A rotina de uma empresa é repleta de desafios, mas também de oportunidades. Alguns desafios são impossíveis de prever, mas em sua grande maioria podem ser previ
A rotina de uma empresa é repleta de desafios, mas também de oportunidades. Alguns desafios são impossíveis de prever, mas em sua grande maioria podem ser previstos, e a forma de enfrentá-los pode ser planejada com antecedência.
Oportunidades podem ou não ser perdidas. Algumas chegam no momento exato, outras exigem maior preparação.
O planejamento empresarial pode auxiliar a empresa nas duas questões acima. Planejar é um ato contínuo na rotina da empresa e não deve ser negligenciado.
Planejar a empresa financeiramente é parte essencial de qualquer planejamento, sendo assim, abordaremos esta questão.
Por que fazer o planejamento financeiro da empresa?
Vamos começar com um exemplo:
Uma empresa tem como planejamento a expansão da produção e precisa adquirir um novo equipamento.
Apesar deste exemplo estar diretamente ligado à produção e à venda, o mesmo exigirá a atuação das finanças da empresa. Vamos ver?
Qual será a origem do recurso para a compra do equipamento? Qual o valor da instalação e das instalações para receber o equipamento e fazê-lo funcionar?
Qual o capital de giro necessário para criar esta nova linha de produção? Como será a política de vendas deste novo produto? Quais serão os recursos humanos necessários para esta nova frente, e quanto isto custará?
Neste breve exemplo, já é possível levantar várias questões, não vamos explorar todas aqui neste artigo, mas exploraremos a importância do planejamento financeiro e seus desdobramentos.
Quando fazer um planejamento financeiro?
A resposta é sempre. O planejamento financeiro é uma ferramenta para ser utilizada em todos os momentos da empresa.
Na expansão da empresa, para reduzir os níveis de endividamento, para garantir que o caixa esteja equilibrado, para obter lucro, dentre outras situações ligadas ao dia-a-dia empresarial.
Iniciando o planejamento financeiro da empresa
Para começar o planejamento financeiro da empresa, é fundamental a organização dos controles financeiros. Os controles e a forma como estes serão idealizados dependem do tamanho da empresa, sua maturidade, sua capacidade de investimento, dentre outras questões.
A organização dos controles financeiros permitirá que a empresa saiba como está a situação atual, e a partir daí projetar o futuro desejado.
São exemplos de controles financeiros: controle diário de caixa, controle de vendas, controle de estoques, controle de contas a pagar e a receber, fluxo de caixa, demonstrativo de resultado do exercício, dentre outros.
Para o planejamento, vamos focar em dois destes controles.
Uma ferramenta eficaz para o planejamento financeiro
Fluxo de caixa é uma ferramenta de planejamento, mas também pode ser considerado instrumento de controle. No fluxo de caixa são inseridas todas as previsões de entradas e saídas de recursos, e assim, com antecipação, é possível prever como as finanças da empresa se comportarão.
O fluxo de caixa nos responde se temos a capacidade de novos investimentos, se será possível fazer compras e quando fazer, se haverá a necessidade de obter prazo, fazer novos esforços de venda para sanar obrigações, etc.
Demonstrativo de resultado do exercício (DRE)
Este é outro controle de grande importância. O DRE demonstra a performance da empresa. É o controle que demonstra a eficácia da empresa, ou seja, se os objetivos foram atingidos. Veja um exemplo de DRE abaixo.
O planejamento financeiro garante a continuidade da empresa. Uma empresa financeiramente saudável consegue aproveitar as oportunidades que surgem, honrar suas obrigações, ser competitiva e gerar lucros.
Quer mais detalhes sobre planejamento financeiro para sua empresa? O Sebrae pode ajudar. Saiba mais aqui.
