O Instituto de Pesca, órgão de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, foi um dos órgãos contemplados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), com o Projeto Soluções para combate às doenças emergentes na piscicultura: diagnósticos, vacinas e seleção genética, coordenado pela pesquisadora científica Maria José Tavares Ranzani de Paiva.
Parte dos estudos são destinados à testes de kits de diagnóstico, vacinas de DNA e melhoramento genético que visam combater doenças que acometem cultivos de tilápias no Estado de São Paulo. Pesquisas científicas aplicáveis à cadeia produtiva, que conferem mais segurança ao cultivo, são a base para o desenvolvimento do setor.
Devido ao ambiente de confinamento, os peixes estão vulneráveis a diversos tipos de doenças e por isso é preciso que o criador fique sempre atento. Um dos principais problemas relacionados à patologia de peixes tropicais é a execução de procedimentos inadequados de manejo, como: à falta da adoção sistemática de medidas profiláticas, a não adequação da vazão e da qualidade da água aos sistema proposto, a falta de conhecimento das exigências nutricionais das espécies, má qualidade genética dos peixes adultos que são utilizados nas desovas em laboratórios, entre outros.