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No mundo dos negócios é comum ouvir que “está difícil inovar” ou “está difícil empreender”, pois com o passar do tempo o mercado está exigindo que os empreendedores conheçam sempre mais de todo o segmento para aproveitar as melhores oportunidades, mas que ao mesmo tempo seja especialista em uma das partes.

O consultor do Sebrae em São Paulo, Marcos Alexandre Mange explica como entender um pouco deste cenário para buscar a sobrevivência e a competividade no mercado de atuação:

O empreendedor precisa buscar uma atuação de forma orgânica e integrada num caminho de oportunidades, aproveitando ao máximo os recursos através da especialização e da troca de informações entre as pessoas que conhecem o mercado, gerando um ambiente com possibilidades de desenvolver a inovação com mais frequência.

A razão de usar a estratégia de promover estas trocas é muito simples, preparar um ambiente que o próprio empreendedor encontre a motivação para desenvolver soluções criativas que consiga provocar rupturas. A inovação pode se desenvolver desde uma simples e objetiva manifestação, através da implementação de um novo processo ou um novo serviço, até algo mais complexo que necessite de investimentos e decisões de equalização de infraestruturas que poderão viabilizar e promover uma divisão, na entrega de valor ao cliente como também na prática do mercado.

Algumas reflexões são importantes a serem feitas em cada momento de mudanças e enfrentamento de novos desafios. Este momento necessitará de entendimentos de cenários e informações consistentes para tomar decisões, porque o acesso e uso destas informações precisam ser analisadas pelos empreendedores a partir da necessidade do consumidor, porque afinal, são para os clientes que os negócios devem criar valor na entrega de seus produtos ou serviços.

Para olhar para frente e empreender no caminho da inovação, é interessante entender alguns movimentos das eras passadas que marcaram o que chamamos de inovação e desenvolvimento. Por exemplo, na era da manufatura no velho modelo econômico, os recursos eram escassos e a força de trabalho era o poder dos músculos.

Ter muito estoque e observar o número de chaminés que uma cidade proporcionava eram os indicadores de inovação da época, estruturando uma imagem de cidade evoluída e próspera com muitos empregos. Neste contexto naturalmente era muito mais difícil estruturar uma empresa, pois necessitava de muito investimento em grandes máquinas e grandes espaços físicos.

A sobrevivência era dos grandes empresários e grandes investidores, que em cada momento de evolução investia na estratégia que naquele momento iria trazer os melhores resultados. Desde o passado até hoje passamos por novos modelos de negócios, a criatividade e o conhecimento se transformaram nos principais recursos para entender o cenário e tomar decisões.

Atualmente, o grande impulsionador de desenvolvimento e inovação é a capacidade empreendedora das pessoas que estão promovendo verdadeiras revoluções na forma de pensar, na forma de praticar algo diferente, quebrando as barreiras do conformismo, como também em novas formas de resolver problemas, mais rápidos e mais objetivos.

Este é o momento de entender os comportamentos empreendedores que impulsionam estas pessoas a sair de uma determinada situação e partir para implementar algo novo. O empreendedor é um realizador e visionário capaz de inovar com foco no mercado através do planejamento de metas claras e realizáveis.

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