Ao longo de seis episódios, os vídeos mostram como os pequenos negócios podem oferecer soluções para as demandas da sociedades com base na inovação
Como parte das ações da celebração de seu cinquentenário, o Sebrae lançou a série “O Futuro é Hoje”, com transmissão pelo Canal Empreender e plataformas digitais. Ao longo de seis episódios, os vídeos estão mostrando como os pequenos negócios podem oferecer soluções para as demandas da sociedade com base na inovação e na transformação digital.
Cada episódio aborda um tema diferente sob a perspectiva do universo do empreendedorismo, com a participação de um time de especialistas e consultores do Sebrae, além de empreendedores renomados no mercado.
“Acompanhamos um mundo acelerado por constantes transformações, e a pandemia da Covid-19 foi um momento em que os empreendedores foram desafiados a pensar cada vez mais fora da caixa. Esta série foi criada para este momento em que é preciso refletir sobre o que podemos fazer ou o que já estamos fazendo de fato para criar um futuro melhor por meio do empreendedorismo”, avalia o presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles.
A série “O Futuro é Hoje” conta com a apresentação da empreendedora e influencer @Isabela Matte que, aos 23 anos, já possui uma trajetória reconhecida no mundo dos negócios. Aos 12 anos, ela criou sua própria marca de roupas e, dois anos depois, faturava seu primeiro milhão de reais no e-commerce. Um dos destaques da Forbes Under 30, a jovem também comanda a Isabela Matte Academy, onde é mentora de negócios com ênfase no mercado digital.
Os episódios vão ao ar sempre às segundas e quintas-feiras, tanto no canal do Sebrae no YouTube quanto no Canal Empreender, disponível nos canais e plataformas digitais 562 – Claro, 568 – Sky, 605 Vivo Plus, Oi Play, Watch, Associação Neo e Uol Play.
Inovação em destaque
O primeiro episódio explora o tema da inovação e o impacto sobre o cotidiano dos pequenos negócios e do empreendedorismo, com a participação do gerente de Inovação do Sebrae Nacional, Paulo Renato Cabral. A estilista e pesquisadora Thamires Pontes vai apresentar seu case de sucesso sobre as fibras têxteis biodegradáveis de algas ao lado do professor da USP, Hélio Wiebeck, PhD em Engenharia Química.
Thamires é uma das selecionadas do Programa Catalisa ICT, iniciativa do Sebrae que acelera negócios inovadores ou de base tecnológica, nascidos a partir de pesquisas de mestrados e doutorados em universidades de todo o país. Hoje, ela comanda a Phycolabs, startup de biotech focada em desenvolver e licenciar tecnologias à base de algas.
Além disso, o programa também conta com a presença da especialista Marília Cavalinha, consultora estratégica e financeira, mentora de empreendedores e coordenadora da pós-graduação em Negócios e Varejo de Moda da FAAP.
Cidades Empreendedoras
As cidades brasileiras que apostam no potencial do empreendedorismo para construir um futuro melhor estão no segundo episódio da série “O Futuro é Hoje”. A apresentadora Isabela Matte viajou até Florianópolis para entender como a “ilha da magia” se tornou polo atrativo de pequenos negócios inovadores.
Para isso, Isabela contou com a colaboração do especialista Marcus Rocha, consultor em Inovação. Durante o episódio, ele destaca as principais características de cidades empreendedoras que apostam na inovação. A apresentadora também troca ideias com o analista técnico do Sebrae SC e coordenador do Startup SC, Alexandre de Souza. Segundo ele, o estado de Santa Catarina possui atualmente mais de 17 mil empresas de base tecnológica.
O segundo episódio também mostra a empreendedora e sócia fundadora da Floway, Iara Sobrinho, psicóloga que escolheu Florianópolis para viver e empreender. Ela conta como um ecossistema empreendedor estruturado estimula negócios e conexões entre os donos de pequenos negócios, como aconteceu com a Impacta Hub. Foi nesse ambiente vibrante que Iara teve a oportunidade de conhecer a head de pessoas da Impacta Hub, Luiza Melo Haubert, que contratou seus serviços.
