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Wed Apr 05 03:29:21 BRT 2023
Empreendedorismo | INDÚSTRIA
Indústria química e a oportunidade de atrair investimentos

O Brasil tem grande potencial de atrair investimentos para a indústria química, que gera 2 milhões de empregos diretos e indiretos, e responde por 11% do PIB.

· 15/02/2023 · Atualizado em 05/04/2023
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O setor químico é o que mais investe em inovação na indústria brasileira. É o que aponta pesquisa realizada pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - divulgada no último dia 15 de dezembro.

O índice de inovação na indústria química atingiu 87%, segundo o estudo. Na sequência, estão os setores de equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos (86,5%) e o de veículos automotores (84,7%). No geral, o índice de inovação industrial ficou em 70,5%.

Especificamente sobre PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) apontou-se que o setor químico teve um índice de inovação de 65,3% em 2021. As empresas informaram que pretendiam aumentar em 37% o investimento em PD&I. Já a projeção para 2023 é de 58,3%.

A Abiquim - Associação Brasileira da Indústria Química informou que o setor pretende investir cerca de R$ 1,9 bilhão até 2024 em "ações que deverão resultar na geração de empregos e inovações tecnológicas".

De acordo com a Abiquim, a demanda por produtos químicos no Brasil teve crescimento médio anual de 3,1%, de 1990 a 2021. E as importações tiveram um grande papel nessa fase de recuperação econômica que o Brasil atravessa, detalhou a entidade, ao informar que as importações de produtos químicos ocuparam, em 2021, 46% do mercado doméstico.

Pesquisa, desenvolvimento e inovação

Os conceitos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) estão em evidência em grandes organizações, que têm como objetivo a inovação de processos e produtos. A capacidade de aperfeiçoamento das empresas impulsiona tanto seu crescimento interno quanto o do país como um todo.

Importante destacar que o processo de inovação é baseado na capacidade de interação das empresas com outras instituições. Além disso, é fundamental que haja um forte empenho em elevar a competência e desenvolver as habilidades internas de seus colaboradores.

A PD&I nada mais é do que um processo que abarca pesquisa científica, pesquisa aplicada, desenvolvimento experimental e inovação tecnológica. Assim, é necessário que a equipe de pesquisadores cumpra o plano de ação previamente definido, a fim de alcançar a sua meta final.

Potencial brasileiro

O país tem um grande potencial neste setor, que gera 2 milhões de empregos diretos e indiretos, tem faturamento em torno de US$ 190 bilhões e responde por 11% do PIB - Produto Interno Bruto - industrial brasileiro.

Com um mercado consumidor interno de grandeza expressiva, a indústria química tem uma grande demanda e inúmeras oportunidades de novos negócios. Há também uma excelente disponibilidade de matéria-prima — o Brasil é atualmente o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, ocupa a 16ª posição no ranking internacional de reservas comprovadas de petróleo, além de deter conhecimento, técnica e competência para realizar internamente o refino de nossas matérias-primas.

Entretanto, os avanços tecnológicos no Brasil e na América Latina ainda acontecem a passos lentos quando comparados a de países europeus, norte-americanos e asiáticos. Com o objetivo de melhorar o ciclo de inovação e produtividade, várias instituições resolveram desenvolver ações que visam à melhoria dos sistemas de PD&I.

O Brasil está passando por um processo de revisão de políticas públicas no que diz respeito ao investimento em inovação. Esse processo começou com a implementação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e dos Fundos Setoriais de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Com isso, as atividades focadas em inovação passaram a ser mais valorizadas pelo poder público.

Além disso, em 2004, houve a regulamentação da Lei de Inovação – Lei nº 10.973/2004 e Decreto nº 5.563/2005. Ambos estabelecem incentivos à pesquisa tecnológica científica e, consequentemente, à inovação.

Segundo a OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, os setores mais promissores para pesquisa e inovação, assim como os que mais estão atraindo investimentos visando à inserção das IBT brasileiras em cadeias de valor da Europa e dos EUA, são: o de utilização de biomassas e produtos da bioeconomia, o da indústria de cosméticos, de surfactantes, de óleos, solventes, tintas, recobrimentos e polímeros, plastificantes, de fibras naturais, entre outros. 

Exemplos de produtos que vão gerar altos investimentos nos próximos anos pela grande demanda só na União Europeia.

  • Surfactantes: mais de 1.500.000 de toneladas por ano, com faturamento superior a €2.450 milhões ao ano.
  • Fibras naturais: 200 milhões de toneladas, com faturamento de €1.590 milhões ao ano. 
  • Polímeros para plásticos: 268 milhões de toneladas, com faturamento de €799 milhões ao ano.

Diante de novos cenários políticos, há ainda uma grande chance de fortalecimento do setor em parceria com organizações estatais. Ou seja, o empreendedor brasileiro pode ter grandes oportunidades de negócios neste setor econômico. Fique de olho!

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