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Wed Dec 07 02:35:40 BRT 2022
Empreendedorismo | ATITUDE EMPREENDEDORA
Seja produtor de energia solar: conheça vantagens e como compartilhar

Produzir energia solar compartilhada possibilita descontos na conta de energia elétrica tanto do proprietário quanto de consumidores designados.

· Atualizado em 07/12/2022
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Considerando o cenário atual de energia elétrica – com a crise hídrica, o aquecimento global e a busca pela sustentabilidade –, a energia solar tem ganhado destaque, com um crescimento significativo em geração distribuída em fazendas solares. Tanto que o Brasil vem batendo recordes históricos na produção de energia solar, passando a marca de 13 gigawatts de potência de energia elétrica gerados a partir da luz do sol.

Mais do que economizar na própria conta de energia elétrica, produzir energia solar e compartilhá-la com outros consumidores é uma opção de negócio para os empreendedores. Com uma legislação de melhores incentivos, os investimentos estão se multiplicando. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), desde 2012, já foram investidos mais de R$ 66 bilhões em tecnologia de fontes alternativas de energia, e cerca de 390 mil empregos gerados.

Nem todo mundo conta com espaço físico para a instalação dos painéis solares, ou então não tem condições financeiras para a implantação de um sistema solar, seja na residência ou na empresa. Por essas questões, muitos consumidores que gostariam de fazer uso de energia renovável acabam não tendo acesso à energia solar. E aí está a oportunidade de negócio para as fazendas solares. 

Energia solar por assinatura

Como funciona a energia solar por assinatura? A empresa que conta com uma fazenda solar transfere créditos para o consumidor contratante ao injetar a energia gerada na rede elétrica. As economias na conta de luz vão de 10% a 20%, e o consumidor não tem gastos com instalações ou manutenção, pagando apenas uma mensalidade. 

Para o produtor de energia solar, o empreendimento necessita de painéis solares fotovoltaicos. São eles que absorvem a energia do sol e a convertem em energia elétrica, que por sua vez é transmitida para a rede elétrica pública, gerando créditos de energia. Com esses créditos, o produtor obtém os descontos para a sua própria conta ou para os seus clientes. 

São duas as modalidades de produtoras de energia solar: autoconsumo remoto e geração compartilhada. Mesmo no autoconsumo, os créditos podem ser divididos se a unidade consumidora tiver o mesmo titular, como em uma rede de lojas, por exemplo. 

Já na geração compartilhada é permitido mesclar diferentes titulares. Para tanto, o proprietário e os consumidores precisam ter comprovado um compromisso de solidariedade. Isso pode ocorrer por meio de uma cooperativa (formada por pelo menos 25 pessoas físicas, admitindo-se uma pessoa jurídica), ou por meio de um consórcio (formado por duas ou mais pessoas jurídicas, não admitindo-se pessoas físicas).

Aspectos jurídicos 

Desde 17 de abril de 2012, quando entrou em vigor a Resolução Normativa ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) nº 482/2012, os brasileiros podem gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada, podendo, inclusive, fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade. 

No entanto, a resolução coloca um limite na potência máxima de produção de 5 MW. Para uma fazenda solar que produza 1 MW, são necessários dois mil painéis solares (cada um tem potência típica de 500 W). Para criar uma fazenda solar, é preciso estar em contato com a rede de distribuidora local, que irá avaliar potência e ajustes necessários. 

Para pessoas e empresas – inclusive pequenas e micro – interessadas em aderir à geração distribuída de energia, uma boa notícia é que, cada vez mais, há instituições financeiras apostando no valor abarcado na energia limpa e financiando projetos e a aquisição de equipamentos. 

Aqui no Sebrae, o mercado de energia está sempre gerando boas ideias de negócios.

E para saber mais sobre as oportunidades na área de energias renováveis, veja o estudo sobre cadeia de valor da energia solar fotovoltaica no Brasil.




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