Confira o que o Sebrae do seu Estado tem para você.
Junto com Enio Pinto, gerente da instituição, ele fez a apresentação "O Sebrae em Cinco Décadas", mostrando o contexto nacional e mundial da evolução histórica
Os ministros Paulo Alvim e Carlos Brito recebem do presidente Carlos Melles o livro "Sebrae 50 Anos: Criar o Futuro é Fazer História" (Foto/crédito - Divulgação/Sebrae
O Sebrae encerrou o dia de celebrações pelo seu cinquentenário, terça-feira (05/07), em Brasília, com uma retrospectiva da história da instituição, conduzida pelo ator Dan Stulbach e o gerente de Relacionamento com o Cliente, Enio Pinto. Intitulada "O Sebrae em Cinco Décadas", a dupla fez uma retrospectiva de fatos marcantes no Brasil e no Mundo no período, mostrando como se deu a atuação do Sebrae naqueles momentos.
Na cronologia, Enio Pinto passou em revista os principais programas do Sebrae nas três áreas de atuação da entidade: aperfeiçoamento da gestão empresarial, melhoria do ambiente de negócios e cultura empreendedora. “Essa trajetória é o que torna o Sebrae a 8ª marca mais forte do Brasil. Mas já temos que pensar em um futuro com temas como a transformação digital das MPE, sustentabilidade, diversidade e educação empreendedora”, ele afirmou.
Na sua fala inicial, Dan Stulbach destacou que, ao longo das décadas, o Sebrae "dedica sua existência para mostrar a conexão entre os pequenos negócios com cada cidadão, município e todo o país." Ele enfatizou o papel relevante do setor no desenvolvimento socioeconômico e "o quanto os pequenos negócios são imprescindíveis para o Brasil e o quanto o Sebrae é imprescindível para os pequenos negócios".
O evento aconteceu no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) e reuniu a diretoria e funcionários da sede nacional, representantes de instituições parceiras, empresários, parlamentares e ministros. O Sebrae foi fundado em 5 de julho de 1972 e teve sua primeira sede no Rio de Janeiro.
O presidente do Sebrae, Carlos Melles, abriu a cerimônia dando boas-vindas a todos os presentes e destacou a trajetória da instituição. “Os pequenos negócios fazem o Brasil gigante. O segredo do sucesso do Sebrae é servir bem, com muito conteúdo e metodologia inovadora”, enfatizou.
Presente ao evento, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Paulo Alvim, lembrou da importância do Sebrae para o país. “Essa instituição transformou e ainda tem muito o que transformar no Brasil”, destacou. Já o ministro do Turismo, Carlos Brito, reforçou a importância das parcerias que a pasta tem firmado para o desenvolvimento da atividade no país. “Junto com o Sebrae, vamos colocar o Brasil nas prateleiras do mundo todo”, comentou.
A artista Gláucia Nasser fez uma apresentação musical que incluiu "Aquarela do Brasil", no contexto da comunicação do cinquentenário, que busca mostrar a conexão dos pequenos negócios com o país. Ela bordou também os desafios enfrentados pelos empreendedores, com a música "Sonho Impossível", acompanhada de imagens no telão do filme "O Menino no Meio da Ponte", o filme de animação do Sebrae que abriu o calendário oficial do Projeto Sebrae 50+50, em janeiro.
O dia de ontem começou com hasteamento solene de bandeiras e culto ecumênico, seguido da inauguração do Mural dos Colaboradores, na sede do Sebrae, na capital federal. Houve também a divulgação de uma pesquisa exclusiva sobre o perfil dos pequenos negócios e a inauguração da Exposição 50+50, com material do acervo histórico da instituição.
Na parte da tarde, houve um evento para os colaboradores do Sebrae Nacional e dos estados, com transmissão online, incluindo o lançamento do Canal Empreender, em parceria com o Grupo Bandeirantes, e do livro "Sebrae 50 anos – Criar o Futuro é Fazer História".
Os ministros Paulo Alvim e Carlos Brito recebem do presidente Carlos Melles o livro "Sebrae 50 Anos: Criar o Futuro é Fazer História" (Foto/crédito - Divulgação/Sebrae)
Sobre o Sebrae 50+50
As atividades que marcam os 50 anos de existência giram em torno do tema “Criar o futuro é fazer história”. Denominada Projeto Sebrae 50+50, a iniciativa enfatiza os três pilares de atuação da instituição: promover a cultura empreendedora, aprimorar a gestão empresarial e desenvolver um ambiente de negócios saudável e inovador para os pequenos negócios no Brasil. Passado, presente e futuro estão em foco, mostrando a evolução desde a fundação em 1972 até os dias de hoje, com um olhar também para os novos desafios que virão para o empreendedorismo no país.
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Abrir uma startup dá trabalho e muitos empreendedores não veem a hora de conquistar um aporte para poder expandir seus negócios. Mas, investimentos são baseados em critérios como confiança, retorno sobre o capital e o encaixe entre as estratégias do fundo e da empresa investida. Por isso, um investimento em early-stage (fase inicial) pode demorar mais do que você pensa. Cada investidor tem um timing próprio e um processo de avaliação diferente. No Brasil, existem quatro tipos mais comuns de investidores:1. Angels que atuam individualmente Também conhecidos como “investidores-anjo”, se tiverem boas referências do empreendedor e do projeto, podem levar de 2 a 8 semanas para investirem uma média de R$ 100 mil (ou até mais que isso, em alguns casos).2. Grupos de Angels Grupos de angels atuando em conjunto costumam avaliar projetos em fóruns semestrais. Aproveitando a janela de oportunidade e sendo aprovado para os fóruns na hora certa, você pode conseguir de R$ 200 mil a R$ 500 mil em até 3 meses.3. Fundos de capital semente com recursos privados (como a Astella ou Monashees): Os fundos com recursos privados geralmente definem suas próprias regras porque tem mais flexibilidade para negociar acordos junto aos seus diversos investidores. Alguns deles podem avaliar sua empresa, sumir por um tempo e reaparecer com uma proposta. Outros podem ajudá-lo a melhorar a empresa informalmente e, ao final de vários meses de interação constante, fazerem uma proposta formal de investimento para fechá-la em poucos dias. Fundos como esses tendem a fazer um primeiro aporte de R$ 200 mil a R$ 1 milhão em um período entre 3 a 6 meses para projetos realmente atrativos.4. Fundos de capital semente com capital público em sua composição (como a Confrapar e alguns fundos da FIR Capital) Nesse caso, os fundos têm regras específicas e investidores institucionais, aumentando a formalidade do processo de avaliação. Por isso, podem levar de 3 a 6 meses somente para avaliar se a empresa está apta a receber um investimento de entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões. Na média, projetos maduros recebem R$ 2 milhões em até 6 meses, contando 3 meses para avaliação e 3 meses migrando a empresa para a nova estrutura de capital. Como organizar seu contato com investidores Interagir com o tipo certo de investidor é importante porque traz conselhos relevantes e ajuda a medir a atratividade do seu projeto. Mesmo assim, essa prática deve ser muito bem gerenciada: o empreendedor não pode ficar muito tempo sem obter feedback, mas também não pode gastar tempo demais atendendo às demandas dos investidores. Também é importante ressaltar que a pior hora para conseguir investimentos é quando o dinheiro acaba, a ponto do projeto congelar ou mesmo morrer. Planeje-se para engrenar sua startup antes dessa hora chegar ou gerencie seu contato com os investidores certos para acioná-los na hora certa. Autor convidado: Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora.