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Empreendedorismo
Investir em produção de máscaras para driblar a crise
Empresária Sílvia Costa se uniu a um grupo de costureiras de Parnaíba/PI para garantir renda durante a pandemia

Após participar do Empretec, seminário realizado pelo Sebrae no Piauí, a empresária Sílvia Costa resolveu abrir a empresa SC Engenharia e Tecnologia, que trabalha com o método de Oxi-Sanitização. Localizada na cidade de Parnaíba, no litoral do Piauí, a empresa começou a funcionar em março e logo veio a pandemia do Coronavírus.

Silvia Costa

 Sílvia, que é engenheira por formação, conta que o Empretec foi fundamental tanto para que ela empreendesse quanto para que se reinventasse nesse momento de crise. Para iniciar no ramo dos negócios, ela fez estudos de mercado, um dos processos trabalhados no seminário. Foi quando observou o que ocorria com os hotéis da região litorânea no inverno, período de muita umidade. “A umidade favorece o mofo, criando mal cheiro nos quartos. Por isso, resolvi trazer essa tecnologia inovadora para Parnaíba e oferecer um serviço pioneiro na cidade. E o Sebrae foi muito importante na concretização do meu sonho de empreender”, explica a empresária.

A Oxi-Sanitização é um processo que utiliza o gás Ozônio, um dos mais poderosos oxidantes, na limpeza e desinfecção contra bactérias, fungos, vírus, mofo e odores desagradáveis, a exemplo de cheiro de cigarro, vômitos e chulé. Duzentas vezes mais forte que o cloro, é muito utilizado na higienização de hotéis, hospitais, empresas e clínicas de todo o país, sendo uma das melhores alternativas para destruição dos microorganismos.

Apesar de ser um serviço perfeito para eliminação do Coronavírus de ambientes, superfícies e materiais, Sílvia se viu em dificuldade logo no início da sua operação, já que seus clientes potenciais, em sua grande maioria, fecharam temporariamente devido à pandemia. “Por recomendação do Sebrae, procurei um cliente piloto, que foi um hotel. Já tinha acertado o serviço. Mas com a falta de turistas, o estabelecimento se encontra fechado e não fazia sentido esse investimento por parte do empresário. Foi quando vi que precisaria me reinventar. Como eu teria retorno do meu investimento e renda, sem poder prestar meus serviços?”, se questionou a empresária.

Daí surgiu a ideia de fabricar máscara em TNT e algodão, otimizando a utilização dos equipamentos de Oxi-Sanitização para esterilização e garantindo renda. “Vi uma oportunidade e me reinventei, lição muito disseminada no Empretec. Nessa reinvenção, passei a contar com a ajuda de um grupo de dez costureiras que estavam com a renda comprometida em meio à pandemia. E minha aposta deu certo. Comecei a fabricar as máscaras no início de abril. Já comercializei mais de duas mil unidades, não só no Piauí, mas também para outros Estados, a exemplo do Maranhão e do Rio Grande do Sul”, comemora Sílvia.

A empresária acompanha de perto a produção, sendo ela quem faz o corte e as pregas para garantir a qualidade e a uniformidade das máscaras. As costureiras ficam responsáveis pelo fechamento, encaixe do arame, posicionamento dos elásticos, além do acabamento final, obedecendo todas as normas técnicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, no que diz respeito à fabricação de máscaras caseiras. 

Marta Costa é uma das costureiras envolvidas na produção e conta que seu trabalho vai muito além da geração de renda. “O dinheiro é necessário para que eu possa ajudar no sustento da minha família. Mas mais importante do que isso é poder contribuir com algo nesse momento tão difícil para todos nós. A população está à mercê do vírus e a utilização das máscaras pode evitar o contágio. Esse produto está em escassez. Não podemos esperar somente dos outros, temos que fazer a nossa parte. E essa é a minha colaboração. Mas tenho que confessar que seu não tivesse essa renda extra, misericórdia”, declara.

E a produção deve continuar mesmo após a pandemia. “Não quero deixar para traz esse meu esforço de reinvenção. Irei investir em outros produtos, como uniformes e dólmãs, para o setor de hotéis e restaurantes. O que esses empreendimentos necessitarem, que depender de costura, estaremos prontos para atender”, destaca Sílvia, que também tem ajudado outros segmentos do comércio na região, já que toda a matéria prima para confecção das máscaras está sendo adquirida em lojas da cidade, que também sofrem com os efeitos do isolamento social.

E em meio a tudo isso, Sílvia não deixou de lado o sonho de ver deslanchar a empresa de Oxi-Sanitização de ambientes e já conquistou seu primeiro cliente. O Citi Executivo Hotel em Parnaíba contratou a SC Engenharia e Tecnologia para higienizar periodicamente as instalações do hotel, que tem moradores fixos e recebe muitos viajantes a negócios.

 

O EMPRETEC

No Brasil, o Empretec é aplicado com exclusividade pelo Sebrae, tendo como foco o desenvolvimento de características do comportamento empreendedor e a identificação de novas oportunidades de negócios. Os participantes são incentivados a vivenciarem mudanças e a reverem conceitos e atitudes.

O seminário, que tem carga horária de 60 horas, acontece durante seis dias consecutivos e exige dedicação total do participante, já que é realizado em tempo integral. A metodologia é vivencial e altamente interativa, com jogos, entrevistas, palestras e atividades extras.

Entre os ganhos que o seminário pode proporcionar aos seus participantes estão a melhoria do desempenho empresarial, uma maior segurança na tomada de decisões e a ampliação da visão de oportunidades, dentre outros benefícios, aumentando assim as chances de sucesso no mundo dos negócios.

Para saber mais sobre o Empretec acesse o Portal do Sebrae no Piauí – www.pi.sebrae.com.br. Os interessados também podem ligar para a Central de Relacionamento Sebrae 0800 570 0800; ou entrar em contato através do WhatsApp 9 9583-4586.

Fonte: ASN - Sebrae/PI

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