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Para iniciar qualquer jornada, é necessário saber o destino final. Uma empresa que deseja garantir sua continuidade precisa planejar onde quer chegar e o que é preciso fazer para que isso aconteça. Segundo pesquisa do Sebrae “A taxa de sobrevivência das empresas no Brasil”, um dos motivos de fechamento das empresa está relacionado a ausência ou pouco planejamento, ao todo 76% das empresas respondentes se enquadravam nesta questão. Além disso, muitas informaram que não buscaram informações para a abertura da empresa. Um bom planejamento é como um mapa que mostra a direção a seguir O planejamento financeiro, apesar de estar vinculado às finanças da empresa, não deve se resumir ao controle delas. Planejamento financeiro é jornada. O empreendedor deve analisar os controles da empresa, interpretar os números, estes são atos essenciais para elaboração do planejamento. Vamos explorar um pouco mais este tema! Como elaborar o planejamento financeiro da empresa? Veja as dicas abaixo. 1º Controles financeiros – As finanças da empresa precisam estar organizadas e controladas. Não será possível construir um futuro sem bases sólidas. Controlar as finanças da empresa, e entender seu comportamento ajudará a definir o que pode ser feito. Um software ou planilhas de controle serão de grande importância para a base do planejamento. Por exemplo: uma empresa que planeja reduzir desperdícios poderá utilizar as informações contidas nos controles financeiros para definir o ponto de partida e qual a redução que será objeto do planejamento. 2º Levantamento da situação atual – Para começar um planejamento financeiro, é necessário conhecer os recursos existentes que ajudarão no cumprimento do caminho traçado. O fluxo de caixa é uma ferramenta de planejamento financeiro primordial, nele é possível prever como se comportará o caixa da empresa considerando investimentos a serem realizados. Se uma empresa tem a previsão de um novo investimento, o fluxo de caixa projetado poderá predizer como este investimento impactará o fluxo financeiro da empresa, positivamente e negativamente. 3º Definir metas financeiras - Sem metas e objetivos definidos, a empresa acaba restrita à sua operacionalização e fica sujeita as ações que acontecem no mercado. A empresa precisa controlar suas finanças, e não ser controlada por elas. Metas devem ser específicas, por exemplo: uma empresa define em seu planejamento que quer aumentar suas vendas. Uma descrição deste tipo não é específica, se esta for a meta da empresa, o ideal é quantifica-la, aumentar as vendas em 20%. Muitas empresas definem metas de venda, mas não pensam no impacto que isso trará as despesas. Uma maior venda pode trazer também a necessidade de maior capital de giro se o prazo de venda for superior ao obtido junto ao fornecedor. Outra questão é que metas precisam ter prazo, ser realizáveis e de relevância para a empresa. 4º Elaborar o planejamento – é preciso criar um planejamento e desdobrá-lo em um plano de ação, analisar os recursos existentes, os que serão necessários, as pessoas- chave para realização das ações planejadas, dentre outras questões. 5º Avaliar periodicamente – Planejamento não é algo estático, é necessário avaliar o que foi feito, validar o que deu certo e corrigir aquilo que precisa ser corrigido. 6º Analisar o ambiente – vivemos em um ambiente e precisamos conhece-lo, tanto para aproveitar as oportunidades quanto para reduzir as ameaças. Um planejamento financeiro pode ser utilizado em diversas situações, na projeção do crescimento da empresa, para vencer obstáculos, eliminar endividamento, reduzir custos, dentre outras. O Sebrae pode ajudar na construção do seu planejamento financeiro da sua empresa. Saiba mais aqui.
Wed Jun 18 11:49:47 BRT 2025
Indicadores financeiros: conheça seu negócio de perto
O mundo de quem empreende é dinâmico e muito competitivo. Acompanhar de perto como está o desempenho da empresa se torna algo de grande relevância. Para garantir a saúde financeira da empresa, acompanhar o crescimento dela e tomar decisões coerentes, é necessário que o empreendedor saiba o que está acontecendo. Os indicadores financeiros podem proporcionar isto. Os indicadores são ferramentas essenciais para que a empresa sobreviva e, mais do que isso, para que ela prospere de verdade. Que tal gerir o seu negócio de perto? Se esse é o seu caso, continue com a gente. O que são, exemplos e por que usar indicadores financeiros? Mais do que números, os indicadores nos mostram o caminho que estamos trilhando e, ao mesmo tempo, podem nos ajudar a definir a direção que queremos tomar. Quando não sabemos qual direção queremos seguir, abrimos mão do controle da nossa jornada. Para iniciar no mundo dos indicadores, é necessário primeiro ter informações financeiras confiáveis da empresa, ou seja, a empresa precisa ter controle financeiro de toda a movimentação dela. Vamos analisar alguns indicadores juntos? Lucratividade é um indicador que mostra, a partir de um controle chamado DRE (demonstrativo de resultados do exercício), qual é o percentual de lucro da sua empresa em relação ao faturamento realizado por ela. Por exemplo: Se uma empresa fez a apuração de seus resultados e chegou ao valor de R$2.500,00 de lucro e um faturamento total de R$6.750,00, a lucratividade seria de 37,03%. A conta não é tão rápida como vemos aqui, é necessário que o resultado da empresa seja apurado corretamente, mas o indicador de lucratividade nos permite saber se os custos e despesas da empresa estão sendo controlados de forma eficaz. Nos ajuda também, numa comparação com o mercado onde atuamos, saber se o lucro da empresa está no nível de outros empreendimentos do mesmo segmento. Agora, se a pergunta é: qual faturamento preciso ter para conseguir pagar todas as minhas despesas fixas e o custo dos meus produtos vendidos/fabricados, ou mesmo do custo dos serviços que presto? Ponto de equilíbrio é o indicador que você está buscando. Este indicador pode inclusive ajudar na definição de quanto sua empresa precisa vender para obter o lucro planejado. Neste indicador, contamos com a participação de outro indicador muito importante chamado margem de contribuição. No ponto de retorno do investimento, o que queremos descobrir é quando o investimento que foi feito na empresa retornará. Supondo que, para abrir a empresa ou comprar um novo equipamento, você tenha investido R$10.000,00 e que a empresa tenha um lucro mensal de R$1.000,00, isso significa que o ponto de retorno desse investimento acontecerá em 10 meses. Outro indicador-chave é a rentabilidade do investimento realizado. Nele, queremos saber qual é o percentual de rentabilidade do investimento feito. Este indicador nos ajuda inclusive a identificar onde devemos colocar os recursos da empresa para obter um retorno maior. Baseando-nos no mesmo exemplo acima, a rentabilidade do investimento seria 10%. Quando usamos indicadores, temos um panorama mais claro das operações do nosso negócio. Podemos, a partir daí, realizar planejamentos mais assertivos para a empresa, criar metas que sejam realizáveis, relevantes e claras para o negócio. Os indicadores financeiros nos ajudam a tomar decisões baseadas em informações e não somente na percepção do que é bom ou ruim. Quando alinhados ao propósito da empresa, os indicadores ajudam a aproveitar oportunidades, enfrentar desafios e criar o caminho para um futuro promissor para a empresa e consequentemente para o empreendedor. Quer saber como implantar indicadores financeiros na sua empresa? Clique aqui.
Wed Jun 18 11:38:44 BRT 2025
Indicadores financeiros: ferramenta poderosa para gestão
“O que não é medido, não pode ser gerenciado”, essa frase de William Deming [1] ilustra bem a importância do que trataremos neste artigo. Uma embarcação à deriva é sinônimo de estar sem rumo, sem direção certa. O rumo de uma embarcação à deriva muda ao sabor do vento. Mas o que isso tem a ver com a gestão de uma empresa? Quando não temos medidas que nos mostram o que está acontecendo com a empresa, ela fica como um barco à deriva, ou seja, sem rumo e sem direção certa. Como saber se a empresa vai bem sem noção do que ocorre com suas finanças? Quer saber mais sobre isso? Vamos conversar mais um pouco sobre este tema tão importante. O que são indicadores financeiro? E quais os mais comuns? Os indicadores financeiros são capazes de dizer como está a saúde financeira da empresa, se ela está crescendo ou diminuindo, se a empresa está conseguindo atingir tudo o que foi planejado para ela ou se há uma necessidade de ajustar o planejamento. Podemos dividir os indicadores de desempenho econômico-financeiro em algumas categorias. Os índices relativos à liquidez do negócio nos apontam a situação da empresa frente aos compromissos contraídos por ela. Esses índices podem ser gerados a partir do balanço da empresa. É possível analisar a capacidade de liquidez da empresa de forma imediata, a curto prazo e a longo prazo. São exemplos de índice de liquidez: liquidez corrente, liquidez seca, liquidez geral. Veja abaixo um exemplo de cálculo de liquidez imediata. Obrigações financeiras da empresa - R$ 125.000,00 Disponibilidade em caixa e bancos - R$ 78.000,00 Índice de liquidez