Felipe Mandawalli, vice-presidente da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), também é um dos convidados da série. O empreendedor e co-fundador da startup Metze compartilha a importância de incubadoras como a Miditec, desenvolvida pela Acate em parceria com o Sebrae SC para estimular negócios no estado de Santa Catarina.
Confira a grade completa, com os episódios já exibidos e os próximos:
5 de dezembro (segunda-feira) – Inovação
8 de dezembro (quinta-feira) – Cidades Empreendedoras
12 de dezembro (segunda-feira) – Energia
15 de dezembro (quinta-feira) – Dinheiro
19 de dezembro (segunda-feira) – Meio Ambiente
22 de dezembro (quinta-feira) – Negócios
Sobre o Sebrae 50+50
As atividades que marcam a celebração dos 50 anos do Sebrae giram em torno do tema “Criar o futuro é fazer história” e procuram mostrar a conexão da instituição com o Brasil. Denominada Projeto Sebrae 50+50, a iniciativa enfatiza as ações atuais nos três pilares da instituição: aprimorar a gestão empresarial, desenvolver um ambiente de negócios saudável e inovador para os pequenos negócios e promover a cultura empreendedora. Mostra também a evolução desde a fundação em 1972 até os dias de hoje, com um olhar para o futuro, ao mesmo tempo, voltado para os novos desafios do empreendedorismo no país.
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Abrir uma startup dá trabalho e muitos empreendedores não veem a hora de conquistar um aporte para poder expandir seus negócios. Mas, investimentos são baseados em critérios como confiança, retorno sobre o capital e o encaixe entre as estratégias do fundo e da empresa investida. Por isso, um investimento em early-stage (fase inicial) pode demorar mais do que você pensa. Cada investidor tem um timing próprio e um processo de avaliação diferente. No Brasil, existem quatro tipos mais comuns de investidores:1. Angels que atuam individualmente Também conhecidos como “investidores-anjo”, se tiverem boas referências do empreendedor e do projeto, podem levar de 2 a 8 semanas para investirem uma média de R$ 100 mil (ou até mais que isso, em alguns casos).2. Grupos de Angels Grupos de angels atuando em conjunto costumam avaliar projetos em fóruns semestrais. Aproveitando a janela de oportunidade e sendo aprovado para os fóruns na hora certa, você pode conseguir de R$ 200 mil a R$ 500 mil em até 3 meses.3. Fundos de capital semente com recursos privados (como a Astella ou Monashees): Os fundos com recursos privados geralmente definem suas próprias regras porque tem mais flexibilidade para negociar acordos junto aos seus diversos investidores. Alguns deles podem avaliar sua empresa, sumir por um tempo e reaparecer com uma proposta. Outros podem ajudá-lo a melhorar a empresa informalmente e, ao final de vários meses de interação constante, fazerem uma proposta formal de investimento para fechá-la em poucos dias. Fundos como esses tendem a fazer um primeiro aporte de R$ 200 mil a R$ 1 milhão em um período entre 3 a 6 meses para projetos realmente atrativos.4. Fundos de capital semente com capital público em sua composição (como a Confrapar e alguns fundos da FIR Capital) Nesse caso, os fundos têm regras específicas e investidores institucionais, aumentando a formalidade do processo de avaliação. Por isso, podem levar de 3 a 6 meses somente para avaliar se a empresa está apta a receber um investimento de entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões. Na média, projetos maduros recebem R$ 2 milhões em até 6 meses, contando 3 meses para avaliação e 3 meses migrando a empresa para a nova estrutura de capital. Como organizar seu contato com investidores Interagir com o tipo certo de investidor é importante porque traz conselhos relevantes e ajuda a medir a atratividade do seu projeto. Mesmo assim, essa prática deve ser muito bem gerenciada: o empreendedor não pode ficar muito tempo sem obter feedback, mas também não pode gastar tempo demais atendendo às demandas dos investidores. Também é importante ressaltar que a pior hora para conseguir investimentos é quando o dinheiro acaba, a ponto do projeto congelar ou mesmo morrer. Planeje-se para engrenar sua startup antes dessa hora chegar ou gerencie seu contato com os investidores certos para acioná-los na hora certa. Autor convidado: Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora.