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Empreendedorismo | APRENDIZAGEM
Como saber se seu pet está idoso?

Assim como os seres humanos, a idade chega para os animais e com isso, alguns sintomas também surgem. Entenda mais.

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Débora Medeiros, Stephanie Larissa

· Atualizado em 06/12/2023
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Os pets são nossos fiéis companheiros ao longo de muitos anos, mas assim como acontece com os seres humanos, a idade também chega para eles e é nesse momento que os animais começam a perder a energia, vitalidade e a percepção de alguns sentidos, então é preciso ter alguns cuidados especiais para conseguir promover uma boa qualidade de vida para o animal.  

Quando meu pet está idoso?

Para saber se seu cãozinho está idoso é preciso levar em conta a raça e porte, em geral, cachorros de grande porte chegam à senioridade antes daqueles de pequeno porte:

- Cães pequenos: são idosos a partir dos 8 anos;

- Cães médios: a partir dos 7 anos;

- Cães grandes: a partir dos 6 anos;

- Cães gigantes: desde os 5 anos de idade.

Esse cálculo é feito com base na expectativa de vida das raças, no entanto, isso pode ser bem relativo pois o seu animalzinho pode viver mais do que o esperado.

No caso dos felinos, a velhice chega geralmente a partir dos 7 anos de idade, porém isso não é uma regra, podendo variar de acordo com alguns fatores. Gatos siameses, por exemplo, vivem 20 anos em média, então estima-se que a sua velhice inicia aos 10 anos.

A veterinária Karyna Alves (CRMV 422 AL) explica que há diferenças na velhice entre cães e gatos: “Em cães, os pelos ficam mais finos e grisalhos, há alterações metabólicas, dificuldade de locomoção, entre outros. Nos gatos, o sistema digestivo fica mais enfraquecido, há perda de peso aparente.”

Karyna Alves, veterinária (CRMV 422 AL)

Como saber se meu pet está idoso?

Pelos grisalhos:

Assim como acontece conosco, alguns cães apresentam mudança na coloração, passando a ter pelos grisalhos e com textura fina, quebradiça e sem brilho.

Patas espessas:

As almofadinhas da pata ficam mais ásperas e espessas.

Arcada dentária:

Um fator bastante comum é a perda de dentes e doenças na gengiva, afinal com o acúmulo de resíduos ao longo dos anos, a arcada dentária perde cálcio e fica mais fragilizada. Sendo necessário substituir a ração do seu cão por uma úmida e de fácil mastigação.

Um fator bastante comum é a perda de dentes e doenças na gengiva, afinal com o acúmulo de resíduos ao longo dos anos, a arcada dentária perde cálcio e fica mais fragilizada. Sendo necessário substituir a ração do seu cão por uma úmida e de fácil mastigação.

A doença bucal mais comum nos cães é o tártaro, formação de placa bacteriana em razão do acúmulo de restos de comida nos dentes.

E mesmo com os devidos cuidados, é inevitável a aparição desse problema nos bichinhos. O que o tutor pode fazer pelo seu animal é controlar para que o problema não evolua. Cães de pequeno porte e braquicéfalos (que possuem alteração anatômicas do crânio) têm maior predisposição, então é preciso ter mais cuidado ainda. 

Para evitar a evolução do problema, o ideal é escovar os dentes dos cães pelo menos 3 vezes por semana, além disso, é essencial manter a boa alimentação, uma vez que alimentos como carnes, frutas e guloseimas ajudam na formação do tártaro.

Incontinência urinária:

Os animais idosos podem não conseguir segurar o xixi por muito tempo e acabam urinando em locais inapropriados ou durante o sono e outras atividades. É preciso ter paciência com o animal e entender que ele não tem controle sob o que está acontecendo.

Dificuldade de movimento e perda de equilíbrio:

O enfraquecimento dos ossos e articulações é inevitável, por isso o animal acaba perdendo o equilíbrio ou passa a andar mais lentamente. Nesse caso, é preciso manter as caminhadas regulares para que o cão possa ter uma boa qualidade de vida nessa fase.

Adapte sua casa para facilitar a movimentação do seu animal, evite que ele suba e desça escadas ou tenha acesso a áreas perigosas, escorregadias e altas da casa.

Aumento do sono:

Pela perda de energia, é comum que você perceba seu cachorro mais quietinho e deitado durante a maior parte do dia, é normal que ele perca interessa em brincadeiras que costumava gostar.

Dificuldade em enxergar e ouvir:

Problemas como catarata e glaucoma são muito comuns na velhice dos animais, podendo acarretar a perda da visão total ou parcial. A perda da audição também pode acontecer e é preciso estar atento aos sinais.

Caso você note que seu pet está desnorteado, esbarrando nas coisas, não atendendo quando é chamado ou demonstrando confusão com os sons do ambiente, leve-o no veterinário para que possam avaliar a situação e em caso de necessidade, o melhor tratamento, afinal, a qualidade de vida do animal pode ser bastante afetada pela perda desses sentidos.

Cuidados

Para que seu pet tenha uma velhice mais tranquila é preciso ser ainda mais cuidadoso, Karyna Alves conta como colocar isso em prática “Realizar check-ups periódicos, de preferência a cada 6 meses; oferecer alimentação de boa qualidade e de acordo com o peso e a faixa etária; manter hidratação adequada; vacinas e vermífugo atualizados e manter um ambiente adequado e limpo. Sem falar em passeios rotineiros.”

 

O estímulo preventivo pode ser um grande aliado a longo prazo, contribuindo positivamente para que seu pet tenha uma velhice mais saudável. Planeje atividades que estimulem os sentidos do seu pet, mantenha uma rotina de caminhadas e crie estratégias para manter o cérebro do seu animal ativo.

Para o pet idoso que apresenta problemas auditivos e visuais, a veterinária explica quais cuidados o tutor deve ter “(...)deixar a casa sempre em ordem, evitar trocar o lugar dos móveis, deixar caminha, bebedouro, comedouro e banheiro perto onde dorme, porém manter distância segura e higiênica, usar aromas específicos a fim de indicar perigos (escada, rampas, etc.), caminhos com tapetes antiderrapantes ou material E.V.A. e colocar guizo nos outros animais da casa. E, no caso dos deficientes auditivos, estar sempre no campo de visão do pet; treiná-lo a estímulos do toque e visuais.”

Caso se interesse pelo segmento de pet entre em contato com Débora Medeiros, gestora do setor de Petshop do Sebrae Alagoas através do WhatsApp ou no e-mail debora@al.sebrae.com.br e teremos o prazer de te atender e te guiar nessa jornada! 

 


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