imediata - R$ 0,62 Neste exemplo podemos ver que a empresa, de forma imediata, porque caixa e saldo no banco estão mais disponíveis, conseguiria pagar R$0,62 para cada um real de dívida. Os índices de atividade podem mostrar quanto tempo a empresa está demorando para vender, um bom exemplo disto é o índice de giro dos estoques. Outros índices deste tipo são os prazos médios de recebimento e pagamento, e análise do ciclo operacional e financeiro da empresa. Nos índices de rentabilidade podemos encontrar medidas como lucratividade, rentabilidade, ponto de equilíbrio, tempo de retorno do investimento. Estes indicadores podem ser gerados a partir do Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE). No DRE, confrontamos as receitas geradas pela empresa, menos seus custos e despesas. Por exemplo, se uma empresa que possui uma receita total de R$ 223.000,00/ano, após deduzir todos os seus custos e despesas, gerar um lucro de R$ 18.000,00, o índice de lucratividade é de 8,07%. A partir daí, a empresa poderá fazer uma análise se este lucro está ou não dentro das configurações do setor. Se a empresa alcançou suas metas, ou se será necessário ajustar seu planejamento. Uma coisa é certa, com base em dados confiáveis podemos medir o desempenho da empresa e assim tomar as melhores decisões sobre o que devemos fazer para manter uma empresa saudável. No cenário competitivo que vivenciamos todos os dias, medir nossos horizontes nos ajuda a gerenciar melhor o empreendimento, garantindo assim sua perenidade. Sua empresa possui estes indicadores? Gostaria de saber como gerar e analisar cada um deles? Saiba mais aqui. [1] William Edwards Deming - William Edwards Deming – Wikipédia, uma enciclopédia livre.
Wed Jun 18 11:35:08 BRT 2025
Indicadores financeiros: um olhar no passado para projetar o futuro
Saber onde está e para onde precisa ir são questões muito relevantes no mundo do empreendedor. O mundo está cada vez mais dinâmico e muito competitivo. Quem não conhece seu curso não sabe aonde pode chegar. Os indicadores podem ser comparados a uma bússola, que nos diz onde estamos e aponta a direção a tomar, com a diferença de que essa bússola não é um equipamento pronto que compramos em lojas do ramo, mas algo que precisamos construir a partir das informações geradas no empreendimento. Mais do que números em uma planilha ou sistema, os indicadores podem nos proporcionar a visão clara do que está ocorrendo na empresa, quando o rumo deve ser mantido ou corrigido. Além disso, nos auxiliam na tomada de decisões estratégicas e como podemos aproveitar as oportunidades que o mercado oferece. Que tal aprender a construir os indicadores financeiros da sua empresa? Para este artigo, vamos dividir os indicadores financeiros em quatro tipos: indicadores de resultados, de liquidez, de endividamento e indicadores de eficiência. No primeiro tipo, temos os indicadores de resultados. Alguns exemplos destes indicadores são: lucratividade, margem de contribuição, retorno sobre o investimento, ponto de retorno do investimento, ponto de equilíbrio, dentre outros. Indicadores de resultado Neste queremos saber qual é a performance da empresa atualmente, a partir daí identificar se os números da empresa estão dentro dos parâmetros planejados, se há a necessidade de corrigir cursos, dentre outras ações. Um exemplo deste tipo de indicador é o ponto de equilíbrio, a empresa pode identificar qual o valor do faturamento necessário para não ter prejuízo e, a partir dele, ter lucro. São indicadores de resultado, lucratividade, margem de contribuição, ponto de retorno de investimento, rentabilidade, dentre outro. Uma boa ferramenta para gerar estes indicadores é o chamado DRE – Demonstrativo de Resultado do Exercício. Indicadores de liquidez É possível medir a capacidade da empresa em pagar suas obrigações financeiras, um exemplo disso é o índice de liquidez imediata, que mede, a partir do levantamento das dívidas e obrigações financeiras da empresa, a capacidade de uma empresa de pagar suas dívidas e obrigações de curto prazo. Este indicador considera apenas os recursos que podem ser utilizados de forma mais imediata, caso de caixa, valores disponíveis em contas bancárias e investimentos da empresa com resgate rápido. Indicadores de endividamento Podemos avaliar o grau de endividamento da empresa em relação ao seu patrimônio líquido, o que demonstra ao empreendedor a situação da empresa. Sabendo o grau de endividamento da empresa, também é possível avaliar o impacto de novos investimentos e se as operações da empresa não serão comprometidas por eles. Indicadores de eficiência Nestes encontramos os indicadores de rotação de estoque, prazo médio de recebimento e pagamento. A partir deles conseguimos determinar, por exemplo, qual é a necessidade de capital de giro mínimo para a empresa. Ter informações confiáveis e usar de forma integrada esses indicadores ajudam o gestor da empresa a ter uma visão mais ampliada sobre o empreendimento. Uma empresa pode ter um caixa positivo e não estar obtendo lucro, o que vai acabar com seu capital de giro em pouco tempo. Da mesma forma, uma empresa que está tendo resultados positivos pode estar sofrendo com aperto de caixa e tendo dificuldades para pagar suas obrigações em dia, o que impactará suas operações e consequentemente comprometerá seu resultado. Definir os indicadores da sua empresa é primordial para o sucesso dela! Quer aprender mais sobre isso? O Sebrae pode te ajudar. Acesse aqui.
Wed Jun 18 11:30:15 BRT 2025
A Base para o Sucesso da sua empresa está nos controles financeiros.
Já parou para pensar que o contrário de controle é descontrole? Mas o dicionário vai mais longe e nos diz que também é desequilíbrio, desnorteamento, dentre outras palavras. Podemos concordar que nenhuma dessas definições são boas para uma empresa. Você concorda com essa afirmação? Então vamos juntos conversar sobre controles financeiros. Os controles financeiros são ferramentas indispensáveis para qualquer empresa. Não importa o tamanho dela. A empresa pode ter 100 funcionários, ou apenas um. Pode ser gerida e operacionalizada somente pelo empreendedor. Não importa! Toda empresa possui operações que precisam ser controladas. Toda empresa tem movimentação financeira, os recursos entram e saem a todo momento, e estes precisam ser controlados, caso contrário, há um descontrole das finanças. Antes de conhecermos os principais controles financeiros e suas funções é importante falar sobre o Plano de contas. O plano de contas é muito utilizado na contabilidade de empresas, e por muitas vezes acreditamos que só se resume a ela, mas isso não é verdade. O plano de contas é uma estrutura organizada que damos a todas as contas da empresa, sejam elas receitas ou despesas. Um bom plano de contas ajuda o empreendedor a gerir melhor seu negócio, auxilia na organização dos controles financeiros. Com o plano de contas é possível acompanhar, por exemplo, todas os gastos de uma determinada conta no ano. Geralmente ao elaborar um plano de contas damos uma numeração a todas as contas financeiras da empresa. Abaixo temos um modelo resumido da estrutura de plano de contas. Nº Plano de contas 1 Entradas 1.1 Operacional 1.1.1 Recebimentos 1.1.1.1 À vista 1.1.1.2 Recebimento de venda à prazo ... 2 Saídas 2.1 Variáveis ... 2.2 Despesas fixas 2.2.1 Aluguel 2.2.2 Energia elétrica ... 3 Investimentos 3.1 Veículos 3.2 Máquinas e equipamentos ... Com o plano de contas definido é possível criar controles financeiros mais organizados para a empresa. Os controles financeiros servem para acompanhar e controlar toda a movimentação financeira da empresa. São exemplos de controles financeiros: Caixa – O caixa é onde registramos todas as entradas e saídas de recurso da empresa. Fluxo de caixa – O fluxo de caixa é o instrumento de planejamento, nele o empreendedor planeja como serão as saídas de recurso e qual é a previsão dos recebimentos da empresa. É uma ferramenta muito importante para a garantia do pagamento das obrigações da empresa, para aproveitar oportunidades de ganhos da empresa e para auxiliar o processo de compras do negócio. É um caixa futuro. Controle de contas a receber e a pagar – nele controlamos o que a empresa tem a pagar e a receber. Esses controles auxiliam na formulação do fluxo de caixa. DRE (demonstrativo de resultado do exercício) – Este é o instrumento que pode dizer se a empresa apresentou lucro ou prejuízo. Dentre outros controles podemos citar o orçamento financeiro, controle de movimentação bancária, controle de estoques, etc. O que é preciso para implementar um controle financeiro eficiente na minha empresa? Há diversas formas de implantar controles financeiros na empresa, os controles podem ser em planilhas, softwares (Programas de computador), tem gente que faz seus controles em um caderno ou agenda. Não importa sua escolha, o ponto crucial aqui é disciplina e constância na realização deles. Precisa haver compromisso no registro de toda a movimentação financeira da empresa. Bons controles financeiros permitem ao empreendedor conhecer melhor seu negócio e consequentemente tomar decisões mais acertadas, otimizar os recursos da empresa e gerar resultados positivos para ela. O Sebrae pode te ajudar a implantar os controles financeiros da sua empresa. Saiba mais aqui.
