Um guia para o empresário que tem um pequeno negócio aceitar pagamentos de clientes que preferem pagar com cartão de crédito e débito.
Dependendo do seu ramo de atividade, é essencial oferecer aos clientes a opção de pagar usando cartão de crédito e débito. O fato é que este tipo de pagamento se tornou uma exigência do comprador. Em lojas, podemos dizer que mais de 70% dos clientes preferem não pagar em dinheiro.
Para não perder vendas, o pequeno empresário também precisa estar preparado para receber pagamentos por cartão.
Neste caso, qual seria a melhor maquininha de cartão? Antes vamos entender as diferentes opções disponíveis para receber pagamentos, além de Pix e dinheiro.
Terminais tradicionais
Os terminais de pagamento tradicionais são dispositivos físicos fornecidos por instituições financeiras ou empresas de processamento de pagamentos, que geralmente cobram uma taxa mensal ou uma taxa por transação.
Eles são usados para empresas que operam em um espaço físico, como lojas e restaurantes, por exemplo.
Há também terminais móveis para uso fora de um local fixo. Funcionam de maneira semelhante aos terminais de pagamento tradicionais, apenas são mais portáteis e adequados para ambientes externos.
Estas máquinas sem fio recebem com cartão e também sem cartão – pagamentos feitos com o celular e até pelo relógio smart, se o consumidor se cadastrou em algum aplicativo conectado ao seu cartão.
Leitores de cartão móveis
Para o MEI e até a pessoa física, a opção mais usada são as “maquininhas”. É como recebem muitos pequenos empresários que trabalham em diferentes lugares, como vendedores ambulantes, prestadores de serviços domiciliares e profissionais autônomos.
As maquininhas funcionam conectadas ao celular do profissional e são fáceis de configurar e usar. Também têm o complemento de aplicativos que mostram os pagamentos recebidos pelas vendas.
Há várias opções de maquininhas de cartão, de fornecedores como SumUp, Rede, GetNet, Mercado Pago, PagSeguro, Stone, Cielo, Ton e InfinitePay. Antes de escolher a maquininha de cartão ideal para o seu caso, considere a sua necessidade, o perfil do seu negócio, as atribuições que a máquina precisa ter, o valor da mensalidade e as taxas. Faça as contas para ver se vale a pena.
Pesquise antes de escolher e converse com outros profissionais que já trabalham assim. A melhor maquininha de cartão para o seu negócio deve oferecer bons prazos, boas condições de pagamento e atender diversas bandeiras de cartões.
Sim, o vendedor pessoa física também pode ter sua maquininha. Confira com os fornecedores.
Pagamentos pela internet?
O empresário que tem site ou e-commerce também precisa receber pagamentos online, obviamente. Para isso existem as plataformas de comércio eletrônico, os gateways de pagamento e os processadores de pagamento.
As plataformas de comércio eletrônico já trazem integradas diversas opções para pagamentos online, como boleto, Pix e cartão. O empresário aluga um espaço para sua loja virtual, onde por meio de um painel insere os produtos, com as imagens, vídeos e descrições, e acompanha as operações de compra, o status de pedidos, os níveis de estoque e as interações nas páginas de produto.
Há várias opções de lojas virtuais, como Shopify e NuvemShop entre muitas outras.
Quem já tem um site no ambiente WordPress pode usar o plugin WooCommerce, que permite a criação de lojas virtuais a partir de códigos abertos, sendo uma opção mais econômica. Cada caso é um caso.
Fique atento à outras formas de pagamento
Em resumo, ao escolher uma opção para aceitar pagamentos por cartão de crédito e débito, é importante considerar fatores como taxas de processamento, segurança, facilidade de uso e necessidades específicas do negócio.
Ao investir em sistemas de pagamento modernos e eficientes, a pequena empresa se mantém competitiva e está pronta para atender novas expectativas dos consumidores em relação à conveniência e facilidade de pagamento.
Para receber em moedas digitais, por exemplo, é preciso acessar uma plataforma que serve como gateway de pagamento on-line. Você cria uma fatura digital, geralmente, com um QR Code, com o endereço da carteira de recebimento e o valor. É um processo rápido e seguro.
Não faltam soluções inovadoras e até integração com redes sociais, onde você pode receber pagamentos diretamente em suas redes sociais, como Facebook e Instagram. Fique atento para oferecer o que o seu cliente pede, se for vantajoso para o seu negócio, para que ele permaneça com você.
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É muito comum as empresas e as agências de marketing trabalharem o marketing de conteúdo, porém sem dar muita importância à jornada do cliente. O resultado pode ser um esforço pouco recompensado. Veja por que. O que é marketing de conteúdo? Marketing de conteúdo é a estratégia que visa atrair clientes por meio da criação de conteúdos do interesse de um público específico. Este conteúdo normalmente chega ao seu público específico na forma de textos, vídeos, e-books, posts em redes sociais ou transmissões ao vivo. A ideia não é fazer a promoção direta da marca, mas atrair o público-alvo apresentando soluções para problemas que este público específico enfrenta. O bom conteúdo não é focado em vender, mas em trazer algum benefício para quem o lê, de modo a esclarecer uma dúvida, ensinar algo ou resolver um problema. A venda acontece como uma consequência desse processo, em muitas etapas, que vão despertar o interesse até o objetivo final – que pode ser uma compra ou fazer com que este público tome determinada iniciativa que se espera dele. Esta é uma definição bem simples da estratégia do marketing de conteúdo, que irá trazer mais resultados se for considerada a jornada do cliente. O que é jornada do cliente? A jornada do cliente é o percurso trilhado pelo consumidor de um produto ou serviço desde o primeiro ponto de contato até a conversão. Em termos simples, a jornada do cliente é a experiência que ele tem junto à empresa, desde o momento em que ele estabelece uma interação com a marca, até quando ele decide comprar um produto ou serviço dessa mesma marca. É importante conhecer a jornada para poder aplicar estratégias de conteúdo adequadas ao nível de maturidade do consumidor em cada fase. A expressão “conteúdo relevante” quer dizer exatamente isso: produzir conteúdos identificados com o estágio do processo de compra que o consumidor se encontra, com ações e abordagens assertivas para que ele siga para a próxima etapa. As principais funções da jornada do cliente no marketing de conteúdo incluem segmentação e personalização; ou seja, identificar diferentes estágios pelos quais os clientes passam – o reconhecimento do problema, a consideração de soluções até a decisão de compra. Desta forma, é possível criar conteúdos adequados para cada fase, desde artigos informativos até materiais promocionais. Oferecer o conteúdo certo no momento certo (o estágio onde se encontra o cliente neste percurso) vai mantê-lo engajado ao longo de sua jornada. Conteúdos educativos podem despertar interesse nas fases iniciais, enquanto depoimentos e estudos de caso reforçam a decisão de compra nas etapas finais. A jornada permite que a marca construa confiança ao oferecer valor contínuo durante todo o processo de compra. Blogs, guias e vídeos ajudam o cliente a tomar decisões mais informadas. Na etapa de decisão, comparações de produtos, ofertas especiais e demonstrações ajudam a converter leads em clientes, fornecendo a última motivação necessária para a compra. Após a compra, a jornada continua com a criação de conteúdos que reforçam a satisfação e incentivam a lealdade, como tutoriais, dicas de uso e newsletters exclusivas. Em resumo, a jornada do cliente no marketing de conteúdo garante que a marca ofereça informações relevantes em cada fase, maximizando o impacto do conteúdo e aumentando a probabilidade de conversão e fidelização. Como reconhecer o momento certo para diferentes tipos de conteúdo? Oferecer o conteúdo certo no momento certo exige uma compreensão da fase em que o cliente ele se encontra. Reconhecer o momento certo envolve a análise de comportamentos, dados e interações para identificar onde o cliente está em seu processo de decisão. Aqui estão algumas estratégias para conseguir isso: Normalmente, a jornada é dividida em três fases: Conscientização: o cliente percebe uma necessidade ou um problema. Consideração: ele está explorando soluções e comparando opções. Decisão: o cliente está pronto para escolher uma solução ou produto. Cada fase exige um tipo de conteúdo diferente. Como analisar dados de comportamento? Usar ferramentas de análise, como Google Analytics ou plataformas de automação de marketing, ajuda a rastrear as interações do cliente. Com base em suas ações, como páginas visitadas, tempo de permanência ou materiais baixados, você pode identificar em que ponto da jornada ele está. Se o cliente está lendo um post de blog genérico, ele provavelmente está na fase de conscientização. Se ele está comparando produtos ou baixando um e-book técnico, está na fase de consideração. Se ele visita páginas de preços ou clica em um botão de contato, está na fase de decisão. Dividir seu público em segmentos com base em interesses, comportamentos anteriores, localização geográfica ou outras características ajuda a enviar conteúdos mais relevantes. Uma estratégia comum é o uso de e-mail marketing segmentado ou retargeting, onde cada grupo recebe conteúdos adequados à sua fase da jornada. Reconhecer o momento certo exige uma combinação de: Mapeamento da jornada do cliente. Análise de dados de comportamento. Segmentação precisa do público. Ferramentas de automação e nutrição. Monitoramento de feedbacks e sinais de intenção. Quanto mais personalizada for a experiência de conteúdo, maior a chance de entregar a mensagem correta no momento exato. É importante usar ferramentas, como o RD Station, por exemplo, para automatizar estes processos e segmentar o público-alvo. Nas redes sociais é possível oferecer conteúdos antenados com a jornada do cliente? Como as redes sociais são plataformas dinâmicas e interativas, elas permitem adaptar conteúdos de acordo com o estágio em que o cliente está na jornada de compra, desde a conscientização até a decisão. Para reconhecer o momento certo nas redes sociais é feito o monitoramento de engajamento. Curtidas, comentários, compartilhamentos e mensagens diretas são sinais de interesse em diferentes estágios. Ferramentas de análise, como o Facebook Insights ou Instagram Analytics ajudam a identificar qual conteúdo está funcionando melhor em cada fase da jornada. Segmentação de públicos em plataformas como Facebook e Instagram permitem preparar anúncios e postagens para públicos específicos, de acordo com interesses, comportamentos e interações anteriores. As redes sociais são ferramentas poderosas para distribuir conteúdos que acompanham a jornada do cliente. Ao criar uma estratégia alinhada com cada estágio (conscientização, consideração, decisão e pós-venda), é possível nutrir seu público com informações relevantes, aumentar o engajamento e, eventualmente, converter seguidores em clientes. O marketing de conteúdo sem considerar a jornada do cliente tende a promover resultados pouco consistentes por oferecer conteúdos a públicos não segmentados.
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