias do Fampe pela Caixa são: Ter pelo menos 12 meses de faturamento; Não ter restrições no CNPJ ou no CPF do proprietário ou dos sócios. Confira aqui o passo a passo para solicitar o crédito com garantia do Fampe à Caixa. E lembre-se de que você pode contar com o Sebrae para te ajudar com planilhas e consultores especializados em gestão financeira.