Wed Jun 18 11:10:23 BRT 2025
POR ONDE COMEÇAR A ORGANIZAR AS FINANÇAS DA MINHA EMPRESA?
Concordamos que sem controle não há como operar uma máquina ou um veículo? Seria possível uma empresa não ter controles em um mercado tão dinâmico e competitivo como vemos atualmente? Como conhecer a situação atual de uma empresa e seus pontos de melhoria sem controles? Assim como controles são ferramentas vitais para operação de uma máquina ou veículo, os controles financeiros são necessários para a operação de qualquer empresa. Controles financeiros mostram a origem e o destinos dos recursos da empresa, e assim fornecem uma oportunidade ao empreendedor de melhorar o desempenho dela. Tudo começa com a organização das suas contas Saber de onde o dinheiro vem e para onde vai é por muitas vezes um desafio para o empreendedor. Para responder esta questão, o empreendedor precisa iniciar com a organização de suas contas de saída e de entrada, e para isso temos uma ferramenta chamada Plano de contas. Um plano de contas é uma forma de estruturar todas as contas da empresa. Por muitas vezes, achamos que isso é privilégio apenas da contabilidade da empresa, achamos que somente o contador vai utilizar essa ferramenta, mas isso não é verdade. Organização é o princípio-chave para qualquer controle. Veja uma pequena mostra abaixo: Nº Plano de contas 1 Entradas 1.1 Operacional 1.1.1 Recebimentos 1.1.1.1 À vista 1.1.1.2 Recebimento de venda à prazo ... 2 Saídas 2.1 Variáveis ... 2.2 Despesas fixas 2.2.1 Aluguel 2.2.2 Energia elétrica ... 3 Investimentos 3.1 Veículos 3.2 Máquinas e equipamentos ... Se sua empresa não tem um plano de contas, está na hora de saber mais sobre isso para criar os controles financeiros. Controle financeiro: dicas para começar na sua empresa Depois de criar o plano de contas da empresa, chegou o momento de implantar os controles financeiros dela. Mas por onde começar? O primeiro passo é organizar as informações financeiras da empresa e saber quais informações são mais necessárias para o seu negócio. Alguns controles são essenciais para a qualquer tipo de empresa. Conheça os principais controles financeiros Controle diário de caixa – nele registra-se toda a movimentação diária de recursos da empresa, os recursos que entram e saem. Fluxo de caixa – é um instrumento de planejamento, nele registra-se as previsões de entrada e recursos. É como se estivéssemos fazendo previamente um caixa para o futuro. Ele exerce a função de controlar as finanças quando as previsões vão acontecendo. Contas a pagar e contas a receber – controla todos os recebimentos e pagamentos previstos, e auxilia o empreendedor na elaboração do fluxo de caixa. Controle de estoque – Estoque é dinheiro, e precisa ser controlado. Quanto do capital de giro da empresa está retido no estoque? Controle diário de vendas – primordial para acompanhamento das metas da empresa. DRE (Demonstrativo de Resultado do Exercício) – este controle é primordial para que se conheça os resultados da empresa. Existem outros tipos de controle que podem ser inseridos na gestão da empresa, mas a dica é começar com os principais e ir evoluindo nos seus controles e principalmente no entendimento deles. Uma planilha de controle financeiro ou um sistema podem ajudar a organizar as finanças da empresa, mas a interpretação e utilização das informações geradas nestes é que vão auxiliar o empreendedor na gestão financeira da empresa. Quer entender mais sobre controles financeiros? Conheça aqui a consultoria de controles financeiros e plano de contas do Sebrae.